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Nero: O Imperador que Incendiou Roma ou Apenas um Mal-Entendido?

 


Nero: O Imperador que Incendiou Roma ou Apenas um Mal-Entendido?

Se há um nome que evoca imagens de tirania, extravagância e caos na Roma Antiga, esse nome é Nero. Mas será que ele foi realmente o monstro que a história pinta? Ou há mais camadas nessa narrativa?


🔥 O Grande Incêndio de Roma: Culpa de Nero?

Em 64 d.C., um incêndio devastador consumiu grande parte de Roma. A lenda diz que Nero tocava sua lira enquanto a cidade ardia, mas será que isso é verdade? Alguns historiadores acreditam que ele pode ter sido injustamente acusado.


👑 Ascensão ao Poder

Nascido em 37 d.C., Nero foi adotado pelo imperador Cláudio e, aos 17 anos, assumiu o trono. No início, governou sob a influência de sua mãe, Agripina, e do filósofo Sêneca, mas logo tomou as rédeas do império.


⚔️ Um Governo de Contrastes

Nero investiu em arte, cultura e esportes, promovendo jogos e construindo teatros. Mas também foi marcado por execuções brutais, incluindo a de sua própria mãe e esposa.


✝️ Perseguição aos Cristãos

Após o incêndio de Roma, Nero culpou os cristãos, iniciando uma das perseguições mais cruéis da história. Muitos foram mortos de formas brutais, incluindo os apóstolos Pedro e Paulo.


💀 O Fim de Nero

Em 68 d.C., revoltas e conspirações levaram Nero a ser declarado inimigo público pelo Senado. Sem saída, ele cometeu suicídio, deixando como últimas palavras: "Que artista morre comigo!".


🏛️ Herói ou Vilão?

A história de Nero é cheia de exageros e mitos. Ele foi um governante excêntrico e cruel, mas também um patrono das artes. Separar fato de ficção é um desafio, mas uma coisa é certa: Nero jamais será esquecido.


O que você acha? Nero foi um déspota sanguinário ou apenas um imperador incompreendido? Deixe seu comentário! 🔥


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A Guerra Árabe-Israelense de 1948: O Conflito que Mudou o Oriente Médio


A Guerra Árabe-Israelense de 1948, também conhecida como Guerra da Independência de Israel pelos israelenses e como Al-Nakba ("A Catástrofe") pelos palestinos, foi um dos eventos mais significativos da história do Oriente Médio. O conflito teve início em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e se estendeu até março de 1949.

Contexto Histórico

A guerra foi um desdobramento da Guerra Civil na Palestina Mandatária (1947-1948), que ocorreu após a Resolução 181 da ONU, que propunha a divisão da Palestina em um Estado judeu e um Estado árabe. Os países árabes rejeitaram essa proposta e declararam guerra a Israel assim que o novo Estado foi proclamado.

Principais Beligerantes

De um lado, estava Israel, que contava com forças como a Haganah, Palmach, Irgun e, posteriormente, as Forças de Defesa de Israel. Do outro lado, estavam países da Liga Árabe, incluindo Egito, Jordânia, Síria, Iraque, Líbano e Arábia Saudita, além de grupos paramilitares palestinos.

Desenvolvimento da Guerra

A guerra ocorreu em duas fases principais:

  1. Primeira fase (maio a julho de 1948) – Os exércitos árabes invadiram Israel, tentando impedir sua consolidação como Estado. No entanto, os israelenses conseguiram resistir e até expandir seu território.

  2. Segunda fase (julho de 1948 a março de 1949) – Israel lançou contraofensivas bem-sucedidas, conquistando territórios além dos previstos no plano da ONU. A Jordânia ocupou a Cisjordânia, e o Egito tomou a Faixa de Gaza.

Consequências

  • Vitória de Israel e consolidação do Estado judeu.

  • Deslocamento de cerca de 700 mil palestinos, que se tornaram refugiados, um dos fatores centrais do conflito árabe-israelense até hoje.

  • Acordos de armistício assinados entre Israel e os países árabes entre fevereiro e julho de 1949, encerrando formalmente a guerra.

Impacto e Legado

A Guerra Árabe-Israelense de 1948 foi apenas o primeiro de vários conflitos entre Israel e seus vizinhos árabes. Ela moldou a geopolítica do Oriente Médio e deixou marcas profundas na questão palestina, que permanece um dos temas mais sensíveis da política internacional.


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Movimento dos Direitos Civis nos EUA: A Luta Pela Igualdade e os Viajantes da Liberdade



O Movimento dos Direitos Civis dos Negros nos Estados Unidos foi uma das maiores mobilizações sociais do século XX, buscando o fim da segregação racial e a garantia de direitos iguais para a população afro-americana. Entre as décadas de 1950 e 1960, ativistas desafiaram leis discriminatórias e mudaram a história do país.

Contexto Histórico

Após a abolição da escravidão em 1865, os negros nos EUA continuaram enfrentando discriminação sistemática, especialmente nos estados do Sul. As Leis Jim Crow institucionalizaram a segregação racial, separando negros e brancos em espaços públicos, escolas e transportes. Apesar da decisão da Suprema Corte dos EUA em Brown v. Board of Education (1954), que declarou a segregação escolar inconstitucional, a resistência à mudança era forte.

Principais Líderes e Eventos

O movimento teve figuras icônicas e momentos decisivos, como:

  • Rosa Parks (1955) – Recusou-se a ceder seu lugar no ônibus a um branco, desencadeando o Boicote aos Ônibus de Montgomery.

  • Martin Luther King Jr. – Líder da resistência pacífica, organizou protestos e pronunciou o famoso discurso "I Have a Dream" na Marcha sobre Washington (1963).

  • Malcolm X – Defendeu uma abordagem mais radical para garantir os direitos dos negros.

  • Lei dos Direitos Civis de 1964 – Proibiu a segregação racial em locais públicos e garantiu igualdade de oportunidades.

  • Lei dos Direitos ao Voto de 1965 – Eliminou barreiras que impediam os negros de votar.

Os Viajantes da Liberdade (Freedom Riders)

Os Viajantes da Liberdade foram ativistas que desafiaram a segregação racial nos transportes interestaduais do Sul dos EUA em 1961. O grupo era composto por negros e brancos que viajavam juntos em ônibus, desafiando as leis segregacionistas locais.

Objetivo e Estratégia

A Suprema Corte dos EUA já havia decidido que a segregação em ônibus interestaduais era ilegal, mas muitos estados do Sul ignoravam essa decisão. Os Viajantes da Liberdade queriam expor essa injustiça e forçar o governo federal a agir.

A Primeira Viagem

Em 4 de maio de 1961, um grupo de 13 ativistas (7 negros e 6 brancos) partiu de Washington, D.C., com destino a Nova Orleans. Durante o trajeto, enfrentaram violência extrema, incluindo ataques da Ku Klux Klan, incêndios criminosos e espancamentos.

O Ataque em Anniston, Alabama

Um dos momentos mais chocantes ocorreu em Anniston, Alabama, onde um ônibus foi atacado por uma multidão enfurecida. O veículo foi incendiado e os passageiros foram brutalmente agredidos. Apesar da violência, os ativistas continuaram sua jornada.

Impacto e Consequências

A coragem dos Viajantes da Liberdade chamou a atenção nacional e forçou o governo federal a intervir. Em novembro de 1961, a Interstate Commerce Commission finalmente proibiu a segregação nos transportes interestaduais.

Legado e Impacto

O Movimento dos Direitos Civis transformou os Estados Unidos, garantindo avanços significativos na luta contra o racismo. Os Viajantes da Liberdade provaram que a resistência pacífica poderia expor injustiças e provocar mudanças reais.


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Hoje na História: 14 de maio de 1955 - O Pacto de Varsóvia, A Aliança Militar do Bloco Socialista



O Pacto de Varsóvia, oficialmente chamado de Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, foi uma aliança militar formada em 14 de maio de 1955 entre a União Soviética e seus países aliados do Bloco Socialista. Criado como uma resposta direta à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o pacto teve um papel crucial na geopolítica da Guerra Fria.

Contexto Histórico

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo ficou dividido entre dois blocos: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o socialista, sob influência da União Soviética. Em 1949, os EUA e seus aliados criaram a OTAN, uma aliança militar para conter o avanço soviético. Em resposta, a URSS organizou o Pacto de Varsóvia, consolidando sua presença militar na Europa Oriental.

Países Membros

Os países que integraram o Pacto de Varsóvia foram:

  • União Soviética

  • Polônia

  • Alemanha Oriental

  • Tchecoslováquia

  • Hungria

  • Romênia

  • Bulgária

  • Albânia (retirou-se em 1968).

Objetivos e Características

O Pacto de Varsóvia tinha como principais objetivos:

  • Defesa mútua: caso um dos países fosse atacado, os demais deveriam intervir militarmente.

  • Expansão da influência soviética: a URSS usava o pacto para manter controle sobre os países do Leste Europeu.

  • Equilíbrio de poder: servia como um contrapeso à OTAN, evitando um domínio absoluto do Ocidente.

Principais Ações

Embora o Pacto de Varsóvia tenha sido criado para defesa, ele foi usado para reprimir revoltas internas nos países socialistas. Os dois eventos mais marcantes foram:

  • Revolta Húngara (1956): tropas soviéticas invadiram a Hungria para impedir sua saída do bloco socialista.

  • Primavera de Praga (1968): a Tchecoslováquia tentou implementar reformas democráticas, mas foi invadida por forças do pacto.

Fim do Pacto de Varsóvia

Com o fim da Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim (1989), os países do Leste Europeu começaram a se afastar da influência soviética. Em 1991, o Pacto de Varsóvia foi oficialmente dissolvido, marcando o fim de uma era de rivalidade militar entre os blocos.

Legado e Impacto

O Pacto de Varsóvia foi um dos símbolos da Guerra Fria e da divisão do mundo em dois blocos. Após sua dissolução, muitos de seus ex-membros passaram a integrar a OTAN, reforçando a influência ocidental na Europa.


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03 de Março de 1809: Nascimento de Paula Frassinetti

 


A Inspiradora História de Paula Frassinetti e Sua Ligação com o Brasil

Início de Vida e Vocação Religiosa

Paola Ângela Maria Frassinetti, conhecida como Paula Frassinetti, nasceu em 3 de março de 1809, em Gênova, Itália. Desde a infância, ela demonstrou uma profunda espiritualidade e um forte desejo de ajudar os outros. Aos nove anos, perdeu sua mãe e, aos doze, sua tia que cuidava da família. Essas perdas a fizeram assumir responsabilidades domésticas enquanto seu irmão José se preparava para o sacerdócio.

Fundação da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia

Em 1827, aos 18 anos, Paula foi morar com seu irmão José, que era pároco na vila de Quinto al Mare. Lá, ela percebeu a necessidade de educação entre as crianças carentes e fundou uma escola paroquial. Esse projeto foi o embrião da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, oficialmente fundada por Paula em 12 de agosto de 1834. A congregação rapidamente se espalhou por várias regiões da Itália, com um foco especial na educação de meninas pobres.

Expansão e Impacto Internacional

A Congregação das Irmãs de Santa Doroteia cresceu rapidamente e expandiu suas atividades para além da Itália. Em 1866, as Irmãs de Santa Doroteia chegaram ao Brasil, estabelecendo sua primeira comunidade em Porto Alegre. A missão brasileira teve um impacto significativo na educação e no desenvolvimento social de muitas regiões do país, especialmente entre as comunidades carentes.

Ligação com o Brasil

A chegada das Irmãs de Santa Doroteia ao Brasil marcou o início de uma profunda ligação entre a obra de Paula Frassinetti e o povo brasileiro. As irmãs estabeleceram várias instituições educacionais e de caridade em todo o país, incluindo o famoso Colégio Paula Frassinetti em Recife, Pernambuco. Este colégio se tornou um símbolo da dedicação das irmãs à educação e ao bem-estar das crianças e jovens brasileiras.

Últimos Anos e Morte

Paula Frassinetti passou seus últimos anos em Roma, onde continuou a trabalhar incansavelmente pela expansão e fortalecimento de sua congregação. Em 11 de junho de 1882, aos 73 anos, Paula faleceu após uma vida de dedicação ao serviço dos outros. Ela foi sepultada na Capela da Casa Geral das Irmãs de Santa Doroteia, em Santo Onofre, Roma.

Canonização e Reconhecimento

Em 8 de junho de 1930, Paula Frassinetti foi beatificada pelo Papa Pio XI, em reconhecimento a sua vida de santidade e serviço. Em 11 de março de 1984, ela foi canonizada pelo Papa João Paulo II, tornando-se Santa Paula Frassinetti. Seu corpo, encontrado incorrupto em 1906, está exposto em uma urna de cristal na Capela da Casa Geral de Santo Onofre, uma doação feita por alunas brasileiras em sinal de devoção e agradecimento.

Legado e Influência Contínua

O legado de Paula Frassinetti continua a influenciar gerações de educadores e religiosos. Suas instituições educacionais e de caridade seguem operando, proporcionando educação e apoio a milhares de pessoas ao redor do mundo. A determinação de Paula em oferecer uma educação de qualidade para os desfavorecidos serve como um modelo inspirador para todos nós.

Conclusão

A história de Paula Frassinetti é um testemunho de fé, resiliência e dedicação ao serviço dos outros. Sua ligação com o Brasil, por meio da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, continua a inspirar e impactar a vida de muitas pessoas até hoje. Paula Frassinetti é um exemplo de como a determinação e a compaixão podem transformar o mundo, um ato de bondade de cada vez.

 

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Hoje na História: 01 de Março de 1944 - O Segundo Bombardeio ao Vaticano

 

Inscrição na parede de um edifício bombardeado, "Obra dos libertadores!", em Roma em 1944.

Os Bombardeios da Cidade do Vaticano: Um Capítulo Inusitado da Segunda Guerra Mundial

O Contexto Histórico

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Cidade do Vaticano, um estado neutro, foi surpreendentemente alvo de bombardeios. Esses ataques ocorreram em duas ocasiões distintas, deixando marcas na história e na memória dos que viviam entre os muros sagrados.

O Primeiro Bombardeio: 5 de Novembro de 1943

Na noite de 5 de novembro de 1943, um avião lançou cinco bombas sobre a Cidade do Vaticano. Quatro delas explodiram, causando danos significativos, mas, felizmente, sem vítimas. A primeira bomba explodiu próxima à estação ferroviária, a segunda atingiu o Laboratório do Mosaico, destruindo um patrimônio artístico de grande valor, a terceira danificou o Prédio do Governatorato, e a quarta explodiu na Praça de Santa Marta, quebrando os vitrais posteriores da Basílica de São Pedro.

O Segundo Bombardeio: 1º de Março de 1944

O segundo ataque ocorreu em 1º de março de 1944, por volta da mesma hora do primeiro. Desta vez, as bombas atingiram apenas a margem externa da cidade, resultando na morte de uma pessoa e ferindo outra.

Motivações e Consequências

Segundo o autor Augusto Ferrara, no livro "1943, Bombas sobre o Vaticano", o objetivo do primeiro ataque era silenciar a Rádio Vaticano, que transmitia mensagens para prisioneiros de guerra. O ataque foi perpetrado por um fascista que partiu de Viterbo, na região do Lácio, com um pequeno avião. Mussolini, ao ser informado sobre o ataque, condenou a ação.

O Legado dos Bombardeios

Os bombardeios da Cidade do Vaticano são um lembrete sombrio dos horrores da guerra e da vulnerabilidade até mesmo dos lugares mais sagrados. Eles destacam a importância da neutralidade do Vaticano durante a guerra e a resiliência daqueles que viveram sob a ameaça constante de ataques.

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Papa Pio XII nas ruas de Roma. Crédito: Vatican Media


Conclusão

Os bombardeios da Cidade do Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial são um capítulo inusitado e pouco conhecido da história. Eles nos lembram da fragilidade da paz e da importância de proteger os locais sagrados e neutros em tempos de conflito. A história desses ataques é um testemunho da resiliência e da coragem daqueles que viveram sob a sombra da guerra.

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500 anos dos Anabatistas: Um Movimento Revolucionário da Reforma Protestante

 


Em 21 de janeiro de 1525, foi fundado o Movimento Anabatista suíço, quando Conrad Grebel, Felix Manz, Georg Blaurock e cerca de uma dúzia de outros se batizam na casa da mãe de Manz em Zurique, rompendo uma tradição milenar de união entre a Igreja e o Estado.

A história dos anabatistas é fascinante e muitas vezes desconhecida para muitos. Nascido no coração da Reforma Protestante no século XVI, este movimento religioso foi mais do que uma simples ramificação do cristianismo – foi uma revolução espiritual que desafiou as normas estabelecidas da época.

O Marco da Paz: 10 de Janeiro de 1920 e o Tratado de Versalhes

 



O dia 10 de janeiro de 1920 marca um momento crucial na história mundial. Foi nesta data que o Tratado de Versalhes entrou oficialmente em vigor, simbolizando o fim formal da Primeira Guerra Mundial e trazendo consigo uma nova era de esperança e desafios.

26 de dezembro de 1776: Batalha de Trenton - O Golpe Decisivo na Guerra da Independência Americana

 


A Batalha de Trenton, ocorrida em 26 de dezembro de 1776, é considerada um dos momentos mais significativos da Guerra da Independência Americana. Esta vitória inesperada das forças americanas, lideradas por George Washington, contra os mercenários hessianos, não apenas reverteu a maré de desespero, mas também revitalizou a moral do Exército Continental.

Contexto Histórico

No final de 1776, o Exército Continental enfrentava uma série de derrotas que abalavam profundamente a moral das tropas e a confiança dos colonos na vitória sobre os britânicos. A travessia do rio Delaware e a subsequente Batalha de Trenton foram concebidas como uma jogada desesperada para reverter esta situação crítica.

Preparativos para a Batalha

Travessia do Rio Delaware

  • Na noite de Natal de 1776, George Washington liderou cerca de 2.400 soldados na perigosa travessia do gelado rio Delaware. As condições eram extremamente adversas, com ventos fortes e gelo, mas a determinação de Washington e suas tropas prevaleceu.

Eventos da Batalha

Ataque Surpresa

  • Na madrugada de 26 de dezembro, as tropas americanas lançaram um ataque surpresa contra a guarnição hessiana em Trenton, Nova Jersey. Os hessianos, mercenários alemães que lutavam ao lado dos britânicos, foram pegos desprevenidos, muitos ainda se recuperando das celebrações de Natal.

Desfecho

  • O combate durou cerca de uma hora, resultando na captura de aproximadamente 900 soldados hessianos, enquanto os americanos sofreram poucas baixas. Este triunfo foi crucial para reanimar a moral das tropas e dos colonos.

Consequências da Batalha

Impacto Imediato

  • A vitória em Trenton foi um divisor de águas para o Exército Continental. A notícia do sucesso impulsionou o recrutamento de novos soldados e renovou a confiança na liderança de Washington.

Batalha de Princeton

  • Motivado pelo sucesso em Trenton, Washington planejou e executou outra manobra ousada, levando à vitória na Batalha de Princeton em 3 de janeiro de 1777, solidificando ainda mais a posição americana na guerra.

Legado Histórico

A Batalha de Trenton é lembrada como um exemplo brilhante de liderança e estratégia militar. A audácia e a coragem demonstradas por Washington e suas tropas inspiram até hoje, simbolizando o espírito de resistência e determinação que levou à independência americana.

 

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A Dezembrada: O Fim Decisivo da Guerra do Paraguai


 

A Dezembrada, ocorrida em dezembro de 1868, foi um conjunto de batalhas cruciais durante a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), envolvendo Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. Esses confrontos marcaram um ponto decisivo na guerra e pavimentaram o caminho para a queda do líder paraguaio, Solano López.

Contexto Histórico

A Guerra da Tríplice Aliança teve início em 1864, quando o Paraguai, liderado por Solano López, invadiu a província brasileira de Mato Grosso. Em resposta, Brasil, Argentina e Uruguai formaram uma coalizão para enfrentar as forças paraguaias. A guerra foi uma das mais sangrentas da história sul-americana e durou até 1870.

Batalhas Decisivas da Dezembrada

  1. Batalha de Itororó (6 de dezembro de 1868) A Dezembrada começou com a Batalha de Itororó, onde as forças aliadas, lideradas pelo Duque de Caxias, enfrentaram e venceram os paraguaios em uma passagem estreita sobre o rio Itororó. Esta vitória abriu o caminho para os aliados avançarem em direção ao coração do Paraguai.

  2. Batalha de Avaí (11 de dezembro de 1868) Apenas alguns dias depois, ocorreu a Batalha de Avaí. Este confronto foi marcado pela resistência feroz das tropas paraguaias, mas, eventualmente, os aliados prevaleceram, infligindo pesadas baixas ao inimigo e consolidando sua posição.

  3. Batalha de Lomas Valentinas (21-27 de dezembro de 1868) Esta série de batalhas foi uma das mais intensas da Dezembrada. As forças aliadas atacaram as fortificações paraguaias em Lomas Valentinas, enfrentando resistência obstinada. Após vários dias de combates, os aliados finalmente capturaram as posições paraguaias, forçando Solano López a fugir para o interior.

  4. Rendição de Angostura (30 de dezembro de 1868) A Dezembrada culminou com a rendição das tropas paraguaias em Angostura. Este evento marcou a derrota definitiva das forças de López na região e simbolizou o início do fim para o Paraguai na guerra.

Consequências da Dezembrada

As batalhas da Dezembrada foram decisivas para a queda de Solano López e a capitulação do Paraguai. A vitória dos aliados não apenas encerrou a resistência paraguaia organizada, mas também estabeleceu novos parâmetros geopolíticos na região. O Paraguai sofreu enormes perdas humanas e materiais, enquanto o Brasil, Argentina e Uruguai consolidaram suas posições como potências regionais.

Legado Histórico

A Dezembrada é lembrada como um dos momentos mais cruciais da Guerra da Tríplice Aliança. Essas batalhas finais demonstraram a tenacidade e a coordenação das forças aliadas e servem como um testemunho da brutalidade e complexidade do conflito.

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Esquerda e Direita: Qual a história dos termos na política?

 


Provavelmente você já escutou alguém perguntar se outra pessoa era de esquerda ou de direita, mas sabe o que esses termos representam na política? 

Usadas desde a Revolução Francesa, a esquerda e a direita são duas palavras que há séculos ajudam a definir o alinhamento político das pessoas. Contudo, com o passar dos anos os termos foram ganhando novos significados e nos anos de eleições sempre voltam à tona, seja nos noticiários ou nas conversas cotidianas. 

Neste artigo falaremos sobre a história de origem dos termos esquerda e direita na política e porque são utilizados até hoje. 

Esquerda, direita e a história da França

Para falar sobre o surgimento destes termos na política, precisamos antes falar sobre história. Mais precisamente, a história da França. 

Entre os anos de 1789 e 1815, ocorreu na França o evento que chamamos de Revolução Francesa. Esse evento foi um processo revolucionário que deu origem aos termos esquerda e direita na política e causou mudanças significativas na história do território. 

Com todas essas mudanças, parlamentos foram criados por todo país para discutir os interesses da população e neles havia um orador que falava no centro, enquanto as pessoas se dividiam para esquerda e direita. 

Os aristocratas (girondinos) eram conservadores, pois defendiam os privilégios da igreja, o sistema de classes que existia no antigo regime e os benefícios da aristocracia. Na opinião deles, grandes mudanças já haviam acontecido no país e não eram mais necessárias. 

Os burgueses (jacobinos), que na época pagavam a conta dos privilégios da aristocracia e da igreja, sentavam do lado esquerdo e defendiam o republicanismo, secularismo e o livre mercado. Para eles, grandes mudanças ainda estavam por vir e eles queriam fazê-las acontecer. 

Naquela época a democracia era muito excludente e as classes mais baixas, como trabalhadores e camponeses, não possuíam representantes nos parlamentos. 

Dentro desse contexto os termos esquerda e direita surgiram na política e são utilizados até hoje. 

Com o passar dos séculos, a democracia e a sociedade evoluíram muito e esses avanços trouxeram muitas transformações para o cenário político. A aristocracia, que antes era temida e admirada, perdeu poder em boa parte dos países onde estava, as metrópoles surgiram e o capitalismo se intensificou.  

Como consequência desses avanços, os termos “esquerda” e “direita” na política passaram também por transformações ganhando novos significados. 

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A Divisão Clássica da História


Periodização da história é um método cronológico usado para contar e separar o tempo histórico da humanidade em segmentos denominados época, era, idade ou período. A periodização é o estudo da História Geral da Humanidade, que costuma dividir a história humana por convenção; e exclusivamente para fins didáticos.

Em cinco períodos, épocas ou idades — ao que se denomina periodização clássica da história — como a Pré-história, a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea. As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que delimitaram essa divisão são, cronologicamente: a invenção da escrita (c. 4000 a.C.); a queda do Império Romano (476 d.C.); a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim da Guerra dos Cem Anos na Europa (1453); e a Revolução Francesa (1789).

A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra; e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça e coleta. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e à criação das primeiras cidades. É dividida entre Idade da pedra e Idade dos metais, sendo a primeira subdividida em Paleolítico e Neolítico, enquanto a segunda em Idade do Cobre, Idade do bronze e Idade do ferro.

Foram feitas grandes descobertas, sem as quais hoje seria muito difícil viver:

  •     No Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
  •     No Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais; e começou-se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
  •     Na Idade dos Metais: fundição dos metais; e utilização destes no fabrico de instrumentos. O último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade: Egito e Mesopotâmia;
  •     Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro método de escravidão.


Após a invenção da escrita, foram estabelecidas quatro idades:

  •     Idade Antiga ou Antiguidade — compreende-se de cerca de 4000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde surgiram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange também as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma;
  •     Idade Média — Compreende-se do ano 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos; e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa;
  •     Idade Moderna — considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista;
  •     Idade Contemporânea — compreende de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.


Críticas à periodização clássica

Os críticos dessa fórmula de periodização, baseada em eventos ou fatos históricos, apontam diversos inconvenientes em seus "recortes", entre os quais:

  •     O advento da escrita ocorreu em diferentes períodos em diferentes culturas, tornando imprecisa uma comparação puramente cronológica, por exemplo, entre as culturas do Crescente Fértil com as diferentes culturas pré-colombianas;
  •     As mudanças ocorridas entre períodos registraram-se gradualmente; e em velocidades variáveis conforme as culturas/regiões, como por exemplo o fim de um modo de produção como o feudalismo;
  •     Mesmo nesta periodização, há críticas sobre quais seriam os marcos para o fim e começo dos períodos; assim, alguns autores assinalam o fim da Antiguidade em 395, como Joaquim Silva e J. B. Damasco Penna, informando que "há historiadores que preferem considerar o fim da Antiguidade em 476..."; estes autores colocam o fim da Idade Média em 1453, ano da queda de Constantinopla, enquanto "nem por todos é aceita; alguns colocam o fim da Idade Média em 1492, data do descobrimento da América". Já para a Era Contemporânea, trazem que "também há críticas de historiadores, vários dos quais entendem que a História Contemporânea começa realmente em 1914, início da Primeira Guerra Mundial..."

 

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Fontes:
  • O Tempo na História. Zahar, 1993. pp. 97. ISBN 8571102090
  •  de Vargas Gil, Carmem Zeli. A docência em História: reflexões e propostas para ações. Edelbra Editora Ltda. pp. 48. ISBN 8536011149
  • B. Buchaul, Ricardo. Gênese da Maçonaria no Brasil: a história antes do Grande Oriente do Brasil. Clube de Autores, 2011. pp. 41.
  • SILVA, Joaquim e PENNA, J. B. Damasco, op. cit.
  • SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral, ed. Ática, São Paulo, 6ª ed., 1972

Primeiro de Maio - Dia do Trabalhador



Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história.

A data foi estabelecida em 1889 pela Segunda Internacional Socialista, um congresso realizado em Paris que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa.

Ao escolher 1º de maio como Dia do Trabalho, os participantes desse encontro prestaram uma homenagem aos operários e a uma greve ocorrida na cidade de Chicago (EUA) no ano de 1886. A data foi marcada pela reunião de milhares de trabalhadores que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.

No Brasil, a data foi consolidada em 1924. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

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Holocausto: Como terminou e quais as consequências do Holocausto?

 

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento.

Como Terminou o Holocausto? 

O Holocausto terminou em maio de 1945, quando as principais potências Aliadas (Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética) derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. À medida que as forças Aliadas se deslocavam pela Europa, numa série de ofensivas militares, elas encontravam e entravam nos campos de concentração libertando os prisioneiros sobreviventes, muitos dos quais eram judeus. Os Aliados também encontraram e libertaram os sobreviventes das chamadas “marchas da morte”. Estas marchas forçadas consistiam em grupos de prisioneiros dos campos de concentração judeus e não judeus que tinham sido evacuados dos campos sob a guarda das SS para andar até morrer de exaustão e frio.

Mas a libertação não trouxe o encerramento do processo. Muitos sobreviventes do Holocausto enfrentaram ameaças contínuas de antissemitismo violento e também deslocamento quando procuraram reconstruir suas vidas nos locais onde haviam vivido antes da Guerra Milhões haviam perdido seus familiares, enquanto outros procuraram durante anos, nem sempre com sucesso, seus pais, esposos, filhos e irmãos desaparecidos.

Como Alguns Judeus Conseguiram Sobreviver ao Holocausto? 

Apesar dos esforços da Alemanha nazista para assassinar todos os judeus da Europa, uma parte deles conseguiu sobreviver ao Holocausto. A sobrevivência assumiu uma variedade de formas mas, em todos os casos, a sobrevivência só foi possível devido a circunstâncias extraordinárias, escolhas individuais, ajuda de outras pessoas (tanto judeus quanto não judeus) e pura sorte. 

Sobrevivência Fora da Área da Europa Controlada pela Alemanha 

Muitos judeus conseguiram sobreviver ao Holocausto ao fugirem da área da Europa controlada pela Alemanha. Antes do início da Segunda Guerra Mundial, centenas de milhares de judeus saíram da Alemanha nazista, apesar das significativas barreiras de imigração de outros países para recebê-los. Aqueles que imigraram para os Estados Unidos, Grã-Bretanha e outras áreas que estavam fora do controle alemão, ficaram a salvo da violência nazista. També, mesmo depois do início da Segunda Guerra Mundial, muitos judeus conseguiram escapar da Europa controlada pela Alemanha. Por exemplo, aproximadamente 200.000 judeus poloneses fugiram da ocupação alemã da Polônia. Estes judeus sobreviveram à Guerra sob duras condições depois que as autoridades soviéticas os deportaram ainda mais para o leste, para o interior da União Soviética.

Sobrevivência na Europa Controlada pela Alemanha

Um número menor de judeus sobreviveu dentro da área da Europa controlada pela Alemanha. Eles o fizeram, muitas vezes, com a ajuda de outras pessoas corajosas. Os esforços de resgate variavam desde ações isoladas individuais até redes clandestinas organizadas, grandes e pequenas. Por toda a Europa, havia não judeus que correram sérios riscos para ajudar seus vizinhos, amigos e mesmo judeus que não conheciam a sobreviver. Por exemplo, eles encontraram esconderijos para judeus, adquiriram papéis falsos que ofereciam a eles identidades cristãs protetoras, ou forneceram-lhes alimentos e suprimentos. Outros judeus sobreviveram como membros de movimentos de resistência formados pelos partisans. Finalmente, alguns judeus conseguiram, contra enormes probabilidades, sobreviver à prisão em campos de concentração, guetos e até mesmo em campos de extermínio. 

Consequências

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento. No final da Segunda Guerra Mundial, 6 milhões de judeus e milhões de membros de outros grupos estavam mortos. A Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores haviam devastado ou destruído completamente milhares de comunidades judaicas por toda a Europa. 

Depois do Holocausto, aqueles judeus que sobreviveram foram muitas vezes confrontados com a realidade traumática de haverem perdido suas famílias e suas comunidades por completo. Alguns conseguiram retornar para onde haviam vivido anteriormente e optaram por reconstruir as suas vidas na Europa. Muitos outros tiveram medo de assim o fazer devido à violência e ao antissemitismo que continuaram a enfrentar no período pós-Guerra. De imediato, aqueles que não puderam ou não quiseram voltar para suas antigas casas muitas vezes tiveram que viver em campos de desalojados. Lá, muitos tiveram que esperar anos antes de poder imigrar e refazer seus novos lares.

Depois do Holocausto, o mundo lutou para enfrentar os horrores do genocídio, para manter a memórida das vítimas e para responsabilizar os perpetradores dos assassinatos Estes importantes esforços continuam a ser feitos até nossos dias.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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