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Copa do Mundo 1998 - França

ESCOLHA DA SEDE 
Três países chegaram à reta final da disputa por sediar o Mundial. A Suíça desistiu perto da votação, e restaram França e Marrocos. Os europeus levaram a melhor e garantiram o direito de receber sua segunda Copa do Mundo. 

ESTÁDIOS 
Dez estádios, em dez diferentes cidades, foram usados no Mundial de 1998. O principal foi o Stade de France, em Saint-Dennis, com capacidade para 80 mil pessoas.

AS ELIMINATÓRIAS 
Pela primeira vez, a Copa do Mundo teve 32 seleções. Foram 15 europeus, cinco sul-americanos, cinco africanos, quatro asiáticos e três representantes das Américas Central e do Norte. Dos campeões mundiais, apenas o Uruguai não se fez presente. 

O MASCOTE 
Mascote Copa do Mundo 1998 - Footix (Foto: Reprodução)
Mascote da Copa: Footix (Foto: Reprodução)

O galo Footix foi o mascote do Mundial. O animal é um símbolo do país, e seu nome foi uma mistura de football com Asterix, a famosa personagem de quadrinhos. 

O CAMPEÃO 
Um time sólido, o apoio local e a genialidade de Zinedine Zidane tornaram a França campeã mundial pela primeira vez em 1998. A campanha teve altos e baixos: uma primeira fase impecável, com três vitórias em três jogos, sofrimentos no mata-mata até a final, com vitória na prorrogação sobre o Paraguai e nos pênaltis contra a Itália, e a grande atuação na decisão, com vitória de 3 a 0 sobre o Brasil. Zidane fez dois gols. 

Copa do Mundo 1998 - Zidane França (Foto: Agência AP )
Zidane comanda França em vitória histórica sobre o Brasil na final da Copa do Mundo de 1998 (Foto: Agência AP )


O ARTILHEIRO 
Davor Suker personificou a ótima Copa que a Croácia fez em 1998. O atacante anotou seis gols e carregou sua equipe para as semifinais do Mundial. Deixou sua marca nos jogos mais decisivos. Foram quatro nas quatro últimas partidas: contra a Romênia, nas oitavas de final (vitória por 1 a 0), diante da Alemanha, nas quartas (triunfo de 3 a 0), frente à França, nas semis (derrota de 2 a 1), e na disputa do terceiro lugar, contra a Holanda (vitória de 2 a 1). Voltou a jogar uma Copa em 2002, mas sem o mesmo sucesso. Disputou apenas uma partida e não fez gols. 

O CRAQUE 
Apesar dos acontecimentos da final, com o triunfo máximo de Zidane e a maior derrota de Ronaldo, o atacante brasileiro foi eleito o craque da Copa do Mundo. Ele teve trajetória mais sólida no torneio. Fez quatro gols, três deles nas etapas eliminatórias: dois na goleada de 4 a 1 sobre o Chile nas oitavas de final e outro no empate por 1 a 1 com a Holanda nas semifinais, com posterior vitória nos pênaltis. Na decisão, porém, teve um mal-estar antes do jogo, quase não foi a campo e acabou tendo atuação apática. 

SELEÇÃO BRASILEIRA

Rivaldo contra o Chile (Foto: agência Getty Images)

A seleção brasileira deixou o Mundial como vice-campeã, mas sem ter uma campanha brilhante. Foram quatro vitórias, duas derrotas e um empate. Na primeira fase, o time comandado por Zagallo bateu a Escócia por 2 a 1 (gols de César Sampaio e Boyd, contra), aplicou 3 a 0 em Marrocos (gols de Ronaldo, Rivaldo e Bebeto) e perdeu para a Noruega por 2 a 1 (Bebeto marcou). No mata-mata, o Brasil passou por Chile (4 a 1, dois gols de César Sampaio e dois de Ronaldo), Dinamarca (3 a 2, dois gols de Rivaldo e um de Bebeto) e Holanda (4 a 2 nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal, com gol de Ronaldo). Na final, levou 3 a 0 da França. 

A DECEPÇÃO 
Campeã europeia dois anos antes, a Alemanha até que começou bem a Copa, classificando-se em primeiro no Grupo F e superando o México nas oitavas de final. Nas quartas, porém, foi vítima de uma das maiores surpresas do torneio. Levou de 3 a 0 da Croácia e perdeu a chance de lutar pelo tetracampeonato mundial. 

PARA A HISTÓRIA 
Os gritos motivacionais de Zagallo antes das cobranças de pênaltis contra a Holanda, nas semifinais, marcaram um momento extremamente emotivo daquela Copa. E funcionaram. Com Taffarel novamente brilhando, a exemplo do que fizera na final quatro anos antes, o Brasil foi à decisão. 

A DECISÃO 
A final da Copa do Mundo de 1998 começou antes de a bola rolar. Ronaldo passou mal no hotel. O que efetivamente aconteceu com ele ainda é um mistério - teria sido um princípio de convulsão. O maior craque do Brasil correu sério risco de não jogar a decisão. Edmundo estava pronto para atuar. Mas Ronaldo se recuperou - pelo menos o suficiente para ir a campo. A atuação, porém, foi apática. E a França, muito superior, ganhou por 3 a 0, com dois gols de Zidane e um de Petit. 

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