Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Entendendo a Doença

 


Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Entendendo a Doença

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal. Esses neurônios são responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários dos músculos, e sua degeneração leva à fraqueza muscular, perda de coordenação motora e, eventualmente, paralisia.

Sintomas da ELA

Doenças dos Neurônios Motores (MND): Entendendo e Enfrentando o Desafio

 


Doenças dos Neurônios Motores (MND): Entendendo e Enfrentando o Desafio

As Doenças dos Neurônios Motores (MND) são um grupo de distúrbios neurológicos progressivos que afetam os nervos motores no cérebro e na medula espinhal. Esses nervos são responsáveis por controlar os movimentos musculares voluntários, e sua degeneração leva à fraqueza muscular e, eventualmente, à paralisia.

O que são as Doenças dos Neurônios Motores?

As MND abrangem várias condições, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a Atrofia Muscular Progressiva (PMA), a Esclerose Lateral Primária (PLS) e a Paralisia Bulbar Progressiva (PBP). Cada uma dessas condições tem suas próprias características, mas todas envolvem a degeneração progressiva dos neurônios motores.

Sintomas e Diagnóstico

Pernambuco Tem História: 02 de Março de 1630 - Holandeses tomam o Forte de São Jorge Velho, no Recife. Conheça a história do forte.

Forte de São Jorge (chamado de St. George ou Castelo de Terra pelos holandeses)
Gravura de Joan Bleau, 1630.
O Forte [ou Castelo] de São Jorge localizava-se no Istmo de Olinda e Recife entre o limite norte do povoado do Recife e a cidade de Olinda. Foi um dos bastiões da resistência contra os invasores holandeses em 1630.

A estrutura denominada de Forte de São Jorge remonta a uma trincheira portuguesa conquistada pelo corsário inglês James Lancaster e retomada um mês mais tarde, em Maio de 1595. Ante ao fracasso dos holandeses na Bahia e da provável segunda tentativa de invasão, ao mesmo tempo em que as defesas do Recife eram precárias, Matias de Albuquerque, Superintendente da Guerra da Capitania de Pernambuco, reconstruiu a antiga trincheira "com mais solidez" e transformou-a em forte. Neste mesmo período mandou construir uma nova fortaleza, obra financiada e executada por Diogo Pais, localizado a poucos metros ao norte do Forte de São Jorge.

Entretanto, não houve tempo para o término da empreitada. Em 15 de fevereiro de 1630, o novo forte ainda estava a "alguns pés acima do solo" quando a poderosa armada da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), sob o comando do Almirante Hendrik Cornelissen Lonck, surtiu sobre a costa pernambucana.

De acordo com as fontes flamengas, durante a invasão em 02 de Março de 1630, o Forte de São Jorge, construído em alvenaria de pedra de cantaria, e o Forte de São Francisco da Barra, que havia sido construído nos arrecifes e lhe era fronteiro, abriram fogo contra os navios, impedindo a aproximação da esquadra. Também não conseguiam entrar no porto pois Matias de Albuquerque afundara oito barcos na entrada da barra, impedindo a passagem.

A gravura a seguir de 1630 retrata o ataque holandês: 1. Forte de São Jorge (identificado por S. George); 2. Forte de São Francisco da Barra (identificado como Hetzee Fort), em fogo cruzado com o primeiro; 3. O povoado do Recife.
Die stat Olinda de Phernambuco welche durch die Hollender im Februari. Amsterdam, Erobert Worden, 1630
 
O Forte de São Jorge, comandado pelo capitão Antônio de Lima, resistiu heroicamente ao desembarque holandês, sendo bombardeado pelos navios durante mais de 20 dias. Além disso, 3.000 homens desembarcaram ao norte de Olinda, nas praias do Pau Amarelo. Waerdenburg, o coronel que os comandava, avançou pelo norte e cercou o Forte de São Jorge, iniciando o bombardeio. A gravura acima também retrata esta ação.

Em outra gravura holandesa, abaixo, podemos ver bem nítido: 1. O Forte de São Jorge (identificado como S. George); 2. As obras portuguesas iniciadas do forte de Diogo Pais (que viria a se tornar o Forte do Brum); 3. Forte de São Francisco da Barra; 4. Povoado do Recife.
De Stadt Olinda de Pharnambuco. Estampa e folheto holandeses, do Maritiem Museum, Rotterdam. 1630
Com as muralhas arrasadas pela artilharia inimiga, uma quantidade numerosa de combatentes mortos, restando apenas 6 em condições de lutar, o seu comandante, o Capitão Antônio de Lima, capitulou na manhã do dia 2 de Março, tendo erguido a bandeira branca. Waerdenburgh ficou impressionado com o que viu, pois em função da qualidade da defesa e da coragem dos combatentes pernambucanos ele suspeitava que no Forte havia uma tropa mais numerosa, razão pela qual fez uma menção honrosa ao Capitão.

O francês MOREAU, assim descreve a conquista:
"[...] Cientes da tomada de Olinda, os ricos comerciantes de Amsterdã despacharam logo outros navios que, mal chegaram, se juntaram às primeiras tropas e foram atacar um forte de pedra distanciado da cidade de Olinda uns três quartos de légua, situado sobre um dique [o istmo de areia que liga Recife a Olinda], de uma légua de comprimento e quinhentos passos de largura, entre a terra firme e uma rocha comprida e larga [o recife de pedra] que borda toda a costa do Brasil, a um tiro de mosquete em direção ao mar."
Uma vez ocupado, o Forte de São Jorge foi rebatizado pelos invasores de Fort St. George ou Landt Casteel (Castelo de Terra), assim como o Forte de São Francisco da Barra passou a ser chamado de Water Casteel (Castelo do Mar), posteriormente chamado de Forte do Picão (este resistiu até 1910, quando foi destruído na reforma do Porto do Recife). Além disso, o comandante Waerdemburch, deu continuidade à construção do novo forte utilizando-se dos alicerces do Forte Diogo Pais, que recebeu o nome de Forte do Brum.

Estes fortes figuram em inúmeros mapas e gravuras, num rico legado cartográfico do período holandês e posterior. Como são muitos, apresentamos neste post apenas dois deles, fornecendo assim uma boa noção da localização e disposição do Forte de São Jorge e dos demais que faziam a primeira linha de defesa do porto.

Manuscrito do Algemeen Rijksarchief, Haia
 
O trabalho acima foi elaborado de modo esquemático, quando os holandeses apenas começavam a controlar a situação no Recife (1631-1635). Vê-se a bandeira dos flamengos hasteadas nos fortes de São Jorge (1) e de São Francisco da Barra (2). Também já podemos notar o forte do Brum (3) e de Madame Bruyne (4).

Quando Maurício de Nassau chegou ao Recife, em 1637, tratou de reforçar ainda mais o sistema de defesa de toda a área.

"CARTE VANDE HAVEN VAN PHARNAMBOCQVE... Anno 1639
Manuscrito do Atlas de J. Vingboons, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife 1639
 
Neste outro mapa, elaborado poucos anos após o anterior, podemos notar as mesmas fortificações (mantivemos a mesma numeração), sendo que o Forte do Brum já se encontra bem mais evoluído.

Sobre o Forte de São Jorge, Maurício de Nassau, no seu "Breve Discurso" de 14 de Janeiro de 1638, sob o tópico "Fortificações", reporta:
"Fora do Recife encontra-se primeiro o velho castelo denominado São Jorge. Achando-se este castelo muito arruinado, os administradores do hospital pediram-no para servir de enfermaria, com promessa de repararem-no interiormente e conservarem-no à sua custa, utilizando-se dele até que seja necessário ao serviço militar e à defesa do Recife, o que resolvemos conceder-lhe para poupar despesas à Companhia, e porque este castelo é atualmente inútil, e sê-lo-á talvez também para o futuro. Contudo ficaram aí todas as peças."
O "Relatório sobre o estado das Capitanias conquistadas no Brasil", de autoria de Adriaen van der Dussen, datado de 4 de Abril de 1640, complementa:
"À distância de dois tiros de mosquete do Recife, em direção à cidade de Olinda, pelo istmo, está o Castelo de São Jorge, feito de pedra, tendo do lado da cidade de Olinda um baluarte e um meio-baluarte, de construção elevada e no qual estão 13 peças de ferro, 1 de 12 libras, 1 de 9 lb, 6 de 6 lb, 3 de 5 lb, 1 de 4 lb, 1 de 3 lb; domina o istmo e a barra."
Assim como BARLÉU transcreve a informação:
"(...) A dois tiros de mosquete do Recife, no caminho de Olinda, mesmo na costa, surge, num cimo bastante alto, o Forte de São Jorge, feito de pedra e resguardado por um bastião de mármore e assentando treze bocas de fogo contra a entrada do porto."
Nesta belíssima obra a óleo retratada por Gilles Petters, que embora tenha sido pintada em 1644 representa a situação de 1637, facilmente percebido quando comparada com os inúmeros mapas do período, podemos ver: 1. Forte de São Jorge; 2. Forte do Brum; 3. Forte Bruyne. Como curiosidade vemos também uma balsa (4) que fazia a travessia entre a vila do Recife e a ilha de Antônio Vaz, antes da construção da Ponte do Recife.
Gilles Petters, pintura a óleo representando Maurícia, o Recife, o Istmo e Olinda em primeiro plano - 1644
 
Durante a ocupação holandesa até 1645 o Forte de São Jorge, desgastado após a sangrenta batalha de ocupação, passou a servir inicialmente de enfermaria (hospital de campanha), embora tenha permanecido equipado com algumas peças de artilharia. Com a construção do Forte de São João Batista do Brum, mais moderno e adequado à tecnologia bélica da época, e a do Forte Madame Bruyne, o Forte de São Jorge foi relegado ao abandonado.

Após a reconquista de Pernambuco pelos luso-brasileiros e já bastante deteriorado, teve parte de suas ruínas retiradas e utilizadas na restauração e reforço do Forte do Brum em 1667/1668.

Abandonado e em ruínas, o governador Aires de Souza Castro doou o Forte de São Jorge ao capitão-mor João do Rego Barros, mediante uma carta de sesmaria datada de 31 de maio de 1679. Contudo, a carta fazia uma ressalva importante: naquele local era para ser fundada uma igreja de Nossa Senhora do Pilar, que foi erguida em 1680.

Igreja do Pilar, construída sobre as ruínas do Forte de São Jorge - 2013 

 

Fonte: Bairro do Recife:Forte São Jorge, bastião da resistência contra a invasão holandesa 


PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!

Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!
Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco


Doenças Priônicas Humanas: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Doença de Príon: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

As doenças causadas por príons são condições neurológicas raras e fatais que afetam o sistema nervoso central. Essas doenças são conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis e incluem a Doença de Creutzfeldt-Jakob, a Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Scheinker, a Insônia Familiar Fatal e o Kuru.

O que são Príons?

Príons são proteínas infecciosas anormais que causam doenças neurodegenerativas. Diferentemente de outros agentes infecciosos, como bactérias e vírus, os príons não possuem material genético. Eles são proteínas malformadas que induzem outras proteínas normais a adotarem a mesma conformação anormal, resultando em uma reação em cadeia que leva à degeneração cerebral.

Sintomas das Doenças de Príon

Hoje na História: 01 de Março de 1944 - O Segundo Bombardeio ao Vaticano

 

Inscrição na parede de um edifício bombardeado, "Obra dos libertadores!", em Roma em 1944.

Os Bombardeios da Cidade do Vaticano: Um Capítulo Inusitado da Segunda Guerra Mundial

O Contexto Histórico

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Cidade do Vaticano, um estado neutro, foi surpreendentemente alvo de bombardeios. Esses ataques ocorreram em duas ocasiões distintas, deixando marcas na história e na memória dos que viviam entre os muros sagrados.

O Primeiro Bombardeio: 5 de Novembro de 1943

Na noite de 5 de novembro de 1943, um avião lançou cinco bombas sobre a Cidade do Vaticano. Quatro delas explodiram, causando danos significativos, mas, felizmente, sem vítimas. A primeira bomba explodiu próxima à estação ferroviária, a segunda atingiu o Laboratório do Mosaico, destruindo um patrimônio artístico de grande valor, a terceira danificou o Prédio do Governatorato, e a quarta explodiu na Praça de Santa Marta, quebrando os vitrais posteriores da Basílica de São Pedro.

O Segundo Bombardeio: 1º de Março de 1944

O segundo ataque ocorreu em 1º de março de 1944, por volta da mesma hora do primeiro. Desta vez, as bombas atingiram apenas a margem externa da cidade, resultando na morte de uma pessoa e ferindo outra.

Motivações e Consequências

Segundo o autor Augusto Ferrara, no livro "1943, Bombas sobre o Vaticano", o objetivo do primeiro ataque era silenciar a Rádio Vaticano, que transmitia mensagens para prisioneiros de guerra. O ataque foi perpetrado por um fascista que partiu de Viterbo, na região do Lácio, com um pequeno avião. Mussolini, ao ser informado sobre o ataque, condenou a ação.

O Legado dos Bombardeios

Os bombardeios da Cidade do Vaticano são um lembrete sombrio dos horrores da guerra e da vulnerabilidade até mesmo dos lugares mais sagrados. Eles destacam a importância da neutralidade do Vaticano durante a guerra e a resiliência daqueles que viveram sob a ameaça constante de ataques.

PioXII-VaticanMedia-051119.jpg ??
Papa Pio XII nas ruas de Roma. Crédito: Vatican Media


Conclusão

Os bombardeios da Cidade do Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial são um capítulo inusitado e pouco conhecido da história. Eles nos lembram da fragilidade da paz e da importância de proteger os locais sagrados e neutros em tempos de conflito. A história desses ataques é um testemunho da resiliência e da coragem daqueles que viveram sob a sombra da guerra.

PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!

Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!
Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco


Ataxia de Friedreich: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Ataxia de Friedreich: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

A Ataxia de Friedreich é uma doença genética rara e degenerativa que afeta o sistema nervoso, resultando em problemas de coordenação muscular e motora. Esta condição foi descrita pela primeira vez pelo cientista Nikolaus Friedreich em 1863 e é caracterizada pela falta de coordenação nos movimentos, que normalmente se inicia nos membros inferiores e, posteriormente, afeta os membros superiores.

O que é a Ataxia de Friedreich?

A Ataxia de Friedreich é uma doença neurodegenerativa hereditária, autossômica recessiva, que causa a degeneração progressiva dos nervos periféricos e do sistema nervoso central, especialmente na medula espinhal. A doença resulta da produção insuficiente da proteína frataxina, essencial para o funcionamento adequado das mitocôndrias nas células.

 

Sintomas da Ataxia de Friedreich

Ataxia: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Ataxia: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

A Ataxia é um grupo de distúrbios neurológicos que afetam a coordenação dos movimentos voluntários do corpo. Esta condição pode resultar em dificuldades para caminhar, manter o equilíbrio e realizar tarefas motoras finas. A palavra "ataxia" vem do grego "ataxis", que significa "falta de ordem".

O que é a Ataxia?

A Ataxia não é uma doença específica, mas um sintoma de várias condições neurológicas que comprometem os movimentos de diferentes partes do corpo, incluindo dedos, mãos, braços, pernas, olhos, e até mesmo a fala e a deglutição. A ataxia pode ser causada por fatores hereditários, lesões cerebrais, infecções, ou uso excessivo de álcool e drogas.

 

Sintomas da Ataxia

Hoje na História: 28 de fevereiro de 1986 - O Plano Cruzado é lançado pelo presidente Sarney.

 

Plano Cruzado: anúncio do presidente José Sarney, 1986.



Plano Cruzado: A Revolução Econômica dos Anos 80 no Brasil

O Contexto Histórico

Nos anos 80, o Brasil enfrentava uma crise econômica severa, marcada por uma hiperinflação galopante que corroía o poder de compra da população e desestabilizava a economia. Em meio a esse cenário caótico, o governo do presidente José Sarney lançou o Plano Cruzado em 28 de fevereiro de 1986, com o objetivo de controlar a inflação e estabilizar a economia.

As Medidas do Plano Cruzado

O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas inovadoras e ousadas, que incluíam:

  1. Reforma Monetária: A moeda nacional, o Cruzeiro, foi substituída pelo Cruzado, com a conversão de 1.000 Cruzeiros para 1 Cruzado.

  2. Congelamento de Preços: Os preços de bens e serviços foram congelados nos níveis de 27 de fevereiro de 1986, para evitar aumentos especulativos.

  3. Congelamento de Salários: Os salários foram congelados, mas com a garantia de reajustes automáticos sempre que a inflação acumulada atingisse 20%.

  4. Congelamento da Taxa de Câmbio: A taxa de câmbio foi fixada para estabilizar o valor da moeda nacional.

  5. Criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND): Este fundo foi criado para financiar projetos de infraestrutura e insumos básicos, impulsionando o desenvolvimento econômico.

Os Primeiros Resultados

Inicialmente, o Plano Cruzado foi um sucesso. A inflação, que havia atingido 14,36% em fevereiro de 1986, caiu para -0,11% em março do mesmo ano. A população, aliviada pela estabilização dos preços, apoiou amplamente o plano, e o governo Sarney viu sua popularidade disparar.

Os Desafios e a Queda

No entanto, o sucesso inicial do Plano Cruzado não foi sustentável a longo prazo. O congelamento de preços levou à escassez de produtos, pois os produtores não conseguiam ajustar os preços para cobrir os custos de produção. Além disso, o aumento do consumo, impulsionado pela estabilidade inicial, não foi acompanhado por um aumento correspondente na oferta de bens, resultando em desequilíbrios econômicos.

Em janeiro de 1987, o governo lançou o Plano Cruzado II, que tentou corrigir algumas das falhas do plano original, mas não conseguiu restaurar a confiança da população e dos mercados. Eventualmente, o Plano Cruzado foi substituído pelo Plano Bresser em 1987 e pelo Plano Verão em 1989.

O Legado do Plano Cruzado

Apesar de suas falhas, o Plano Cruzado deixou um legado importante na história econômica do Brasil. Ele mostrou a necessidade de reformas estruturais profundas para combater a inflação e estabilizar a economia. Além disso, o plano destacou a importância de políticas econômicas bem planejadas e executadas para garantir a sustentabilidade a longo prazo.

Conclusão

O Plano Cruzado foi uma tentativa audaciosa de controlar a hiperinflação e estabilizar a economia brasileira nos anos 80. Embora tenha falhado em alcançar seus objetivos a longo prazo, ele deixou lições valiosas para futuras políticas econômicas. A história do Plano Cruzado é um lembrete de que, em tempos de crise, a inovação e a coragem são essenciais, mas devem ser acompanhadas por planejamento e execução cuidadosos.

 

PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!

Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!
Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

 

Hoje na História: 27 de Fevereiro de 1940 - Martin Kamen e Sam Ruben descobrem o carbono-14.


 

A Descoberta do Carbono-14

Martin Kamen e Sam Ruben fizeram a descoberta do carbono-14 em 27 de fevereiro de 1940, enquanto trabalhavam no Laboratório de Radiação da Universidade da Califórnia. Eles estavam estudando reações nucleares quando acidentalmente identificaram este isótopo radioativo do carbono. Esta descoberta foi revolucionária e abriu novas possibilidades para a datação de materiais orgânicos antigos, transformando a maneira como cientistas e arqueólogos compreendem a cronologia da história da Terra e da vida.


Como Funciona o Carbono-14?

O carbono-14 (ou ¹⁴C) é um isótopo radioativo do carbono. É produzido na atmosfera superior quando os raios cósmicos interagem com o nitrogênio-14 (¹⁴N), resultando em carbono-14 e um próton. Este carbono-14 é então absorvido pelas plantas durante a fotossíntese e subsequentemente entra na cadeia alimentar.

Quando um organismo morre, ele para de absorver carbono-14, e o isótopo presente em seus tecidos começa a decair em nitrogênio-14 a uma taxa constante, conhecida como meia-vida, que é de aproximadamente 5.730 anos. Este decaimento contínuo e a meia-vida conhecida permitem que os cientistas calculem a idade de um material orgânico.

 

Métodos de Datação por Carbono-14

A datação por radiocarbono mede a quantidade de ¹⁴C restante em uma amostra. Este método foi desenvolvido pelo químico Willard Libby em 1949, pelo qual ele recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1960. A precisão deste método de datação é possível devido ao fato de que o ¹⁴C decai a uma taxa constante.

Há três principais métodos para a datação por carbono-14:

  1. Contagem de Radiação Beta: Onde as partículas beta emitidas pelo carbono-14 em decaimento são medidas.

  2. Espectrometria de Massa com Acelerador (AMS): Um método mais sensível e preciso que conta os átomos de ¹⁴C diretamente.

  3. Contagem de Scintilação Líquida: A amostra é convertida em forma líquida e contada pela emissão de luz que ocorre durante o decaimento do carbono-14.

 

Aplicações do Carbono-14

  1. Datação de Fósseis e Artefatos Antigos: A técnica de datação por carbono-14 tem sido inestimável para arqueólogos e paleontólogos. Ela tem ajudado a datar sítios arqueológicos e fósseis, incluindo a datação da Idade do Gelo e artefatos históricos com até 50.000 anos.

  2. Estudos Climáticos e Ambientais: Os cientistas usam o carbono-14 para entender a história do clima da Terra. Analisando bolhas de ar aprisionadas em núcleos de gelo, por exemplo, eles podem reconstruir padrões climáticos do passado e estudar as mudanças ao longo do tempo.

  3. Pesquisa Biomédica: Em estudos biomédicos, o carbono-14 é utilizado para rastrear processos metabólicos no corpo humano e estudar como os medicamentos são metabolizados. Sua capacidade de rastrear o movimento de moléculas complexas é um recurso valioso para a pesquisa médica.

  4. Datação de Materiais Modernos: Além de materiais antigos, o carbono-14 também é usado para datar materiais modernos, como a madeira em edifícios e documentos históricos, ajudando na autenticação e conservação.

 

Importância do Carbono-14

O carbono-14 revolucionou a forma como entendemos a história da Terra e da vida. Ele permite uma visão precisa e detalhada do passado, revelando informações cruciais sobre a evolução, migrações humanas, mudanças climáticas e desenvolvimento cultural. A capacidade de datar materiais antigos tem sido fundamental para a arqueologia, paleoantropologia e outras ciências históricas.

 

Conclusão

A descoberta e a aplicação do carbono-14 é uma das conquistas mais significativas da ciência moderna. Sua capacidade de datar materiais orgânicos com precisão proporciona insights inestimáveis sobre o nosso passado. Do estudo das civilizações antigas à compreensão das mudanças climáticas ao longo dos milênios, o carbono-14 continua a ser uma ferramenta vital para os cientistas ao redor do mundo. É um verdadeiro guardião do tempo, preservando as histórias da Terra e permitindo que desvendemos os segredos do passado.

Curioso para mais descobertas científicas? Continue acompanhando nosso blog e mergulhe conosco no incrível mundo da ciência!

 

PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!

Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!
Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

 

Doença de Huntington: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Doença de Huntington: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

A Doença de Huntington é uma condição neurológica hereditária rara que provoca a degeneração progressiva das células nervosas do cérebro. Esta doença afeta a capacidade cognitiva, os movimentos e o equilíbrio emocional, resultando em uma série de sintomas debilitantes.

O que é a Doença de Huntington?

A Doença de Huntington é causada por uma mutação genética no gene huntingtin (HTT), localizado no cromossomo 4. Esta mutação leva à repetição anormal da sequência CAG do DNA, que codifica o aminoácido glutamina. Quanto mais repetições CAG, mais precoce é o início da doença e mais grave é sua expressão.

 

Sintomas da Doença de Huntington