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500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE


Há exatos 500 anos um monge alemão, Martinho Lutero, levantou-se veementemente contra desvios teológicos na Igreja oficial. A mais provável fagulha de sua revolta foi a venda de “indulgências”, noção de que o perdão divino poderia ser obtido por meios financeiros. Consta que em 31 de outubro de 1517 ele pregou na porta da igreja do castelo de Wittenberg uma lista contendo 95 teses, nas quais propunha uma reforma na Igreja, um retorno às Escrituras. Podemos resumir sua posição em cinco expressões, conhecidas como “5 solas”. “Sola” é uma expressão em latim que significa “somente”. Aqui estão elas:
Sola fide (somente a fé):
As obras podem ser boas evidências da nova vida em Cristo, mas todas as boas obras do mundo serão insuficientes para a reconciliação com Deus, que só possível pela fé em Jesus.

Sola scriptura (somente as Escrituras):
Em oposição ao conceito de que a Palavra só poderia ser devidamente interpretada à luz da tradição da igreja, a Palavra de Deus é suficiente e não depende de interpretação fora de si mesma.

Solus Christus (só Cristo):
Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Não há qualquer outra pessoa, por melhor que seja, que possa oferecer-se para essa mediação.

Sola gratia (somente a graça):
Jamais alguém poderá acercar-se de Deus alegando méritos próprios. A graça, isto é, o favor divino concedido a nós apesar de não merecermos coisa alguma, é a única razão pela qual podemos dele nos aproximar pela fé, por meio de Jesus.

Soli Deo gloria (glória somente a Deus):
Mesmo as pessoas mais merecedoras de nossos elogios não são dignas de glória. Somos todos apenas servos do Altíssimo. Toda a obra da salvação, desde o sacrifício na cruz até a fé colocada nos corações por ação do Espírito Santo, é obra exclusiva do Senhor. – MHJ

É sempre bom voltar a verificar se não estou precisando, eu também, de uma reforma!
…debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).
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