quinta-feira, 14 de junho de 2018

Pernambuco Pré-Colonial

Resultado de imagem para Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco
Registro da Pré-história pernambucana
O Nordeste brasileiro concentra alguns dos mais antigos sítios arqueológicos conhecidos do país, com datação superior a 40 000 anos antes do presente. Na região que hoje corresponde ao estado de Pernambuco, foram identificados vestígios seguros de ocupação humana superiores a 11 000 anos, nas regiões de Chã do Caboclo, em Bom Jardim, e Furna do Estrago, em Brejo da Madre de Deus. Nesta última região, foi descoberta uma importante necrópole pré-histórica, com 125 metros quadrados de área coberta, de onde foram resgatados 83 esqueletos humanos em bom estado de conservação.

Dentre os grupos indígenas que habitaram o estado, identificou-se a tradição cultural Itaparica, responsável pela confecção de artefatos líticos lascados há mais de 6 000 anos. No Agreste pernambucano, conservam-se pinturas rupestres com data aproximada de 2 000 anos antes do presente, atribuídas à subtradição denominada Cariris velhos. Na época da colonização portuguesa, habitavam o litoral pernambucano os Tabajaras e os Caetés, já desaparecidos. Nos brejos interioranos do estado ainda é possível encontrar grupos indígenas remanescentes das antigas tradições, como os Pankararu (em Tacaratu) e os Atikum (em Floresta).

Descobrimento pré-cabralino do Brasil
Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, possível local do descobrimento pré-cabralino do Brasil por Vicente Yáñez Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500, 86 dias antes da chegada de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro. Há algumas teorias sobre quem foi o primeiro europeu a chegar nas terras que hoje formam o Brasil. A mais aceita defende que foi o espanhol Vicente Yáñez Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500, possivelmente no Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco.

O local avistado por Pinzón sempre foi cercado de controvérsias. Para alguns pesquisadores portugueses, como Duarte Leite, os espanhóis teriam desembarcado ao norte do Cabo Orange, na atual Guiana Francesa. Mas para seus rivais castelhanos - que se basearam no depoimento do próprio Pinzón -, o desembarque se deu no Cabo de Santo Agostinho, 86 dias antes da chegada de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro. Uma polêmica judicial se seguiu à viagem de Pinzón, chamada Probanzas del Fiscal - um pleito movido por Diego Colombo, filho de Cristóvão Colombo, contra a Coroa de Castela para assegurar os direitos do pai.

Todos os navegadores que participaram da primeira viagem de Colombo foram ouvidos em audiências que se realizaram entre 1512 e 1515 na Ilha de São Domingos e em Sevilha. No seu depoimento, Pinzón afirmou ter aportado no Cabo de Santo Agostinho

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