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500 anos dos Anabatistas: Um Movimento Revolucionário da Reforma Protestante

 


Em 21 de janeiro de 1525, foi fundado o Movimento Anabatista suíço, quando Conrad Grebel, Felix Manz, Georg Blaurock e cerca de uma dúzia de outros se batizam na casa da mãe de Manz em Zurique, rompendo uma tradição milenar de união entre a Igreja e o Estado.

A história dos anabatistas é fascinante e muitas vezes desconhecida para muitos. Nascido no coração da Reforma Protestante no século XVI, este movimento religioso foi mais do que uma simples ramificação do cristianismo – foi uma revolução espiritual que desafiou as normas estabelecidas da época.

Origens e Crenças: Os anabatistas surgiram na Suíça, por volta de 1525, como uma resposta ao que consideravam ser a insuficiência das reformas protestantes de Martinho Lutero e Ulrico Zuínglio. O nome "anabatista" vem do grego "ana" (novamente) e "baptizo" (batizar), refletindo sua prática de rebatizar adultos, que acreditavam ser o verdadeiro batismo cristão, pois devia ser uma escolha consciente de fé.

Os anabatistas eram protestantes que defendiam o batismo de adultos, alegando que não fazia sentido batizar crianças que não entendiam o sacramento. O nome "anabatista" vem do "batismo duplo".

Além do rebatismo, os anabatistas defendiam a separação da igreja e do estado, o pacifismo radical, e o princípio da comunidade de bens, onde os bens materiais eram compartilhados entre os membros da comunidade.

Perseguição e Resiliência: As crenças anabatistas eram vistas como heréticas tanto pelas igrejas católicas quanto pelas protestantes. Como resultado, os anabatistas enfrentaram uma perseguição severa, que incluía tortura e execução. No entanto, sua fé inabalável e resiliência permitiram que o movimento sobrevivesse e se espalhasse pela Europa e além.

Legado e Influência: Hoje, os anabatistas são vistos como os precursores de várias denominações cristãs, incluindo os menonitas, os huteritas e os amish. Sua ênfase na liberdade religiosa, na não-violência e na vida comunitária continua a influenciar muitas práticas religiosas e sociais contemporâneas.

Alguns fatos sobre os anabatistas: 

  • Os anabatistas foram considerados um movimento marginal ou radical da Reforma Protestante.
  • Os anabatistas geraram os movimentos dos Batistas, Menonitas e Quakers.
  • Os anabatistas foram perseguidos e desterrados, como Simons Menno. 
  • Os anabatistas foram condenados à pena de morte em 1528 por Carlos V. 
  • Os anabatistas foram duramente perseguidos pela nobreza alemã.

Conclusão: A história dos anabatistas é um testemunho da coragem e da convicção em tempos de intensa adversidade. Eles não apenas moldaram o curso da Reforma Protestante, mas também deixaram um legado duradouro que continua a inspirar milhões ao redor do mundo.

 

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13 de janeiro de 1825: Há 200 anos Frei Caneca foi fuzilado no Forte das Cinco Pontas no Recife

 


Frei Caneca: O Mártir da Liberdade no Brasil

Frei Joaquim da Silva Rabelo, mais conhecido como Frei Caneca, foi um dos personagens mais emblemáticos da história do Brasil. Nascido em 1779, em Recife, Pernambuco, ele se destacou como padre, jornalista, escritor e militante político. Sua trajetória é marcada por sua luta incansável pela liberdade e justiça, culminando em seu trágico fuzilamento em 13 de janeiro de 1825.

Contexto Histórico

O início do século XIX foi um período de intensas transformações políticas e sociais no Brasil. A independência do Brasil, proclamada em 1822, não trouxe a paz e a estabilidade esperadas. Pelo contrário, o país enfrentava uma série de conflitos internos, com diversas províncias buscando maior autonomia em relação ao governo central.

A Revolução Pernambucana de 1817

Frei Caneca foi um dos principais líderes da Revolução Pernambucana de 1817, um movimento separatista que buscava a independência de Pernambuco em relação ao domínio português. Embora a revolução tenha sido rapidamente sufocada, ela deixou um legado de resistência e luta pela liberdade que continuaria a inspirar movimentos futuros.

A Confederação do Equador

Em 1824, Frei Caneca foi um dos mentores da Confederação do Equador, um movimento autonomista que pretendia criar um Estado independente no Nordeste do Brasil. A Confederação do Equador foi uma resposta à centralização do poder pelo imperador Dom Pedro I e à nomeação de governadores provinciais sem consulta às assembleias locais.

O Fuzilamento de Frei Caneca

Condenado à morte por uma comissão militar autorizada pelo imperador Dom Pedro I, Frei Caneca foi fuzilado diante do Forte das Cinco Pontas, em Recife, no dia 13 de janeiro de 1825. Sua sentença foi proferida em 20 de dezembro de 1824, e ele foi acusado de sedição e rebelião contra as ordens imperiais.

No momento da execução, Frei Caneca foi despojado de suas vestes religiosas e excomungado. Três carrascos incumbidos de enforcá-lo desistiram da tarefa, levando a comissão militar a ordenar seu fuzilamento.

Legado

Frei Caneca é lembrado como um mártir da liberdade e um símbolo de resistência contra a opressão. Sua obra escrita, biografia e atuação política foram recuperadas e realçadas em momentos de afirmação e mobilização política em Pernambuco e na região Nordeste. Ele é frequentemente comparado a Tiradentes, outro herói da luta pela independência no Brasil.

 

Fontes:

  1. Folha de São Paulo
  2. Ensinar História

 

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O Marco da Paz: 10 de Janeiro de 1920 e o Tratado de Versalhes

 



O dia 10 de janeiro de 1920 marca um momento crucial na história mundial. Foi nesta data que o Tratado de Versalhes entrou oficialmente em vigor, simbolizando o fim formal da Primeira Guerra Mundial e trazendo consigo uma nova era de esperança e desafios.

Contexto Histórico

A Primeira Guerra Mundial, também conhecida como a Grande Guerra, foi um conflito devastador que durou de 1914 a 1918. Envolvendo as maiores potências mundiais da época, a guerra resultou em milhões de mortos e feridos, além de vastas destruições em todo o continente europeu. O fim dos combates foi marcado pelo Armistício de Compiègne, assinado em 11 de novembro de 1918, mas a paz definitiva só seria alcançada com a entrada em vigor do Tratado de Versalhes.

O Tratado de Versalhes

Assinado em 28 de junho de 1919, no Palácio de Versalhes, na França, o tratado foi elaborado pelas potências vencedoras da guerra – principalmente França, Reino Unido e Estados Unidos. O tratado impôs uma série de condições rigorosas à Alemanha, nação derrotada, com o objetivo de prevenir futuros conflitos e punir os responsáveis pela guerra. Alguns dos principais pontos do tratado incluem:

  • Perdas Territoriais: A Alemanha perdeu territórios significativos, incluindo Alsácia-Lorena para a França e a criação de novos estados na Europa Oriental.

  • Reparações: A Alemanha foi obrigada a pagar enormes indenizações financeiras aos países vencedores.

  • Desmilitarização: Limitações severas foram impostas ao exército alemão, incluindo a proibição de certas armas e a redução do efetivo militar.

  • Culpa de Guerra: O Artigo 231, conhecido como "Artigo da Culpa de Guerra", responsabilizou a Alemanha e seus aliados por todas as perdas e danos causados pela guerra.

Consequências Imediatas

A entrada em vigor do Tratado de Versalhes em 10 de janeiro de 1920 foi um momento de alívio e esperança para muitos, mas também trouxe desafios significativos. A Alemanha enfrentou uma crise econômica e social profunda, exacerbada pelas pesadas reparações e pela perda de território. As duras condições do tratado alimentaram ressentimentos que mais tarde contribuiriam para a ascensão do nazismo e o início da Segunda Guerra Mundial.

A Liga das Nações

Uma das realizações mais notáveis do Tratado de Versalhes foi a criação da Liga das Nações, uma organização internacional dedicada a promover a paz e a cooperação entre os países. Embora a Liga das Nações tenha enfrentado dificuldades e eventualmente sido substituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) após a Segunda Guerra Mundial, ela representou um esforço importante para construir um mundo mais estável e pacífico.

Reflexão

O Tratado de Versalhes é um lembrete poderoso das complexidades de se construir a paz após um conflito tão devastador. Embora tenha buscado criar um novo equilíbrio de poder na Europa, suas falhas e consequências não intencionais mostram a importância de abordagens mais inclusivas e justas na resolução de conflitos.

 

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07 de janeiro de 1549: A criação do Governo-Geral no Brasil Colônia


O Governo-Geral no Brasil Colonial

A instituição do Governo-Geral em 1549 marcou uma importante mudança na administração do Brasil colonial. Este sistema centralizado foi uma resposta da Coroa Portuguesa aos desafios enfrentados nas capitanias hereditárias e buscava consolidar o controle sobre a colônia.

A Criação do Governo-Geral

Em 1549, o rei Dom João III decidiu estabelecer o Governo-Geral no Brasil, com o objetivo de fortalecer a administração e a defesa do território. Tomé de Sousa foi nomeado o primeiro governador-geral e chegou ao Brasil acompanhado de cerca de mil pessoas, incluindo soldados, funcionários, religiosos e artesãos. A cidade de Salvador, na Bahia, foi escolhida como sede do Governo-Geral e se tornou a primeira capital do Brasil.

A Estrutura do Governo-Geral

O Governo-Geral era composto por três principais autoridades:

  1. Governador-Geral: O chefe máximo da administração colonial, responsável pela defesa, justiça e administração geral da colônia.

  2. Ouvidor-Mor: Responsável pelo sistema judicial, supervisionava os tribunais e assegurava a aplicação das leis.

  3. Provedor-Mor: Encabeçava a administração financeira e fiscal da colônia, cuidando da arrecadação de impostos e gestão dos recursos.

  4. Capitão-Mor: Encarregado da defesa militar da colônia, comandava as forças armadas e coordenava as estratégias de defesa contra ataques indígenas e estrangeiros.

Os Primeiros Governadores-Gerais

  • Tomé de Sousa (1549-1553): Além de fundar Salvador, construiu a primeira cidade fortificada do Brasil e incentivou o desenvolvimento econômico e social. Também trouxe os primeiros jesuítas, liderados por Manuel da Nóbrega, para evangelizar e educar os indígenas.

  • Duarte da Costa (1553-1558): Enfrentou conflitos com os indígenas e problemas internos de administração. Durante seu governo, os franceses estabeleceram uma colônia no Rio de Janeiro, conhecida como França Antártica.

  • Mem de Sá (1558-1572): Consolidou o controle português sobre o Brasil, expulsando os franceses e fortalecendo a defesa da colônia. Criou novas vilas e reorganizou a administração colonial.


Impactos do Governo-Geral

O estabelecimento do Governo-Geral trouxe maior centralização e eficiência à administração colonial. As principais realizações desse período incluem:

  • Fortificação e defesa: Construção de fortes e melhor organização das forças militares.

  • Administração pública: Criação de estruturas administrativas mais eficientes e centralizadas.

  • Religião e educação: Fortalecimento da presença jesuíta, com a fundação de colégios e missões para evangelizar os indígenas.

  • Desenvolvimento econômico: Incentivo à agricultura, especialmente ao cultivo da cana-de-açúcar, que se tornou a base da economia colonial.

Conclusão

O período do Governo-Geral foi crucial para a consolidação do domínio português no Brasil. Ao centralizar a administração e fortalecer a defesa da colônia, o Governo-Geral lançou as bases para o desenvolvimento econômico e social do Brasil colonial. A instituição do Governo-Geral marcou um importante passo na história do país, cujos impactos são sentidos até hoje.

 

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190 anos da Revolta da Cabanagem: Luta e Resistência no Pará



Introdução

A Revolta da Cabanagem foi um dos mais importantes e sangrentos movimentos populares da história do Brasil, ocorrida entre 1835 e 1840 na província do Grão-Pará. O movimento foi caracterizado pela intensa luta contra as desigualdades sociais, opressão e o descaso do governo central.

Contexto Histórico

No início do século XIX, a província do Grão-Pará enfrentava enormes desigualdades sociais e econômicas. A elite latifundiária e comerciantes concentravam poder e riquezas, enquanto a maioria da população, formada por indígenas, negros, mestiços e brancos pobres, vivia em condições precárias. A proclamação da independência do Brasil em 1822 não trouxe melhorias significativas para a região, perpetuando a insatisfação popular.

As Causas da Revolta

Diversos fatores contribuíram para o surgimento da Revolta da Cabanagem:

  1. Desigualdade Social: A extrema concentração de terras e riquezas nas mãos de poucos, enquanto a maioria vivia na miséria.

  2. Opressão Política: A falta de representação e participação política das camadas populares nas decisões da província.

  3. Fome e Pobreza: A população sofria com a escassez de alimentos e condições de vida degradantes.

  4. Descaso do Governo: O governo central demonstrava pouco interesse em resolver os problemas da região.

O Início da Revolta

A Revolta da Cabanagem teve início em janeiro de 1835, quando os cabanos, liderados por Antônio Vinagre, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim, tomaram a cidade de Belém. A ocupação de Belém foi um marco significativo, demonstrando a força e a organização dos revoltosos.

Os Anos de Conflito

Durante os anos de conflito, os cabanos enfrentaram uma dura resistência das forças imperiais. A revolta foi marcada por violentas batalhas, mudanças constantes de liderança e uma série de reviravoltas. Em vários momentos, os cabanos conseguiram controlar a cidade de Belém e outras áreas da província.

Principais Lideranças

  • Antônio Vinagre: Um dos primeiros líderes da revolta, que liderou a tomada de Belém.

  • Francisco Vinagre: Irmão de Antônio, também desempenhou um papel crucial na liderança do movimento.

  • Eduardo Angelim: Tornou-se uma das figuras mais proeminentes da revolta, liderando os cabanos em vários momentos críticos.

A Repressão Imperial

A resposta do governo imperial foi implacável. Enviaram tropas e recursos para retomar o controle da província. A repressão foi brutal, resultando em muitas mortes e destruição. Os cabanos enfrentaram dificuldades crescentes à medida que a revolta avançava, culminando na derrota em 1840.

O Legado da Cabanagem

Apesar da derrota, a Revolta da Cabanagem deixou um legado importante. Ela evidenciou as profundas desigualdades sociais e a opressão que marcavam o Brasil imperial. O movimento mostrou a capacidade de organização e resistência das populações marginalizadas, deixando uma marca indelével na história do Pará e do Brasil.

Conclusão

A Revolta da Cabanagem é um capítulo crucial da história brasileira, lembrando-nos da importância da luta por justiça e igualdade social. O espírito de resistência dos cabanos continua a inspirar aqueles que buscam um mundo mais justo e igualitário.

 

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Curiosidades sobre a Antártica: O Continente Gelado

A Antártica é um continente cheio de mistérios e maravilhas. Conhecida como o continente mais frio, seco e ventoso do planeta, a Antártica é um lugar de extremos que guarda muitas curiosidades fascinantes. Vamos descobrir mais sobre este incrível local!

 

 Geografia e Clima
  • Gelo Abundante: A Antártica contém cerca de 70% da água doce do mundo, armazenada em suas geleiras e mantos de gelo.

  • Temperaturas Extremas: A temperatura mais baixa já registrada na Terra foi na Estação Vostok, na Antártica, onde os termômetros marcaram -89,2°C em 1983.

  • Deserto de Gelo: Apesar de estar coberta de gelo, a Antártica é considerada um deserto polar devido à sua baixa umidade e precipitação.

     

Vida Selvagem

  • Pinguins Emblemáticos: A Antártica é lar de várias espécies de pinguins, incluindo o pinguim-imperador, que é o maior de todos e se reproduz durante o inverno rigoroso.

  • Baleias e Focas: As águas ao redor da Antártica são ricas em vida marinha, como baleias jubarte, orcas e várias espécies de focas, incluindo a foca-de-weddell.

  • Insetos Minúsculos: A fauna terrestre é limitada, mas inclui o Belgica antarctica, um inseto sem asas e o maior animal terrestre nativo da Antártica, com apenas alguns milímetros de comprimento.

     

Fenômenos Naturais

  • Aurora Austral: Assim como a Aurora Boreal no Ártico, a Antártica tem sua própria exibição de luzes dançantes no céu, conhecida como Aurora Austral.

  • Sol da Meia-Noite: Durante o verão antártico, o Sol não se põe por várias semanas, criando um período contínuo de luz do dia.

     

Pesquisa Científica

  • Estação de Pesquisa: A Antártica abriga várias estações de pesquisa internacionais, onde cientistas estudam clima, geologia, biologia e astronomia.

  • Lago Vostok: Sob o gelo, existe um enorme lago subglacial chamado Lago Vostok, que esteve isolado por milhões de anos e pode abrigar formas de vida únicas.

     

Curiosidades Históricas

  • Exploração Humana: O continente foi descoberto em 1820 por exploradores russos, mas as expedições para explorar e mapear a Antártica começaram a ganhar força no início do século XX.

  • Tratado da Antártica: Em 1959, o Tratado da Antártica foi assinado por vários países, estabelecendo a região como uma área de pesquisa científica pacífica e proibindo atividades militares.

     

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26 de dezembro de 1776: Batalha de Trenton - O Golpe Decisivo na Guerra da Independência Americana

 


A Batalha de Trenton, ocorrida em 26 de dezembro de 1776, é considerada um dos momentos mais significativos da Guerra da Independência Americana. Esta vitória inesperada das forças americanas, lideradas por George Washington, contra os mercenários hessianos, não apenas reverteu a maré de desespero, mas também revitalizou a moral do Exército Continental.

Contexto Histórico

No final de 1776, o Exército Continental enfrentava uma série de derrotas que abalavam profundamente a moral das tropas e a confiança dos colonos na vitória sobre os britânicos. A travessia do rio Delaware e a subsequente Batalha de Trenton foram concebidas como uma jogada desesperada para reverter esta situação crítica.

Preparativos para a Batalha

Travessia do Rio Delaware

  • Na noite de Natal de 1776, George Washington liderou cerca de 2.400 soldados na perigosa travessia do gelado rio Delaware. As condições eram extremamente adversas, com ventos fortes e gelo, mas a determinação de Washington e suas tropas prevaleceu.

Eventos da Batalha

Ataque Surpresa

  • Na madrugada de 26 de dezembro, as tropas americanas lançaram um ataque surpresa contra a guarnição hessiana em Trenton, Nova Jersey. Os hessianos, mercenários alemães que lutavam ao lado dos britânicos, foram pegos desprevenidos, muitos ainda se recuperando das celebrações de Natal.

Desfecho

  • O combate durou cerca de uma hora, resultando na captura de aproximadamente 900 soldados hessianos, enquanto os americanos sofreram poucas baixas. Este triunfo foi crucial para reanimar a moral das tropas e dos colonos.

Consequências da Batalha

Impacto Imediato

  • A vitória em Trenton foi um divisor de águas para o Exército Continental. A notícia do sucesso impulsionou o recrutamento de novos soldados e renovou a confiança na liderança de Washington.

Batalha de Princeton

  • Motivado pelo sucesso em Trenton, Washington planejou e executou outra manobra ousada, levando à vitória na Batalha de Princeton em 3 de janeiro de 1777, solidificando ainda mais a posição americana na guerra.

Legado Histórico

A Batalha de Trenton é lembrada como um exemplo brilhante de liderança e estratégia militar. A audácia e a coragem demonstradas por Washington e suas tropas inspiram até hoje, simbolizando o espírito de resistência e determinação que levou à independência americana.

 

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A Dezembrada: O Fim Decisivo da Guerra do Paraguai


 

A Dezembrada, ocorrida em dezembro de 1868, foi um conjunto de batalhas cruciais durante a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), envolvendo Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. Esses confrontos marcaram um ponto decisivo na guerra e pavimentaram o caminho para a queda do líder paraguaio, Solano López.

Contexto Histórico

A Guerra da Tríplice Aliança teve início em 1864, quando o Paraguai, liderado por Solano López, invadiu a província brasileira de Mato Grosso. Em resposta, Brasil, Argentina e Uruguai formaram uma coalizão para enfrentar as forças paraguaias. A guerra foi uma das mais sangrentas da história sul-americana e durou até 1870.

Batalhas Decisivas da Dezembrada

  1. Batalha de Itororó (6 de dezembro de 1868) A Dezembrada começou com a Batalha de Itororó, onde as forças aliadas, lideradas pelo Duque de Caxias, enfrentaram e venceram os paraguaios em uma passagem estreita sobre o rio Itororó. Esta vitória abriu o caminho para os aliados avançarem em direção ao coração do Paraguai.

  2. Batalha de Avaí (11 de dezembro de 1868) Apenas alguns dias depois, ocorreu a Batalha de Avaí. Este confronto foi marcado pela resistência feroz das tropas paraguaias, mas, eventualmente, os aliados prevaleceram, infligindo pesadas baixas ao inimigo e consolidando sua posição.

  3. Batalha de Lomas Valentinas (21-27 de dezembro de 1868) Esta série de batalhas foi uma das mais intensas da Dezembrada. As forças aliadas atacaram as fortificações paraguaias em Lomas Valentinas, enfrentando resistência obstinada. Após vários dias de combates, os aliados finalmente capturaram as posições paraguaias, forçando Solano López a fugir para o interior.

  4. Rendição de Angostura (30 de dezembro de 1868) A Dezembrada culminou com a rendição das tropas paraguaias em Angostura. Este evento marcou a derrota definitiva das forças de López na região e simbolizou o início do fim para o Paraguai na guerra.

Consequências da Dezembrada

As batalhas da Dezembrada foram decisivas para a queda de Solano López e a capitulação do Paraguai. A vitória dos aliados não apenas encerrou a resistência paraguaia organizada, mas também estabeleceu novos parâmetros geopolíticos na região. O Paraguai sofreu enormes perdas humanas e materiais, enquanto o Brasil, Argentina e Uruguai consolidaram suas posições como potências regionais.

Legado Histórico

A Dezembrada é lembrada como um dos momentos mais cruciais da Guerra da Tríplice Aliança. Essas batalhas finais demonstraram a tenacidade e a coordenação das forças aliadas e servem como um testemunho da brutalidade e complexidade do conflito.

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Hoje na História: 04/09/1875 - Saiba o que foi o Motim das Mulheres de Rio Grande do Norte

 


Em 04 de setembro de 1875, ocorria em Mossoró, no Rio Grande do Norte, O Motim das Mulheres. Cerca de 130 donas de casa saíram em passeata pelas ruas da cidade protestando contra a obrigatoriedade do alistamento militar.

A história começa com a regulamentação do recrutamento do Exército e Armada pelo gabinete do Visconde do Rio Branco, durante o reinado de Dom Pedro Segundo.

A decisão não foi bem recebida na Província do Rio Grande do Norte, onde várias comunidades se organizaram em sinal de protesto.

O povo dizia que a regulamentação seria usada pelos chefes políticos da época para recrutar os filhos dos adversários, como estava sendo feito em Mossoró.

O movimento foi liderado por Dona Anna Floriano, Dona Maria Filgueira e Dona Joaquina Maria de Góis, esposas de políticos e autoridades de Mossoró.

Revoltadas com as denúncias de manipulação política, elas iniciaram a manifestação e o motim tomou as ruas da cidade.

Munidas de utensílios domésticos como panelas, frigideiras, conchas e colheres de pau, as mulheres foram até a Igreja Matriz de Santa Luzia e rasgaram os editais fixados no quadro de avisos. Em seguida, se dirigiram à casa do escrivão do juiz de Paz e tomaram e rasgaram o livro e os papéis relativos ao alistamento.

Não satisfeitas, foram até a redação do Jornal “O Mossoroense” e destruíram os editais que seriam publicados no dia seguinte.

As mulheres partiram então para a Praça da Liberdade, onde entraram em choque corporal com um grupo de soldados da Força Pública que ali estava para dominar a rebelião.

Algumas mulheres ficaram feridas e o protesto não se agravou mais graças à interferência de populares que acabaram com a confusão.

Logo após o movimento, o juiz de Direito, João Antônio Rodrigues, comunicou o fato ao presidente da Província, João Bernardo Galvão Alcanforado Júnior, que mandou instaurar um inquérito para apurar o ocorrido. O processo desapareceu do arquivo do Departamento de Segurança Pública.

Segundo o historiador Vingt-un Rosado o episódio de Mossoró não foi um caso isolado, tendo ocorrido semelhante manifestação em outros pontos da Província.

O que diferenciou o movimento de Mossoró dos demais foi o fato de ter sido organizado e executado apenas por mulheres, por amor aos seus filhos.

 

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Hoje na História: 04/09/1850 - Promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proíbe definitivamente o tráfico negreiro para o Brasil.

 


Há 173 anos foi criada a Lei Eusébio de Queirós, também conhecida como  ou Lei Ato Adicional. Uma legislação brasileira promulgada em 4 de setembro de 1850, que recebeu esse nome em homenagem ao seu autor, o deputado Eusébio de Queirós.

Essa lei teve como objetivo principal a proibição do tráfico negro no Brasil, ou seja, a importação de africanos como escravos. Ela representou um dos marcos da história do país, pois gradualmente contribuiu com o fim desse comércio, embora a escravidão tenha persistido no Brasil até mesmo após assinatura da Lei Áurea, em 1888.

Uma das medidas tomadas no contexto do movimento abolicionista no Brasil, que buscava a libertação dos escravos e a abolição da escravidão no país. Ela teve como consequências a diminuição gradual da população escrava no Brasil, à medida que o tráfico negreiro foi desestimulado e reprimido.

Determinando a punição das pessoas envolvidas nesse crime e estabeleceu que os escravizados apreendidos devessem ser reexportados para os terminais de origem ou para qualquer outro ponto fora do Império.

Nos casos onde não fosse possível a reexportação, os africanos seriam empregados em trabalho sob a tutela do governo, não sendo em nenhum caso os seus serviços concedidos a particulares.

Com a extinção do tráfico, a solução encontrada para o problema da mão-de-obra foi o comércio interprovincial, que abastecia o sudeste produtor de café, num momento em que as tradicionais lavouras nordestinas encontravam-se em crise.

Além disso, o governo passou a estimular a vinda de imigrantes europeus para trabalhar nas plantações, ao mesmo tempo em que reorganizou a política de acesso à terra, com a chamada Lei de Terras, de 1850.

É importante notar que a abolição da escravidão no Brasil foi um processo complexo que envolveu várias etapas, incluindo a Lei Eusébio de Queirós, a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885), antes da promulgação da Lei Áurea em 1888 , que decretou o fim oficial da escravidão no país.

Afinal, a Lei n.º 581/1850 foi de fato executada?

Historiadores criticam que a Lei Eusébio de Queirós n.º 581/1850, foi abertamente ignorada, e o tráfico negreiro continuou extremamente ativo no Brasil. Houve certa ação da lei contra o tráfico entre 1831 e 1832, mas, a partir de 1833, a atividade ganhou força e seguiu bastante ativa até 1845.

Essa lei tinha como objetivo garantir a proibição do tráfico negreiro ao mesmo tempo em que garantiria que os escravos que foram trazidos ao país entre 1831 e 1845 fossem mantidos como escravos, porém na pratica não ocorreu como planejado.

Nesse período também, houve até movimentação política para que a Lei Feijó fosse revogada. Além disso, o governo ignorava os navios negreiros que chegavam ao Brasil, carregados de africanos.

Vale dizer que Eusébio de Queirós (o idealizador da Lei)  era uma figura problemática, uma vez que, como chefe de polícia, cargo que ocupou entre 1833 e 1844, ficou conhecido por negligenciar os navios negreiros que desembarcavam no Rio de Janeiro.

A vida após a escravidão, não foi nada fácil, a transição da escravidão para a liberdade trouxe uma série de desafios econômicos, raciais, sociais e políticos.

Muitos ex-escravizados enfrentam dificuldades econômicas significativas após a emancipação. Eles frequentemente careciam de recursos e propriedades e não tinham acesso a empregos remunerados. Muitos acabaram trabalhando nas mesmas plantações ou em condições de trabalho semelhantes às da escravidão, mas agora como trabalhadores assalariados.

Ao longo do tempo, houve avanços inovadores na luta pela igualdade de direitos e oportunidades para os afrodescendentes em muitos países. No entanto, desafios persistentes, como o racismo institucional e a desigualdade econômica, continuam a ser questões importantes a serem enfrentadas.

Apesar das dificuldades, as comunidades negras continuaram a preservar e celebrar sua cultura e identidade. Isso incluía a música, a religião, a culinária e outras tradições que desempenharam um papel fundamental na formação da cultura afrodescendente.

Imagem: 
Título: Le diner. Les dèlassemens d’une aprés
Data: 1835 - 1835
Dimensões físicas: w31 x h49 cm
Designer; Lithographer: Jean Baptiste Debret (del.); Thierry Frères (lith.)
Procedência: Museu Imperial/Ibram/Minc
Tipo: litografia
Acervo: Museu Imperial/Ibram-MinC

 

FONTE: FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES / GOVERNO FEDERAL

 

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Quem foram os bandeirantes?

 


Entre os séculos 16 e 7, os bandeirantes atuaram na captura de escravos fugitivos, no aprisionamento de índios e na procura de pedras e metais preciosos.

Eles desbravaram o interior do Brasil, partindo, especialmente, das vilas de São Paulo e São Vicente. Estavam sempre armados e eram violentos: nas primeiras três décadas do século 17, mataram ou escravizaram cerca de 300 mil índios, destruindo mais de 50 missões organizadas por padres jesuítas.

Esses homens transformaram São Paulo em um dos maiores centros de escravagismo indígena de todo o continente. E escolheram a cidade paulista por dois motivos: ela ficava no centro das rotas para o sertão e perto dos índios carijós (do litoral) e guaranis (do Paraguai).

As expedições organizadas pelos bandeirantes eram chamadas de bandeiras — o nome nasceu do costume europeu de levantar uma bandeira em sinal de guerra. No início, tinham como objetivo apenas a captura de índios para que trabalhassem em plantações. Os homens seguiam o curso dos rios, abrindo trilhas. Somente após o século 17 é que as bandeiras passaram também a procurar ouro e pedras preciosas – mas, a essa altura, muitos índios já haviam morrido.

 

Saiba quem foram os principais bandeirantes brasileiros!

Antonio Raposo Tavares (1598-1658): foi o maior caçador de escravos no tempo em que viveu (capturou 117 pessoas). Natural de Alentejo (Portugal), chegou ao Brasil com 20 anos. Em 1627, organizou a primeira bandeira contra Guairá, na região sul do país.

Fernão Dias Pais (1608-1681): em busca de metais preciosos, comandou uma expedição, entre 1647 e 1681, pelo interior mineiro. O bandeirante encontrou apenas turmalinas (pedras preciosas de variadas cores) e morreu durante a viagem.

Domingos Jorge Velho (1641-1705): não falava português, mas era fluente em tupi-guarani. Foi contratado pelo governo para destruir o quilombo dos Palmares (saiba mais no capítulo 8), em uma bandeira que começou no início de 1694 e levou quase um ano para terminar.

 

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A Divisão Clássica da História


Periodização da história é um método cronológico usado para contar e separar o tempo histórico da humanidade em segmentos denominados época, era, idade ou período. A periodização é o estudo da História Geral da Humanidade, que costuma dividir a história humana por convenção; e exclusivamente para fins didáticos.

Em cinco períodos, épocas ou idades — ao que se denomina periodização clássica da história — como a Pré-história, a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea. As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que delimitaram essa divisão são, cronologicamente: a invenção da escrita (c. 4000 a.C.); a queda do Império Romano (476 d.C.); a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim da Guerra dos Cem Anos na Europa (1453); e a Revolução Francesa (1789).

A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra; e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça e coleta. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e à criação das primeiras cidades. É dividida entre Idade da pedra e Idade dos metais, sendo a primeira subdividida em Paleolítico e Neolítico, enquanto a segunda em Idade do Cobre, Idade do bronze e Idade do ferro.

Foram feitas grandes descobertas, sem as quais hoje seria muito difícil viver:

  •     No Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
  •     No Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais; e começou-se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
  •     Na Idade dos Metais: fundição dos metais; e utilização destes no fabrico de instrumentos. O último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade: Egito e Mesopotâmia;
  •     Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro método de escravidão.


Após a invenção da escrita, foram estabelecidas quatro idades:

  •     Idade Antiga ou Antiguidade — compreende-se de cerca de 4000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde surgiram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange também as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma;
  •     Idade Média — Compreende-se do ano 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos; e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa;
  •     Idade Moderna — considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista;
  •     Idade Contemporânea — compreende de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.


Críticas à periodização clássica

Os críticos dessa fórmula de periodização, baseada em eventos ou fatos históricos, apontam diversos inconvenientes em seus "recortes", entre os quais:

  •     O advento da escrita ocorreu em diferentes períodos em diferentes culturas, tornando imprecisa uma comparação puramente cronológica, por exemplo, entre as culturas do Crescente Fértil com as diferentes culturas pré-colombianas;
  •     As mudanças ocorridas entre períodos registraram-se gradualmente; e em velocidades variáveis conforme as culturas/regiões, como por exemplo o fim de um modo de produção como o feudalismo;
  •     Mesmo nesta periodização, há críticas sobre quais seriam os marcos para o fim e começo dos períodos; assim, alguns autores assinalam o fim da Antiguidade em 395, como Joaquim Silva e J. B. Damasco Penna, informando que "há historiadores que preferem considerar o fim da Antiguidade em 476..."; estes autores colocam o fim da Idade Média em 1453, ano da queda de Constantinopla, enquanto "nem por todos é aceita; alguns colocam o fim da Idade Média em 1492, data do descobrimento da América". Já para a Era Contemporânea, trazem que "também há críticas de historiadores, vários dos quais entendem que a História Contemporânea começa realmente em 1914, início da Primeira Guerra Mundial..."

 

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Fontes:
  • O Tempo na História. Zahar, 1993. pp. 97. ISBN 8571102090
  •  de Vargas Gil, Carmem Zeli. A docência em História: reflexões e propostas para ações. Edelbra Editora Ltda. pp. 48. ISBN 8536011149
  • B. Buchaul, Ricardo. Gênese da Maçonaria no Brasil: a história antes do Grande Oriente do Brasil. Clube de Autores, 2011. pp. 41.
  • SILVA, Joaquim e PENNA, J. B. Damasco, op. cit.
  • SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral, ed. Ática, São Paulo, 6ª ed., 1972