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O Universo Hormonal Feminino #3: Entre Hormônios e Sonhos: A Jornada da Melatonina no Corpo da Mulher



O Universo Hormonal Feminino #3: Entre Hormônios e Sonhos: A Jornada da Melatonina no Corpo da Mulher

A melatonina também tem forte relação com a ovulação e com o ciclo hormonal. Assim como outros hormônios citados, ela existe tanto no organismo feminino quanto no masculino. Contudo, para as mulheres, a melatonina tem funções particulares, como a melhoria da fertilidade.

Produzido na glândula pineal, localizada no cérebro, o seu objetivo principal é regularizar o sono. Por isso, a melatonina também é chamada de hormônio do sono. Inclusive, ela é liberada durante a noite, enquanto as pessoas dormem.

É possível consumir melatonina em alimentos específicos, mesmo que em menor quantidade, como legumes, carnes e frutas. Inclusive, existem suplementos à base de melatonina vendidos no mercado na intenção de auxiliar as pessoas no sono. 

Funções

Como visto, a melatonina é focada na regularização do sono. Isso ocorre tanto direta quanto indiretamente, ao estimular a produção de outros hormônios que também contribuem para a qualidade do sono.

A regularização do sono é especialmente importante para as mulheres, que podem enfrentar distúrbios do sono em contextos específicos, como na gestação, depressão pós-parto, TPM e pré-menopausa.

Inclusive, a síntese dos hormônios sexuais ocorre em sintonia com o ciclo adequado do sono. Logo, esse processo pode ter um melhor desempenho com ajuda da melatonina, ao evitar a privação do sono. Além disso, a melatonina também atua no ciclo hormonal e reprodutivo.

Por exemplo, ela ajuda na formação dos folículos ovulatórios, ovulação, maturação dos ovos, atrofia dos folículos e muito mais. Desse modo, a qualidade dos embriões e dos óvulos, que também depende de onde eles se desenvolvem, é potencializada.

Outra função da melatonina é regular a função ovariana ao liberar gonadotrofinas. Ela ainda influencia a produção de hormônios sexuais, como progesterona e estrogênio.

Excesso de melatonina

Assim como os demais hormônios citados, o excesso de melatonina não faz bem e se associa a um desequilíbrio no corpo. Conforme mencionado, esse hormônio também é produzido sinteticamente e administrado em cápsulas para auxiliar no sono.

Contudo, essa prática sem orientação médica pode se relacionar com diversos problemas de saúde. Os principais sintomas envolvem dor de cabeça, cólica estomacal, tontura, náusea, irritabilidade, sonolência e muito mais.

Além disso, o excesso de melatonina costuma sinalizar para o desenvolvimento de tumores no sistema genital feminino, como a síndrome do ovário policístico.

Deficiência de melatonina

Vimos que a melatonina exerce funções essenciais na qualidade do sono e no organismo feminino. Diante disso, a deficiência desse hormônio atrapalha os processos fisiológicos do sistema reprodutor. 

Assim, as mulheres correm mais riscos de desenvolver problemas de saúde como o câncer de mama, por exemplo. Isso porque a melatonina controla a formação de vasos sanguíneos do tumor e apresenta propriedades antioxidantes. Esses benefícios são mostrados por meio de estudos em camundongos.

Outros estudos mostram que a deficiência nos níveis de melatonina se associa a hipertrofia ovariana e abertura vaginal precoce. Tudo isso é prejudicial para o desenvolvimento do sistema genital feminino, o que pode refletir especialmente em prejuízos para a gestação.


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