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Eduardo Campos


Eduardo Campos (1965-2014) foi um político brasileiro. Ex-governador do Estado de Pernambuco, por dois mandatos. Ex-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi Deputado Estadual, Deputado Federal e Secretário da Fazenda. Foi Ministro da Ciência e Tecnologia. Foi pré-candidato à Presidência da República, pelo PSB, para as eleições de outubro de 2014.

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Filho da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes com o escritor Maximiano Accioly Campos (1941-1998), Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu no Recife, em 10 de agosto de 1965. É neto de Miguel Arraes (1916-2005), ex-governador de Pernambuco

Eduardo Campos (de pé) quando criança, ao lado do pai, Maximiano Accioly Campos, da mãe, Ana Arraes, e do irmão mais novo (no colo)Arquivo pessoal

Eduardo Campos (1965-2014) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 10 de agosto de 1965. Filho da advogada e política Ana Arraes de Alencar e do escritor Maximiano Accioly Campos. Eduardo é neto de Miguel Arraes de Alencar, ex-governador de Pernambuco e de Célia de Souza Leão Arraes. Iniciou seus estudos no Instituto Capibaribe. Com 16 anos ingressou no curso de Economia da Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou sua militância política no Diretório da Universidade. Formou-se em 1985, foi laureado e orador da turma.

Aos 20 anos, se formou em economia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Em 1986 atuou na campanha de seu avô, Miguel Arraes, para o governo do Estado de Pernambuco, eleito pelo PMDB. Em 1987 é nomeado chefe do gabinete do Governador Miguel Arraes. Participou diretamente da criação da primeira Secretaria de Ciências e Tecnologia do Nordeste e da primeira Fundação de Amparo à Pesquisa da Região (FACEPE)

Em 1986, então no PMDB, participou da campanha que reelegeu Miguel Arraes como governador de Pernambuco e, em 1988, se tornou chefe de gabinete dessa gestão

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Em 1990 filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e concorre às eleições para deputado estadual, conquistando seu primeiro mandato. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco, foi líder e um dos mais destacados parlamentares da bancada de oposição. Ganhou o "Prêmio Leão do Norte", entregue pela Assembléia Legislativa aos parlamentares com atuação mais relevante.

Eduardo Campos concorre em 1994, a deputado federal, por Pernambuco, sendo eleito com 133 mil votos. Em 1995 fica a disposição do Estado, no cargo de Secretário do Governo de Miguel Arraes. Em 1996 passa a exercer o cargo de Secretário da Fazenda, onde permaneceu até 1998. Na Secretaria da Fazenda, criou o "Todos com a Nota", que deu grande impulso ao futebol e elevou a arrecadação de tributos de Estado. Nesse mesmo ano é candidato a deputado federal onde é reeleito com o maior número de votos do Estado.

Em 1994, se elegeu deputado federal por Pernambuco com 133 mil votos, mas, no ano seguinte, deixou o Congresso para ser secretário do Governo e, em 1996, da Fazenda de Pernambuco. Em 1998, foi reeleito para a Câmara Federal com 225 mil votos. Teve ainda um terceiro mandato, em 2002

Em 2002 é outra vez reeleito e destaca-se como articulador no Governo Lula, sendo considerado um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Em 2003 é nomeado para o Ministério de Ciência e Tecnologia, com apenas 38 anos. Em 2005 é eleito para a presidência do PSB, porém, no ano seguinte se licenciou para concorrer ao Governo do Estado de Pernambuco.
Em 2003, Eduardo Campos foi empossado ministro de Ciência e Tecnologia de Lula, no lugar de Roberto Amaral. A principal discussão em pauta era a Lei de Biossegurança, que legislava sobre pesquisas com células-tronco e alimentos transgênicos
Rivais na eleição de 2014, Dilma e Campos trocaram os últimos afagos em evento público. O PSB foi aliado do PT durante os dois mandatos de Lula e nos primeiros anos do governo Dilma, mas rompeu a aliança em setembro e ainda conseguiu que Marina Silva, que teve boa votação nas eleições de 2010, se filiasse ao partido

Eduardo Campos entra na disputa, em 2006, para o Governo do Estado de Pernambuco, vencendo com 65% dos votos. Em 2010, Eduardo Campos é reeleito com 82% dos votos válidos. Na sua primeira gestão, o governador coloca na internet, as contas pública de Pernambuco, no Portal da Transparência do Estado.
Eduardo Campos cumpriu seu programa de governo, com a construção de 3 hospitais, 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e 13 escolas técnicas em todas as regiões do Estado. Lançou o programa de segurança, "Pacto pela Vida", que reduziu os índices de criminalidade do Estado. Com a ampliação do porto de SUAPE e a construção do Estaleiro Atlântico Sul, a economia do Estado apresentou índices de crescimento econômico superiores aos do Brasil.

Em 1º de janeiro de 2007, assumiu o Palácio do Campo das Princesas e foi reeleito com 82,83% dos votos válidos. Foi governador de Pernambuco até abril de 2014, quando renunciou para concorrer à Presidência pelo PSB. Seu vice, João Lyra Neto, assumiu o cargo

A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do país, foi premiada pelo Movimento Brasil Competitivo. Foi considerado pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Em 2010, por duas vezes ocupou o primeiro lugar no Ranking de Governadores do Instituto Data folha de Pesquisas, chegando ao índice de 80% de aprovação entre os pernambucanos.

Eduardo Henrique Accioly Campos foi casado com Renata de Andrade Lima Campos. O casal teve cinco filhos, Maria Eduarda, João, Pedro e José Henrique e Miguel, nascido no dia 28 de janeiro de 2014.

É casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos desde 1991

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Eduardo Campos deixou o cargo de governador de Pernambuco no início de 2014 para se dedicar à campanha presidencial. Lançou sua chapa com Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente. A chapa Eduardo e Marina estava em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Definida por Campos como "verdadeiro terremoto na política brasileira", a união com Marina Silva após o fracasso dela em criar um novo partido foi oficializada em evento que lançou a líder da Rede como vice na chapa do pessebista. Ela classificou a junção como "casamento de uma tapioca com um açaí"

A última aparição na TV foi ao vivo no Jornal Nacional em uma entrevista marcante. Na m,anhã seguinte Eduardo morreria em um acidente aéreo.


Eduardo Campos faleceu no dia 13 de agosto de 2014, em acidente aéreo na cidade de Santos, São Paulo.



Fonte: E-biografias
Imagens: Google

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