Hoje na História: 04/09/1875 - Saiba o que foi o Motim das Mulheres de Rio Grande do Norte

 


Em 04 de setembro de 1875, ocorria em Mossoró, no Rio Grande do Norte, O Motim das Mulheres. Cerca de 130 donas de casa saíram em passeata pelas ruas da cidade protestando contra a obrigatoriedade do alistamento militar.

A história começa com a regulamentação do recrutamento do Exército e Armada pelo gabinete do Visconde do Rio Branco, durante o reinado de Dom Pedro Segundo.

A decisão não foi bem recebida na Província do Rio Grande do Norte, onde várias comunidades se organizaram em sinal de protesto.

O povo dizia que a regulamentação seria usada pelos chefes políticos da época para recrutar os filhos dos adversários, como estava sendo feito em Mossoró.

O movimento foi liderado por Dona Anna Floriano, Dona Maria Filgueira e Dona Joaquina Maria de Góis, esposas de políticos e autoridades de Mossoró.

Revoltadas com as denúncias de manipulação política, elas iniciaram a manifestação e o motim tomou as ruas da cidade.

Munidas de utensílios domésticos como panelas, frigideiras, conchas e colheres de pau, as mulheres foram até a Igreja Matriz de Santa Luzia e rasgaram os editais fixados no quadro de avisos. Em seguida, se dirigiram à casa do escrivão do juiz de Paz e tomaram e rasgaram o livro e os papéis relativos ao alistamento.

Não satisfeitas, foram até a redação do Jornal “O Mossoroense” e destruíram os editais que seriam publicados no dia seguinte.

As mulheres partiram então para a Praça da Liberdade, onde entraram em choque corporal com um grupo de soldados da Força Pública que ali estava para dominar a rebelião.

Algumas mulheres ficaram feridas e o protesto não se agravou mais graças à interferência de populares que acabaram com a confusão.

Logo após o movimento, o juiz de Direito, João Antônio Rodrigues, comunicou o fato ao presidente da Província, João Bernardo Galvão Alcanforado Júnior, que mandou instaurar um inquérito para apurar o ocorrido. O processo desapareceu do arquivo do Departamento de Segurança Pública.

Segundo o historiador Vingt-un Rosado o episódio de Mossoró não foi um caso isolado, tendo ocorrido semelhante manifestação em outros pontos da Província.

O que diferenciou o movimento de Mossoró dos demais foi o fato de ter sido organizado e executado apenas por mulheres, por amor aos seus filhos.

 

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Hoje na História: 04/09/1850 - Promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proíbe definitivamente o tráfico negreiro para o Brasil.

 


Há 173 anos foi criada a Lei Eusébio de Queirós, também conhecida como  ou Lei Ato Adicional. Uma legislação brasileira promulgada em 4 de setembro de 1850, que recebeu esse nome em homenagem ao seu autor, o deputado Eusébio de Queirós.

Essa lei teve como objetivo principal a proibição do tráfico negro no Brasil, ou seja, a importação de africanos como escravos. Ela representou um dos marcos da história do país, pois gradualmente contribuiu com o fim desse comércio, embora a escravidão tenha persistido no Brasil até mesmo após assinatura da Lei Áurea, em 1888.

Uma das medidas tomadas no contexto do movimento abolicionista no Brasil, que buscava a libertação dos escravos e a abolição da escravidão no país. Ela teve como consequências a diminuição gradual da população escrava no Brasil, à medida que o tráfico negreiro foi desestimulado e reprimido.

Determinando a punição das pessoas envolvidas nesse crime e estabeleceu que os escravizados apreendidos devessem ser reexportados para os terminais de origem ou para qualquer outro ponto fora do Império.

Nos casos onde não fosse possível a reexportação, os africanos seriam empregados em trabalho sob a tutela do governo, não sendo em nenhum caso os seus serviços concedidos a particulares.

Com a extinção do tráfico, a solução encontrada para o problema da mão-de-obra foi o comércio interprovincial, que abastecia o sudeste produtor de café, num momento em que as tradicionais lavouras nordestinas encontravam-se em crise.

Além disso, o governo passou a estimular a vinda de imigrantes europeus para trabalhar nas plantações, ao mesmo tempo em que reorganizou a política de acesso à terra, com a chamada Lei de Terras, de 1850.

É importante notar que a abolição da escravidão no Brasil foi um processo complexo que envolveu várias etapas, incluindo a Lei Eusébio de Queirós, a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885), antes da promulgação da Lei Áurea em 1888 , que decretou o fim oficial da escravidão no país.

Afinal, a Lei n.º 581/1850 foi de fato executada?

Historiadores criticam que a Lei Eusébio de Queirós n.º 581/1850, foi abertamente ignorada, e o tráfico negreiro continuou extremamente ativo no Brasil. Houve certa ação da lei contra o tráfico entre 1831 e 1832, mas, a partir de 1833, a atividade ganhou força e seguiu bastante ativa até 1845.

Essa lei tinha como objetivo garantir a proibição do tráfico negreiro ao mesmo tempo em que garantiria que os escravos que foram trazidos ao país entre 1831 e 1845 fossem mantidos como escravos, porém na pratica não ocorreu como planejado.

Nesse período também, houve até movimentação política para que a Lei Feijó fosse revogada. Além disso, o governo ignorava os navios negreiros que chegavam ao Brasil, carregados de africanos.

Vale dizer que Eusébio de Queirós (o idealizador da Lei)  era uma figura problemática, uma vez que, como chefe de polícia, cargo que ocupou entre 1833 e 1844, ficou conhecido por negligenciar os navios negreiros que desembarcavam no Rio de Janeiro.

A vida após a escravidão, não foi nada fácil, a transição da escravidão para a liberdade trouxe uma série de desafios econômicos, raciais, sociais e políticos.

Muitos ex-escravizados enfrentam dificuldades econômicas significativas após a emancipação. Eles frequentemente careciam de recursos e propriedades e não tinham acesso a empregos remunerados. Muitos acabaram trabalhando nas mesmas plantações ou em condições de trabalho semelhantes às da escravidão, mas agora como trabalhadores assalariados.

Ao longo do tempo, houve avanços inovadores na luta pela igualdade de direitos e oportunidades para os afrodescendentes em muitos países. No entanto, desafios persistentes, como o racismo institucional e a desigualdade econômica, continuam a ser questões importantes a serem enfrentadas.

Apesar das dificuldades, as comunidades negras continuaram a preservar e celebrar sua cultura e identidade. Isso incluía a música, a religião, a culinária e outras tradições que desempenharam um papel fundamental na formação da cultura afrodescendente.

Imagem: 
Título: Le diner. Les dèlassemens d’une aprés
Data: 1835 - 1835
Dimensões físicas: w31 x h49 cm
Designer; Lithographer: Jean Baptiste Debret (del.); Thierry Frères (lith.)
Procedência: Museu Imperial/Ibram/Minc
Tipo: litografia
Acervo: Museu Imperial/Ibram-MinC

 

FONTE: FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES / GOVERNO FEDERAL

 

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Gramática: Aposto e suas classificações

 


O aposto é um termo acessório da oração que, sintaticamente relacionado com outro termo da oração, serve para explicar, esclarecer, desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir, comparar,... esse outro termo. O aposto permite o enriquecimento textual, fornecendo informações novas sobre os termos da oração.

Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).

Exemplos de aposto

  • Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os descobrimentos portugueses.
  • Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da festa.
  • A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.
  • Visitei a cidade de Salvador e adorei!
  • Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!

Tipos de aposto

Existem sete tipos distintos de aposto.

Aposto explicativo

O aposto explicativo serve para explicar ou esclarecer um termo da oração. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões.

  • Júlia, a melhor aluna da turma, passou de ano com notas altíssimas.
  • D. Alice, a vizinha do terceiro andar, está vendendo seu apartamento.

Aposto enumerativo

O aposto enumerativo serve para enumerar partes constituintes de um termo da oração. Na frase, aparece separado por dois pontos ou travessão e vírgulas.

  • Já viajei por vários países: Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e México.
  • Em nossos funcionários, valorizamos principalmente três características: dedicação, honestidade e persistência.

Aposto especificativo

O aposto especificativo serve para especificar ou individualizar um termo genérico da oração. Na frase, não se encontra destacado por sinais de pontuação, estando ligado diretamente ao termo que especifica ou através de uma preposição. Apostos especificativos são maioritariamente nomes próprios.

  • A rua Nossa Senhora de Copacabana é a próxima.
  • O escritor Carlos Drummond de Andrade foi homenageado em nossa escola.

Aposto recapitulativo ou resumidor

O aposto recapitulativo ou resumidor serve para resumir numa só palavra vários termos da oração.

  • Prosperidade, segurança e alegria, isso é o que eu quero para minha família.
  • Doces, salgados, bebidas e enfeites, tudo preparado para a festa.

Aposto distributivo

O aposto distributivo serve para distribuir informações de forma separada de termos da oração.

  • Ambos são bons alunos, um no português e o outro na matemática.
  • Meus filhos são diferentes: este é louro, aquele é moreno.

Aposto comparativo

O aposto comparativo serve para comparar um termo da oração com alguma coisa. Na frase, aparece destacado entre vírgulas.

  • Os olhos do gato, faróis na escuridão, percorriam a mata à procura de alimento.
  • A criança, um pequeno general, mandava na mãe e no pai.

Aposto de oração

O aposto de oração, também chamado de oração subordinada substantiva apositiva, ocorre quando uma oração apresenta valor apositivo e se encontra sintaticamente dependente de outra.

  • Maria não soube responder nem a metade das perguntas do exame, sinal de fraco estudo e preparação.
  • Pedro disse que não quer mais trabalhar, fato que me deixou um pouco preocupada.

 

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ALERTA: Aditivos alimentares - saiba por que essas substâncias fazem mal ao corpo

 


Você sabe qual é a grande diferença dos alimentos industrializados comparados aos naturais?

Os primeiros têm em sua composição ou preparo um grande número de substâncias químicas, que ajudam em sua conservação. “Os aditivos alimentares são substâncias adicionadas pela indústria aos alimentos com o objetivo de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades”, diz a nutricionista Fernanda de Campos Prudente Silva. O problema é que esses itens não agregam valor nutricional e ainda podem causar danos à saúde. Confira!

Mundo Químico

Essas substâncias não são poucas e estão realmente em quase tudo o que consumimos. “Dentre elas podemos citar, além dos aditivos alimentares, agrotóxicos, metais tóxicos, substâncias migrantes de embalagens plásticas, detergentes, poluentes, fumaça de carvão, etc. Tais substâncias são absorvidas pelo organismo, assim como princípios ativos químicos de medicamentos e nutrientes de alimentos”, afirma a nutricionista.

“Eles fazem mal porque são capazes e alterar a atividade hormonal ao se ligarem a receptores hormonais específicos e imitar suas funções. Com isso, podem estimular ou inibir a produção ou transporte de hormônios. Essas substâncias também potencializam a produção de radicais livres, que por si só atuam desregulando todo o organismo”, explica Fernanda.

Evite os aditivos alimentares

Desse modo, a grande questão é: como fugir ou administrar o teor de aditivos na alimentação? “O ideal é ingerir alimentos frescos, preparados em casa e não industrializados. Dar preferência a frutas, verduras e legumes orgânicos, sempre que possível, pois são isentos de agrotóxicos, e ficar atento às carnes consumidas, já que carnes vermelhas e frangos são ricas em hormônios. Além disso, é muito importante não usar embalagens plásticas e a base de alumínio para armazenar os alimentos, pois os plásticos contêm ftalatos e bisfenol A, substâncias que passam para os alimentos e agridem a saúde”, aconselha Fernanda.

Entenda os principais aditivos

Acidulantes: aumentam a acidez ou conferem sabor ácido. Dentre eles podemos citar o ácido cítrico (muito usado em refrigerantes de sabor laranja e limão), ácido tartárico (usado em geleias e sucos de uva), ácido fosfórico (usado em refrigerantes a base de cola), entre outros.

Corantes: substituem cores perdidas durante a preparação ou para tornar os alimentos mais atrativos visualmente.

Aromatizantes: fornecem sabores ou aromas particulares e podem ser naturais ou artificiais.

Conservantes: impedem ou retardam alterações dos alimentos provocadas por micro-organismos ou enzimas. Os mais usados costumam ter efeitos negativos na saúde, como o sorbato de sódio, nitrito e nitrato de sódio.

Edulcorantes: adoçam os alimentos sem fornecer açúcar e calorias, dentre eles destacam-se o aspartame, stévia, ciclamato monossódico, sacarina e sucralose.

 

Fonte: CLINONCO

Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Dra. Fernanda de Campos Prudente Silva, nutricionista da Clinonco – Clínica de Oncologia Médica

Acesse o link do Portal da Revista Alto Astral: https://www.altoastral.com.br/aditivos-alimentares-industrializados/

 

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Revoltas em Pernambuco: Setembrada

Por conta de sua tradição republicana, Pernambuco festejou a abdicação de Pedro I. Ainda que portugueses comerciantes ou com cargos no governo defendessem o imperador, os republicanos queriam a liberdade dos confederados de 1824. Para tirar proveito da mudança, parte da tropa do Recife, decide fazer imposições.

À frente o capitão Francisco Inácio Ribeiro Roma, exigem a demissão de portugueses no governo, e o fim do monopólio do comércio pelos mesmos. De um lado, os legalistas, de outro, os revoltosos. O governo cede. Militares e civis desfilam pelas ruas de Recife, liderados pelo novo comandante de armas, coronel Francisco Jacinto Pereira. Em que pese a tensão, absolutistas transformam-se em restauradores, o comércio se mantém nas mãos dos portugueses, e persistem a escravidão e as poucas chances de trabalho para os homens livres.

O novo comandante militar, no entanto, convoca os oficiais militares afastados após a Confederação do Equador, restabelece-lhes o soldo e concede um adiantamento. Demite os portugueses dos postos de mando, diminui os gastos militares, melhora a qualidade da comida dos soldados e autoriza o julgamento dos presos de 1824. Mas os juízes, ligados aos donos de terras, libertam criminosos que logo formam a guarda pessoal dos latifundiários. Moços ricos praticam o estupro em mulheres de famílias pobres, e ficam impunes; sem falar no privilégio de não se submeterem ao serviço militar. Para conter a insatisfação, o brigadeiro Paula e Vasconcelos ordena o recolhimento e chamada nominal da soldadesca às 20h. Há atraso de soldos e castigos corporais. Às 21h de 14 de setembro de 1831, tem início a revolta popular dos soldados, a Setembrada. Sem o apoio dos oficiais, a cadeia é arrombada e os presos são libertados. Os escravos confraternizam-se com a tropa. A cidade está à mercê dos sediciosos. Há porém saques às lojas e bebedeira da soldadesca; os cronistas atribuem-nos à ausência de uma liderança precisa. Soldados aproveitam para abandonar as armas, e entregam-se ao prostíbulo. A maioria participa da sublevação.

Para combater a revolta, Paula e Vasconcelos junta civis e militares e parte de Afogados em direção ao Forte de Cinco Pontas. Seus chefiados defrontam-se com um grupo de 400 rebeldes. Dá-se o que o brigadeiro não espera: legalistas e revoltosos confraternizam aos gritos de “morte aos Colunas” e “fora os Colunas”; referem-se à organização Colunas do Trono e do Altar, que apoia o governo de Pedro I e o fim da Constituição de 1824. O brigadeiro recua para Afogados e segue para Boa Viagem. Consegue reunir 100 homens de cavalaria e 200 de infantaria. De volta a Afogados, ataca e obtém a rendição de revoltosos, que juram fidelidade aos governos regencial e provincial, e disposição para lutar contra a sublevação.

Outro ataque à Setembrada ocorre sob o comando do capitão-tenente Antônio Pedro de Carvalho, com “apoio de 50 estudantes, uns poucos milicianos de Recife, outros de Olinda e alguns paisanos.” Os rebeldes reagem junto com as forças do Arco do Bom Jesus. Os legalistas são derrotados e os rebeldes têm a adesão dos soldados da Fortaleza do Brum. Para ocupar as ruas, os soldados deixam a Fortalza, permitindo sua retomada pelas tropas da marinha.

Os 400 homens que partem de Olinda, à frente o comandante Borges Leal, recebem o reforço de mais 100, vindos do bairro de Casa Forte. Têm o apoio de civis que participaram da retomada da Fortaleza do Brum, e de estudantes do Curso Jurídico de Olinda. Os sublevados são sitiados no Palácio Velho, onde se concentra o bombardeio.

O historiador Manoel Correia de Andrade aponta três razões para a derrota da Setembrada: revolta espontânea, inexistência de exigências e objetivos políticos pouco definidos. Mesmo entre os protagonistas ouviam-se gritos de “viva Pedro II.”A revolta teve o apoio da Paraíba, do Maranhão, do Pará e do Piauí. Deixou 100 mortos entre os militares e dentre os civis, 30. Os derrotados foram enviados a Fernando de Noronha, a pedido de cônsules estrangeiros sentindo-se ameaçados.

Fonte: Portal Vermelho
 

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Esquerda e Direita: Qual a história dos termos na política?

 


Provavelmente você já escutou alguém perguntar se outra pessoa era de esquerda ou de direita, mas sabe o que esses termos representam na política? 

Usadas desde a Revolução Francesa, a esquerda e a direita são duas palavras que há séculos ajudam a definir o alinhamento político das pessoas. Contudo, com o passar dos anos os termos foram ganhando novos significados e nos anos de eleições sempre voltam à tona, seja nos noticiários ou nas conversas cotidianas. 

Neste artigo falaremos sobre a história de origem dos termos esquerda e direita na política e porque são utilizados até hoje. 

Esquerda, direita e a história da França

Para falar sobre o surgimento destes termos na política, precisamos antes falar sobre história. Mais precisamente, a história da França. 

Entre os anos de 1789 e 1815, ocorreu na França o evento que chamamos de Revolução Francesa. Esse evento foi um processo revolucionário que deu origem aos termos esquerda e direita na política e causou mudanças significativas na história do território. 

Com todas essas mudanças, parlamentos foram criados por todo país para discutir os interesses da população e neles havia um orador que falava no centro, enquanto as pessoas se dividiam para esquerda e direita. 

Os aristocratas (girondinos) eram conservadores, pois defendiam os privilégios da igreja, o sistema de classes que existia no antigo regime e os benefícios da aristocracia. Na opinião deles, grandes mudanças já haviam acontecido no país e não eram mais necessárias. 

Os burgueses (jacobinos), que na época pagavam a conta dos privilégios da aristocracia e da igreja, sentavam do lado esquerdo e defendiam o republicanismo, secularismo e o livre mercado. Para eles, grandes mudanças ainda estavam por vir e eles queriam fazê-las acontecer. 

Naquela época a democracia era muito excludente e as classes mais baixas, como trabalhadores e camponeses, não possuíam representantes nos parlamentos. 

Dentro desse contexto os termos esquerda e direita surgiram na política e são utilizados até hoje. 

Com o passar dos séculos, a democracia e a sociedade evoluíram muito e esses avanços trouxeram muitas transformações para o cenário político. A aristocracia, que antes era temida e admirada, perdeu poder em boa parte dos países onde estava, as metrópoles surgiram e o capitalismo se intensificou.  

Como consequência desses avanços, os termos “esquerda” e “direita” na política passaram também por transformações ganhando novos significados. 

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Atenção: Prazo para se inscrever no Concurso Correios está terminando


 

Atenção, concurseiro! Você possui formação nas áreas da saúde ou segurança do trabalho? Pois então não pode perder a chance de participar do concurso dos Correios, que já está com seu prazo de inscrição quase no fim.

No total, são ofertadas 33 vagas imediatas, além de formação de cadastro reserva, para cargos de níveis médio/técnico e superior:

  • Técnico em Segurança do Trabalho Júnior (R$ 3.672,84);
  • Enfermeiro do Trabalho Júnior (R$ 6.583,54);
  • Engenheiro de Segurança do Trabalho Júnior (R$ 6.872,48); e
  • Médico do Trabalho Júnior (R$ 6.872,48).

Mas e os locais de trabalho, você pode estar se perguntando? Pois saiba que as vagas estão distribuídas em diversas localidades:  

Prazo para se inscrever no Concurso Correios está terminando

Se interessou? Então corre agora mesmo para o site da banca organizadora, o IADES, e garanta sua participação no certame até a data limite de 08 de setembro.

Ao fim desse prazo, não haverá mais chance de participar (a não ser, claro, em caso de prorrogação das inscrições).

Fique atento também ao pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 70,00 para qualquer um dos cargos.

Depois disso é só seguir nos estudos para a prova objetiva, que está prevista para o dia 13 de outubro.

Para ficar por dentro de todas as informações sobre o concurso Correios, além do prazo de inscrição, não deixe de conferir nosso artigo completo sobre a seleção: https://superreforco.blogspot.com/2024/08/concurso-correios-33-vagas-em-novo.html 

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Qual a diferença entre uma vitamina lipossolúvel e uma vitamina hidrossolúvel?

 


Todas as vitaminas são essenciais para o funcionamento adequado do organismo, mas essas substâncias se diferenciam em dois grandes grupos: As vitaminas hidrossolúveis, ou seja, solúveis em água; e as lipossolúveis, solúveis em gorduras. Cada grupo só consegue ser absorvido pelo organismo na presença dessas substâncias, seja água, ou gordura.

“Para as lipossolúveis serem absorvidas é necessário a presença também da bile e do sulco pancreático, além de lipídios. São elas as vitaminas A, D, E e K. Já as hidrossolúveis são todas as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Estas são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os tecidos onde são utilizadas. Podem ser armazenadas no organismo em quantidades limitadas e a sua excreção é feita pela urina (com exceção da vitamina B12, que é retida no fígado)”, explica a nutricionista Ana Paula Moura.

Onde encontrar essas vitaminas na alimentação?

Ambos os grupos de vitaminas podem ser encontrados em alimentos de origem tanto animal quanto vegetal, de formas variadas. “As lipossolúveis são fornecidas, em geral, por alimentos de origem animal, como carnes, peixes, ovos, leite e seus derivados. No entanto, existem exceções. A vitamina K também pode ser encontrada em abundância em vegetais folhosos (espinafre, brócolis, acelga); a vitamina E nas oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas; e a vitamina A nos carotenoides (cenoura, abóbora, manga, mamão)”.

Já as hidrossolúveis são encontradas, em sua maioria, nos alimentos de origem vegetal. “É importante ressaltar uma exceção: a vitamina B12 só pode ser encontrada nos alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leites”, pontua a nutricionista.

A vitamina C, por outro lado, é associada às frutas cítricas, mas não se limita a isso. “A vitamina C é encontrada em grande quantidade nas frutas cítricas, mas também em outras frutas e legumes, em menor quantidade. Vale destacar que o calor faz com que a vitamina C seja desnaturada, perdendo suas propriedades”, completa.


Riscos da falta e excesso de vitaminas no organismo

Tanto a falta quanto o excesso de vitaminas prejudicam reações metabólicas no organismo e, por isso, a ingestão destes nutrientes deve ser feita em moderação. Como as lipossolúveis são de mais difícil excreção, costumam trazer mais problemas relacionados à sobredose. A falta de vitaminas, por outro lado, é preocupante, pois leva a uma série de doenças que podem ser graves, dependendo do grau de deficiência. Por isso, é importante conversar com um nutricionista, que pode indicar uma dieta balanceada ou até mesmo a suplementação, caso necessário, de alguma vitamina.

“A deficiência de algumas vitaminas do complexo B pode levar à queda de cabelo, unhas fracas e rachadura nos lábios, por exemplo. A deficiência grave de vitamina A pode levar à cegueira noturna. A depressão pode ser causada por uma deficiência de vitamina B12, condição pouco explorada e investigada nos consultórios. A falta desta vitamina pode ainda levar à anemia, fraqueza muscular e formigamentos em pés e mãos”, conclui a nutricionista.

 

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Quem foram os bandeirantes?

 


Entre os séculos 16 e 7, os bandeirantes atuaram na captura de escravos fugitivos, no aprisionamento de índios e na procura de pedras e metais preciosos.

Eles desbravaram o interior do Brasil, partindo, especialmente, das vilas de São Paulo e São Vicente. Estavam sempre armados e eram violentos: nas primeiras três décadas do século 17, mataram ou escravizaram cerca de 300 mil índios, destruindo mais de 50 missões organizadas por padres jesuítas.

Esses homens transformaram São Paulo em um dos maiores centros de escravagismo indígena de todo o continente. E escolheram a cidade paulista por dois motivos: ela ficava no centro das rotas para o sertão e perto dos índios carijós (do litoral) e guaranis (do Paraguai).

As expedições organizadas pelos bandeirantes eram chamadas de bandeiras — o nome nasceu do costume europeu de levantar uma bandeira em sinal de guerra. No início, tinham como objetivo apenas a captura de índios para que trabalhassem em plantações. Os homens seguiam o curso dos rios, abrindo trilhas. Somente após o século 17 é que as bandeiras passaram também a procurar ouro e pedras preciosas – mas, a essa altura, muitos índios já haviam morrido.

 

Saiba quem foram os principais bandeirantes brasileiros!

Antonio Raposo Tavares (1598-1658): foi o maior caçador de escravos no tempo em que viveu (capturou 117 pessoas). Natural de Alentejo (Portugal), chegou ao Brasil com 20 anos. Em 1627, organizou a primeira bandeira contra Guairá, na região sul do país.

Fernão Dias Pais (1608-1681): em busca de metais preciosos, comandou uma expedição, entre 1647 e 1681, pelo interior mineiro. O bandeirante encontrou apenas turmalinas (pedras preciosas de variadas cores) e morreu durante a viagem.

Domingos Jorge Velho (1641-1705): não falava português, mas era fluente em tupi-guarani. Foi contratado pelo governo para destruir o quilombo dos Palmares (saiba mais no capítulo 8), em uma bandeira que começou no início de 1694 e levou quase um ano para terminar.

 

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Atenção Trabalhador: PIS, PASEP, NIT e NIS são a mesma coisa?

 


Apesar de terem relação, cada número tem uma função específica.

✔ O Número de Identificação Social, também chamado de NIS, é um registro que está vinculado aos cidadãos que recebem ou não benefícios sociais criados pelo Governo Federal. O número do NIS é atribuído pela Caixa Econômica Federal e é composto por uma sequencia de 11 dígitos.

✔ O PIS é utilizado para identificar o trabalhador entanto segurado de benefícios trabalhistas. O valor arrecadado através do PIS e do PASEP acontece por meio de contribuição social feita pelas empresas.

✔ O PASEP, ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, tem a mesma finalidade do PIS. Porém, como o próprio nome sugere, trata-se de uma modalidade destinada aos servidores públicos.

✔ NIT significa Número de Registro do Trabalhador, e é destinado a das as pessoas que nunca tiveram contrato com carteira assinada. Ou seja, é uma modalidade voltada para contribuintes individuais, segurados especiais ou facultativos, empregados domésticos, autônomos e qualquer outras forma de trabalho livre.

Basicamente, NIS, PIS, PASEP e NIT são o mesmo número usado para identificar o trabalhador e permitir que ele receba benefícios trabalhistas previstos em lei.

 

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