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Inscrição na parede de um edifício bombardeado, "Obra dos libertadores!", em Roma em 1944. |
Os Bombardeios da Cidade do Vaticano: Um Capítulo Inusitado da Segunda Guerra Mundial
O Contexto Histórico
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Cidade do Vaticano, um estado neutro, foi surpreendentemente alvo de bombardeios. Esses ataques ocorreram em duas ocasiões distintas, deixando marcas na história e na memória dos que viviam entre os muros sagrados.
O Primeiro Bombardeio: 5 de Novembro de 1943
Na noite de 5 de novembro de 1943, um avião lançou cinco bombas sobre a Cidade do Vaticano. Quatro delas explodiram, causando danos significativos, mas, felizmente, sem vítimas. A primeira bomba explodiu próxima à estação ferroviária, a segunda atingiu o Laboratório do Mosaico, destruindo um patrimônio artístico de grande valor, a terceira danificou o Prédio do Governatorato, e a quarta explodiu na Praça de Santa Marta, quebrando os vitrais posteriores da Basílica de São Pedro.
O Segundo Bombardeio: 1º de Março de 1944
O segundo ataque ocorreu em 1º de março de 1944, por volta da mesma hora do primeiro. Desta vez, as bombas atingiram apenas a margem externa da cidade, resultando na morte de uma pessoa e ferindo outra.
Motivações e Consequências
Segundo o autor Augusto Ferrara, no livro "1943, Bombas sobre o Vaticano", o objetivo do primeiro ataque era silenciar a Rádio Vaticano, que transmitia mensagens para prisioneiros de guerra. O ataque foi perpetrado por um fascista que partiu de Viterbo, na região do Lácio, com um pequeno avião. Mussolini, ao ser informado sobre o ataque, condenou a ação.
O Legado dos Bombardeios
Os bombardeios da Cidade do Vaticano são um lembrete sombrio dos horrores da guerra e da vulnerabilidade até mesmo dos lugares mais sagrados. Eles destacam a importância da neutralidade do Vaticano durante a guerra e a resiliência daqueles que viveram sob a ameaça constante de ataques.
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Papa Pio XII nas ruas de Roma. Crédito: Vatican Media |
Conclusão
Os bombardeios da Cidade do Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial são um capítulo inusitado e pouco conhecido da história. Eles nos lembram da fragilidade da paz e da importância de proteger os locais sagrados e neutros em tempos de conflito. A história desses ataques é um testemunho da resiliência e da coragem daqueles que viveram sob a sombra da guerra.
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