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Atentados de 11 de setembro completam 15 anos

Voo 175 da United Airlines colide com a Torre Sul do World Trade Center.(Spencer Platt/Getty Images)
Não há quem não se lembre onde estava na manhã de terça-feira, 11 de setembro de 2001, quando o mundo assistiu, estarrecido, ao maior atentado da história dos Estados Unidos. Quase 3.000 pessoas morreram depois que terroristas da Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden, sequestraram quatro aviões para usá-los como mísseis contra edifícios-símbolo do país em nome da jihad, a guerra santa.

Quando as emissoras de TV começaram a transmitir as primeiras imagens do incêndio na Torre Norte do World Trade Center, complexo comercial grandioso em Nova York, ainda não se falava em atentado. Dezesseis minutos depois, no entanto, um segundo avião atingiu a Torre Sul e o mundo entendeu que a potência americana estava sob ataque. Em seguida, foi a vez de o Pentágono ser atingido, em Washington, e de um outro avião, também pilotado por extremistas, cair no estado da Pensilvânia.

Morte do mentor

Uma década depois, tropas americanas finalmente chegaram ao esconderijo de Bin Laden em Abbottabad, no norte do Paquistão. “Boa noite. Hoje eu posso comunicar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos realizaram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda e terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes”, anunciou o presidente Barack Obama.

A chamada “Operação Gerônimo”, realizada por tropas de elite americanas, foi acompanhada em tempo real por Obama, pelo vice-presidente Joe Biden e pela então secretária de Estado, Hillary Clinton. O corpo do chefe da Al Qaeda foi jogado ao mar para evitar a criação de um centro de peregrinação.

Marco Zero

O local onde ficava o World Trade Center se tornou um memorial em tributo às vítimas, com museu e dois espelhos d’água na área onde estavam as torres gêmeas. Os nomes dos 2.753 mortos estão gravados em placas de bronze, além das vítimas do atentado à bomba ao WTC em 1993.

O museu em memória dos atentados às torres gêmeas foi inaugurado em maio de 2014. Os dois principais espaços de exibição estão no subsolo, a 20 metros da superfície, no ponto exato onde foram erguidas as primeiras vigas de sustentação das torres do World Trade Center. Mais de 10.000 itens, entre vídeos, fotos e áudios de últimas ligações telefônicas feitas por vítimas, contam a história do ataque em NY.

O local abriga ainda o One World Trade, o edifício mais alto dos Estados Unidos. A torre de 541 metros conta com um observatório com vista panorâmica no topo.

Fonte: Resultado de imagem para veja.com

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