Holocausto: Como terminou e quais as consequências do Holocausto?

 

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento.

Como Terminou o Holocausto? 

O Holocausto terminou em maio de 1945, quando as principais potências Aliadas (Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética) derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. À medida que as forças Aliadas se deslocavam pela Europa, numa série de ofensivas militares, elas encontravam e entravam nos campos de concentração libertando os prisioneiros sobreviventes, muitos dos quais eram judeus. Os Aliados também encontraram e libertaram os sobreviventes das chamadas “marchas da morte”. Estas marchas forçadas consistiam em grupos de prisioneiros dos campos de concentração judeus e não judeus que tinham sido evacuados dos campos sob a guarda das SS para andar até morrer de exaustão e frio.

Mas a libertação não trouxe o encerramento do processo. Muitos sobreviventes do Holocausto enfrentaram ameaças contínuas de antissemitismo violento e também deslocamento quando procuraram reconstruir suas vidas nos locais onde haviam vivido antes da Guerra Milhões haviam perdido seus familiares, enquanto outros procuraram durante anos, nem sempre com sucesso, seus pais, esposos, filhos e irmãos desaparecidos.

Como Alguns Judeus Conseguiram Sobreviver ao Holocausto? 

Apesar dos esforços da Alemanha nazista para assassinar todos os judeus da Europa, uma parte deles conseguiu sobreviver ao Holocausto. A sobrevivência assumiu uma variedade de formas mas, em todos os casos, a sobrevivência só foi possível devido a circunstâncias extraordinárias, escolhas individuais, ajuda de outras pessoas (tanto judeus quanto não judeus) e pura sorte. 

Sobrevivência Fora da Área da Europa Controlada pela Alemanha 

Muitos judeus conseguiram sobreviver ao Holocausto ao fugirem da área da Europa controlada pela Alemanha. Antes do início da Segunda Guerra Mundial, centenas de milhares de judeus saíram da Alemanha nazista, apesar das significativas barreiras de imigração de outros países para recebê-los. Aqueles que imigraram para os Estados Unidos, Grã-Bretanha e outras áreas que estavam fora do controle alemão, ficaram a salvo da violência nazista. També, mesmo depois do início da Segunda Guerra Mundial, muitos judeus conseguiram escapar da Europa controlada pela Alemanha. Por exemplo, aproximadamente 200.000 judeus poloneses fugiram da ocupação alemã da Polônia. Estes judeus sobreviveram à Guerra sob duras condições depois que as autoridades soviéticas os deportaram ainda mais para o leste, para o interior da União Soviética.

Sobrevivência na Europa Controlada pela Alemanha

Um número menor de judeus sobreviveu dentro da área da Europa controlada pela Alemanha. Eles o fizeram, muitas vezes, com a ajuda de outras pessoas corajosas. Os esforços de resgate variavam desde ações isoladas individuais até redes clandestinas organizadas, grandes e pequenas. Por toda a Europa, havia não judeus que correram sérios riscos para ajudar seus vizinhos, amigos e mesmo judeus que não conheciam a sobreviver. Por exemplo, eles encontraram esconderijos para judeus, adquiriram papéis falsos que ofereciam a eles identidades cristãs protetoras, ou forneceram-lhes alimentos e suprimentos. Outros judeus sobreviveram como membros de movimentos de resistência formados pelos partisans. Finalmente, alguns judeus conseguiram, contra enormes probabilidades, sobreviver à prisão em campos de concentração, guetos e até mesmo em campos de extermínio. 

Consequências

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento. No final da Segunda Guerra Mundial, 6 milhões de judeus e milhões de membros de outros grupos estavam mortos. A Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores haviam devastado ou destruído completamente milhares de comunidades judaicas por toda a Europa. 

Depois do Holocausto, aqueles judeus que sobreviveram foram muitas vezes confrontados com a realidade traumática de haverem perdido suas famílias e suas comunidades por completo. Alguns conseguiram retornar para onde haviam vivido anteriormente e optaram por reconstruir as suas vidas na Europa. Muitos outros tiveram medo de assim o fazer devido à violência e ao antissemitismo que continuaram a enfrentar no período pós-Guerra. De imediato, aqueles que não puderam ou não quiseram voltar para suas antigas casas muitas vezes tiveram que viver em campos de desalojados. Lá, muitos tiveram que esperar anos antes de poder imigrar e refazer seus novos lares.

Depois do Holocausto, o mundo lutou para enfrentar os horrores do genocídio, para manter a memórida das vítimas e para responsabilizar os perpetradores dos assassinatos Estes importantes esforços continuam a ser feitos até nossos dias.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: Quem foram as demais vítimas da perseguição nazista e do assassinato em massa?

 

Na mira do Terceiro Reich: Os ciganos também foram vítimas do nazismo. Eram identificados por um triângulo marrom.

O Holocausto refere-se especificamente à perseguição sistemática, patrocinada pelo Estado, e ao assassinato de 6 milhões de judeus. No entanto, existiram também milhões de outras vítimas de perseguição e assassinato pelos nazistas. Na década de 1930, o regime tinha como alvo uma variedade de supostos inimigos domésticos dentro da sociedade alemã. À medida que os nazistas ampliaram sua área de alcance durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de outros europeus também foram submetidos à barbárie nazista. 

 

Em campos de concentração as Testemunhas de Jeová foram severamente torturadas, isso foi uma das táticas para abalar sua fé. Eles eram identificados por um triângulo roxo.

Os nazistas classificaram os judeus como o “inimigo” prioritário. No entanto, eles também visavam outros grupos que eram definidos como ameaças à saúde, unidade e segurança do povo germânico. O primeiro grupo visado pelo regime nazista consistia em opositores políticos. Dentre eles haviam funcionários e membros de outros partidos políticos e militantes sindicais. Os opositores políticos também incluíam pessoas simplesmente suspeitas de se oporem ou criticarem o regime nazista. Os inimigos políticos foram os primeiros a serem encarcerados em campos de concentração nazistas. As Testemunhas de Jeová também foram encarceradas em prisões e campos de concentração; sendo presas porque se recusaram a jurar lealdade ao governo ou a servir ao exército alemão.

Triângulos Rosa: a perseguição nazista aos homossexuais na Europa. Prisioneiros gays eram identificados pelo símbolo.

O regime nazista também visou aqueles alemães cujas atividades eram por eles consideradas prejudiciais à sociedade alemã. Estas pessoas  incluíam homens acusados de homossexualidade, cidadãos acusados de serem criminosos profissionais ou habituais, assim os chamados associais (tais como pessoas identificadas como vagabundos, mendigos, prostitutas, cafetões e alcoólatras). Dezenas de milhares destas vítimas foram encarceradas em prisões e campos de concentração. O regime também perseguiu e esterilizou à força os afro-alemães que estavam na Europa. 

Também houve perseguição nazista contra os negros na Alemanha.
 

As pessoas com deficiências físicas ou mentais também foram vítimas do regime nazista. Mesmo antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, aqueles alemães com condições hereditárias consideradas insalubres foram esterilizados à força. Assim que a Guerra começou, a política nazista foi radicalizada. As pessoas com deficiência, especialmente as que viviam em instituições, foram consideradas um fardo, tanto genético quanto financeiro, para a Alemanha, e se tornaram alvo de um processo de homicídio denominado “Programa de Eutanásia”.

As pessoas com deficiências físicas ou mentais também foram vítimas do regime nazista.O triângulo preto sobreposto ao amarelo significava que eram judeus deficientes e eram considerados "elementos antissociais".

O regime nazista empregou medidas extremas contra grupos considerados seus inimigos raciais, civilizacionais ou ideológicos. Dentre eles, incluíam-se pessoas com deficiências físicas e mentais, romani (ciganos), poloneses (especialmente os intelectuais e as elites polonesas), oficiais e prisioneiros de guerra soviéticos. Os nazistas perpetraram assassinatos em massa contra todos estes grupos.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: O que eram os guetos e quem foi o responsável pelo holocausto?

 


O Que Eram os Guetos e Porque as Autoridades Alemãs os Criaram Durante o Holocausto? 

Os guetos eram áreas de cidades ou aldeias onde os alemães invasores criaram e obrigaram os judeus a viver em condições de superlotação e insalubridade. As autoridades alemãs frequentemente fecharvam tais áreas construindo muralhas ou outras barreiras a seu redor. Os guardas impediam os judeus de sair sem permissão. Alguns guetos existiram durante anos, mas outros existiram apenas durante meses, semanas, ou mesmo dias como locais de detenção de judeus antes de sua deportação ou assassinato imediato. 

Os funcionários alemães criaram os guetos pela primeira vez em 1939-1940, na Polônia ocupada pela Alemanha. Os dois maiores deles foram localizados nas cidades polonesas (ocupadas) de Varsóvia e Lodz (Łódź). A partir de junho de 1941, após o ataque alemão contra a União Soviética, os oficiais alemães também os estabeleceram em territórios recentemente conquistados na Europa Oriental. As autoridades alemãs e seus aliados e colaboradores também estabeleceram guetos em outras partes da Europa. Em 1944, as autoridades alemãs e húngaras criaram guetos temporários para centralizar e controlar os judeus antes da sua deportação da Hungria. 

O Objetivo dos Guetos

As autoridades alemãs estabeleceram originalmente os guetos para isolar e controlar as grandes populações judaicas que viviam na área da Europa Oriental ocupada pelos nazistas. Inicialmente, eles concentravam os residentes judeus de uma cidade ou dass áreas ou regiões circunvizinhas.  No entanto, a partir de 1941, oficiais alemães também passaram a deportar judeus de outras partes da Europa (incluindo da Alemanha) para alguns desses guetos. 

O trabalho escravo dos judeus tornou-se uma característica central da vida de muitos guetos. Em teoria, tal era dito que seria para ajudar a pagar a administração do gueto, assim como apoiar o esforço de guerra alemão. Às vezes, fábricas e oficinas eram estabelecidas nas em proximidade mútua apenas para explorar os judeus presos no gueto para que efetuassem trabalho escravo. O trabalho era, frequentemente, manual e extremamente debilitante. 

A Vida nos Guetos

A vida nos guetos era miserável e perigosa. Havia pouca comida, além do saneamento e dos cuidados médicos serem extremamente limitados. Centenas de milhares de pessoas morreram de fome; de doenças contagiosas; de exposição a temperaturas extremamente baixas; bem como de exaustão pelo trabalho escravo. Os alemães também assassinaram os judeus aprisionados nos guetos através de espancamentos brutais, torturas, fuzilamentos arbitrários e com o uso de outras formas de violência arbitrária. 

Apesar de tudo, os judeus nos guetos procuravam manter um senso de dignidade e comunidade. Eles criaram precárias escolas, bibliotecas, serviços sociais comunitários e instituições religiosas proporcionavam algum grau de ligação comunal entre os residentes. Tentativas de documentar a vida nos guetos, como o arquivo Oneg Shabbat e a fotografia clandestina, foram poderosos exemplos de resistência espiritual. Muitos guetos também tinham movimentos secretos que criaram focos de resistência armada. O mais famoso deles foi a “Revolta do Gueto de Varsóvia”, em 1943. 

A “Liquidação” dos Guetos

A partir de 1941-1942, os alemães e seus aliados locais assassinaram em massa os prisioneiros nos guetos e dissolveram suas estruturas administrativas. Eles denominaram a este processo como uma “liquidação”, a qual fez parte da “Solução Final da Questão Judaica”.  A maioria dos judeus dos guetos foi assassinada através de fuzilamentos em massa em campos de extermínio próximos ou, após a deportação, dentro dos mesmos campos de extermínio. A maioria dos era deliberadamente localizada junto aos grandes guetos da Polônia ocupada pela Alemanha ou junto a rotas ferroviárias de fácil acesso. 

Quem foi Responsável pela Realização do Holocausto e da Solução Final?

Muitas pessoas foram responsáveis pela concretização do Holocausto e da Solução Final. 

No nível mais alto, Adolf Hitler inspirou, ordenou, aprovou e apoiou o genocídio dos judeus da Europa. No entanto, Hitler não agiu sozinho. Ele também não traçou diretamente um plano exato para a implementação da Solução Final. Outros líderes nazistas foram os que coordenaram, planejaram e implementaram diretamente o assassinato em massa dos judeus. Entre eles, estavam Hermann Göring, Heinrich Himmler, Reinhard Heydrich e Adolf Eichmann. 

Entretanto, milhões de alemães e outros europeus também participaram da execução do Holocausto. Sem o envolvimento deles, o genocídio do povo judeu na Europa não teria sido possível. Os líderes nazistas se apoiaram nas instituições e organizações alemãs; em outras potências do Eixo; na burocracia local e em instituições idem; bem como em indivíduos. 

Instituições, Organizações e Indivíduos Alemães

Os líderes nazistas se apoiaram em muitas instituições e organizações alemãs para ajudá-los a levar a cabo o Holocausto. Membros de organizações nazistas iniciaram e realizaram muitas ações antissemitas antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Estas organizações incluíam o Partido Nazista, as SA (Stormtroopers ou Brownshirts), e as SS através do (Schutzstaffel , o Esquadrão de Proteção). Quando a Guerra começou, as SS e seus afiliados policiais se tornaram especialmente letais. Membros dos Sicherheitsdienst (SD), da Gestapo, da Polícia Criminal (Kripo) e do Polícia da Ordem desempenharam papéis particularmente ativos e mortais no processo de assassinato em massa dos judeus europeus. Outras instituições alemãs envolvidas na execução da Solução Final incluíam os o sistema militar alemão; os sistemas ferroviários e de saúde nacionais alemães; os sistemas de serviço público e justiça criminal alemães; bem como empresas, companhias de seguros e bancos alemães. 

Como membros destas instituições, inúmeros soldados alemães, policiais, funcionários públicos, advogados, juízes, empresários, engenheiros, médicos e enfermeiros optaram por ajudar a implementar as políticas assassinas do regime. Os alemães comuns também participaram do Holocausto de diversas formas. Alguns alemães aplaudiam quando os judeus eram espancados ou publicamente humilhados; outros denunciavam os judeus quando eles descumpriam às leis e regulamentos racistas. Muitos alemães compraram a preços ínfimos, tomaram ou saquearam os pertences e propriedades dos seus vizinhos judeus. A participação desses alemães no Holocausto foi motivada pelo entusiasmo pessoal, pela preocupação com sua carreira, pelo medo, pela ganância, por interesse próprio, pelo antissemitismo e pelos ideais políticos nazistas dentre outros fatores. 

Governos e Instituições Não-Alemães

A Alemanha nazista não perpetrou o Holocausto sozinha. Ela contou com a ajuda de seus aliados e colaboradores. Neste contexto, “aliados” referem-se aos países do Eixo oficialmente aliados à Alemanha nazista, e “colaboradores” refere-se a regimes e organizações que cooperaram com as autoridades alemãs em caráter oficial ou semi-oficial. Os aliados e colaboradores da Alemanha nazista incluíam:

  • As Potências do Eixo Europeu e outros regimes colaboracionistas (como a França de Vichy). Estes governos aprovaram sua própria legislação antissemita e cooperaram com os objetivos alemães.
  • Burocracias locais apoiadas pela Alemanha, especialmente as forças policiais locais. Estas organizações ajudaram a reunir, internar e deportar judeus, mesmo em países não aliados com a Alemanha, tais como foi o caso da Holanda.
  • Unidades auxiliares locais compostas por oficiais militares, policiais, e civis. Estas unidades, apoiadas pela Alemanha, participaram de massacres contra judeus na Europa Oriental (frequentemente de forma voluntária). 

Os termos “aliados” e “colaboradores” também podem se referir a indivíduos afiliados a tais governos e organizações.

Indivíduos em Toda a Europa 

Por toda a Europa, indivíduos que não tinham filiação governamental ou institucional, e que não participavam diretamente do assassinato de judeus, também contribuíram para o Holocausto. 

Uma das coisas mais letais que os vizinhos, conhecidos, colegas e até “amigos” podiam fazer era denunciar os judeus às autoridades alemãs nazistas. Um número desconhecido escolheu fazer exatamente isto. Eles revelavam os esconderijos dos judeus, desmascaravam as identidades dos judeus que se passavam por cristãos e identificavam quem era judeu aos oficiais nazistas. Ao fazer isso, eles os condenavam à morte. As motivações desses indivíduos eram abrangentes: medo, interesse próprio, ganância, vingança, antissemitismo e crenças políticas e ideológicas.

Muitos indivíduos também lucraram com o Holocausto. Muitos não judeus invadiam as casas dos israelitas, tomavam controle dos seus  negócios, e também roubavam seus bens e objetos de valor. Estes atos fizeram parte do roubo e saque generalizado que acompanhou o processo de genocídio. 

Na maioria das vezes, os indivíduos contribuíram para o Holocausto através da inação e indiferença para com a situação dos seus vizinhos judeus. Às vezes, estes indivíduos são denominados como “espectadores”.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: Como a Alemanha Nazista, Seus Aliados e Colaboradores Perseguiram o Povo Judeu?


 

 

Como a Alemanha Nazista, Seus Aliados e Colaboradores Perseguiram o Povo Judeu? 

Entre 1933 e 1945, a Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores implementaram uma ampla gama de políticas e medidas antissemitas, mas essas políticas variavam de um local a outro. Assim, nem todos os judeus vivenciaram o Holocausto da mesma forma mas, em todos os casos, milhões de pessoas foram perseguidas e mortas simplesmente porque eram identificadas como judias. 

Em todos os territórios controlados pela e alinhados com a Alemanha, a perseguição aos judeus assumiu uma variedade de formas:

  • Discriminação legal sob a forma de leis antissemitas. Essas incluíam as Leis Raciais de Nuremberg e inúmeras outras leis discriminatórias.
  • Várias formas de identificação e exclusão pública. Essas incluíam propaganda antissemita, boicotes a empresas de propriedade judaica, humilhação pública e sinais diacríticos obrigatórios (tais como o uso crachá com a Estrela de Davi, que era usado como braçadeira ou costurada em roupas dos judeus). 
  • Violência organizada. O exemplo mais notório foi a Kristallnacht (Noite dos Vidros Quebrados). Houveram  também incidentes isolados e muitos pogroms (motins sangrentos).
  • Deslocamento físico. Os perpetradores usaram a emigração forçada, o reassentamento, a expulsão, a deportação e a guetização para deslocar fisicamente indivíduos e comunidades judaicas inteiras.
  • Internação. Os perpetradores internavam forçadamente os judeus em guetos superlotados, campos de concentração e campos de trabalho escravo onde muitos morreram de fome, por doenças e por outras condições desumanas de tratamento.
  • Roubo e saque generalizado. O confisco de bens, objetos pessoais e de valor dos judeus foi uma parte fundamental do Holocausto. 
  • Trabalho forçado. Os judeus eram obrigados a realizar trabalhos escravos para ajudar no esforço de guerra dos países do Eixo ou para o enriquecimento das organizações nazistas, militares e/ou empresas privadas. 

Muitos judeus morreram como resultado dessas políticas. Mas até 1941, o assassinato sistemático, em massa, de todos os judeus não era ainda parte da política nazista. A partir daquele ano, os líderes nazistas decidiram implementar o plano de assassinato em massa dos judeus. Eles designaram tal plano como a “Solução Final da Questão Judaica”. 

 

Qual foi a “Solução Final da Questão Judaica”?

 A “Solução Final da Questão Judaica” nazista (Endlösung der Judenfrage) foi o assassinato deliberado e sistemático, em massa, dos judeus europeus. Foi a última etapa do Holocausto e foi levada a cabo de 1941 a 1945. Embora muitos judeus tenham sido mortos antes do início da “Solução Final”, a grande maioria das vítimas foi assassinada durante este período.

Como parte da “Solução Final”, a Alemanha nazista cometeu assassinatos em massa em uma escala sem precedentes usando dois métodos. Um deles foi o fuzilamento em massa; unidades militares e militarizadas alemãs efetuaram fuzilamentos em massa nos arredores de aldeias, cidades e capitais na Europa Oriental.; o segundo deles foi através da asfixia das vítimas por gáses venenosos. As operações de gaseamento foram conduzidas em campos de extermínio e em caminhões que matavam por gaseamento.

Fuzilamentos em Massa

O regime nazista alemão efetuou fuzilamentos em massa de civis em uma escala nunca dantes vista. Após a Alemanha haver invadido a União Soviética, em junho de 1941, as unidades alemãs começaram a fuzilar em massa os judeus locais. No início, tais grupos visavam homens judeus em idade de prestação de serviço militar mas, em agosto de 1941, eles iniciaram o massacre de comunidades judaicas inteiras. Tais massacres eram frequentemente realizados sob plena luz do dia e à vista e audição dos residentes locais. 

Operações de fuzilamento em massa ocorreram em mais de 1.500 aldeias, cidades e capitais regionais de toda a Europa Oriental. As unidades alemãs encarregadas de assassinar a população judia local se deslocaram por toda a região, cometendo massacres horríveis. Tipicamente, essas unidades entravam em uma cidade e obrigavam os civis judeus a se reunirem em um ponto demarcado. Eles então levavam os os judeus para a periferia das cidades e, em seguida, os obrigavam a cavar uma vala comum ou os levavam para valas comuns já abertas, preparadas com antecedência. Por fim, as forças alemãs e/ou unidades auxiliares locais atiravam em todos os homens, mulheres e crianças dentro ou nas bordas dessas valas. Por vezes, esses massacres envolviam o uso de caminhões de gás especialmente projetados para matar os judeus por asfixia. Os perpetradores utilizavam tais veículos para asfixiar as vítimas com o escapamento do monóxido de carbono expelido pelo motor.

Os alemães também levaram a cabo fuzilamentos em massa nos campos de extermínio nas áreas ocupadas da Europa Oriental. Tipicamente, os campos estavam localizados junto a grandes cidades. Esses locais incluíram o Forte IX em Kovno (Kaunas), as Florestas Rumbula e Bikernieki em Riga e Maly Trostenets perto de Minsk. Nestes campos de extermínio, os alemães e seus colaboradores locais assassinaram dezenas de milhares de judeus dos guetos de Kovno, Riga e Minsk. Nestes mesmos locais, eles também fuzilaram dezenas de milhares de judeus alemães, austríacos e checos. Em Maly Trostenets, milhares de vítimas também foram assassinadas em caminhões de gás.

As unidades alemãs que cometeram os fuzilamentos em massa na Europa Oriental incluíam os Einsatzgruppen (forças especiais das SS e da polícia), batalhões da Polícia da Ordem e unidades das Waffen-SS.  O exército alemão (Wehrmacht) fornecia o apoio logístico e a mão de obra. Algumas unidades da Wehrmacht também efetuaram massacres. Em muitos lugares, unidades auxiliares locais, que trabalhavam com as SS e a polícia, participaram dos fuzilamentos em massa. Estas unidades auxiliares eram constituídas por civis ,não alemães, militares e oficiais da polícia.

Cerca de 2 milhões de judeus foram assassinados através de fuzilamentos em massa ou nos caminhões de gás em territórios tomados das forças soviéticas. 


Campos de Extermínio

No final de 1941, o regime nazista começou a construir campos fixos de extermínio, especialmente projetados para tal, na Polônia então ocupada pela Alemanha. Em português, os campos de extermínio são muitas vezes chamados de “campos de concentração”. A Alemanha nazista operava cinco campos de extermínio: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka e Auschwitz-Birkenau. Eles construíram estes campos de extermínio com o único propósito de assassinar judeus de forma mais eficiente e em escala massiva. O principal método de assassinato nos campos de extermínio era o gás venenoso liberado em câmaras lotadas por judeus lá colocados à força ou nos caminhões de gás herméticamente fechados. 

As autoridades alemãs, com a ajuda dos seus aliados e colaboradores, transportavam judeus de toda a Europa para esses campos de extermínio. Eles disfarçavam suas intenções chamando os transportes para os campos de extermínio de “ações de reassentamento” ou “transportes de evacuação”. Em português, tais ações foram comumente denominadas “deportações”. A maioria dessas deportações foram feitas por via férrea. Com o propósito de transportar grandes quantidades de judeus de forma eficiente para os campos de extermínio, as autoridades alemãs utilizaram o extenso sistema ferroviário europeu, bem como outros meios de transporte. Em muitos casos, os vagões dos comboios utilizados eram aqueles de transporte de carga; e, em outros casos, eram vagões de passageiros. 

As condições dos transportes de deportação eram horríveis. As autoridades locais alemãs e seus colaboradores forçavam os judeus de todas as idades a entrarem em vagões superlotados. Eles geralmente tinham que ficar de pé, por vezes durante dias, até o comboio chegar ao seu destino. Os perpetradores os privavam de comida, água, banheiros, aquecimento e cuidados médicos. Os judeus morriam frequentemente no caminho devido às condições desumanas a que eram submetidos.

A grande maioria dos judeus deportados para os campos de extermínio foram gaseados quase que imediatamente após sua chegada. Alguns judeus que os oficiais alemães acreditavam serem saudáveis e fortes o suficiente eram selecionados para trabalhos escravo. 

"Minha mãe correu atrás de mim e agarrou-me pelos ombros dizendo: 'Querida, eu não vou mais poder ver vocês. Tome conta de seu irmão'."

Leo Schneiderman descrevendo a chegada a Auschwitz, o processo de seleção e a separação de sua família.

Em todos os cinco campos de extermínio, oficiais alemães forçavam prisioneiros judeus a ajudar no processo de extermínio de seus irmãos étnicos. Dentre outras tarefas, esses prisioneiros tinham que separar os pertences das vítimas e retirar os corpos já mortos de dentro das câmaras de gás. Unidades especiais se livraram dos milhões de cadáveres através de enterros em massa, queimado-os em piras ou em grandes crematórios especialmente desenvolvidos para aquele fim.

Cerca de 2,7 milhões de homens, mulheres e crianças israelitas foram assassinadas naqueles cinco campos de extermínio. 


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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: O que foi e por que os nazistas tinham como alvo os Judeus?

 

O que foi o Holocausto?

O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores.1 O Museu Estadunidense Memorial do Holocausto define 1933-1945 como os anos do HolocaustoA era do Holocausto começou em janeiro de 1933, quando Adolf Hitler e o Partido Nazista chegaram ao poder na Alemanha, e terminou em maio de 1945, quando as Potências Aliadas derrotaram a Alemanha nazista no fim da Segunda Guerra Mundial. O Holocausto também é às vezes referido como “a Shoah”, palavra hebraica que significa “catástrofe”.

Quando chegaram ao poder na Alemanha, os nazistas não começaram a realizar assassinatos em massa de imediato. No entanto, rapidamente começaram a usar o governo para atacar e excluir os judeus da sociedade alemã. Dentre outras medidas antissemitas, o regime nazista alemão promulgou leis discriminatórias e realizou/apoiou atos de violência organizada contra os judeus alemães. A perseguição nazista aos judeus tornou-se cada vez mais radical entre os anos de 1933 e 1945. Essa radicalização culminou na elaboração de um plano ao qual os líderes nazistas se referiam como a Solução Final da Questão Judaica”. A “Solução Final” foi um eufemismo para designar o assassinato em massa, organizado e sistemático, dos judeus europeus. O regime nazista alemão implementou este processo de genocídio entre os anos de 1941 e 1945.

 


 

 

Por Que os Nazistas Tinham como Alvo os Judeus?

Os nazistas tinham como alvo os judeus porque eram radicalmente antissemitas. Isto significa que eles tinham preconceito e ódio contra os judeus. Na verdade, o antissemitismo foi um princípio básico da sua ideologia, bem como a base de sua visão de mundo. 

Os nazistas acusaram falsamente os judeus de causar os problemas sociais, econômicos, políticos e culturais pelos quais passava a Alemanha na ocasião antecedente à eclosão da Guerra. Em particular, eles os culparam pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Muitos alemães receberam bem estas declarações nazistas. A raiva pela derrota na Primeira Guerra Mundial e as sucessivas crises econômicas e políticas contribuíram para o aumento do antissemitismo na sociedade alemã. A instabilidade da Alemanha sob a República de Weimar (1918-1933), o medo do comunismo e os choques econômicos originários do impacto da Grande Depressão também tornaram muitos alemães mais receptivos às ideias nazistas, dentre elas o antissemitismo.

No entanto, não foram os nazistas que inventaram o antissemitismo. O antissemitismo é um preconceito antigo e generalizado que tem assumido muitas formas ao longo da história. Na Europa, ele remonta aos tempos antigos. Na Idade Média (500-1400), os preconceitos contra os judeus baseavam-se principalmente nas primeiras crenças e pensamentos cristãos, particularmente no mito de que os judeus foram responsáveis pela morte de Jesus. A suspeita e a discriminação enraizadas em preconceitos religiosos continuaram a existir no início da Europa moderna (1400-1800), e os líderes de grande parte da Europa cristã isolaram os judeus da maioria dos aspectos da vida econômica, social e política de seus domínios. Esta exclusão contribuiu para gerar o estereótipo do judeu como estrangeiro. À medida em que a Europa se tornou mais secular, muitos locais suspenderam a maioria das restrições legais contra os judeus, mas isso não significou o fim do antissemitismo. Além do antissemitismo religioso, outros tipos de antissemitismo se instalaram na Europa nos séculos 18 e 19. Essas novas formas incluíam o antissemitismo econômico, o nacionalista e o racial. No século 19, os antissemitas alegaram falsamente que os judeus eram responsáveis pelos muitos males sociais e políticos da sociedade industrial moderna. As teorias de então sobre raça, a eugenia e o Darwinismo Social justificavam tais ódios. O preconceito nazista contra os judeus uniu todos estes elementos, em especial o antissemitismo de cunho racial. O antissemitismo racial é a ideia discriminatória de que os judeus são uma raça em separado e inferior.

O Partido Nazista promoveu uma forma particularmente virulenta de antissemitismo racial, sendo ela central para sua visão-de-mundo baseada em uma hierarquia racial, cuja crença era apoiada pelo Partido. Os nazistas acreditavam que o mundo estava dividido em diferentes raças e que algumas delas eram superiores às demais. Eles consideravam os alemães como membros da raça “ariana”, supostamente superior a todas as outras, e que os “arianos” estavam tolhidos por uma luta pela sobrevivência contra as raças inferiores. Além disso, os nazistas acreditavam que a chamada “raça judaica” era a mais baixa e perigosa de todas. De acordo com os nazistas, os judeus eram uma ameaça que precisava ser removida da sociedade alemã. Caso contrário, insistiam os nazistas, a “raça judaica” corromperia e destruiria permanentemente o povo alemão. A definição nazista, baseada na crença em raça, sobre quem era judeu, incluía muitas pessoas que se identificavam como cristãs ou que sequer praticavam o judaísmo. 

 

Onde Ocorreu o Holocausto?

O Holocausto foi uma iniciativa nazista alemã que ocorreu em toda a área da Europa controlada pela Alemanha e pelos países do Eixo. Ela atingiu quase toda a população judaica da Europa, que em 1933 contava com 9 milhões de pessoas. 

O Holocausto começou na Alemanha após Adolf Hitler ter sido nomeado chanceler em janeiro de 1933. Quase que de imediato, o regime nazista alemão (que se autodenominou o “Terceiro Reich”) excluiu os judeus da vida econômica, política, social e cultural alemã. Ao longo da década de 1930, o regime pressionou cada vez mais os judeus a saírem da Alemanha. 

Mas a perseguição nazista aos judeus espalhou-se para além do território alemã. Ao longo da década de 1930, a Alemanha nazista seguiu uma política externa agressiva, a qual culminou na eclosão da Segunda Guerra Mundial, que começou na Europa em 1939. A expansão territorial pré-Guerra, e também durante a Guerra, acabou por colocar vários milhões de judeus sob o controle do Estado alemão. 

A expansão territorial da Alemanha nazista começou em 1938-1939. Nesse período, a Alemanha anexou a vizinha Áustria e a área dos Sudetos, e também ocupou as terras tchecas. Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista iniciou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) atacando a Polônia. Durante os dois anos seguintes, a Alemanha invadiu e ocupou grande parte da Europa, incluindo as partes ocidentais da União Soviética. A Alemanha nazista ampliou ainda mais seu controle militar ao formar alianças com os governos da Itália, Hungria, Romênia e Bulgária, e criando também Estados fantoches na Eslováquia e na Croácia. Juntos, estes países europeus formaram os membros do Eixo, o qual também incluía o Japão, na Ásia. 

Em 1942, como resultado de anexações, invasões, ocupações e alianças, a Alemanha nazista controlava a maior parte da Europa continental e partes do norte de África. O controle nazista criou políticas antissemitas duras e, por fim, gerou assassinatos em massa de civis judeus por toda a Europa. 

Os nazistas, seus aliados e colaboradores assassinaram 6 milhões de judeus.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Quem foi Marcílio Dias? Personagem dá nome à rua na Zona Norte do Recife

Na Zona Norte do Recife, está localizada a Rua Marcílio Dias, que atravessa os bairros de Água Fria, Campina do Barreto e a comunidade de Chão de Estrelas. Mas você sabe quem foi Marcílio Dias?



Marcilio Dias (Rio Grande (RS), 1838 — Rio Paraná, 12 de junho de 1865) foi um marinheiro da Armada Imperial brasileira, herói da Batalha Naval do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança. 


Biografia

Em 1838, nascia Marcílio Dias, filho caçula de Pulcena Dias e Manuel Fagundes, marítimo de origem portuguesa. Conta a história que a sua mãe, negra e lavadeira, em 1855, foi presa injustamente e, preocupada com o mau comportamento do filho, durante seu período no cárcere, decidiu pedir ao seu compadre que entregasse Marcílio Dias aos “menores”, como era conhecida a Escola de Grumetes no Rio de Janeiro.

Marcílio Dias, era negro, com cabelos negros, encaracolados e olhos pretos.


Carreira

Ingressou na Armada Imperial como grumete (Recruta) em 6 de julho de 1855, aos dezessete anos de idade, sentando praça no Corpo de Imperiais Marinheiros em 5 de agosto do mesmo ano.

Em 1856 embarcou na corveta Constituição e, logo após, no navio Tocantins, com o então Capitão-de-Fragata Francisco Manuel Barroso da Silva como seu comandante.

A 15 de maio de 1861 recebeu a sua primeira promoção, passando a Marinheiro de Terceira Classe. Foi promovido a Marinheiro de Segunda Classe em 11 de maio de 1862. No ano seguinte, já na Escola de Artilharia, recebeu a classificação de "Praça Distinta".

Em 1864 embarcou na corveta Parnaíba, em expedição ao Rio da Prata. No regresso, a 20 de julho do mesmo ano, foi promovido a Marinheiro de Primeira Classe (equivalente hoje a Cabo).

Embarcou na corveta Imperial Marinheiro a fim de se habilitar na manipulação de artefatos bélicos, indispensáveis ao serviço de bordo. Matriculou-se na Escola Prática de Artilharia, em Janeiro de 1863, vindo a prestar exame a 10 de dezembro do mesmo ano, quando foi aprovado, passando a usar o distintivo de Marinheiro-Artilheiro (especialização de Cabo).
Batalha de Paysandú

Em 6 de dezembro de 1864, quando o Almirante Tamandaré iniciou o cerco a Paysandú durante a Campanha Oriental (1864-1865), Marcilio Dias teve o seu batismo de fogo contra as forças do Uruguai.

Durante o assalto final à Praça-forte de Paysandú em 31 de dezembro de 1864, uma batalha que durou 52 horas, terminando em 2 de janeiro de 1865, Marcílio Dias foi um dos mais bravos combatentes, tendo ficado famoso o seu grito de 'vitória', quando subiu à torre da Igreja Matriz de Paysandú acenando para os seus companheiros com a bandeira do Brasil.

Batalha Naval do Riachuelo

Sagrou-se herói na Batalha Naval do Riachuelo em 11 de junho de 1865, no início da Guerra da Tríplice Aliança.

Quando a corveta Parnaíba, onde chefiava o rodízio raiado de ré, foi abordada por três navios paraguaios, travou uma luta corpo a corpo contra quatro inimigos, armado de sabre, abatendo dois deles. Na luta teve seu braço decepado na defesa da bandeira do Brasil. Os ferimentos sofridos causaram-lhe a morte no dia seguinte, 12 de junho, com apenas 27 anos de idade, sendo sepultado com as honras do cerimonial marítimo nas próprias águas do rio Paraná, em 13 de junho de 1865.

Homenagens

Cerca de dois meses após a sua morte, em 1º de agosto, o Quartel-General da Marinha Imperial incorporou à Força Naval um navio a vapor adquirido na Grã-Bretanha para servir para o transporte de tropas, batizando-o de Marcílio Dias, em homenagem ao seu heroísmo na Batalha do Riachuelo.

Em 1891, um torpedeiro de alto mar, construído em Londres, também foi batizado como exemplo do Cabo-de-esquadra Marcílio Dias.

Em 23 de outubro de 1910, o Almirante Alexandrino de Alencar decretou a criação da "Medalha Marcílio Dias de Valor Militar", destinada a homenagear os alunos que mais se destacam nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros do Brasil.

Em 17 de março de 1919 foi fundado o Clube Náutico Marcílio Dias, agremiação esportiva da cidade de Itajaí, em Santa Catarina.

Em 1922 foi fundada o Instituto Estadual de Educação Cabo-de-esquadra Marcílio Dias, na cidade de Torres/RS, em homenagem ao marinheiro.

Em 13 de dezembro de 1926, a Fundação do Amparo ao Marujo Brasileiro recebeu o nome de Casa Marcílio Dias, embrião do atual Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no bairro Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio de Janeiro.

Em julho de 1940, o presidente Getúlio Vargas participou do lançamento ao mar do contra-torpedeiro Marcílio Dias, em mais uma homenagem ao valor militar do nome do Imperial Marinheiro.

O Museu Naval no Rio de Janeiro possui um quadro seu, pintado por Décio Villares.

Várias outras instituições, militares ou civis, em todo o Brasil, assim como ruas, praças, cidades e outros logradouros foram batizados com o nome de Marcílio Dias. 


 

Fontes: Marinha do Brasil e Wikipédia 

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Terceira Lei de Newton


 

A terceira lei de Newton, conhecida como lei da ação e reação, afirma que, para toda força de ação que é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente. Essa força de reação tem a mesma intensidade da força de ação e atua na mesma direção, mas com sentido oposto.

Por meio da terceira lei de Newton, é possível perceber que todas as forças formam-se e cancelam-se aos pares, isto é, quando um corpo A faz força sobre um corpo B, esse corpo B resiste à aplicação dessa força por meio da reação, que atua sobre o corpo A. As forças de ação e reação possuem intensidades iguais, sentidos opostos e atuam em corpos diferentes. Além disso, essas forças produzem acelerações nos corpos A e B, no entanto, se olharmos os corpos A e B como um único sistema de corpos, veremos que as forças de ação e reação cancelam-se. É por esse motivo que dizemos que as forças de ação e reação são internas.
 

Forças de ação e reação e seus efeitos

Considere dois patinadores de gelo, A e B, posicionados em solo plano, não havendo quaisquer forças de atrito. Se o patinador A empurra o patinador B, ambos se afastam, uma vez que as forças de ação e reação atuam em corpos diferentes e em sentidos opostos. Apesar de as forças de ação e reação serem iguais, a aceleração adquirida por cada um dos patinadores é diferente, pois depende de suas massas (inércias).

A ideia de que as forças de ação e reação têm a mesma intensidade pode ser pouco intuitiva. Para tentar entender isso melhor, imagine uma situação em que um caminhão em movimento atinge uma pequena pluma. A força que o caminhão faz sobre a pluma é igual à força que a pluma faz sobre o caminhão, contudo, a aceleração produzida sobre o caminhão é muito pequena, em razão de sua grande inércia. É por isso que o efeito das forças de reação é muito mais expressivo em corpos de menor massa.

De modo similar, a Terra nos puxa para baixo e nós puxamos a Terra para cima com a mesma intensidade, todavia, a aceleração que é produzida sobre nós é muito maior do que aquela que é produzida sobre a Terra.

 Exemplos de pares de forças de ação e reação

Forças internas e externas

Imagine a seguinte situação: uma pessoa é deixada no interior de um veículo estacionado, livre para se mover, em uma rua plana. A pessoa pode aplicar forças contra qualquer uma das partes internas do veículo que ele não se moverá. Isso acontece porque a força feita pela pessoa sobre o veículo é igual à força que o veículo faz sobre a pessoa.

 Essa análise pode ser aplicada a toda matéria que se encontra em estado sólido, por exemplo. Em uma barra metálica, as forças de atração entre os átomos cancelam-se aos pares, de modo que o seu formato permanece sempre o mesmo. Não há motivo para que, em algum momento, essas forças deixem de se cancelar mutuamente, por isso, somente forças externas são capazes de realizar alguma mudança no estado de movimento dessa barra metálica ou deformá-la, por exemplo.


Fórmula da terceira lei de Newton

Para expressarmos matematicamente a terceira lei de Newton, dizemos que a força que um corpo A faz sobre um corpo B (FA,B) é igual em intensidade à força que o corpo B faz sobre o corpo A (FB,A), no entanto, como as duas forças atuam na mesma direção, mas em sentidos opostos, os seus sinais são diferentes:



FA,B – força que o corpo A faz em B;

FB,A – força que o corpo B faz em A.

A figura a seguir mostra uma situação na qual um corpo aplica uma força sobre outro corpo. Perceba que as forças de ação e reação atuam em corpos diferentes e em sentidos opostos.
A força que o canhão faz sobre a bola é igual e oposta à força que a bola faz sobre o canhão.
A força que o canhão faz sobre a bola é igual e oposta à força que a bola faz sobre o canhão.


Exemplos da terceira lei de Newton

  • Quando andamos, empurramos o chão para trás e o chão nos empurra para frente. Isso só acontece em virtude da existência de uma força de atrito entre as superfícies dos nossos pés e o chão.
  • A hélice de um helicóptero produz sua força de sustentação ao empurrar o ar para baixo, que, consequentemente, empurra-a para cima.
  • Ao dispararmos um projétil, é possível sentir que a arma de fogo sofre um recuo, uma vez que a força aplicada à bala é devolvida à arma em igual intensidade, porém, em sentido oposto.
  • Quando sobem, os foguetes expelem grandes quantidades de gases aquecidos para baixo, desse modo, esses gases empurram o foguete para cima.



Força peso e força normal

É comum pensarmos que as forças peso e normal formam um par de ação e reação, no entanto, isso não é verdade. A força peso é a força que os astros fazem em todos os corpos que se encontram sujeitos ao seu campo gravitacional. Quando a Terra nos puxa para baixo, por exemplo, puxamos a Terra para cima, no entanto, se houver alguma superfície que possa nos impedir de continuarmos caindo em direção ao centro da Terra, faremos sobre essa superfície uma força de contato. Consequentemente, essa superfície reagirá à aplicação dessa força com uma reação, chamada de força normal.


Quando nos encontramos alinhados perfeitamente com a horizontal, a força normal e a força peso atuam na mesma direção e em sentidos opostos, cancelando-se. No entanto, por atuarem no mesmo corpo, não podem ser consideradas como pares de ação e reação.

Quando nos encontramos em uma superfície inclinada, as forças normal e peso não atuam na mesma direção, portanto, não se cancelam completamente. Desse modo, uma das componentes da força peso atua na direção do plano, fazendo com que deslizemos, caso não haja alguma força de atrito.

 

Fonte: Brasil Escola
Autor: Rafael Helerbrock - Professor de Física

Veja mais sobre "Terceira lei de Newton" em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/terceira-lei-newton.htm

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Segunda Lei de Newton


 

A segunda lei de Newton determina que se aplicarmos força sobre um objeto, ela produzirá movimento, cuja aceleração é proporcional à sua massa. Ela é calculada por meio do produto entre a massa do corpo e a sua aceleração e faz parte do conjunto das leis de Newton, que são uma das principais sustentações da Mecânica Clássica.

O que diz a segunda lei de Newton?

A segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica compõe o conjunto de leis de Newton que fundamentam a Mecânica Clássica. Observe o enunciado dessa lei:

A força resultante que age sobre um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela sua aceleração.


Resumidamente, podemos dizer que se infligirmos a ação de uma força resultante não nula sobre um objeto, este manifestará uma aceleração de mesma direção e sentido dessa força. Assim, a força resultante é proporcional tanto à massa quanto à aceleração, mas inversamente proporcional à inércia (capacidade de resistência ao movimento) do corpo.

Vale ressaltar que caso as forças resultantes gerem um valor nulo, isso significa que o corpo está em equilíbrio, portanto não se moverá. Além disso, como a força resultante é uma grandeza vetorial, a orientação e o módulo devem ser considerados.
 

  • Direção e sentido: depende da orientação das outras forças atuantes no corpo.
  • Módulo: calculado pela fórmula da segunda lei de Newton.

 

Qual a fórmula da segunda lei de Newton?

Para resolver os exercícios que envolvem a segunda lei de Newton, utilizamos a sua fórmula:

F=m∙a

 

F  → força resultante, medida em Newton [N]
m  → massa, medida em quilogramas [kg]
a  → aceleração, medida em [m/s2]

    .

Exemplos da segunda lei de Newton

Em nosso cotidiano, encontramos diversos casos da segunda lei de Newton em ação. Por exemplo, quando empurramos um objeto, como podemos ver na imagem, fazemos força sobre ele a fim de movê-lo. Contudo, quanto mais massa tiver esse objeto, maior será a força empregada sobre ele."

Outro exemplo é quando participamos de algum esporte que exige chute ou tacada, como tênis, queimada ou vôlei, em que aplicamos força sobre a bola ou raquete a fim de obter um movimento.

É importante destacar que utilizando a fórmula da segunda lei de Newton é possível fazer cálculos em relação a isso. Veja abaixo algumas situações que ilustram  essa questão.
 

Exemplo 1: Um objeto de massa 100 g  é acelerado a 50 m/s2. Qual o valor da força aplicada sobre ele?

Resolução:

Utilizando a fórmula da segunda lei de Newton, é possível encontrarmos o valor da força:

F=m∙a

Como a massa está expressa em gramas, precisamos converter para quilogramas, sendo que 100 g = 0,1 kg:

F = 0,1∙50

F = 5 N

Assim, a força aplicada sobre o objeto é de 5 N.
 

 

Exemplo 2: Um objeto de massa 2000 g  tem uma força de 100 N aplicada sobre ele. Qual é o valor da sua aceleração?

Resolução:

Utilizando a fórmula da segunda lei de Newton, é possível encontrarmos o valor da aceleração:

F=m∙a

Como a massa está expressa em gramas, precisamos converter para quilogramas, sendo que 2000 g = 2 kg :

100 = 2∙a

100/2 = a

a = 50 m/s2

Então, a aceleração sobre o objeto é de 50 m/s2.

 

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