Direito: tudo o que você precisa saber sobre o curso, área de atuação e remuneração


 

O que faz:

Direito é a ciência que diz respeito à aplicação das normas jurídicas vigentes em um país. A função do bacharel em direito é zelar pela harmonia e pela correção das relações entre cidadãos, empresas e o poder público. O advogado defende os interesses de seus clientes. O juiz resolve litígios.
Há duas carreiras distintas para o bacharel: atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica. Para exercer a carreira de advogado, é necessário ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Somente após ser aprovado nessa prova é que o profissional recebe o registro na OAB e pode exercer a profissão.


Para se candidatar ao cargo de juiz, promotor ou delegado de polícia, é obrigatório prestar concurso público. Para se tornar juiz, é necessário ter ainda dois anos de inscrição na OAB como advogado.

 

Carreira:

Direito é um dos cursos mais procurados e tem um mercado sempre aberto. Há muitas possibilidades de atuação para recém-formados. Profissionais dessa área podem atuar em escritórios de advocacia, órgãos públicos, departamentos jurídicos de empresas ou podem monta seu próprio escritório ou negócio. Há advogados que optam pela carreira acadêmica. 


O Brasil é o país com a maior quantidade de faculdades de Direito do mundo, mas o mercado ainda carece de bons profissionais, com formação de qualidade. 


O salário desse tipo de profissional varia muito. Um estudo de remuneração feito pela consultoria Michael Page indica que o salário inicial de um advogado júnior varia entre R$ 2.000 e R$ 4.000, dependendo de sua especialização e do estado onde atua.

 

Campo de trabalho:

Advocacia Pública - Representa os interesses da União, Estados e Municípios, zelando pela legalidade de seus atos. Defender cidadãos que não podem arcar com despesas de processo.

Advocacia - Representação de empresas, instituições ou pessoas físicas em ações, processos ou contratos que envolvam clientes, sejam réus, vítimas ou simples interessados.

Delegado de Polícia - Como funcionário das secretarias estaduais de Segurança, é responsável pela preparação de inquéritos e pela coordenação de investigações policiais. Cuida também do controle da documentação de veículos e motoristas, emite carteiras de identidade, fiscaliza a compra, venda e guarda de armas, munições e explosivos.

Direito Administrativo - Aplica normas e legislações específicas que regulam as atividades do poder público, empresas estatais, autarquias e fundações públicas na relação com empresas privadas e com cidadãos.

Direito Civil - Esta é uma área muito ampla que se subdivide em Direito das Coisas (propriedade e posse de bens); Direito de Família (divórcios, testamentos e heranças); e Direito das Obrigações (compra, venda, locação e empréstimos).

Direito Ambiental - Trabalha em ONGs e empresas públicas ou privadas, atuando em questões que envolvam a relação do homem com o meio ambiente, visando a preservação deste.

Direito Comercial - Atua na intermediação das relações jurídicas que se referem ao comércio, participando da abertura, funcionamento e encerramento das empresas.

Direito do Consumidor - Atua no campo das relações jurídicas que envolvam qualquer relação de consumo, visando preservar os direitos dos consumidores em face das empresas que fornecem bens e serviços.

Direito de Propriedade Intelectual - Atua na área de direitos autorais, protegendo os autores da falsificação, plágio e roubo de suas obras.

Direito Penal ou Criminal - Preparação e apresentação de defesa ou acusação em juízo em ações que envolvam crime ou contravenção contra pessoa física ou jurídica. O advogado é responsável pela defesa, podendo atuar como assistente na acusação.

Direito Trabalhista ou Previdenciário - Representação de pessoas físicas ou jurídicas em disputas referentes à relação entre empregado e empregador em causas ligadas ao contrato de trabalho, previdência social e ações sindicais.

Direito Tributário - Aplicação das normas que regulam a arrecadação de impostos e taxas, obrigações tributárias e fiscais.

Magistratura - É o profissional que toma as decisões em disputas entre pessoas físicas, jurídicas e o poder público, visando a preservação dos direitos constitucionais dos cidadãos, aplicando a norma correspondente ao fato concreto que deu origem a lide. O bacharel pode ser juiz federal, estadual e municipal.

Promotoria e Procuradoria da Justiça - Funções do Ministério Público, órgão dos governos estadual ou federal que defende os interesses dos cidadãos e da sociedade. Como promotor de Justiça, no Ministério Público, o objetivo do profissional é cuidar da manutenção da ordem pública. Promove ações penais, investiga e apura responsabilidades, fiscaliza o cumprimento das leis e da Constituição. Como procurador de Justiça - função seguinte na carreira de promotor -, exerce as mesmas funções acima citadas, porém nos tribunais.


Conteúdo:

O curso tem duração média de cinco anos. Nos três primeiros anos, as matérias são teóricas. Os alunos estudam Português, Sociologia, Economia, Teoria do Estado e matérias específicas do Direito: civil, constitucional, penal, comercial, etc. A especialização costuma ser definida no quinto ano do curso, na escolha das disciplinas de formação específica.
Ao final do curso, o aluno precisa realizar um estágio e elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

 

Quanto ganha um profissional de Direito?

O salário de um profissional de Direito pode variar muito dependendo da área e do tipo de carreira. 

No Brasil, o salário médio de um advogado recém-formado de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) é de R$ 4.200. Mas isso não quer dizer que é sempre assim: o valor pode ser mais alto ou mais baixo dependendo da região, área de atuação e empresa, por exemplo.

Já um advogado com experiência, que atua na área há um tempo, pode ter salários em torno de R$ 10.000 a R$ 25.000.

Se pensarmos na carreira jurídica, encontramos profissões bem pagas. Um Procurador da República, por exemplo, recebe salários acima de R$ 25.000.

Tudo irá depender da carreira que você optar por seguir, a região e a forma como você decidir atuar: se é em uma empresa, em um cargo público, etc.

 

Agora comenta aí:

VAI FAZER ENEM? FICOU INTERESSADO NO CURSO DE DIREITO?

JÁ FAZ DIREITO? EM QUAL FACULDADE/UNIVERSIDADE?

JÁ É FORMADO? QUAL SUA ÁREA DE ATUAÇÃO?


SE VOCÊ QUER SABER SOBRE OUTROS CURSOS, VEJA OS LINKS ABAIXO:

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11 de Agosto - Dia do Estudante: Como surgiu a data comemorativa.

 


O Dia do Estudante é comemorado em 11 de agosto.

A data celebra um direito básico dos cidadãos, e uma fase da vida onde nos dedicamos à busca do conhecimento, através do estudo constante sobre os temas que nos rodeiam.

Uma boa educação e um bom ensino escolar ajudam a formar uma sociedade sólida e com senso crítico apurado para solucionar crises, além de formar profissionais qualificados.

Como surgiu o Dia do Estudante?

Tudo começou em 11 de agosto de 1827, quando o Imperador D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ensino superior do país nas áreas de Ciências Jurídicas e Ciências Sociais. Eles tiveram lugar nas faculdades de Direito de Olinda, em Pernambuco, e na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo.

Antes, o acesso aos cursos superiores era limitado às famílias com posses, que tinham de deixar o Brasil para estudar na Europa.

Entretanto, segundo a história, esses não foram os primeiros cursos superiores do país. Os primeiros datam de 1808, embora a criação das universidades tenha sido aprovada anos depois.

A relação do Dia do Estudante com a criação dos cursos de Direito é marcada pela importância que as Ciências Jurídicas têm na história da educação do nosso país.

Na comemoração dos 100 anos do curso de Direito, em 1927, o advogado Celso Gand Ley, um dos participantes da celebração, propôs que o dia 11 de agosto ficasse registrado como o Dia Nacional do Estudante, que também pode ser chamado de "Dia do Aluno".

Esta data também possui outro significado bastante importante para a classe, pois em 11 de agosto de 1937 nascia a União Nacional de Estudantes - UNE, que protege os direitos e deveres de todos os alunos do país. 

 

O SUPER REFORÇO PARABENIZA TODOS OS NOSSOS ESTUDANTES/ALUNOS DE NOSSAS UNIDADES EM RECIFE E OLINDA!

10 de Agosto: Dia Mundial do Leão - Taxonomia, características, habitat, comportamento, alimentação e reprodução

 

"As fêmeas diferenciam-se dos machos por, geralmente, não apresentarem juba."

O leão é um mamífero pertencente à ordem Carnivora e família Felidae, sendo conhecido como “rei das selvas”. Ele se alimenta de outros animais, como gnus e zebras, e vive em grupos, que apresentam divisões bem marcadas, sendo o macho responsável pela defesa do grupo e a fêmea pela caça e cuidado com os filhotes.

Apesar de serem admirados por sua força, atualmente as populações de leões estão em declínio, sendo a espécie classificada como vulnerável pela IUCN (sigla em inglês para União Internacional para a Conservação da Natureza). Os leões costumam ser divididos em subpopulações asiáticas e subpopulações africanas. Neste texto falaremos mais a respeito do leão-africano.

Taxonomia do leão

Os leões são animais mamíferos que pertencem à família Felidae e gênero Panthera. Nesse gênero estão incluídos animais como a onça-pintada e o leopardo. Veja a seguir a taxonomia completa do leão.

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Gênero: Panthera

Espécie: Panthera leo

Características gerais do leão

 
Segundo maior felino do mundo, o leão perde em tamanho apenas para o tigre. Os leões apresentam de 1,37 a 2 m de tamanho (corpo e cabeça), e sua cauda pode atingir até 100 cm de comprimento. O peso varia entre 120 e 190 quilos, mas vale destacar que já foram descritos indivíduos com mais de 250 kg. O maior leão já encontrado pesava 272 kg.

Os leões apresentam uma pelagem amarela dourada, a qual é importante para garantir a camuflagem em meio à vegetação da savana. Quando jovens, apresentam manchas claras em sua pelagem, as quais desaparecem à medida que se tornam mais velhos. Os machos se destacam pela presença de jubas, pelos longos localizados ao redor de sua cabeça. Algumas fêmeas podem apresentar jubas, mas não se sabe por que isso ocorre.
 

Habitat do leão

Os leões-africanos são encontrados vivendo em planícies ou savanas, habitando, atualmente, o leste e sul da África. As populações de leões tiveram grandes perdas nos últimos anos, não sendo encontradas em muitos países africanos. Uma das ameaças aos leões é o ser humano, que, muitas vezes, mata essa espécie como forma de proteger seus rebanhos ou ainda para exibi-los como troféus.
Comportamento do leão

Os leões se destacam por serem felinos que formam grupos sociais, sendo possível encontrar dentro desses grupos uma hierarquia bem definida. As fêmeas atuam garantindo a captura de alimento e o cuidado com os filhotes, enquanto os machos são responsáveis pela proteção do grupo contra o ataque de outros leões. Para proteger seu território, os machos eliminam urina como forma de marcar a área e emitem rugidos fortes, que alertam e afugentam animais que invadem a sua área.

Os grupos de leões podem ser pequenos ou formados por muitos indivíduos, existindo grupos com cerca de 40 leões. Geralmente, nesses grupos, encontram-se de três a quatro machos, e os demais são fêmeas e seus filhotes. Os filhotes fêmeas tendem a permanecer no grupo, enquanto os machos podem formar outros bandos, roubando a liderança de um leão que liderava outro grupo. Os leões vivem, em média, 25 anos em cativeiro e 15 anos em vida selvagem.
 

Alimentação do leão

Leões são carnívoros, ou seja, alimentam-se de outros animais. Entre os animais predados por leões, estão a zebra, girafa, antílope, gnu e outros animais da savana. A captura desses animais é feita pelas fêmeas, as quais, normalmente, trabalham em grupo. Os leões podem também roubar presas que foram capturadas por outros animais, como pelas hienas.

 

Leões podem roubar o alimento de outros animais.
"Leões podem roubar o alimento de outros animais."

Os leões ocasionalmente bebem água quando esta está disponível no ambiente, entretanto estão muito adaptados a sobreviver em ambientes áridos, retirando a água de que precisam de suas presas.

Reprodução dos leões

As leoas atingem a maturidade sexual por volta dos 4 anos de idade, enquanto o macho está apto para a reprodução com cerca de 5 anos. A reprodução atinge o pico durante a estação chuvosa. Geralmente a gestação dura cerca de 109 dias, e o número médio de filhotes por gestação é três.

 

"Filhotes de leão podem ser mortos por machos que invadem o grupo."

 Os filhotes ficam em esconderijos até que atinjam cerca de 8 semanas de idade. Eles são capazes de correr quando possuem por volta de 1 mês. A faixa de idade de desmame é de 7 a 10 meses; porém, esses filhotes ainda são dependentes do grupo até que atinjam pelo menos 16 meses de idade. As leoas criam seus filhotes de maneira comunitária. Quando as ninhadas são próximas, uma fêmea pode amamentar os filhotes de outra leoa.

As leoas tendem a ter filhotes a cada dois anos, entretanto esse período pode ser encurtado quando a fêmea perde seu filhote, o que pode acontecer, por exemplo, quando um macho intruso entra no bando e mata os filhotes.

FONTE:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Leão"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/animais/leao.htm. Acesso em 10 de agosto de 2022.

10 de Agosto: Dia Internacional do Biodiesel 🌱💚♻️


 

O biodiesel é um combustível renovável proveniente das plantas. Para sua produção podem ser utilizados óleos vegetais de algodão, amendoim, dendê, palma, girassol, milho, soja, mamona, dentre outros, associados a gorduras animais e até resíduos gordurosos de fritura e esgoto sanitário.

É menos poluente que o diesel obtido a partir do petróleo. Todavia, o biodiesel não pode ser considerado uma energia totalmente limpa, pois ele ainda emite poluentes para o meio ambiente.

A partir de Setembro de 2021, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou que o percentual de biodiesel a ser misturado ao diesel de petróleo seja elevado de 10% para 12%.

A data comemorativa faz referência a inauguração do motor a combustão de Rudolf Diesel, em 10 de Agosto de 1893, em Augsburg, Alemanha; quando colocou em funcionamento um cilindro de ferro de três metros com um volante em sua base, abastecido exclusivamente com óleo de amendoim.

  

Prós e contras na produção e no uso do biodiesel:
 

As vantagens do biodiesel

  • É energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de plantas oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.
  • É constituído por carbono neutro, ou seja, o combustível tem origem renovável ao invés do fóssil. Desta forma, sua obtenção e queima não contribuem para o aumento das emissões de CO2 na atmosfera, zerando assim o balanço de massa entre emissão de gases dos veículos e absorção dos mesmos pelas plantas.
  • Possui um alto ponto de fulgor e um manuseio e armazenamento mais seguros.
  • Apresenta excelente lubricidade, fato que vem ganhando importância com o advento do petróleo-diesel de baixo teor de enxofre, cuja lubricidade é parcialmente perdida durante o processo de produção.
  • Contribui para a geração de empregos no setor primário. Com isso, evita o êxodo do trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia autossustentável essencial para a autonomia do país.
  • Com a incidência de petróleo em poços cada vez mais profundos, muito dinheiro está sendo gasto na sua prospecção e extração, o que torna cada vez mais onerosa a exploração e refino das riquezas naturais do subsolo, havendo então a necessidade de se explorar os recursos da superfície, abrindo assim um novo nicho de mercado, e uma nova oportunidade de uma aposta estratégica no setor primário.Nenhuma modificação nos atuais motores do tipo ciclo diesel faz-se necessária para misturas de biodiesel com diesel de até 20%, sendo que percentuais acima de 20% requerem avaliações mais elaboradas do desempenho do motor.


Desvantagens na utilização do biodiesel

  • Não se sabe ao certo como o mercado irá assimilar a grande quantidade de glicerina obtida como subproduto da produção do biodiesel (entre 5 e 10% do produto bruto). A queima parcial da glicerina gera acroleína, produto suspeito de ser cancerígeno.
  • No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais que são importantes bolsões de biodiversidade. Muitas espécies poderão deixar de existir em consequência do avanço das áreas agrícolas, entre as espécies, podemos citar o orangotango ou o rinoceronte-de-sumatra. Embora no Brasil, muitas lavouras não sejam ainda utilizadas para a produção de biodiesel, essa preocupação deve ser considerada. Tais efeitos nocivos poderão ser combatidos pela efetivação do zoneamento agro ecológico proposto pelo Governo Federal.
  • A produção intensiva da matéria-prima de origem vegetal leva a um esgotamento das capacidades do solo, o que pode ocasionar a destruição da fauna e flora, aumentando portanto o risco de erradicação de espécies e o possível aparecimento de novos parasitas, como o parasita causador da Malária.
  • O balanço de CO2 do biodiesel não é neutro, mesmo sendo inúmeras vezes menos emissor de CO2 que o diesel de petróleo, se for levado em conta a energia necessária à sua produção, mesmo que as plantas busquem o carbono à atmosfera: é preciso ter em conta a energia necessária para a produção de adubos, para a locomoção das máquinas agrícolas, para a irrigação, para o armazenamento e transporte dos produtos.
  • Cogita-se que poderá haver uma subida nos preços dos alimentos, ocasionada pelo aumento da demanda de matéria-prima para a produção de biodiesel. Como exemplo, pode-se citar alguns fatos ocorridos em Portugal, no início de Julho de 2007, quando o milho era vendido a 200 euros por tonelada (152 em Julho de 2006), a cevada a 187 (contra 127), o trigo a 202 (137 em Julho de 2006) e o bagaço de soja a 234 (contra 178). O uso de algas como fonte de matéria-prima para a produção do biodiesel poderia poupar as terras férteis e a água doce destinadas à produção de alimentos.

 

Fonte: Escola Verde e Repórter Brasil

Física: A Relatividade de Galileu

Galileu Galilei foi um dos maiores expoentes da renascença científica. Dentre suas contribuições, iremos destacar aqui o estudo do movimento de objetos próximos da superfície da Terra.

Ele fundamentou seu estudo a partir de algumas premissas básicas que são as mesmas que utilizamos em nosso dia-dia para entender e classificar os movimentos.

O voo de um avião, uma viagem de carro e um navio que cruza um oceano são exemplos do nosso cotidiano, nos quais podemos aplicar os princípios de Galileu para descrever e prever tais movimentos.

Ao estudar o movimento de corpos na superfície da Terra, Galileu tentou mostrar a equivalência entre os diferentes pontos de vista observados pelos que enxergavam o movimento de um corpo.

Comecemos estudando o movimento de um corpo visto a partir de dois referenciais diferentes.

Vamos pensar no seguinte exemplo:

Um homem dentro de um vagão de trem que se move com velocidade constante, arremessa verticalmente para cima uma bola.

A trajetória vista pelo homem para o caminho percorrido pela bola é vertical. Assim, o homem vê a bola subir e descer até retornar à sua mão – algo que podemos visualizar pela figura abaixo:

 


Uma segunda pessoa localizada na superfície da Terra, observa de seu ponto de vista que a bola realiza um movimento parabólico. A figura a seguir mostra a visão dessa pessoa:

 


Embora a trajetória observada seja diferente para ambos observadores, eles devem concordar quanto a alguns aspectos do movimento. Dentre eles, o tempo de queda da bola, que não depende do referencial; os relógios de ambos marcam o mesmo intervalo de tempo enquanto a bola está no ar.

Nos  dois casos, os pontos de vista são válidos, embora cada observador presencie um caminho diferente para a trajetória da bola; ambas são compatíveis com a visão de mundo de cada um.

Vamos pensar agora no problema inverso: a bola é arremessada verticalmente para o referencial da Terra. Se alguém que estivesse dentro de um vagão de trem e observasse o movimento da bola, veria que ela percorre uma trajetória parabólica. Novamente, os dois observadores reivindicariam como corretos seus pontos de vista e novamente ambos estariam corretos, inclusive quanto a algumas grandezas físicas que medissem.

Esse tipo de análise levou Galileu a pensar que o movimento era algo relativo,  e que embora a percepção do fenômeno dependesse do observador, algumas grandezas físicas medidas por diferentes observadores deveriam ser as mesmas, independentemente do referencial escolhido.

Galileu então postulou como princípio que:

Quaisquer dois observadores movendo-se com velocidades constantes, em quaisquer direção e sentido, um em relação ao outro, obterão os mesmos resultados físicos para todos os experimentos mecânicos realizados.

 

Como então alguém poderia afirmar estar em repouso absoluto ou em movimento?

Não poderia, pois estar em repouso ou movimento eram conceitos que dependiam da escolha de um referencial.

Para esclarecimento, por “quaisquer resultados físicos” estamos nos referindo às leis fundamentais da Física. É claro que as velocidades da bola nos dois referencias são diferentes, mas ambos concluem que a força resultante sobre a bola é somente a força gravitacional, na linguagem atual da Física.

Anos mais tarde, Isaac Newton refinou o conceito de referencial e explicou que todos os corpos que se movem com velocidade constante em relação a um referencial, livre da ação de forças, ou em equilíbrio, podem ser usados para se descrever outros movimentos. Ele chamou tais referenciais de referenciais inerciais.

Assim, qualquer observador que se move com velocidade constante em relação a um referencial dito em “repouso”, pode ser considerado também como um referencial inercial.

Um referencial pode ser classificado em dois tipos: inercial e não inercial.

Referencial inercial é uma classe de referenciais nos quais não é necessária a existência de uma força ou forças que justifiquem o movimento observado. Assim, embora a própria Terra esteja em movimento de rotação e translação no Sistema Solar e o próprio Sistema Solar esteja em movimento junto à nossa Galáxia, para a maioria dos “experimentos de laboratório”, a Terra pode ser considerada um referencial inercial. Se lançarmos um disco sobre uma superfície perfeitamente lisa, ou seja, sem atrito, ele executará um movimento retilíneo e uniforme em um trecho relativamente pequeno. Se percorrer milhares de quilômetros,  a Terra não poderá mais ser considerada um referencial inercial.

Você deve estar se perguntando: o que seria um referencial não inercial?

Para responder a essa pergunta,  vamos recorrer a um outro exemplo.

Imagine que você coloca uma caixa na carroceria da picape, próxima à cabine. Por um descuido, acaba deixando ela solta, mesmo que o atrito entre a caixa e o chão da carroceria fosse desprezível. Terminado o serviço, você permanece parado na calçada, até que de repente, o motorista arranca com tudo.  Do seu referencial, a caixa permaneceu em repouso durante o arranque e a superfície da carroceria deslizou por baixo da caixa. Durante esse movimento, você concluir que a força resultante sobre a caixa era nula (admitindo-se que o atrito é desprezível)

Por outro lado, durante o arranque, o motorista verifica pelo retrovisor que a caixa desliza para trás da carroceria. Inicialmente, no referencial do veículo, a caixa estava em repouso. Assim que ele anda, a caixa começa a se afastar do motorista. Ele conclui portanto que a caixa está sob ação de uma força.

Qual é a Natureza dessa força que age sobre o carro, no referencial do motorista? Ela existe de fato?

A força que age sobre a caixa é conhecida como força fictícia ou força inercial. A sua origem se dava a um referencial não inercial, ou seja, um referencial acelerado (em relação a um referencial inercial).

Esta situação, portanto, não pode ser tratada pela relatividade de Galileu. Nas próximas postagens de Física vamos discutir o formalismo matemático, mas antes abordar as três leis de Newton da Mecânica Clássica, ou a chamada Mecânica Newtoniana.

 

CONTEÚDO EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA DO SITE RELATIVIDADE RESTRITA.

O site é um produto educacional do programa de Mestrado Nacional em Ensino de Física (MNPEF) da Sociedade Brasileira de Física (SBF) do polo da Universidade Federal do ABC (UFABC).

A autoria é do Professor de Física Ricardo Vieira Pereira, sob orientação do Doutor José Kenichi Mizukoshi.

 LINK DO SITE COM CONTEÚDO COMPLETO: https://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/relatividade-restrita/

Teorias Demográficas: malthusianismo, reformismo, neomalthusianismo e transição demográfica.



Os índices de crescimento populacional são, há muito tempo, alvo de estudos e preocupações por parte de demógrafos, geógrafos, sociólogos e economistas. Há, assim, diversos estudos e apontamentos sobre o crescimento, a diminuição e a estabilização dos quantitativos populacionais em todo o mundo. Para explicar, de uma forma sistemática, essas dinâmicas, existem as teorias demográficas.

A primeira entre as teorias demográficas, ou a mais conhecida dentre elas, foi elaborada por Thomas Robert Malthus, um pastor protestante e economista inglês que, em 1798, publicou uma obra chamada Ensaio sobre o princípio da população. O seu trabalho refletia, de certa forma, as preocupações de sua época, e é preciso melhor entender o contexto histórico sobre o qual as premissas malthusianas foram elaboradas.

A Inglaterra do século XVIII havia iniciado o processo de Revolução Industrial, o que contribuiu para um rápido crescimento das populações das cidades industrializadas, notadamente Londres. O número de habitantes dobrava em algumas dezenas de anos, o que, somado aos baixos salários e às precárias condições de trabalho e moradia, contribuía para o aumento da miséria e da pobreza nos centros urbanos europeus.

Diante disso, Malthus, em sua teoria demográfica, considerou que os problemas sociais estavam relacionados com o excesso de população no espaço das cidades. Além disso, Malthus previu que a população tendia a crescer ainda mais rapidamente do que outrora, o que o fez concluir que o crescimento demográfico seria superior ao ritmo de produção de alimentos.

A teoria malthusiana preconizava que o número de pessoas aumentava conforme uma progressão geométrica (2,4,8,16, 32, 64, …), enquanto a produção de alimentos e bens de consumo crescia conforme uma progressão aritmética, portanto, mais lenta (2, 4, 6, 8, 10, 12, …). Assim, para evitar a ocorrência de grandes tragédias sociais, Malthus defendia o “controle moral” da população. Dessa forma, os casais só deveriam possuir filhos caso tivessem condições para sustentá-los. Nesse sentido, para o malthusianismo, os casais mais pobres não deveriam casar-se e procriar, pois gerariam apenas miséria para o mundo.

As refutações à teoria malthusiana no contexto das teorias demográficas não tardaram em aparecer. A principal delas atribui-se às derivações do pensamento de Karl Marx e recebeu o nome de teoria reformista ou marxista. Para essa concepção, não era o excesso populacional o responsável pelas condições de miséria e pobreza no espaço geográfico, mas sim as desigualdades sociais, como a concentração de renda no contexto da produção capitalista.

Com o tempo, o que também se percebeu foi que Malthus errou por subestimar a capacidade de produção de alimentos. Apesar do acelerado crescimento populacional que ocorreu na Europa até a década de 1970, a produção de alimentos foi superior em razão das sucessivas transformações tecnológicas proporcionadas pela segunda e pela terceira revolução industrial.

No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1949-1956), o pensamento de Malthus foi retomado, naquilo que ficou conhecido como teoria neomalthusiana. A popularização dessa teoria demográfica aconteceu porque, no pós-guerra, houve um rápido crescimento da população, o que foi chamado de explosão demográfica ou baby boom, um período em que o número de nascimentos foi muito superior ao número de mortes.

Nesse sentido, dotados das mesmas preocupações de Malthus, os neomalthusianos afirmaram que era necessário estabelecer um controle do crescimento populacional. No entanto, diferentemente do malthusianismo, o neomalthusianismo defendia o uso de métodos contraceptivos, o que não era preconizado anteriormente em função da formação religiosa de Malthus. Com isso, o neomalthusianismo foi amplamente adotado como política de governo por parte de inúmeros países, incluindo o Brasil, que passaram a estabelecer políticas de controle sobre o aumento de seus habitantes.

No entanto, uma nova teoria surgiu para diagnosticar o erro do neomalthusianismo, a teoria da transição demográfica, que acusa os neomalthusianos de não considerarem o contexto histórico e social relacionado com os fatores demográficos.

Em geral, as populações tendem a crescer à medida que as condições sociais melhoram e o número de mortes diminui, elevando o crescimento vegetativo. No entanto, as melhorias sociais também ocasionam uma maior consciência da população, que passa a adotar em maior escala o planejamento familiar, diminuindo a taxa de natalidade. Por esse motivo, a transição demográfica demonstra que, com o tempo, as populações que crescem em um período tendem a estabilizar-se posteriormente, à medida que as sociedades modernizam-se.

Atualmente, na Europa e em muitos países desenvolvidos, o problema é justamente o contrário do imaginado por Malthus: o baixo crescimento vegetativo. Com uma taxa de natalidade baixa e uma expectativa de vida longa, as populações tendem a envelhecer, sobrecarregando a chamada População Economicamente Ativa (PEA), responsável pelo trabalho e pelos processos produtivos, além de manter as contas previdenciárias. Países como a Alemanha e a França já adotam políticas de incentivo aos nascimentos, com financiamento de educação para o segundo filho e oferta de bolsas remuneradas aos seus pais.

 

FONTE: 

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/teorias-demograficas.htm

AUTOR: Rodolfo F. Alves Pena

Sinalização celular: nossas células comunicam-se umas com as outras!

 

Esquema simplificado do processo de sinalização celular:
A sinalização celular é a forma como as células conseguem comunicar-se.
Durante esse processo, uma molécula sinalizadora é produzida e, então, liga-se à célula-alvo.

A sinalização celular é a forma como uma célula comunica-se com outra a partir de sinais por elas emitidos. São esses sinais que determinarão quando e como uma célula deverá agir. Por esse processo, torna-se possível a integração das células de um organismo multicelular.

→ Etapas da sinalização celular

Para que a sinalização celular ocorra, é importante a presença de alguns elementos: a célula sinalizadora, a molécula sinalizadora e a célula-alvo. A célula sinalizadora é aquela responsável pela produção da molécula sinalizadora, a qual, por sua vez, será responsável por levar informações entre as células. Já a célula-alvo receberá a molécula sinalizadora, que se ligará a receptores específicos. Esses receptores podem estar na membrana ou no interior da célula.

Algumas etapas da sinalização celular:

  1. As células sinalizadoras sintetizam e liberam a molécula sinalizadora;
  2. A molécula sinalizadora segue em direção à célula-alvo, a qual pode estar localizada próxima ou não à célula sinalizadora;
  3. A molécula sinalizadora liga-se a um receptor específico, localizado na célula-alvo;
  4. Um sinal é emitido;
  5. Modificações no metabolismo da célula garantem uma resposta celular.
     

→ Tipos de sinalização celular

Existem diferentes tipos de sinalização celular, que se diferenciam principalmente pela rota estabelecida pela molécula sinalizadora até alcançar a célula-alvo. Diante disso, temos:

Sinalização autócrina: a molécula sinalizadora é produzida por uma célula sinalizadora que também é a célula-alvo;

Sinalização parácrina: nessa sinalização, a molécula sinalizadora é liberada e atua em células que estão próximas a ela. Nesse processo, a molécula encontra a célula-alvo por processo de difusão;

Sinalização endócrina: nessa sinalização, as moléculas sinalizadoras, chamadas de hormônios, são lançadas na corrente sanguínea para atuar em células-alvo distantes;

Sinalização sináptica: nessa sinalização, observa-se que as moléculas sinalizadoras, denominadas de neurotransmissores, são lançadas em junções especializadas entre neurônios e células-alvo, chamadas de sinapses;

Sinalização neuroendócrina: esse tipo de sinalização ocorre em neurônios especializados, que liberam os neurormônios, os quais serão lançados na corrente sanguínea, desencadeando resposta em células-alvo distantes.

 

 FONTE:

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sinalizacao-celular.htm

AUTORA: Vanessa Sardinha dos Santos

Isômeros ativos: dextrógiro e levógiro - O que é isso?


 

"Isômeros ativos ou isômeros opticamente ativos (IOA) são moléculas de uma determinada substância química que conseguem realizar a polarização e desvio do plano da luz para a direita ou para a esquerda. Para verificar se uma substância apresenta ou não isômeros ativos, basta verificar se há um carbono assimétrico em sua fórmula estrutural:


Analisando a cadeia representada na imagem acima, podemos observar que o carbono central apresenta quatro ligantes diferentes (OH, H, CH3 e Cl), o que o torna um carbono assimétrico, também chamado de carbono quiral. Dessa forma, sempre que uma cadeia apresentar um ou mais carbonos quirais, haverá isômeros ativos.

Os tipos de isômeros ativos (IOA) são:

  •     Dextrógiro: Isômero óptico ativo que desvia a luz polarizada para a direita;
  •     Levógiro: Isômero óptico ativo que desvia a luz polarizada para a esquerda.


Observação: A presença do carbono assimétrico em uma fórmula estrutural indica que a substância apresenta obrigatoriamente o isômero levógiro e o isômero dextrógiro. Não cabe a nós sabermos para qual lado a luz foi desviada, pois a presença do carbono quiral já evidencia esse fato. Sempre metade das moléculas existentes é levógira e a outra metade é dextrógira.

As moléculas levógiras e dextrógiras de qualquer substância orgânica apresentam sempre as mesmas propriedades físicas (ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, solubilidade etc.), mas apresentam atividades químicas (comportamento no organismo) diferentes. Um exemplo é a adrenalina. Apenas a molécula levógira da adrenalina apresenta ação no organismo, enquanto a dextrógira não.

Veja agora a fórmula estrutural da substância butan-2-ol para verificar se ela apresenta ou não isômeros ativos:


Podemos observar, na estrutura do butan-2-ol, que o carbono 2 apresenta quatro ligantes diferentes (OH, H, CH3, CH2-CH3), logo, ele é um carbono quiral e apresenta um isômero ativo dextrogiro e outro isômero ativo levogiro.



Cálculo dos isômeros ativos (IOA)

O químico holandês Jacobus Henricus van't Hoff desenvolveu uma fórmula que permite o cálculo de quantos isômeros ativos (IOA) uma determinada substância pode apresentar. Veja:

IOA: 2 elevado a N
N: é o número de carbonos quirais da fórmula estrutural da substância.

Acompanhe dois exemplos de aplicação da fórmula de Vant't Hoff:

    Ácido 5-dicloro-2,3-dihidróxi-hexanodioico



Na fórmula estrutural do composto, existem três carbonos quirais ou assimétricos, logo:

IOA = 2 elevado a N

IOA = 2³

IOA = 8



    2,3,4,5-tetrahidroxi-hexanal




Na fórmula estrutural do composto, existem quatro carbonos quirais (setas vermelhas) ou assimétricos, logo:

IOA = 2 elevado a N

IOA = 2 elevado a 4

IOA = 16



Observação: Existe a possibilidade de uma fórmula estrutural apresentar dois carbonos assimétricos que possuam exatamente os mesmo ligantes. Caso isso ocorra, consideramos nos cálculos apenas 1 para o valor do N, e não 2. Veja um exemplo:



Como dois carbonos quirais são iguais, consideramos apenas um carbono no cálculo:

IOA = 2 elevado a N

IOA = 2¹

IOA = 2

FONTE:

DIAS, Diogo Lopes. "Isômeros ativos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/isomeros-ativos.htm. Acesso em 09 de agosto de 2022.



Direita e Esquerda - Origem dos termos e principais diferenças


 
Origem dos termos Direita e Esquerda
 
Durante o processo revolucionário começado em 1789, na França, os girondinos, considerados mais moderados e conciliadores, ocupavam o lado direito da Assembleia Nacional Constituinte, enquanto os jacobinos, mais radicais e exaltados, ocupavam o lado esquerdo. Essa é a origem da nomenclatura política que categoriza os posicionamentos políticos no interior dos sistemas políticos contemporâneos.
 
Essa polarização tem suscitado inúmeros problemas e demasiadas polêmicas, sobretudo porque, a partir do século XIX, houve uma radicalização ideológica tanto de um lado quanto do outro. O desenvolvimento das ideias de autores considerados de direita, como Donoso Cortez e Charles Maurras, bem como o daqueles considerados de esquerda, como Karl Marx e Bakunin, entre outros, estimulou gerações de intelectuais, movimentos políticos e ativistas que levaram às últimas consequências a crença em sua ideologia.
 
Diferenças entre esquerda e direita
 
Os ideólogos de esquerda pretendem aperfeiçoar o mundo por meio de políticas que instaurem a justiça social, ou o igualitarismo, ou a socialização dos meios de produção econômica, ou qualquer outra ação que remeta à ideia de igualdade. Já os ideólogos de direita pretendem perfectibilizar o mundo a partir de uma perspectiva idealizada do passado e da tradição, de valores nacionais ou religiosos. Cada qual dos lados, em diversos momentos da história (sobretudo no século XX), empenhou-se até a barbárie para fazer valer sua visão ideológica de mundo.
 
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9 de agosto: Dia Internacional do Coworking - O que é Coworking? Como funciona esse modelo e vantagens


Você que está começando o seu negócio sabe que uma das principais preocupações é o investimento necessário para alugar ou comprar um escritório. Você quer uma boa localização, um ambiente agradável para receber seus clientes, e isso tudo pode custar muitos reais que talvez você não tenha planejado investir. Pode ser que você tenha começado seu empreendimento em casa, home-office, mas seu trabalho já não rende como deveria e você precisa expandir. E agora?


O coworking ou trabalho compartilhado surgiu para suprir a necessidade de muitos empreendedores e trouxe várias vantagens. A principal é que você pode focar totalmente nos seus objetivos!

O coworking é um espaço físico que pode ser compartilhado por várias empresas, profissionais liberais e freelancers. Além de dividir as despesas gerais, como luz, aluguel, você e sua empresa podem compartilhar várias áreas em comum, como refeitório, auditório, recepção e, o mais interessante, trocar experiências com outros profissionais e empresas e ampliar a sua rede de relacionamento. Bacana, não é mesmo?


E como funciona o coworking?

É muito simples. Você aluga uma estação de trabalho de acordo com as suas necessidades e recebe, também, serviços e facilidades como recepção, internet, estrutura física, como auditório, sala de reuniões e estacionamento. Tudo depende do que você precisa – há, no mercado, planos por hora, por mês e, até, anuais.

Quando começou o coworking?

O termo surgiu no final dos anos 90, com um designer de games chamado Bernie de Koven, que estava interessado em conhecer como acontecia o trabalho on-line. Alguns anos depois, nos Estados Unidos, dois empreendedores criaram a Hat Factory, com a ideia de compartilhar o espaço usado por eles com outros profissionais.

Rapidamente, esse movimento se espalhou pelo mundo e se transformou em uma tendência de mercado.  Segundo dados da Revista Exame, a ocupação de espaços de coworking aumentou 568% no Brasil, entre 2015 a 2019, sendo que o primeiro foi criado em São Paulo, em 2007. Com certeza, uma tendência que veio para ficar!


Mas será que o coworking é uma boa opção para o seu negócio?

Com um movimento em ascensão com esse, não há limitação para o tipo de atividade. Muito comum entre pequenos negócios de TI, de comunicação e de profissionais como advogados, arquitetos, coaches, engenheiros, designers, há vários coworkings temáticos sendo criados no Brasil.  Tanto você pode buscar empresas da mesma área e somar forças, quanto de áreas totalmente distintas para compartilhar serviços. As possibilidades são muitas. Arregace as mangas!

Coworking e escritório virtual são a mesma coisa?

Podemos dizer que o escritório virtual é um dos serviços oferecidos no coworking. Nessa modalidade, você conta com atendimento telefônico, recebimento e gerenciamento de recados e correspondências, endereço físico e endereço fiscal. Já no coworking, além desses benefícios, você conta com uma estrutura física que está incluída no seu plano, como uso de internet, energia, água, recepcionista e, o grande diferencial, o contato com profissionais de outros serviços ou segmentos em um mesmo ambiente. Isso, só o coworking oferece!

E quais os serviços oferecidos pelo coworking?

Como já vimos neste texto, esse movimento vem crescendo e há várias modalidades sendo oferecidas no mercado. Vale a pena pesquisar e verificar qual a que mais se ajusta a sua necessidade. Entretanto, a maioria dos coworkings brasileiros vão oferecer:

1. Salas privativas
Você vai encontrar vários que oferecem salas privativas. Elas podem ser úteis caso você necessite de um ambiente reservado para atender seus clientes ou para pequenas empresas, que precisem de espaço para  abrigar de três a cinco funcionários.

2. Estacionamento
Com sorte, você pode encontrar um coworking bem perto da sua casa. Mas se não for o caso, há vários que oferecem estacionamento próprio, que pode ser útil para a visita do seu cliente, também.

3. Internet
É quase chover no molhado, dizer que você precisa verificar se a Internet oferecida é de qualidade. A maior parte dos coworkings têm esse cuidado, mas se você trabalha com arquivos pesados, como vídeos, por exemplo, não custa checar.

4. Escritório Virtual
Como já vimos neste texto, a maior parte dos coworkings oferece o serviço de escritório virtual. Com ele, você vai ter o gerenciamento de ligações, correspondência e recados, endereço físico e fiscal.

5. Estações Compartilhadas
Especialmente se a sua empresa é apenas você, a grande mesa compartilhada será uma grande experiência para interação com os demais profissionais do escritório.

6. Recepção
Nada como ser recebido com um sorriso. Sem precisar contratar ninguém, no coworking você e seus clientes serão bem recebidos. Na recepção, também, serão gerenciadas suas correspondências e ligações.

7. Estrutura física
Com tantas ofertas no mercado, procure um coworking cuja estrutura física combine com o jeito da sua empresa. Verifique se o ambiente é acolhedor, confortável e se é organizado como você gostaria para lhe atender e aos seus clientes.

8. Salas de reunião
As reuniões presenciais ou virtuais são uma realidade em todo o tipo de atividade. Para isso, verifique se há um espaço reservado, com mesas, cadeiras e monitor para projeção de apresentações. Você e seus clientes ficarão muito mais à vontade se houver esse cuidado com o resguardo de informações e que favoreçam o clima de confiança.

9. Auditório
Este é um espaço muito bacana para a promoção de palestras, workshops de aperfeiçoamento e formação, tanto dos usuários do coworking, como para sua equipe ou convidados. Você pode compartilhar formações com seus colegas de escritório e oferecê-las aos seus colaboradores – tudo sem sair do mesmo ambiente! Muitos auditórios de coworkings também podem ser alugados para empresas de fora.

10. Espaços de convivência
Muitas vezes, as melhores ideias surgem de uma conversa descompromissada entre um cafezinho e outro. As áreas de convivência são espaços comuns, compartilhados por todos os usuários do coworking. É um local para ficar à vontade, bater um papo e, até, fazer um happy-hour com os colegas na sexta-feira.

11. Impressoras
Mesmo que, cada vez mais, o compromisso com a sustentabilidade do planeta nos faça pensar muito antes de imprimir um documento, às vezes, é inevitável. Quando esse for o caso, é bom que o coworking ofereça boas impressoras para serem compartilhadas.

E, afinal, o coworking é uma boa opção?

Bem, até aqui, já vimos que muita dor de cabeça e tempo serão poupados com a opção pelo coworking. Você precisa definir qual lhe atende melhor. E ponto. Contas como água, telefone, internet, energia, manutenção do imóvel, equipamentos e materiais estão consideradas no seu plano. Sem falar na burocracia com alvarás e taxas e até com salário de alguns funcionários, como recepcionista, por exemplo. Isso tudo não é mais problema seu. Ponto para o coworking.

O trabalho compartilhado em um coworking pode impactar muito o desenvolvimento da sua empresa. A rede de relacionamentos criada pode oferecer oportunidades de novos negócios e aumentar muito sua perspectiva de crescimento profissional. Mais um ponto para o coworking.

E, claro, se você puxar a calculadora e somar tudo o que você precisaria investir para ter um escritório próprio, você vai somar mais um ponto para o coworking.

Menos dor de cabeça, menos burocracia, menos investimento, mais amigos e uma rede maior de relacionamentos e, ainda, num ambiente bem mais descontraído que o normalmente encontrado nas corporações. Somou, aí?

E nada contra o coworking?

Bem, você precisa manter o foco e não se deixar levar pela possibilidade de distrações. Não dá para passar muito tempo no espaço de convivência, concorda? Além disso, você pode sentir um pouco a falta de privacidade, já que pode ser grande a quantidade de pessoas circulando. Bem, a calculadora é sua, e a decisão, também

 

Fonte: Contabilizei