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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Primeiro de Maio - Dia do Trabalhador



Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história.

A data foi estabelecida em 1889 pela Segunda Internacional Socialista, um congresso realizado em Paris que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa.

Ao escolher 1º de maio como Dia do Trabalho, os participantes desse encontro prestaram uma homenagem aos operários e a uma greve ocorrida na cidade de Chicago (EUA) no ano de 1886. A data foi marcada pela reunião de milhares de trabalhadores que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.

No Brasil, a data foi consolidada em 1924. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Holocausto: Como terminou e quais as consequências do Holocausto?

 

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento.

Como Terminou o Holocausto? 

O Holocausto terminou em maio de 1945, quando as principais potências Aliadas (Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética) derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. À medida que as forças Aliadas se deslocavam pela Europa, numa série de ofensivas militares, elas encontravam e entravam nos campos de concentração libertando os prisioneiros sobreviventes, muitos dos quais eram judeus. Os Aliados também encontraram e libertaram os sobreviventes das chamadas “marchas da morte”. Estas marchas forçadas consistiam em grupos de prisioneiros dos campos de concentração judeus e não judeus que tinham sido evacuados dos campos sob a guarda das SS para andar até morrer de exaustão e frio.

Mas a libertação não trouxe o encerramento do processo. Muitos sobreviventes do Holocausto enfrentaram ameaças contínuas de antissemitismo violento e também deslocamento quando procuraram reconstruir suas vidas nos locais onde haviam vivido antes da Guerra Milhões haviam perdido seus familiares, enquanto outros procuraram durante anos, nem sempre com sucesso, seus pais, esposos, filhos e irmãos desaparecidos.

Como Alguns Judeus Conseguiram Sobreviver ao Holocausto? 

Apesar dos esforços da Alemanha nazista para assassinar todos os judeus da Europa, uma parte deles conseguiu sobreviver ao Holocausto. A sobrevivência assumiu uma variedade de formas mas, em todos os casos, a sobrevivência só foi possível devido a circunstâncias extraordinárias, escolhas individuais, ajuda de outras pessoas (tanto judeus quanto não judeus) e pura sorte. 

Sobrevivência Fora da Área da Europa Controlada pela Alemanha 

Muitos judeus conseguiram sobreviver ao Holocausto ao fugirem da área da Europa controlada pela Alemanha. Antes do início da Segunda Guerra Mundial, centenas de milhares de judeus saíram da Alemanha nazista, apesar das significativas barreiras de imigração de outros países para recebê-los. Aqueles que imigraram para os Estados Unidos, Grã-Bretanha e outras áreas que estavam fora do controle alemão, ficaram a salvo da violência nazista. També, mesmo depois do início da Segunda Guerra Mundial, muitos judeus conseguiram escapar da Europa controlada pela Alemanha. Por exemplo, aproximadamente 200.000 judeus poloneses fugiram da ocupação alemã da Polônia. Estes judeus sobreviveram à Guerra sob duras condições depois que as autoridades soviéticas os deportaram ainda mais para o leste, para o interior da União Soviética.

Sobrevivência na Europa Controlada pela Alemanha

Um número menor de judeus sobreviveu dentro da área da Europa controlada pela Alemanha. Eles o fizeram, muitas vezes, com a ajuda de outras pessoas corajosas. Os esforços de resgate variavam desde ações isoladas individuais até redes clandestinas organizadas, grandes e pequenas. Por toda a Europa, havia não judeus que correram sérios riscos para ajudar seus vizinhos, amigos e mesmo judeus que não conheciam a sobreviver. Por exemplo, eles encontraram esconderijos para judeus, adquiriram papéis falsos que ofereciam a eles identidades cristãs protetoras, ou forneceram-lhes alimentos e suprimentos. Outros judeus sobreviveram como membros de movimentos de resistência formados pelos partisans. Finalmente, alguns judeus conseguiram, contra enormes probabilidades, sobreviver à prisão em campos de concentração, guetos e até mesmo em campos de extermínio. 

Consequências

Embora o Holocausto tenha terminado juntamente com a Guerra, o legado do terror e do genocídio não terminou naquele momento. No final da Segunda Guerra Mundial, 6 milhões de judeus e milhões de membros de outros grupos estavam mortos. A Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores haviam devastado ou destruído completamente milhares de comunidades judaicas por toda a Europa. 

Depois do Holocausto, aqueles judeus que sobreviveram foram muitas vezes confrontados com a realidade traumática de haverem perdido suas famílias e suas comunidades por completo. Alguns conseguiram retornar para onde haviam vivido anteriormente e optaram por reconstruir as suas vidas na Europa. Muitos outros tiveram medo de assim o fazer devido à violência e ao antissemitismo que continuaram a enfrentar no período pós-Guerra. De imediato, aqueles que não puderam ou não quiseram voltar para suas antigas casas muitas vezes tiveram que viver em campos de desalojados. Lá, muitos tiveram que esperar anos antes de poder imigrar e refazer seus novos lares.

Depois do Holocausto, o mundo lutou para enfrentar os horrores do genocídio, para manter a memórida das vítimas e para responsabilizar os perpetradores dos assassinatos Estes importantes esforços continuam a ser feitos até nossos dias.

 

VEJA TAMBÉM: Holocausto: O que foi e por que os nazistas tinham como alvo os Judeus?

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VEJA TAMBÉM: Holocausto: O que eram os guetos e quem foi o responsável pelo holocausto?

VEJA TAMBÉM: Holocausto: Quem foram as demais vítimas da perseguição nazista e do assassinato em massa?

 

Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: Quem foram as demais vítimas da perseguição nazista e do assassinato em massa?

 

Na mira do Terceiro Reich: Os ciganos também foram vítimas do nazismo. Eram identificados por um triângulo marrom.

O Holocausto refere-se especificamente à perseguição sistemática, patrocinada pelo Estado, e ao assassinato de 6 milhões de judeus. No entanto, existiram também milhões de outras vítimas de perseguição e assassinato pelos nazistas. Na década de 1930, o regime tinha como alvo uma variedade de supostos inimigos domésticos dentro da sociedade alemã. À medida que os nazistas ampliaram sua área de alcance durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de outros europeus também foram submetidos à barbárie nazista. 

 

Em campos de concentração as Testemunhas de Jeová foram severamente torturadas, isso foi uma das táticas para abalar sua fé. Eles eram identificados por um triângulo roxo.

Os nazistas classificaram os judeus como o “inimigo” prioritário. No entanto, eles também visavam outros grupos que eram definidos como ameaças à saúde, unidade e segurança do povo germânico. O primeiro grupo visado pelo regime nazista consistia em opositores políticos. Dentre eles haviam funcionários e membros de outros partidos políticos e militantes sindicais. Os opositores políticos também incluíam pessoas simplesmente suspeitas de se oporem ou criticarem o regime nazista. Os inimigos políticos foram os primeiros a serem encarcerados em campos de concentração nazistas. As Testemunhas de Jeová também foram encarceradas em prisões e campos de concentração; sendo presas porque se recusaram a jurar lealdade ao governo ou a servir ao exército alemão.

Triângulos Rosa: a perseguição nazista aos homossexuais na Europa. Prisioneiros gays eram identificados pelo símbolo.

O regime nazista também visou aqueles alemães cujas atividades eram por eles consideradas prejudiciais à sociedade alemã. Estas pessoas  incluíam homens acusados de homossexualidade, cidadãos acusados de serem criminosos profissionais ou habituais, assim os chamados associais (tais como pessoas identificadas como vagabundos, mendigos, prostitutas, cafetões e alcoólatras). Dezenas de milhares destas vítimas foram encarceradas em prisões e campos de concentração. O regime também perseguiu e esterilizou à força os afro-alemães que estavam na Europa. 

Também houve perseguição nazista contra os negros na Alemanha.
 

As pessoas com deficiências físicas ou mentais também foram vítimas do regime nazista. Mesmo antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, aqueles alemães com condições hereditárias consideradas insalubres foram esterilizados à força. Assim que a Guerra começou, a política nazista foi radicalizada. As pessoas com deficiência, especialmente as que viviam em instituições, foram consideradas um fardo, tanto genético quanto financeiro, para a Alemanha, e se tornaram alvo de um processo de homicídio denominado “Programa de Eutanásia”.

As pessoas com deficiências físicas ou mentais também foram vítimas do regime nazista.O triângulo preto sobreposto ao amarelo significava que eram judeus deficientes e eram considerados "elementos antissociais".

O regime nazista empregou medidas extremas contra grupos considerados seus inimigos raciais, civilizacionais ou ideológicos. Dentre eles, incluíam-se pessoas com deficiências físicas e mentais, romani (ciganos), poloneses (especialmente os intelectuais e as elites polonesas), oficiais e prisioneiros de guerra soviéticos. Os nazistas perpetraram assassinatos em massa contra todos estes grupos.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: O que eram os guetos e quem foi o responsável pelo holocausto?

 


O Que Eram os Guetos e Porque as Autoridades Alemãs os Criaram Durante o Holocausto? 

Os guetos eram áreas de cidades ou aldeias onde os alemães invasores criaram e obrigaram os judeus a viver em condições de superlotação e insalubridade. As autoridades alemãs frequentemente fecharvam tais áreas construindo muralhas ou outras barreiras a seu redor. Os guardas impediam os judeus de sair sem permissão. Alguns guetos existiram durante anos, mas outros existiram apenas durante meses, semanas, ou mesmo dias como locais de detenção de judeus antes de sua deportação ou assassinato imediato. 

Os funcionários alemães criaram os guetos pela primeira vez em 1939-1940, na Polônia ocupada pela Alemanha. Os dois maiores deles foram localizados nas cidades polonesas (ocupadas) de Varsóvia e Lodz (Łódź). A partir de junho de 1941, após o ataque alemão contra a União Soviética, os oficiais alemães também os estabeleceram em territórios recentemente conquistados na Europa Oriental. As autoridades alemãs e seus aliados e colaboradores também estabeleceram guetos em outras partes da Europa. Em 1944, as autoridades alemãs e húngaras criaram guetos temporários para centralizar e controlar os judeus antes da sua deportação da Hungria. 

O Objetivo dos Guetos

As autoridades alemãs estabeleceram originalmente os guetos para isolar e controlar as grandes populações judaicas que viviam na área da Europa Oriental ocupada pelos nazistas. Inicialmente, eles concentravam os residentes judeus de uma cidade ou dass áreas ou regiões circunvizinhas.  No entanto, a partir de 1941, oficiais alemães também passaram a deportar judeus de outras partes da Europa (incluindo da Alemanha) para alguns desses guetos. 

O trabalho escravo dos judeus tornou-se uma característica central da vida de muitos guetos. Em teoria, tal era dito que seria para ajudar a pagar a administração do gueto, assim como apoiar o esforço de guerra alemão. Às vezes, fábricas e oficinas eram estabelecidas nas em proximidade mútua apenas para explorar os judeus presos no gueto para que efetuassem trabalho escravo. O trabalho era, frequentemente, manual e extremamente debilitante. 

A Vida nos Guetos

A vida nos guetos era miserável e perigosa. Havia pouca comida, além do saneamento e dos cuidados médicos serem extremamente limitados. Centenas de milhares de pessoas morreram de fome; de doenças contagiosas; de exposição a temperaturas extremamente baixas; bem como de exaustão pelo trabalho escravo. Os alemães também assassinaram os judeus aprisionados nos guetos através de espancamentos brutais, torturas, fuzilamentos arbitrários e com o uso de outras formas de violência arbitrária. 

Apesar de tudo, os judeus nos guetos procuravam manter um senso de dignidade e comunidade. Eles criaram precárias escolas, bibliotecas, serviços sociais comunitários e instituições religiosas proporcionavam algum grau de ligação comunal entre os residentes. Tentativas de documentar a vida nos guetos, como o arquivo Oneg Shabbat e a fotografia clandestina, foram poderosos exemplos de resistência espiritual. Muitos guetos também tinham movimentos secretos que criaram focos de resistência armada. O mais famoso deles foi a “Revolta do Gueto de Varsóvia”, em 1943. 

A “Liquidação” dos Guetos

A partir de 1941-1942, os alemães e seus aliados locais assassinaram em massa os prisioneiros nos guetos e dissolveram suas estruturas administrativas. Eles denominaram a este processo como uma “liquidação”, a qual fez parte da “Solução Final da Questão Judaica”.  A maioria dos judeus dos guetos foi assassinada através de fuzilamentos em massa em campos de extermínio próximos ou, após a deportação, dentro dos mesmos campos de extermínio. A maioria dos era deliberadamente localizada junto aos grandes guetos da Polônia ocupada pela Alemanha ou junto a rotas ferroviárias de fácil acesso. 

Quem foi Responsável pela Realização do Holocausto e da Solução Final?

Muitas pessoas foram responsáveis pela concretização do Holocausto e da Solução Final. 

No nível mais alto, Adolf Hitler inspirou, ordenou, aprovou e apoiou o genocídio dos judeus da Europa. No entanto, Hitler não agiu sozinho. Ele também não traçou diretamente um plano exato para a implementação da Solução Final. Outros líderes nazistas foram os que coordenaram, planejaram e implementaram diretamente o assassinato em massa dos judeus. Entre eles, estavam Hermann Göring, Heinrich Himmler, Reinhard Heydrich e Adolf Eichmann. 

Entretanto, milhões de alemães e outros europeus também participaram da execução do Holocausto. Sem o envolvimento deles, o genocídio do povo judeu na Europa não teria sido possível. Os líderes nazistas se apoiaram nas instituições e organizações alemãs; em outras potências do Eixo; na burocracia local e em instituições idem; bem como em indivíduos. 

Instituições, Organizações e Indivíduos Alemães

Os líderes nazistas se apoiaram em muitas instituições e organizações alemãs para ajudá-los a levar a cabo o Holocausto. Membros de organizações nazistas iniciaram e realizaram muitas ações antissemitas antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Estas organizações incluíam o Partido Nazista, as SA (Stormtroopers ou Brownshirts), e as SS através do (Schutzstaffel , o Esquadrão de Proteção). Quando a Guerra começou, as SS e seus afiliados policiais se tornaram especialmente letais. Membros dos Sicherheitsdienst (SD), da Gestapo, da Polícia Criminal (Kripo) e do Polícia da Ordem desempenharam papéis particularmente ativos e mortais no processo de assassinato em massa dos judeus europeus. Outras instituições alemãs envolvidas na execução da Solução Final incluíam os o sistema militar alemão; os sistemas ferroviários e de saúde nacionais alemães; os sistemas de serviço público e justiça criminal alemães; bem como empresas, companhias de seguros e bancos alemães. 

Como membros destas instituições, inúmeros soldados alemães, policiais, funcionários públicos, advogados, juízes, empresários, engenheiros, médicos e enfermeiros optaram por ajudar a implementar as políticas assassinas do regime. Os alemães comuns também participaram do Holocausto de diversas formas. Alguns alemães aplaudiam quando os judeus eram espancados ou publicamente humilhados; outros denunciavam os judeus quando eles descumpriam às leis e regulamentos racistas. Muitos alemães compraram a preços ínfimos, tomaram ou saquearam os pertences e propriedades dos seus vizinhos judeus. A participação desses alemães no Holocausto foi motivada pelo entusiasmo pessoal, pela preocupação com sua carreira, pelo medo, pela ganância, por interesse próprio, pelo antissemitismo e pelos ideais políticos nazistas dentre outros fatores. 

Governos e Instituições Não-Alemães

A Alemanha nazista não perpetrou o Holocausto sozinha. Ela contou com a ajuda de seus aliados e colaboradores. Neste contexto, “aliados” referem-se aos países do Eixo oficialmente aliados à Alemanha nazista, e “colaboradores” refere-se a regimes e organizações que cooperaram com as autoridades alemãs em caráter oficial ou semi-oficial. Os aliados e colaboradores da Alemanha nazista incluíam:

  • As Potências do Eixo Europeu e outros regimes colaboracionistas (como a França de Vichy). Estes governos aprovaram sua própria legislação antissemita e cooperaram com os objetivos alemães.
  • Burocracias locais apoiadas pela Alemanha, especialmente as forças policiais locais. Estas organizações ajudaram a reunir, internar e deportar judeus, mesmo em países não aliados com a Alemanha, tais como foi o caso da Holanda.
  • Unidades auxiliares locais compostas por oficiais militares, policiais, e civis. Estas unidades, apoiadas pela Alemanha, participaram de massacres contra judeus na Europa Oriental (frequentemente de forma voluntária). 

Os termos “aliados” e “colaboradores” também podem se referir a indivíduos afiliados a tais governos e organizações.

Indivíduos em Toda a Europa 

Por toda a Europa, indivíduos que não tinham filiação governamental ou institucional, e que não participavam diretamente do assassinato de judeus, também contribuíram para o Holocausto. 

Uma das coisas mais letais que os vizinhos, conhecidos, colegas e até “amigos” podiam fazer era denunciar os judeus às autoridades alemãs nazistas. Um número desconhecido escolheu fazer exatamente isto. Eles revelavam os esconderijos dos judeus, desmascaravam as identidades dos judeus que se passavam por cristãos e identificavam quem era judeu aos oficiais nazistas. Ao fazer isso, eles os condenavam à morte. As motivações desses indivíduos eram abrangentes: medo, interesse próprio, ganância, vingança, antissemitismo e crenças políticas e ideológicas.

Muitos indivíduos também lucraram com o Holocausto. Muitos não judeus invadiam as casas dos israelitas, tomavam controle dos seus  negócios, e também roubavam seus bens e objetos de valor. Estes atos fizeram parte do roubo e saque generalizado que acompanhou o processo de genocídio. 

Na maioria das vezes, os indivíduos contribuíram para o Holocausto através da inação e indiferença para com a situação dos seus vizinhos judeus. Às vezes, estes indivíduos são denominados como “espectadores”.

 

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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: Como a Alemanha Nazista, Seus Aliados e Colaboradores Perseguiram o Povo Judeu?


 

 

Como a Alemanha Nazista, Seus Aliados e Colaboradores Perseguiram o Povo Judeu? 

Entre 1933 e 1945, a Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores implementaram uma ampla gama de políticas e medidas antissemitas, mas essas políticas variavam de um local a outro. Assim, nem todos os judeus vivenciaram o Holocausto da mesma forma mas, em todos os casos, milhões de pessoas foram perseguidas e mortas simplesmente porque eram identificadas como judias. 

Em todos os territórios controlados pela e alinhados com a Alemanha, a perseguição aos judeus assumiu uma variedade de formas:

  • Discriminação legal sob a forma de leis antissemitas. Essas incluíam as Leis Raciais de Nuremberg e inúmeras outras leis discriminatórias.
  • Várias formas de identificação e exclusão pública. Essas incluíam propaganda antissemita, boicotes a empresas de propriedade judaica, humilhação pública e sinais diacríticos obrigatórios (tais como o uso crachá com a Estrela de Davi, que era usado como braçadeira ou costurada em roupas dos judeus). 
  • Violência organizada. O exemplo mais notório foi a Kristallnacht (Noite dos Vidros Quebrados). Houveram  também incidentes isolados e muitos pogroms (motins sangrentos).
  • Deslocamento físico. Os perpetradores usaram a emigração forçada, o reassentamento, a expulsão, a deportação e a guetização para deslocar fisicamente indivíduos e comunidades judaicas inteiras.
  • Internação. Os perpetradores internavam forçadamente os judeus em guetos superlotados, campos de concentração e campos de trabalho escravo onde muitos morreram de fome, por doenças e por outras condições desumanas de tratamento.
  • Roubo e saque generalizado. O confisco de bens, objetos pessoais e de valor dos judeus foi uma parte fundamental do Holocausto. 
  • Trabalho forçado. Os judeus eram obrigados a realizar trabalhos escravos para ajudar no esforço de guerra dos países do Eixo ou para o enriquecimento das organizações nazistas, militares e/ou empresas privadas. 

Muitos judeus morreram como resultado dessas políticas. Mas até 1941, o assassinato sistemático, em massa, de todos os judeus não era ainda parte da política nazista. A partir daquele ano, os líderes nazistas decidiram implementar o plano de assassinato em massa dos judeus. Eles designaram tal plano como a “Solução Final da Questão Judaica”. 

 

Qual foi a “Solução Final da Questão Judaica”?

 A “Solução Final da Questão Judaica” nazista (Endlösung der Judenfrage) foi o assassinato deliberado e sistemático, em massa, dos judeus europeus. Foi a última etapa do Holocausto e foi levada a cabo de 1941 a 1945. Embora muitos judeus tenham sido mortos antes do início da “Solução Final”, a grande maioria das vítimas foi assassinada durante este período.

Como parte da “Solução Final”, a Alemanha nazista cometeu assassinatos em massa em uma escala sem precedentes usando dois métodos. Um deles foi o fuzilamento em massa; unidades militares e militarizadas alemãs efetuaram fuzilamentos em massa nos arredores de aldeias, cidades e capitais na Europa Oriental.; o segundo deles foi através da asfixia das vítimas por gáses venenosos. As operações de gaseamento foram conduzidas em campos de extermínio e em caminhões que matavam por gaseamento.

Fuzilamentos em Massa

O regime nazista alemão efetuou fuzilamentos em massa de civis em uma escala nunca dantes vista. Após a Alemanha haver invadido a União Soviética, em junho de 1941, as unidades alemãs começaram a fuzilar em massa os judeus locais. No início, tais grupos visavam homens judeus em idade de prestação de serviço militar mas, em agosto de 1941, eles iniciaram o massacre de comunidades judaicas inteiras. Tais massacres eram frequentemente realizados sob plena luz do dia e à vista e audição dos residentes locais. 

Operações de fuzilamento em massa ocorreram em mais de 1.500 aldeias, cidades e capitais regionais de toda a Europa Oriental. As unidades alemãs encarregadas de assassinar a população judia local se deslocaram por toda a região, cometendo massacres horríveis. Tipicamente, essas unidades entravam em uma cidade e obrigavam os civis judeus a se reunirem em um ponto demarcado. Eles então levavam os os judeus para a periferia das cidades e, em seguida, os obrigavam a cavar uma vala comum ou os levavam para valas comuns já abertas, preparadas com antecedência. Por fim, as forças alemãs e/ou unidades auxiliares locais atiravam em todos os homens, mulheres e crianças dentro ou nas bordas dessas valas. Por vezes, esses massacres envolviam o uso de caminhões de gás especialmente projetados para matar os judeus por asfixia. Os perpetradores utilizavam tais veículos para asfixiar as vítimas com o escapamento do monóxido de carbono expelido pelo motor.

Os alemães também levaram a cabo fuzilamentos em massa nos campos de extermínio nas áreas ocupadas da Europa Oriental. Tipicamente, os campos estavam localizados junto a grandes cidades. Esses locais incluíram o Forte IX em Kovno (Kaunas), as Florestas Rumbula e Bikernieki em Riga e Maly Trostenets perto de Minsk. Nestes campos de extermínio, os alemães e seus colaboradores locais assassinaram dezenas de milhares de judeus dos guetos de Kovno, Riga e Minsk. Nestes mesmos locais, eles também fuzilaram dezenas de milhares de judeus alemães, austríacos e checos. Em Maly Trostenets, milhares de vítimas também foram assassinadas em caminhões de gás.

As unidades alemãs que cometeram os fuzilamentos em massa na Europa Oriental incluíam os Einsatzgruppen (forças especiais das SS e da polícia), batalhões da Polícia da Ordem e unidades das Waffen-SS.  O exército alemão (Wehrmacht) fornecia o apoio logístico e a mão de obra. Algumas unidades da Wehrmacht também efetuaram massacres. Em muitos lugares, unidades auxiliares locais, que trabalhavam com as SS e a polícia, participaram dos fuzilamentos em massa. Estas unidades auxiliares eram constituídas por civis ,não alemães, militares e oficiais da polícia.

Cerca de 2 milhões de judeus foram assassinados através de fuzilamentos em massa ou nos caminhões de gás em territórios tomados das forças soviéticas. 


Campos de Extermínio

No final de 1941, o regime nazista começou a construir campos fixos de extermínio, especialmente projetados para tal, na Polônia então ocupada pela Alemanha. Em português, os campos de extermínio são muitas vezes chamados de “campos de concentração”. A Alemanha nazista operava cinco campos de extermínio: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka e Auschwitz-Birkenau. Eles construíram estes campos de extermínio com o único propósito de assassinar judeus de forma mais eficiente e em escala massiva. O principal método de assassinato nos campos de extermínio era o gás venenoso liberado em câmaras lotadas por judeus lá colocados à força ou nos caminhões de gás herméticamente fechados. 

As autoridades alemãs, com a ajuda dos seus aliados e colaboradores, transportavam judeus de toda a Europa para esses campos de extermínio. Eles disfarçavam suas intenções chamando os transportes para os campos de extermínio de “ações de reassentamento” ou “transportes de evacuação”. Em português, tais ações foram comumente denominadas “deportações”. A maioria dessas deportações foram feitas por via férrea. Com o propósito de transportar grandes quantidades de judeus de forma eficiente para os campos de extermínio, as autoridades alemãs utilizaram o extenso sistema ferroviário europeu, bem como outros meios de transporte. Em muitos casos, os vagões dos comboios utilizados eram aqueles de transporte de carga; e, em outros casos, eram vagões de passageiros. 

As condições dos transportes de deportação eram horríveis. As autoridades locais alemãs e seus colaboradores forçavam os judeus de todas as idades a entrarem em vagões superlotados. Eles geralmente tinham que ficar de pé, por vezes durante dias, até o comboio chegar ao seu destino. Os perpetradores os privavam de comida, água, banheiros, aquecimento e cuidados médicos. Os judeus morriam frequentemente no caminho devido às condições desumanas a que eram submetidos.

A grande maioria dos judeus deportados para os campos de extermínio foram gaseados quase que imediatamente após sua chegada. Alguns judeus que os oficiais alemães acreditavam serem saudáveis e fortes o suficiente eram selecionados para trabalhos escravo. 

"Minha mãe correu atrás de mim e agarrou-me pelos ombros dizendo: 'Querida, eu não vou mais poder ver vocês. Tome conta de seu irmão'."

Leo Schneiderman descrevendo a chegada a Auschwitz, o processo de seleção e a separação de sua família.

Em todos os cinco campos de extermínio, oficiais alemães forçavam prisioneiros judeus a ajudar no processo de extermínio de seus irmãos étnicos. Dentre outras tarefas, esses prisioneiros tinham que separar os pertences das vítimas e retirar os corpos já mortos de dentro das câmaras de gás. Unidades especiais se livraram dos milhões de cadáveres através de enterros em massa, queimado-os em piras ou em grandes crematórios especialmente desenvolvidos para aquele fim.

Cerca de 2,7 milhões de homens, mulheres e crianças israelitas foram assassinadas naqueles cinco campos de extermínio. 


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Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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Holocausto: O que foi e por que os nazistas tinham como alvo os Judeus?

 

O que foi o Holocausto?

O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores.1 O Museu Estadunidense Memorial do Holocausto define 1933-1945 como os anos do HolocaustoA era do Holocausto começou em janeiro de 1933, quando Adolf Hitler e o Partido Nazista chegaram ao poder na Alemanha, e terminou em maio de 1945, quando as Potências Aliadas derrotaram a Alemanha nazista no fim da Segunda Guerra Mundial. O Holocausto também é às vezes referido como “a Shoah”, palavra hebraica que significa “catástrofe”.

Quando chegaram ao poder na Alemanha, os nazistas não começaram a realizar assassinatos em massa de imediato. No entanto, rapidamente começaram a usar o governo para atacar e excluir os judeus da sociedade alemã. Dentre outras medidas antissemitas, o regime nazista alemão promulgou leis discriminatórias e realizou/apoiou atos de violência organizada contra os judeus alemães. A perseguição nazista aos judeus tornou-se cada vez mais radical entre os anos de 1933 e 1945. Essa radicalização culminou na elaboração de um plano ao qual os líderes nazistas se referiam como a Solução Final da Questão Judaica”. A “Solução Final” foi um eufemismo para designar o assassinato em massa, organizado e sistemático, dos judeus europeus. O regime nazista alemão implementou este processo de genocídio entre os anos de 1941 e 1945.

 


 

 

Por Que os Nazistas Tinham como Alvo os Judeus?

Os nazistas tinham como alvo os judeus porque eram radicalmente antissemitas. Isto significa que eles tinham preconceito e ódio contra os judeus. Na verdade, o antissemitismo foi um princípio básico da sua ideologia, bem como a base de sua visão de mundo. 

Os nazistas acusaram falsamente os judeus de causar os problemas sociais, econômicos, políticos e culturais pelos quais passava a Alemanha na ocasião antecedente à eclosão da Guerra. Em particular, eles os culparam pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Muitos alemães receberam bem estas declarações nazistas. A raiva pela derrota na Primeira Guerra Mundial e as sucessivas crises econômicas e políticas contribuíram para o aumento do antissemitismo na sociedade alemã. A instabilidade da Alemanha sob a República de Weimar (1918-1933), o medo do comunismo e os choques econômicos originários do impacto da Grande Depressão também tornaram muitos alemães mais receptivos às ideias nazistas, dentre elas o antissemitismo.

No entanto, não foram os nazistas que inventaram o antissemitismo. O antissemitismo é um preconceito antigo e generalizado que tem assumido muitas formas ao longo da história. Na Europa, ele remonta aos tempos antigos. Na Idade Média (500-1400), os preconceitos contra os judeus baseavam-se principalmente nas primeiras crenças e pensamentos cristãos, particularmente no mito de que os judeus foram responsáveis pela morte de Jesus. A suspeita e a discriminação enraizadas em preconceitos religiosos continuaram a existir no início da Europa moderna (1400-1800), e os líderes de grande parte da Europa cristã isolaram os judeus da maioria dos aspectos da vida econômica, social e política de seus domínios. Esta exclusão contribuiu para gerar o estereótipo do judeu como estrangeiro. À medida em que a Europa se tornou mais secular, muitos locais suspenderam a maioria das restrições legais contra os judeus, mas isso não significou o fim do antissemitismo. Além do antissemitismo religioso, outros tipos de antissemitismo se instalaram na Europa nos séculos 18 e 19. Essas novas formas incluíam o antissemitismo econômico, o nacionalista e o racial. No século 19, os antissemitas alegaram falsamente que os judeus eram responsáveis pelos muitos males sociais e políticos da sociedade industrial moderna. As teorias de então sobre raça, a eugenia e o Darwinismo Social justificavam tais ódios. O preconceito nazista contra os judeus uniu todos estes elementos, em especial o antissemitismo de cunho racial. O antissemitismo racial é a ideia discriminatória de que os judeus são uma raça em separado e inferior.

O Partido Nazista promoveu uma forma particularmente virulenta de antissemitismo racial, sendo ela central para sua visão-de-mundo baseada em uma hierarquia racial, cuja crença era apoiada pelo Partido. Os nazistas acreditavam que o mundo estava dividido em diferentes raças e que algumas delas eram superiores às demais. Eles consideravam os alemães como membros da raça “ariana”, supostamente superior a todas as outras, e que os “arianos” estavam tolhidos por uma luta pela sobrevivência contra as raças inferiores. Além disso, os nazistas acreditavam que a chamada “raça judaica” era a mais baixa e perigosa de todas. De acordo com os nazistas, os judeus eram uma ameaça que precisava ser removida da sociedade alemã. Caso contrário, insistiam os nazistas, a “raça judaica” corromperia e destruiria permanentemente o povo alemão. A definição nazista, baseada na crença em raça, sobre quem era judeu, incluía muitas pessoas que se identificavam como cristãs ou que sequer praticavam o judaísmo. 

 

Onde Ocorreu o Holocausto?

O Holocausto foi uma iniciativa nazista alemã que ocorreu em toda a área da Europa controlada pela Alemanha e pelos países do Eixo. Ela atingiu quase toda a população judaica da Europa, que em 1933 contava com 9 milhões de pessoas. 

O Holocausto começou na Alemanha após Adolf Hitler ter sido nomeado chanceler em janeiro de 1933. Quase que de imediato, o regime nazista alemão (que se autodenominou o “Terceiro Reich”) excluiu os judeus da vida econômica, política, social e cultural alemã. Ao longo da década de 1930, o regime pressionou cada vez mais os judeus a saírem da Alemanha. 

Mas a perseguição nazista aos judeus espalhou-se para além do território alemã. Ao longo da década de 1930, a Alemanha nazista seguiu uma política externa agressiva, a qual culminou na eclosão da Segunda Guerra Mundial, que começou na Europa em 1939. A expansão territorial pré-Guerra, e também durante a Guerra, acabou por colocar vários milhões de judeus sob o controle do Estado alemão. 

A expansão territorial da Alemanha nazista começou em 1938-1939. Nesse período, a Alemanha anexou a vizinha Áustria e a área dos Sudetos, e também ocupou as terras tchecas. Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista iniciou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) atacando a Polônia. Durante os dois anos seguintes, a Alemanha invadiu e ocupou grande parte da Europa, incluindo as partes ocidentais da União Soviética. A Alemanha nazista ampliou ainda mais seu controle militar ao formar alianças com os governos da Itália, Hungria, Romênia e Bulgária, e criando também Estados fantoches na Eslováquia e na Croácia. Juntos, estes países europeus formaram os membros do Eixo, o qual também incluía o Japão, na Ásia. 

Em 1942, como resultado de anexações, invasões, ocupações e alianças, a Alemanha nazista controlava a maior parte da Europa continental e partes do norte de África. O controle nazista criou políticas antissemitas duras e, por fim, gerou assassinatos em massa de civis judeus por toda a Europa. 

Os nazistas, seus aliados e colaboradores assassinaram 6 milhões de judeus.

 

VEJA TAMBÉM: Holocausto: Como a Alemanha Nazista, Seus Aliados e Colaboradores Perseguiram o Povo Judeu? 

VEJA TAMBÉM: Holocausto: O que eram os guetos e quem foi o responsável pelo holocausto?

VEJA TAMBÉM: Holocausto: Quem foram as demais vítimas da perseguição nazista e do assassinato em massa?

VEJA TAMBÉM: Holocausto: Como terminou e quais as consequências do Holocausto?

 

 

Fonte: Enciclopédia do Holocausto

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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Por que as Tartarugas Ninjas têm nomes de artistas do Renascimento?


 

Que as Tartarugas Ninjas são parte de uma franquia de sucesso todos já sabem. O que pouca gente sabe, no entanto é o motivo pelo qual seus personagens principais acabaram recebendo nomes de artistas clássicos famosos. A razão é mais simples do que se poderia imaginar: eram os artistas favoritos de seus criadores. Ou pelo menos três dos quatro eram.

 

O grupo de tartarugas mutantes nasceu de um jeito bastante inusitado e diferente. Dois amigos começaram a desenhar tartarugas humanizadas por brincadeira e, no fim, acabaram com uma história em quadrinhos delas em mãos que vendeu mais de mil cópias da edição produzida em 1984.

 

Os amigos Kevin Eastman e Peter Laird queriam, inicialmente, dar às quatro tartarugas nomes que soassem como próprios de ninjas nipônicos, mas nenhum nome japonês em que pensavam soava bom o bastante. Foi então que nomearam os personagens com o nome de seus artistas favoritos da renascença: Michelangelo, Leonardo e Rafael, em homenagem à Raffaello Sanzio (via Carpe Diem Rome).

 

Donatello, originalmente, iria se chamar Bernini em referência a Gian Lorenzo Bernini, artista barroco do século XVI. Porém, seu nome não soava bem e não terminava em “o” como os demais, prejudicando a rima. Dessa forma os criadores descartaram Bernini e batizaram a quarta tartaruga de Donatello, preferindo homenagear Donato di Niccoló di Betto Bardi, escultor renascentista italiano.

 

Na história, as quatro tartarugas recebem seus nomes de Mestre Splinter que, assim como os criadores da trama, deseja homenagear artistas que ele aprecia. A diferença é que Splinter conheceu as figuras clássicas através de um livro de artes que ele encontrou no esgoto.

 

Mas e você? Sabia sobre isso? Divida com a gente nos comentários!


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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Tantas lutas pelo comércio de especiarias e você usando tempero artificial!



Definição (o que são) e exemplos

As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram e ainda são utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz-moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.

 

As especiarias na História

Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da burguesia também aumentou a demanda por produtos considerados de luxo na época, como, por exemplo, as especiarias.

No século XV, os comerciantes de Gênova e Veneza, cidades italianas, tinham o monopólio destas especiarias. Compravam no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendiam com alta porcentagem de lucro no mercado europeu. Estas especiarias eram levadas para Europa através da rota do Mar Mediterrâneo, dominada pelos comerciantes italianos.

No século XVI, os portugueses descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias, que eram vendidas com altas taxas de lucro. Portugal se tornou uma potência econômica da época.

 

Quais riscos os temperos industrializados representam à saúde?

Os temperos industrializados são um dos alimentos mais consumidos pelo brasileiro e representam uma forma prática e rápida para serem utilizados durante o preparo das refeições. Contudo, essa praticidade pode comprometer à saúde, como aponta a nutricionista  Caroline Gargantini. “Temperos industrializados são muito práticos, além de realçarem o sabor da comida, porém, os consumidores não sabem o que ingerem - quando consomem esse tipo de produto. Normalmente, eles contém excesso de sódio, glutamato monossódico (GSM), aromatizantes e conservantes artificiais. É muito comum as pessoas relatarem mal-estar depois de ingerirem uma comida com essa substância", afirma.

 De acordo com a nutricionista, ao longo dos anos, segundo o FDA (agência regulatória para alimentos, medicamentos e cosméticos dos Estados Unidos), alguns sintomas foram relacionados ao seu consumo como dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço, asma, palpitações e sudorese. “ Por isso, é importante evitar o consumo desses caldos de legumes em cubos e temperos prontos em pó”, pontua.

O nutricionista Rubens Gomes também enfatiza que esses produtos estimulam “doenças silenciosas” ao organismo humano. “Quando se fala em glutamato monossódico, fala-se de uma substância que causa reações adversas como as alergias cutâneas, náuseas, vômitos, enxaquecas, asma, taquicardia, tonturas e depressão”, declara. 

Mas, contudo, será que isso significa optar por comida sem sal? A educadora física Dora Rodrigues discorda. Para ela, não é preciso preciso abolir o sal, mas tomar cuidado quanto ao exagero. “Claro que o excesso do sal não é bem-vindo, aumenta a retenção de líquidos no organismo e pode elevar a pressão arterial, mas o que a maioria das pessoas não leva em consideração é que o sal entrega todos os dias um mineral fundamental e essencial para a ativação do metabolismo,  que é o Iodo”, afirma. Dora destaca ainda que o equilíbrio entre o uso do sal, a variação e abundância de temperos naturais ressaltam os sabores dos alimentos e favorecem o fornecimento de micronutrientes fundamentais para a saúde. 

 

Alhos fritos vendidos em supermercados

Além dos temperos industrializados, alhos fritos encontrados em supermercados também devem ser evitados, de acordo com os especialistas. “A primeira vista, esses produtos parecem inocentes e muito práticos, mas ao verificar o rótulo, notamos que também tem sódio. Contudo, o mais preocupante, é perda do valor nutricional. Logo de início, 90% da alicina [agente antibacteriano, dentre outros benefícios] existente no alho cru, é perdida. E depois de 45 dias de armazenamento essa substância é inexistente”, pontua a nutricionista Caroline Gargantini.

A especialista ainda ressalta que todo tipo de preparação com o alho, leva a perdas nutricionais e funcionais, mas a situação se agrava, de fato, quando ocorre a fritura. “O mais recomendado é colocar o tempero junto com a comida para cozinhar”, complementa. 

 

Substituir o tempero industrializado por opções naturais 

O nutricionista Rubens Gomes orienta optar pelo sal (sem exageros), além de temperos naturais que incluem opções como: coentro, salsa, cebolinha, manjericão, cardamomo, orégano, alho, etc. “Essas alternativas conferem  sabor inigualável e podem fornecer micronutrientes importantes à saúde, ao contrário dos temperos industriais artificiais”, afirma. 

Já Carolina Gargantini também cita especiarias como alecrim, orégano, dentre outros. “Então, a dica é que sempre que possível, cozinhe com alimentos frescos, naturais e saudáveis. Planeje sua refeição. Invista na sua qualidade de vida e sua saúde agradecerá”, finaliza.

 

 

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sexta-feira, 2 de junho de 2023

A Primeira Guerra Mundial



 "A Primeira Guerra Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a primeira guerra do século XX e o primeiro conflito em estado de guerra total – aquele em que uma nação mobiliza todos os seus recursos para viabilizar o combate. Estendeu-se de 1914 a 1918 e foi resultado das transformações que aconteciam na Europa, as quais fizeram diferentes nações entrar em choque.

O resultado da Primeira Guerra Mundial foi um trauma drástico. Uma geração de jovens cresceu traumatizada com os horrores da guerra. A frente de batalha, sobretudo a Ocidental, ficou marcada pela carnificina vivida nas trincheiras e um saldo de 10 milhões de mortos. Os desacertos da Primeira Guerra Mundial contribuíram para que, em 1939, uma nova guerra acontecesse."



CAUSAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

As causas da Primeira Guerra Mundial são extremamente complexas e envolvem uma série de acontecimentos não resolvidos que se arrastavam desde o século XIX: rivalidades econômicas, tensões nacionalistas, alianças militares etc.

De maneira geral, os principais fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial foram:

  •     disputas imperialistas;
  •     nacionalismos;
  •     alianças militares;
  •     corrida armamentista.

"Na questão imperialista, o enfoque pode ser dado ao temor que a ascensão da Alemanha gerou em nações como Rússia, França e Grã-Bretanha. Os alemães haviam passado pelo processo de unificação na segunda metade do século XIX e, após isso, lançaram-se à busca de colônias para seu país. Isso prontamente chamou a atenção da França, por exemplo, que via seus interesses serem prejudicados com o fortalecimento alemão.

A questão dos nacionalismos envolveu diferentes nações. A Alemanha encabeçava um movimento conhecido como pangermanismo. Esse movimento nacionalista servia como suporte ideológico para o Império Alemão defender os seus interesses de expansão territorial no começo do século XX. O pangermanismo ainda se expressava nas questões econômicas, pois os alemães pretendiam colocar-se como a força econômica e militar hegemônica da Europa.

Na questão nacionalista, havia também o revanchismo francês. Essa questão envolvia os ressentimentos que existiam na França a respeito do desfecho da Guerra Franco-Prussiana, conflito travado entre Prússia e França em 1870 e 1871. A derrota francesa foi considerada humilhante, principalmente por dois fatores: a rendição ter sido assinada na Galeria dos Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela perda da Alsácia-Lorena. Após o fim desse conflito, a Prússia autoproclamou-se como Império Alemão.

A questão nacionalista mais complexa envolvia os Bálcãs, região no sudeste do continente europeu. No começo do século XX, os Bálcãs eram quase inteiramente dominados pelo Império Áustro-Húngaro, que estava em ruínas por causa da multiplicidade de nacionalidades e movimentos separatistas que existiam em seu território.

A grande tensão nos Bálcãs envolvia a Sérvia e a Áustria-Hungria na questão referente ao controle da Bósnia. Os sérvios lutavam pela formação da Grande Sérvia e, por isso, desejavam anexar a Bósnia ao seu território (a Bósnia era parte da Áustria-Hungria desde 1908 oficialmente). Esse movimento nacionalista de sérvios era apoiado pela Rússia por meio do pan-eslavismo, ideal em que todos os eslavos estariam unidos em uma nação liderada pelo czar russo.

Tendo em vista todo esse quadro de tensão e rivalidades, as nações europeias meteram-se em um labirinto de alianças militares, que acabou sendo definido da seguinte maneira:

  •     Tríplice Entente (Potências Unidas): formada por Rússia, Grã-Bretanha e França.
  •     Tríplice Aliança (Potências Centrais): formada por Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália.


Esses acordos militares incluíam cláusulas secretas de cooperação militar caso uma nação fosse atacada por outra nação adversária. Por fim, toda essa hostilidade deu a garantia para todas as potências e chefes de Estado na Europa de que a guerra era apenas questão de tempo. Por essa razão, as nações europeias iniciaram uma corrida armamentista com o objetivo de se fortalecer para o conflito que ocorreria.

DEFLAGRAÇÃO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

A Primeira Guerra Mundial iniciou o primeiro grande conflito internacional do século vinte. O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e de sua esposa, a arquiduquesa Sofia, em Saraievo, no dia 28 de junho de 1914, desencadeou as hostilidades que começaram em agosto de 1914 e se prolongaram por várias frentes durante os quatro anos seguintes.

 

Arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, a arquiduquesa Sofia.

Para fins de estudo, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) é dividida em 3 fases:

  1. Guerra de Movimento (1914)
  2. Guerra de Posição ou de Trincheiras (1915-1917)
  3. Segunda Guerra de Movimento/Fase Final (1918)

 

1ª Fase: Guerra de Movimento (1914)


 

Nos primeiros meses da guerra, a estratégia de movimentação de tropas foi amplamente utilizada para tomada de posições no front.

Os alemães se movimentaram rapidamente e em poucas semanas estão a menos de 50 km de Paris. Por sua parte, o general francês Joffre, consegue rechaçar o avanço na sangrenta batalha do Marne, em 1914.

A estratégia da guerra seguia os moldes do século XIX: um ataque da carga de cavalaria, acompanhada pela infantaria. No entanto, os tempos haviam mudado e não se mostrou eficiente diante das posições defendidas por metralhadoras pela cobertura da artilharia.

Aos poucos, os exércitos adotaram o mecanismo de trincheiras cavadas ao longo de toda a frente de combate.

 

2ª Fase: Guerra de Posição ou de Trincheiras (1915-1917)


 

A segunda fase da guerra foi marcada pela Guerra de Trincheiras ou de Posição.

Sem conseguir romper as linhas de defesa inimigas, os beligerantes desejam conservar a qualquer preço as posições conquistadas.

As trincheiras são, portanto, uma estratégia defensiva, inicialmente adotada pelos exércitos alemães, foi utilizada também pelos aliados.

As trincheiras eram verdadeiros complexos defensivos compostos por túneis e valas. Ali, durante meses, milhares de soldados lutavam, comiam e dormiam, abrigados dos tiros.

Contudo, estavam expostos aos projéteis de artilharia, armas químicas e ataques aéreos, além das intempéries e doenças causadas pelo ambiente insalubre. A cada duas semanas os soldados que ficavam nas trincheiras eram trocados pelos da retaguarda.

À frente das trincheiras, o terreno era coberto com estacas e uma proteção de arame farpado. Poucas centenas de metros separavam as linhas inimigas formando entre elas um terreno acidentado.

Deste modo, muitos soldados sucumbiram presos às cercas de arame, alvejados por metralhadoras ou tiros de canhões. Os feridos só podiam ser resgatados à noite e, mesmo assim, era uma operação muito perigosa.

Foi o período mais sangrento da guerra, onde as batalhas duravam semanas ou até meses, com a perda e retomada de posições e um saldo grande de baixas para ambas as partes. Igualmente, não se verificou conquistas de posições significativos para os beligerantes.

Essa estratégia manteve-se eficaz até a utilização de tanques de guerra, pelos ingleses, em 1916, quando conseguiram romper as defesas das trincheiras.

 

1917


 

O ano de 1917 é um marco na guerra.

Ocorre a Revolução Russa onde o Imperador Nicolau II e sua família são presos. O novo governo, de orientação socialista, decide-se retirar-se do campo de batalha assinando o Tratado de Brest-Litovski com os alemães.

Igualmente é o ano que os Estados Unidos entra na guerra ao lado das Potências Aliadas.

 

3ª Fase: Segunda Guerra de Movimento/Fase Final (1918)


 

Com a ajuda dos Estados Unidos, os Aliados voltam a ter a iniciativa da guerra. Mesmo assim, os exércitos ainda enfrentam batalhas duríssimas onde as baixas de ambos lados são enormes.

Apesar das conquistas alemãs, que tiraram a Rússia bolchevique da Guerra no final de 1918 e cujas tropas chegaram aos portões de Paris em meados do ano seguinte, os exércitos dos Poderes Unidos conseguiram vencer o exército alemão no rio Marne. A partir de então, eles avançaram persistentemente em direção às linhas alemãs na Frente Ocidental, de 8 de agosto a 11 de novembro de 1918, operação que ficou conhecida como “A Ofensiva dos Cem Dias".

As Potências Centrais começaram a se render, iniciando-se pela Bulgária e pelo Império Otomano [atual Turquia e Oriente Médio], em setembro e outubro, respectivamente. Em 3 de novembro, as forças austro-húngaras assinaram uma trégua próximo a Pádua, na Itália. Na Alemanha, em Kiel, a rebelião dos marinheiros da marinha daquele país desencadeou uma grande revolta nas cidades costeiras alemãs e nas principais áreas municipais de Hannover, Frankfurt em Main e Munique. Conselhos de trabalhadores e soldados, baseados no modelo soviético, incitaram a eclosão da chamada "revolução alemã"; foi estabelecida a primeira "república de conselhos" (Räterrepublik) sob a liderança do Social-Democrata Independente (USPD), Kurt Eisner, na Bavária. O forte Partido Social-Democrata (SPD) Alemão, sob a direção de Friedrich Ebert, viu aqueles novos conselhos como elementos desestabilizadores e defendeu a opinião popular alemã que clamava por uma reforma parlamentar e pela paz.

 

ARMISTÍCIO


 

Em 9 de novembro de 1918, em meio à agitação difundida entre a população e abandonado pelos comandantes do seu exército, o Imperador (Kaiser) Guilherme II abdicou do trono alemão. No mesmo dia, Philipp Scheidemann, representante do SPD, proclamou a república na Alemanha, com um governo provisório liderado por Friedrich Ebert. Dois dias depois, os representantes alemães, liderados pelo representante do Partido Católico Central (Zentrum), Matthias Erzberger, se reuniram, em um trem na Floresta de Compiègne, com uma delegação das vitoriosas Potências Unidas, lideradas pelo Marechal-de-Campo francês Ferdinand Foch, o comandante geral das forças unidas, e a Alemanha aceitou os termos do armistício.

Às 11 horas do dia 11 de novembro (11/11) de 1918, os combates na Frente Ocidental cessaram. A "Grande Guerra", como seus contemporâneos a denominavam, havia terminado mas o enorme impacto do conflito nas esferas internacionais, políticas, econômicas e sociais ainda seria sentido por décadas.

 

PERDAS DURANTE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


 

A Primeira Guerra Mundial foi uma das guerras mais destrutivas da história moderna. Quase dez milhões de soldados morreram como resultado das lutas, um número que excedeu, em muito, as perdas militares de todas as guerras dos cem anos anteriores em conjunto. Embora seja difícil fazer uma estimativa precisa do número de baixas, calcula-se que aproximadamente 21 milhões de homens foram feridos em combate.

O grande número de perdas para todos os participantes do conflito deveu-se, em parte, à introdução de novos armamentos, como a metralhadora e o emprego de gás, e também à incapacidade dos líderes militares de ajustarem suas táticas à natureza cada vez mais mecanizada da guerra. A política de atritos, especialmente na Frente Ocidental, custou a vida de centenas de milhares de soldados. No dia 1º de julho de 1916, a data em que houve o maior número de baixas em um único dia, só o exército britânico ,no rio Somme, perdeu cerca de 57.000 soldados. A Alemanha e a Rússia tiveram o maior número de baixas militares: cerca de 1.773.700 e 1.700.000 mortos, respectivamente. A França perdeu dezesseis por cento de suas forças mobilizadas, a mais alta taxa de mortalidade em relação ao número de tropas em combate.

Nenhum órgão oficial manteve registros cuidadosos das perdas civis durante os anos de guerra, mas estudiosos garantem que pelo menos 13.000.000 de não-combatentes também morreram como resultado direto ou indireto das hostilidades. Houve também um enorme aumento na mortalidade de militares e civis no fim da Guerra com a chegada da "Gripe Espanhola", a epidemia de gripe mais letal da história. Milhões de pessoas foram expulsas ou deslocadas de suas residencias na Europa e na Ásia Menor como resultado do conflito. As perdas de propriedades e de indústrias foram catastróficas, principalmente na França e na Bélgica, areas onde os combates foram os mais intensos.

Sem conseguir o apoio popular e dos seus próprio oficiais, o Kaiser Wilhelm II teve que aceitar os termos de rendição. Diante da revolta Espartaquista, que eclodiu em Berlim, o Kaiser renuncia e se retira à Holanda.

A paz foi assinada em 11 de novembro de 1918 pondo fim a quatro anos de sangrentos conflitos.

 

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Referências:

SILVA, Daniel Neves. "Primeira Guerra Mundial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/primeira-guerra.htm. Acesso em 02 de junho de 2023. 

United States Holocaust Memorial Museum. “Introduction to the Holocaust.” Holocaust Encyclopedia. https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/introduction-to-the-holocaust. Accessed on June 02, 2023.

BEZERRA, Juliana. Fases da Primeira Guerra Mundial. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/. Acesso em: 2 jun. 2023