O
cavalo-marinho é um peixe ósseo encontrado nos recifes de regiões
tropicais e subtropicais de todo o planeta, normalmente em águas rasas, e
pertence à família Syngnathidae e ao gênero Hippocampus. No Brasil, é
representado por duas espécies, Hippocampus reidi e Hippocampus
erectus, sendo a primeira mais abundante.
Esse peixe possui
cabeça alongada que lembra um pequeno cavalo, olhos que se movem de
forma independente e grande capacidade de camuflagem. Sua cauda permite
que ele se agarre às plantas aquáticas e algas, o que ajuda no momento
de descanso, camuflagem e captura de alimento. Ele locomove-se atráves
de movimentos ondulatórios de suas nadadeiras dorsais, por isso precisa
de ambientes calmos.
Alguns trabalhos afirmam que certas espécies
mudam de habitat e profundidade à medida que crescem, sendo encontrados
indivíduos maiores em áreas mais fundas. Além disso, a intensidade das
ondas também interfere na ocorrência do cavalo-marinho em certas
profundidades, principalmente porque ele está mais adaptado à vida
bentônica.
Ele possui uma cauda que permite que ele se agarre ao substrato
Através
de aspiração, alimenta-se de pequenos animais, uma vez que sua boca é
extremamente pequena. Dentre os seres que fazem parte de sua dieta,
podemos destacar as pulgas-da-praia e pequenos camarões.
Em
algumas espécies, há formação de pares que duram por vários períodos
reprodutivos, o que sugere um padrão monogâmico. A reprodução desse
peixe é, sem dúvidas, o aspecto mais interessante de sua biologia, uma
vez que é o macho quem fica grávido.
No cavalo-marinho, há uma
bolsa incubadora especializada no macho onde a fêmea coloca seus
ovócitos, que posteriormente serão fertilizados por espermatozoides
dele. Inicia-se então o desenvolvimento no interior do corpo do macho, e
a gestação dura entre 9 e 69 dias. Nascem cerca de 300 filhotes.
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