A
consciência da conquista da liberdade, em lugar da ideia de que este
direito foi uma concessão adquirida por meio da abolição da escravatura,
mexeu com jovens negros de Porto Alegre, em 1971. Neste ano, imbuídos
desse pensamento, eles se reuniram no centro da capital gaúcha para
debater se o dia 13 de maio – 1888, assinatura da Lei Áurea – seria, de
fato, a data de referência e celebração para o povo negro.
Em
meio à discussão, o grupo reunido sugeriu uma nova data, a qual, de
acordo com eles, representaria de maneira coerente, a luta dos
ex-escravizados pela conquista do direito de liberdade e cidadania. A
data apontada foi 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, o qual foi líder do maior reduto de resistência à escravidão no período colonial, o Quilombo dos Palmares.
Tal encontro tornou-se um marco para um movimento diferente da população negra no Brasil.
A partir dali, a busca pela integração social, que se dava pela
assimilação cultural e estética da sociedade branca brasileira, passou a
acontecer por meio do fortalecimento da identidade negra, através do
orgulho e da afirmação das características afrodescendentes.
Nos
anos seguintes, manifestações relembrando figuras negras históricas,
esquecidas pelos jornais e livros didáticos, passaram a acontecer todo
dia 20 de novembro, em vários municípios brasileiros. A data marcada como o Dia da Consciência Negra virou símbolo de valorização cultural, histórica e política da população negra no país.
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