Quem foi Karl Landsteiner? O homem que classificou os tipos de sangue e descobriu o fato RH.

Seu tipo sanguíneo é A, B, O ou AB? Saber seu tipo sanguíneo é uma informação curiosa e que pode até salvar sua vida em alguma emergência.

 

O sistema de grupos sanguíneos “ABO” foi descoberto pelo médico e cientista austríaco Karl Landsteiner. A pesquisa de Landsteiner foi o primeiro passo para transfusões de sangue mais seguras, revelando que as pessoas com o mesmo tipo sanguíneo ou com sangue compatível podem receber transfusões umas das outras.

Graças à descoberta, Landsteiner recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 1930. Ele colheu amostras de sangue, isolou os glóbulos vermelhos e fez várias combinações entre as amostras de plasmas e hemácias. Em alguns casos, os glóbulos se aglutinavam, formando coágulos e/ou grânulos. Se isso ocorre dentro dos vasos sanguíneos, o fluxo de sangue é interrompido e a pessoa pode morrer. Em outros casos analisados, esse fenômeno não acontecia. O cientista explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não, possibilitando maior segurança em vários procedimentos cirúrgicos.

Nascido em 14 de junho de 1868, na cidade de Baden, na Áustria, Karl Landsteiner se naturalizou norte-americano após se mudar para o país. Ele faleceu na cidade de Nova York em 1943, aos 75 anos.

Formou-se em Medicina, na cidade de Viena. Suas primeiras pesquisas se centraram na genética do sangue humano, que ele comparou com o de macacos e outros animais. Landsteiner utilizou seu próprio sangue e o de seus colegas de laboratório para realizar sua experiência que entrou para a história.

Em 1927, enquanto trabalhava no instituto Rockfeller, ele vacinou coelhos contra diversas doenças sanguíneas e descobriu antígenos presentes no sangue humano. O cientista também contribuiu para a identificação do vírus da Poliomelite e também descobriu o fator RH, que indica se o tipo de sangue é positivo ou negativo.

Karl Landsteiner também cunhou o termo “anticorpo”, utilizado até hoje na medicina.

 

Pesquisa dos grupos sanguíneos

Em 1900, Karl Landsteiner descobriu que o sangue de duas pessoas sob contato aglutina-se, e em 1901 ele descobriu que esse efeito era devido ao contato do sangue com o soro sanguíneo. Como resultado, ele conseguiu identificar os três grupos sanguíneos A, B e O, que rotulou de C, do sangue humano. Landsteiner também descobriu que a transfusão de sangue entre pessoas com o mesmo grupo sanguíneo não levou à destruição das células sanguíneas, ao passo que isso ocorreu entre pessoas de grupos sanguíneos diferentes. Com base em suas descobertas, a primeira transfusão de sangue bem-sucedida foi realizada por Reuben Ottenberg no Hospital Mount Sinai em Nova York em 1907.

Hoje é bem sabido que pessoas com grupo sanguíneo AB podem aceitar doações de outros grupos sanguíneos, e que pessoas com grupo sanguíneo O negativo podem doar para todos os outros grupos. Indivíduos com grupo sanguíneo AB são referidos como receptores universais e aqueles com grupo sanguíneo O negativo são conhecidos como doadores universais. Essas relações doador-receptor surgem devido ao fato de que o sangue tipo O negativo não possui antígenos do grupo sanguíneo A nem do grupo sanguíneo B. Portanto, o sistema imunológico de pessoas com grupo sanguíneo A, B ou AB não recusa a doação. Além disso, como as pessoas com grupo sanguíneo AB não formam anticorpos contra os antígenos do grupo sanguíneo A ou B, elas podem aceitar sangue de pessoas com esses grupos sanguíneos, bem como de pessoas com grupo sanguíneo O negativo.

Nas transfusões de sangue atuais, apenas são transmitidos concentrados de hemácias sem soro, o que é de grande importância na prática cirúrgica. Em 1930, Landsteiner recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em reconhecimento por essas conquistas. Por seu trabalho pioneiro, ele é reconhecido como o pai da medicina transfusional.

 

 

Veja quais tipos de sangue são compatíveis:

 




14 de junho - Dia Mundial do Doador de Sangue

 


O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho.

O objetivo desta data é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pela salvação de milhares de vida.

A data foi criada por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, e o dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 - 26 de junho de 1943), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.

 

Quem pode doar sangue?

Para doar sangue, a pessoa deve estar enquadrada dentro de algumas características específicas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):

  • Homem ou mulher entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • As parturientes devem esperar entre 90 e 180 dias após o parto;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
  • Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para fazê-lo novamente; enquanto os homens devem esperar 60 dias.

Doação de sangue no Brasil

No Brasil, segundo a campanha #PartiuDoarSangue, apenas 1,8% da população se dispõe a doar sangue, enquanto o ideal seria 5%.

Esse cenário vem mudando com as sucessivas campanhas de esclarecimento junto à população para que aumente no número de doadores de sangue em todo país.

14 de junho - Dia Mundial de Deus: Quem é Deus para você?


 

ORIGEM DA DATA

Ao longo da história da humanidade a ideia ou compreensão de Deus assumiu várias concepções em todas sociedades e grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas das crenças provenientes das tribos da Antiguidade até os dogmas das modernas religiões da civilização atual.

Deus muitas vezes é expressado como o criador e Senhor do universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos para concepções de Deus muito diferentes.

Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenatural, eternidade e de existência necessária.

Assim como acontece com outras importantes datas comemorativas, TODO DIA É DE DEUS ( TODO DIA É DIA DAS MÃES, DOS PAIS, DOS AVÓS, DA MULHER...) O Dia Universal de Deus, considerado um mistério para muitos, é uma ocasião que ajuda a pensar e refletir sobre a figura CONCRETA de Deus.

CONCRETO? Sim! Até a Gramática classifica a palavra "Deus", como SUBSTANTIVO CONCRETO!

 

DEUS AO LONGO DA HISTÓRIA

A existência de Deus sempre foi responsável por aquecer grandes discussões entre os povos e motivou a criação dos livros sagrados que ditam os ensinamentos das religiões, como é o caso da Bíblia (cristianismo), do Alcorão (islâmico) e da Torá (judaísmo).

Na Idade Média, período marcado pelo Teocentrismo e domínio da Igreja Católica, pensadores como Santo Agostinho e Tomás de Aquino elaboraram teorias defendendo a existência de um único Deus, supremo e sagrado.

Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus, tencionando combater as aparentes contradições implicadas por Seus muitos atributos.

 

QUEM É DEUS PARA VOCÊ?

Quem é Deus para você? Esta não é uma pergunta meramente filosófica ou de cunho especulativo. Considere os dias que temos vivido e pense: quem é Deus nos dias de hoje? Quem é Ele nos momentos de crise e desespero? Será que há algum tipo de mudança em seu caráter ao longo dos anos? A verdade, é que o Senhor mesmo nos afirma, que Ele é o que É, e N’Ele não há mudança alguma.

“Disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês”. Êxodo 3.14

“De fato, eu, o Senhor, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos.” Ml 3.6

Os sentimentos humanos são falíveis e mutáveis podendo nos transportar a grandes alturas, até o ponto de ficarmos empolgados e cheios de esperança. Em outros momentos, lutar contra certas emoções, é nosso maior embaraço, pois estes sentimentos podem nos levar a uma descida crescente de falta de fé, principalmente quando somos tentados ou passamos por algum tipo de deserto. Mas, o que podemos falar a respeito de Deus e seus atributos? Sim, querido amigo, Ele não é como nós, e podemos aprender com Seu caráter. Pois à medida que O conhecemos, nos tornamos mais parecidos com o Pai das Luzes.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.” Tiago, 1.17

É preciso que haja convicção em nós, nenhum mal procede de Deus. Não podemos lançar dúvidas sobre Seu caráter.  Não há inconstâncias em seu coração e nem mesmo em sua forma de agir. Dele não pode jorrar bondade para depois jorrar maldade. Champlin afirma: “O sol  e outros corpos celestes sofrem modificações, mudanças de relação uns para com outros – não são constantes. Deus, entretanto, desconhece a mínima variação em sua natureza e modo de tratar com os homens. Ele não pode ser a fonte do bem, para ser a fonte do mal, no instante seguinte”.

Tragamos a pauta para mais perto de nossa realidade. Temos vivido no Brasil dias de crise, corrupção e instabilidade econômica. E isso gera até mesmo desespero em muitas pessoas, diante de tudo o que pode acontecer, tantas incertezas. Mas, quais são as promessas de Deus quando somos abatidos? Qual deve ser nossa forma de olhar a realidade e como devemos nos posicionarmos como cristãos? Consideremos a Palavra de Deus e a direção do Senhor para nós.

Em quem podemos nos amparar e como devemos orar nesses momentos? Lembremo-nos de cada uma de Suas Promessas. No que se refere ao povo de Deus, podemos nos firmar ao fato de que quando Seu povo se levanta em favor da justiça, clama em arrependimento e confissão, seremos ouvidos. Então, diga-me: Quem é Deus? Qual é o tamanho de Seu poder? Ele ainda pode fazer milagres? Certamente!

Esta é nossa tarefa de casa a medida em que as coisas se tornem mais desafiadoras: buscar as promessas de Deus e nos levantarmos com autoridade que Jesus já nos deu. Ele já disse que “toda autoridade nos foi dada nos céus e na terra”. É tempo de continuarmos clamando pela nossa nação. É tempo de posicionamento.

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” II Crônicas 7.14.

 

O texto "Quem é Deus para você" é de autoria da Missionária  Nayla Cintra e foi extraído do site FHOP.

13 de Junho - Dia do Turista: 25 pontos turísticos do Brasil para conhecer agora mesmo

 




O Dia do Turista é comemorado em 13 de junho no Brasil.

Esta data é destinada a homenagear as pessoas que gostam de viajar para conhecer diferentes lugares, seja no Brasil ou ao redor do mundo.

Os turistas são fundamentais para ajudar a movimentar a economia da região turística, por este motivo é importante que os locais invistam em infraestrutura adequada para receber esses viajantes.

Durante esta data, o Ministério do Turismo do Brasil alerta aos viajantes sobre algumas medidas básicas que devem tomar enquanto estão em férias. Entre as principais informações estão dicas sobre os direitos do cidadão em relação aos transportes, bagagens, hospedagens, etc.

Considerado o maior país em extensão territorial da América do Sul, o Brasil não decepciona quando o assunto é viagem. De norte a sul, não faltam praias, cachoeiras, piscinas naturais, monumentos e cidades históricas para visitar. Para comemorar este dia e ajudar os viajantes que desejam conhecer cartões-postais nacionais, selecionamos uma lista com 25 pontos turísticos imperdíveis de nosso país! Confira!


Os pontos turísticos icônicos do Sudeste do Brasil

 
Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, um dos principais pontos turísticos do Brasil
Pão de Açúcar
Na Cidade Maravilhosa, a lista de pontos turísticos é grande, mas o conjunto de morros está dentre os mais estonteantes e visitados. Com 395 m de altura, o Pão de Açúcar é lindo de se ver mesmo de longe, mas também rende um passeio muito agradável de bondinho e uma visão 360° da cidade. Lá em cima ainda tem anfiteatro, restaurantes, lojas e o Cocoruto, um museu que conta a história do bondinho.

Cristo Redentor , Rio de Janeiro, o mais famoso ponto turístico do Brasil
Cristo Redentor
Ícone do Rio de Janeiro, o Cristo é, sem dúvidas, um dos mais célebres pontos turísticos do Brasil. E sua fama roda o mundo! Ao lado da Muralha da China, do Coliseu e do Taj Mahal, a famosa estátua integra a lista das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno, feita pela votação da New 7 Wonders Foundation. Situado no topo dos 710 m de altura do Morro do Corcovado, o monumento de 38 m, impressiona pela imponência desde sua inauguração, em outubro de 1931. Todos os anos, mais de 600 mil pessoas atravessam a Floresta da Tijuca com o Trem do Corcovado e chegam aos pés da estátua num mix de emoção, contemplação e fé.

Vista aérea de Ilha Grande, em Angra dos Reis
Ilha Grande
Além de ser a maior ilha da baía de Angra dos Reis, a área de 190 km² possui grande parte recoberta por natureza densa emoldurada pelo azul do mar. Com atrativos como trilhas ecológicas, passeios de barco e mergulhos nas águas transparentes, Ilha Grande é destino de muitos turistas todos os anos, assim como outras ilhas e praias do arquipélago. A vegetação formada por Mata Atlântica, mangue e restinga contribui para o vilarejo se tornar ainda mais atraente, cercado por verde. A maior ilha do estado do Rio de Janeiro e a quinta maior ilha marítima do Brasil é também grandiosa em beleza!

Vista geral para o Centro Histórico de Paraty, no Rio de Janeiro
Centro Histórico de Paraty
Localizada a apenas 200 km da capital fluminense, a cidade de Paraty é perfeita para os apreciadores de história, romance e literatura. O Centro Histórico do município é considerado Patrimônio Nacional pelo IPHAN e “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso” do Brasil pela UNESCO. Com 33 quarteirões, suas ruas possuem calçamento pé de moleque e igrejas e casarões de arquitetura colonial que complementam o cenário histórico. Em meio à serra, entre o litoral paulista e fluminense, o destino é bastante procurado por turistas em busca de passeios de escunas até as ilhas paradisíacas da região e atrações culturais, como a Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP.

Vista para a Avenida Paulista e o MASP, dois dos pontos turísticos mais famosos de São Paulo
Avenida Paulista
A avenida, um dos pontos turísticos mais queridos de São Paulo e do Brasil, é símbolo da capital dos negócios e também um grande polo cultural. Nos 2.800 m de extensão marcados pela arquitetura de Lina Bo Bardi no Museu de Arte de São Paulo, pelo verde do Parque Trianon e pelas antenas de rádio, o dia segue apressado. Conforme o sol vai se despedindo e o expediente chegando ao fim, os arranha-céus se iluminam, o happy hour começa, as mesas nos bares lotam, os copos esvaziam e as programação cultural tem início. Ao longo da Avenida Paulista tem muito o que ver e fazer e suas célebres ruas paralelas não ficam atrás. Aos domingos e feriados a via se torna exclusiva para pedestres.

Vista geral para Parque do Ibirapuera, em São Paulo
Parque do Ibirapuera
O mais importante parque urbano de São Paulo, o Ibirapuera é ponto de encontro de amigos e famílias. No espaço de quase 1.600 milhão m² de área verde em meio a importantes avenidas da cidade, há atrações para todos os gostos e idades, como passeios de bike e skate, jogos de futebol, caminhadas, corridas ou simplesmente um descanso em meio ao verde. A fauna e flora presentes no ambiente garantem o cenário de tranquilidade, com mais de 160 espécies de animais, além de árvores como ipê, jaqueira e pau-brasil. O local é ainda grande centro cultural, reunindo museus, pavilhões, planetário, auditório e exibições de peças de teatros a céu aberto.

Mirante dos Cânions e o Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais
Lago de Furnas
Minas Gerais é estado conhecido por suas igrejas históricas com ricos acervos barrocos, mas a natureza também brilha em um destes pontos turísticos do Brasil. Apesar de não ter um litoral, Minas tem o Lago de Furnas, chamado de “Mar de Minas”, que faz a diversão dos viajantes. Suas águas cristalinas banham 34 municípios, formando pequenos lagos, praias artificiais, cachoeiras, piscinas naturais e cânions com mais de 20 m de altura. Um passeio especialmente procurado pelos turistas é o roteiro de barco pelos cânions de Capitólio.

História, sol e mar nos pontos turísticos do Nordeste

Construções coloridas do Pelourinho, centro histórico e ponto turístico da Bahia
Pelourinho
O centro histórico de Salvador, na Bahia, é uma atração indispensável no roteiro de quem visita a capital baiana. Suas ladeiras com calçamento pé de moleque são palco para apresentações de grupos de música e capoeira, além de abrigar igrejas históricas do século XVIII e casarões coloniais que funcionam como restaurantes, bares, lojas de artesanato, museus e centros culturais.

Elevador Lacerda, na Bahia, um dos mais famosos pontos turísticos do Brasil
Elevador Lacerda
Cartão-postal de Salvador, o monumento é a maneira mais original de passear pelas cidades alta e baixa na capital baiana. Inaugurado em 1873, com 72 m de altura o elevador liga a Praça Tomé de Souza com a Cairu, onde está o Mercado Modelo. Do alto das duas torres da construção é possível observar a Baía de Todos-os-Santos e, mais ao fundo, o Forte de São Marcelo. A viagem pelo espaço dura cerca de 30 segundos, sendo transportadas até 20 mil pessoas por dia.

Centro Histórico de Porto Seguro, no Sul da Bahia
Centro Histórico de Porto Seguro
O município de Porto Seguro, no Sul da Bahia, possui atrações variadas, mas uma em especial desperta a curiosidade dos visitantes: o turismo histórico e cultural! Instalado no topo de falésias sobre a orla, o centro abriga prédios considerados importantes na origem do Brasil, como o Marco do Descobrimento, trazido de Portugal por Gonçalo Coelho em 1503. Tombado como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN desde 1973, o lugar é realmente único. Graças às construções que preservam fachadas, peças e objetos dos séculos XVI e XVII, o turista sente como se tivesse voltado ao passado.

Piscinas naturais de Porto de Galinhas, em Pernambuco, um dos mais famosos pontos turísticos do Brasil
Piscinas naturais de Porto de Galinhas
Porto de Galinhas, a praia mais famosa do litoral de Pernambuco é um dos imperdíveis pontos turísticos do Brasil. Suas areias são bem movimentadas e não faltam opções de barracas com bebidas e comidinhas, mas a atração principal mesmo fica a cerca de 200 m da costa. Em meio às águas cristalinas e esverdeadas, barreiras de recifes e corais formam piscinas naturais cheias de peixinhos coloridos. Para maravilhar-se é preciso subir a bordo de uma das jangadas tradicionais na região.

Baía do Sancho, em Fernando de Noronha, um dos pontos turísticos mais cobiçados do Brasil
Baía do Sancho
Situada no fascinante arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha, a Praia do Sancho é a queridinha do destino e encanta pelas águas cristalinas e bancos de coral. Além disso, é considerada um dos melhores pontos para prática de mergulho livre no Brasil. No local há o mirante com vista para toda a orla, onde é possível se deslumbrar com o mar e as falésias cobertas por vegetação que formam as paisagens do litoral brasileiro. Com longa faixa de areia, o acesso até a baía é feito de buggy, caminhonete ou barco.

Lençóis Maranhenses, uma dos principais pontos turísticos brasileiros
Lençóis Maranhenses
Em Barreirinhas, a cerca de 270 km da capital do Maranhão, São Luís, um cenário mágico encanta viajantes do mundo todo. Os Lençóis Maranhenses, um dos principais pontos turísticos do Brasil para quem viaja ao Maranhão, apresentam paisagens incríveis, compostas por quilômetros de dunas de areia com até 40 metros de altura. Ao caminhar pela areia fofa, formando pegadas, o viajante pensa estar em pleno deserto. Mas quando chega ao topo de uma duna e se depara com uma lagoa de águas cristalinas, percebe que o lugar é, na verdade, um oásis. Pode até parecer miragem, mas o deserto do Brasil é o único no mundo com milhares de lagoas e piscinas naturais formadas pelas águas da chuva.


Das cataratas às dunas no Sul do Brasil

Vista aérea das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, um dos principais pontos turísticos do Brasil
Cataratas do Iguaçu
Um dos pontos turísticos do Brasil mais dignos de estampar cartões-postais é, na verdade, um tesouro compartilhado com nossos hermanos. As Cataratas do Iguaçu, uma das mais incríveis formações da natureza, estão situadas na cidade de Foz do Iguaçu, exatamente na fronteira com a Argentina. Suas 275 quedas chegam aos 80 m de altura e atraem mais de 1 milhão de turistas por ano. Na votação para descobrir as 7 Novas Maravilhas da Natureza da New7Wonders Foundation, a exuberância das Cataratas do Iguaçu emplacou ao lado de lugares paradisíacos, como a Baía Há Long, no Vietnã e a Floresta Amazônica.

Jardim Botânico de Curitiba, no Paraná, um dos principais pontos turísticos do Brasil
Jardim Botânico de Curitiba
Um dos principais pontos turísticos do Brasil e cartão-postal de Curitiba, o jardim botânico inaugurado em 1991 está instalado em uma área que abrange cerca de 245 mil m², abrigando diversas espécies de plantas típicas da Mata Atlântica. Com três estufas climatizadas e que remetem ao Palácio de Cristal da Europa do século XIX, o local chama a atenção dos turistas da capital do Paraná. Além disso, toda a disposição das flores, como o cultivo do espaço Sensações e seus 200 m de trilha em meio a labirintos floridos, foi inspirada em famosos jardins franceses.

Dunas da Joaquina, em Santa Catarina
Dunas da Joaquina
Os cenários de Florianópolis, em Santa Catarina, são incríveis e uma das mais imperdíveis atrações da capital é a Praia da Joaquina, que além de um mar azul com ondas e areia branquinha, abriga uma enorme área tomada por dunas. A paisagem é arrebatadora com pequenos lagos azuis, vegetação, o mar de fundo de um lado e a Lagoa da Conceição do outro. Além de apreciar toda essa beleza de um dos pontos turísticos do Brasil, para os mais corajosos a diversão também é garantida. Da maior duna os visitantes podem deslizar pela areia com sandboard e esquibunda.

Cascata do Caracol. em Canela, no Rio Grande do Sul
Cascata do Caracol
Cercada pela natureza da Serra Gaúcha, a charmosa cidade de Canela, pertinho de Gramado, abriga mais um dos pontos turísticos do Brasil que todo bom viajante deveria conhecer. A Cascata do Caracol está situada dentro do parque de mesmo nome, tem 131 m de altura, trilhas que percorrem seu rio antes da grande queda, e vários mirantes que proporcionam diferentes perspectivas da cachoeira monumental.

Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul
Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões
O conjunto de ruínas da antiga Catedral de São Miguel é um dos principais vestígios da época das Missões Jesuítas no Rio Grande do Sul. A igreja construída no século XVIII, entre 1735 e 1745, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Mundial pela UNESCO e é procurada principalmente por turistas em busca das visitas guiadas,  onde é possível conhecer mais sobre a história da catequização dos povos indígenas na região.


A rica natureza do Centro-Oeste brasileiro

Gruta da Lagoa Azul, em Bonito, no Mato Grosso do Sul
Gruta da Lagoa Azul
Situada em Bonito, cidade muito procurada por sua natureza exuberante no Mato Grosso do Sul, a gruta cheia de formações de estalactites abriga um lago de águas cristalinas, que com o reflexo do sol ganha uma tonalidade de azul encantadora, tornando-a assim um dos maiores pontos turísticos do país. Para chegar é preciso percorrer uma trilha e descer quase 300 degraus até o deck de contemplação. A melhor época para ver o lago no ápice de sua beleza é de dezembro a janeiro, especialmente pela manhã.

Caverna Aroe Jari, no Mato Grosso
Caverna Aroe Jari
Um dos passeios mais bonitos da Chapada dos Guimarães, no norte do Mato Grosso! A caverna é a maior gruta de arenito do Brasil, com 1.550 m de extensão. Seu nome significa “Morada das Almas” e para chegar até sua entrada é preciso percorrer aproximadamente 8 km de trilha em meio à flora local. Depois da caminhada, o viajante é recompensado com as belezas naturais da gruta. Os passeios costumam passar também pela Ponte de Pedra, Gruta da Lagoa Azul (apesar do nome, não é a mesma de Bonito!), Caverna Kiogo Brado e Cachoeira do Relógio.

Cachoeira da Chapada dos Veadeiros, em Goiás
Chapada dos Veadeiros
Em Goiás, na região Centro-Oeste do país, está um dos mais mágicos pontos turísticos do Brasil. Os cenários são compostos por inúmeras cachoeiras, cânions, cavernas, piscinas naturais, vegetação típica de cerrado e uma riquíssima e diversa fauna, com espécies de animais ameaçados de extinção, como a onça-pintada e o lobo-guará. As atividades vão desde opções mais tranquilas, como trilhas para mirantes, até mais radicais, por exemplo rapel, tirolesa e rafting. Vale conhecer o Mirante da Janela, o Vale da Lua e a Cachoeira do Segredo.


Belezas inesquecíveis nos pontos turísticos do Norte do Brasil

Vista aérea do Encontro das Águas, no Amazonas, um dos principais pontos turísticos do Brasil
Encontro das Águas
Considerado o maior patrimônio imaterial de Manaus, no Amazonas, o fenômeno fascina os turistas da capital amazônica. Por causa das diferentes velocidades, temperaturas e densidades, os rios Negro e Solimões correm cerca de 6 km sem se misturar, formando a atração. Durante o passeio é possível sentir a diferença no estado das águas, além de observar os botos que frequentemente aparecem pelo caminho das embarcações entretendo os visitantes.

Vista aérea para a Floresta Amazônica
Floresta Amazônica
A Selva Amazônica é uma das maravilhas naturais do mundo, e um dos mais famosos pontos turísticos do Brasil é o famoso encontro dos rios Negro e Solimões. Além do encontro das águas, vale conhecer ainda o Parque Nacional de Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, escalar árvores, explorar grutas, pescar, nadar com botos e visitar tribos indígenas. A Amazônia, uma das maiores riquezas nacionais, oferece momentos de conexão única com a natureza!

Fachada do Teatro Amazonas, um dos mais tradicionais pontos turísticos do Norte do Brasil
Teatro Amazonas
Construído em 1896, o espaço é um dos cartões-postais de Manaus. O edifício histórico mostra belezas da arquitetura do século XIX tanto em seu interior como no exterior. No local há visitas guiadas para conhecer um pouco da história que envolve a construção, símbolo da riqueza do látex. Os guias mostram o sentido real de cada pintura, objeto e peças do lugar, onde cada detalhe prende a atenção do público. O espaço mais visitado é o salão principal que possui o teto em tom de rosa, com características do barroco e vidros coloridos, além da cúpula externa, com mais de 19 mil pequenos ladrilhos que homenageiam a República do Brasil.

Monte Roraima, em Roraima
Monte Roraima
Com 2.875 m de altitude, o monte é considerado o sétimo ponto mais alto do Brasil e é um dos destinos mais cobiçados por viajantes do mundo inteiro. Localizado no município de Uiramutã, está em meio a tríplice fronteira de Brasil, Guiana e Venezuela, e possui inúmeras falésias que impressionam por suas formações rochosas. O passeio ganha um ar especial com as belezas dos rios, cachoeiras e esculturas de cristal que complementam a paisagem.

Claro que as belezas do Brasil são incontáveis e vão muito além dessas 25 sugestões. Em todos os estados brasileiros há lugares maravilhosos para conhecer. Esta é apenas uma lista elaborada pela Magazine Zarpo.

Quais pontos turísticos o fizeram ter vontade de viajar? Quais desses locais você já conheceu? Você mora em alguns desses locais? Deixe sugestões de passeios ou locais que todo mundo deve conhecer! Deixe seu comentário!


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Sociologia: Karl Marx na prova de Ciências Humanas do ENEM



Quem foi Karl Marx

Você provavelmente já ouviu falar da importância do marxismo para se entender o funcionamento do capitalismo e pensar formas de organização alternativas. Também sabe da necessidade de aprender o assunto para a prova de Sociologia.

Afinal, quem foi Karl Marx? Nascido na Alemanha em 1818, Marx foi um filósofo e sociólogo que influenciou todas as áreas de estudo e organização do mundo humano. Até hoje, sua obra retrata de maneira sofisticada as relações de trabalho e as formas de exploração.

Nesse sentido, a grande importância de seu pensamento é a contribuição única que oferece para se compreender a sociedade capitalista. Como o sistema econômico da humanidade continua a seguir mais ou menos a mesma lógica, suas ideias permanecem atuais.

Também por esse motivo, a biografia, as obras e as teorias de Marx são sempre cobradas no Enem. Elas podem entrar na prova de Sociologia, mas também em questões de intertextualidade ou na redação. Estude com atenção e procure fontes diversas de informação, como os podcasts do Enem.

 

Quais são as bases de sua teoria

A melhor maneira de compreender pra valer a teoria de Karl Marx no Enem é destacar os seus conceitos mais importantes. Embora eles estejam conectados, é mais fácil entender separadamente o que são classes sociais, luta de classes, proletariado, mais-valia, alienação e força de trabalho.

 

Classes sociais

No pensamento de Marx, a palavra “classe” quer dizer um conjunto de pessoas que compartilha relações similares de trabalho e de acesso a meios de produção. De certa maneira, o termo é um ponto de partida, pois toda a sua obra busca analisar a distribuição desigual das classes no processo de produção.

 

Luta de classes

Segundo Marx, as classes seriam, também, resultado de uma divisão do trabalho e das forças produtivas que permite a uma classe ter lucro a partir da exploração de outra. Nesse ponto, começam a se desenhar conflitos que são chamados de luta de classes.

A classe que domina os meios de produção, conhecida como classe dominante, explora a classe operária do proletariado. Essa opressão resulta em uma luta política que busca basicamente reorganizar a estrutura da produção de uma maneira mais justa.

 

Proletariado

“O proletariado é a classe da sociedade que retira sua subsistência unicamente da venda de seu trabalho e não do lucro de um capital qualquer”. Essa frase de Engels, principal parceiro de Marx, define bem o que o termo significa.

Em outras palavras, o proletariado é aquela classe social que tem sua existência definida pela demanda de trabalho. É a massa de operários, explorada pela burguesia e pelos empresários que dominam os meios de produção.

 

Mais-valia

Segundo Marx, a dinâmica de exploração capitalista está integrada ao sistema econômico que regula o próprio processo de produção. O termo “mais-valia” significa, assim, o excedente daquilo que é produzido, que está acima do necessário para o patrão sobreviver.

O valor é medido em tempo de trabalho, logo a mais-valia pode ser entendida como a quantidade de tempo de trabalho roubada do trabalhador para que o capitalista lucre. Por exemplo, suponha que em duas horas de atividade o trabalhador produza o suficiente para pagar o seu salário. O tempo restante que ele fica trabalhando sem receber por isso é a mais-valia.

 

Alienação

É o processo pelo qual as pessoas de uma classe se tornam alheias ou estranhas ao mundo em que vivem. A alienação pode existir em muitos níveis. Por exemplo, as pessoas podem ser alienadas:

  • em relação às coisas que elas mesmas produzem;
  • em relação à natureza em que vivem;
  • em relação às outras pessoas;
  • em relação a si mesmas e às suas possibilidades humanas.

 

Força de trabalho

A combinação das capacidades físicas e mentais de um ser humano para realizar trabalho útil é conhecida como força de trabalho. Através dela, o operário agrega valor às mercadorias que produz. Quando o trabalhador não recebe por esse valor, configura-se a mais-valia.

 
O movimento Marxista

O marxismo é um movimento de ação crítica contra o capitalismo e sua exploração. Ao mesmo tempo, é uma corrente ampla da teoria social. Ele se origina com os trabalhos científicos e políticos de Marx e Engels, nos anos 1840.

É importante lembrar que Marxismo, Socialismo e Comunismo não são sinônimos. Em linhas gerais, o marxismo é um método de análise socioeconômica para compreender relações de classe e outros aspectos. Ele serve de inspiração para organizações políticas.

Como consequência, ele trouxe mobilizações de classes trabalhadoras na luta por melhores condições. De maneira geral, as principais influências do marxismo são o idealismo alemão de Hegel, a economia política de Adam Smith e a teoria política do socialismo utópico francês. São pilares conectados às provas de Filosofia e História no Enem.

 
Os impactos do movimento Marxista na atualidade

O mundo atual passou por grandes transformações e, em muitos sentidos, refletir sobre o trabalho e a exploração se tornou algo ainda mais complexo. Um gigante como a China, país com histórico comunista, hoje é a principal potência de um mundo capitalista.

China e outros governos, como Cuba e Rússia, trazem impactos do marxismo mas não se resumem a isso. Tudo deve ser entendido em um contexto global complexo. A história do mundo envolve disputas intensas de poder, guerras e embargos econômicos — como demonstram os interesses em torno do petróleo e a crise na Venezuela.

 

Fonte:  Dicas Vestibulares


Oceano Atlântico

 


O oceano Atlântico é o segundo maior oceano em extensão, com uma área de aproximadamente 106 400 000 km², cerca de um quinto da superfície da Terra. É o oceano que separa a Europa e a África a Leste, da América, a Oeste. Seu nome deriva de Atlas, uma divindade da mitologia grega. É por isso que, às vezes, o oceano Atlântico é referido como "mar de Atlas". A menção mais antiga sobre seu nome é encontrada em Histórias, de Heródoto, por volta de 450 a.C.. Antes de os europeus descobrirem outros oceanos, o termo "oceano" foi sinônimo de todas as águas que circundam a Europa Ocidental e que os gregos acreditavam ser um grande rio que circundava toda a Terra. Esta denominação desapareceu, no entanto, na Idade Média, altura em que se utilizava o nome de "mar Ocidental" ou "mar do Norte" (que hoje designa uma parte do Atlântico, o mar do Norte). O responsável pelo reaparecimento do nome "Atlântico", foi o geógrafo Mercator ao colocá-lo no seu célebre mapa do mundo em 1569. A partir deste momento a nomenclatura da idade média foi gradualmente sendo substituída por este nome, que subsistiu até os nossos dias.


O oceano Atlântico apresenta uma forma semelhante à letra S. Sendo uma divisão das águas marítimas terrestres, o Atlântico é ligado ao oceano Ártico (que em algumas vezes é referido como sendo apenas um mar do Atlântico), a norte, ao oceano Pacífico, a sudoeste, e ao oceano Índico, a sudeste, e ao oceano Antártico, a sul. (Alternativamente, ao invés do oceano Atlântico ligar-se com o oceano Antártico, pode-se estabelecer a Antártida como limite sul do oceano, sob outro ponto de vista). A linha do Equador divide o oceano em Atlântico Norte e Atlântico Sul. Com um terço das águas oceânicas mundiais, o Atlântico inclui mares como o Mediterrâneo, o mar do Norte, o Báltico e o mar das Caraíbas (Caribe).


Geografia

O oceano Atlântico, o segundo maior do mundo em superfície, está localizado em sua maior parte no hemisfério ocidental e alonga-se no sentido Norte-Sul. O oceano Atlântico cobre uma área de aproximadamente 106 461 460 quilômetros quadrados, ou 21% da terra. Entretanto, ele está se alargando no local onde as placas da América do Sul e da América do Norte se afastam das placas da Eurásia e da África, a uma velocidade de cerca de 4 centímetros por ano.

Com um formato que lembra um S, comunica com o oceano Ártico pelo estreito da Islândia; com o oceano Pacífico e com o oceano Índico pela ampla passagem que se abre entre a América, a África e a Antártida, nas altas latitudes austrais. No hemisfério Norte, as costas continentais, muito recortadas, delimitam numerosos mares anexos (mar da Mancha, mar do Norte, mar Báltico, mar Mediterrâneo, mar das Antilhas). Ao sul, ao contrário, as costas são bem retilíneas.


O Atlântico, embora seja o segundo maior extensão, é o oceano que junto com seus mares banha a maior quantidade de países:

  •     Os países litorâneos das Américas do Norte e do Sul - Canadá, Estados Unidos, Brasil, Uruguai, Argentina;
  •     Pelo mar do Caribe, parte do Atlântico são banhados os países no norte da América do Sul, os da América Central e todos os insulares do Caribe;
  •     Os países do litoral oeste da África;
  •     Os países litorâneos do oeste da Europa e os do Báltico;
  •     Pelo mar Mediterrâneo são banhados os países litorâneos do sul da Europa, Norte da África, oeste da Ásia Menor.


Fundo oceânico
O fundo oceânico apresenta uma disposição regular: a plataforma continental, ampla ao largo das costas da Europa, da América do Norte e da porção meridional da América do Sul, estreita-se nas costas da África e do Brasil; uma enorme cadeia de montanhas submarinas, a dorsal meso-atlântica, estende-se ao longo do oceano; entre ela e os continentes abre-se uma série de bacias de 6 000 a 7 000 m de profundidade (bacias americana, brasileira e argentina, a Oeste; bacias escandinava, da Europa Ocidental, da Guiné, de Angola e do Cabo, a Este).

A crista dorsal é sulcada em toda a sua extensão por uma grande fossa tectônica (rift), que secciona no sentido longitudinal. Área de constante instabilidade geológica, provocada pela contínua emissão de material ígneo, é objeto de estudos geológicos que analisam os processos de formação e evolução das placas tectônicas, ou seja, da crosta terrestre.

A crista da dorsal meso-atlântica situa-se geralmente entre -3 000 e -1 500 m, mas emerge em alguns pontos, formando ilhas: Jan Mayen, Islândia, Açores, Ascensão, Tristão da Cunha. Nas latitudes equatoriais, a dorsal é cortada por falhas transversais que determinam fossas abissais (fossa da Romanche. -7 758 m). Nas outras porções do Atlântico as fossas são raras: situam-se nas Antilhas (Ilhas Caimão e Porto Rico - a mais profunda com -9 218 m) e nas ilhas Sandwich do Sul (-8 264 m)

A origem da cordilheira meso-oceânica (ou Dorsal Atlântica) está relacionada à dinâmica da tectônica de placas. O afastamento entre as placas Sul-Americana e Africana, em consequência das correntes de convecção do magma existente no manto, determina a formação de um extenso dobramento moderno que se estende de norte a sul ao longo do oceano Atlântico.


Origem das águas

O meio ambiente terreno, exposto ao calor dos raios solares e os ventos, promove a evaporação e precipitação dos líquidos sobre os continentes dando início ao ciclo das águas, responsável pela sedimentação do fundo do mar e a salinização dos oceanos. Nesse sentido, tem-se que na fachada ocidental, grandes bacias hidrográficas despejam considerável quantidade de sedimentos sobre a plataforma continental, definindo cones aluvionais, como os dos rios São Lourenço e Mississippi, no Atlântico Norte, e o do Amazonas, na faixa equatorial.

As águas do Atlântico são as mais salgadas de todos os oceanos (37,5 por mil de salinidade média) e animadas por correntes oceânicas que asseguram intensa circulação entre as águas frias das altas latitudes e as águas quentes equatoriais. As correntes frias do Labrador e das Falkland descem respectivamente ao longo das encostas setentrionais e meridionais da América. De Benguela percorre a costa sul-ocidental africana, em direção ao equador. São compensadas pelas correntes quentes do Brasil e Equatorial Atlântica, nos seus ramos N e S, pela corrente do Golfo, que tem grande influência sobre os climas da Europa norte-ocidental tornando-os menos rigorosos.

Essa circulação das águas favorece sua oxigenação e a proliferação de plâncton, definindo importantes zonas pesqueiras, como as costas do Brasil meridional, a fachada norte-americana em torno da Terra Nova, as costas da Escandinávia e da Islândia, além da África meridional. As plataformas continentais encerram, às vezes, jazidas petrolíferas (mar do Norte, costas da Venezuela e do Brasil, golfo da Guiné). Ladeado no hemisfério Norte pelas duas áreas mais industrializadas do globo (NE dos Estados Unidos e Europa Ocidental), o Atlântico Norte apresenta o mais intenso tráfego marítimo e aéreo transoceânico do mundo.


História

Os antigos, que o apelidavam de mar Tenebroso ou mar Oceano, conheciam apenas as costas situadas entre o norte das ilhas britânicas e as Canárias. Dos séculos VIII a XI, os Normandos frequentaram as praias da Noruega, da Islândia, da Gronelândia, de Spitsbergen e da Nova Escócia, no actual Canadá. Até o final da Idade Média, só se faziam navegações costeiras, indo até ao cabo Bojador (atingido pelo navegador português Gil Eanes em 1434). No século XV os portugueses intensificaram a exploração da costa africana e, ao mesmo tempo, desenvolveram técnicas de navegação que permitiram viagens por alto-mar. A navegação por latitudes (determinadas pela observação da altura da estrela Polar ou do Sol ao meio-dia, técnica desenvolvida por volta de 1485) foi facilitada pelo uso de instrumentos como a bússola e o astrolábio. Outro fator decisivo foi o estudo do regime dos ventos no Atlântico: em 1439, as informações existentes já permitiam uma navegação assídua e segura. Essas técnicas, aliadas aos novos navios desenvolvidos pelos portugueses (as caravelas, de maior porte, calado mais alto e comum sistema de velas que permitia o aproveitamento dos ventos, mesmo em sentido contrário) permitiriam o reconhecimento da costa da África e as primeiras incursões em alto mar; há ainda informações de que no século XV os portugueses teriam explorado também o Atlântico Norte, juntando conhecimentos que mais tarde facilitaram a viagem de Cristóvão Colombo na primeira travessia documentada do oceano. Com o desenvolvimento técnico obtido, as viagens portuguesas tornaram-se mais ousadas e frequentes através do Atlântico, de tal forma que até 1488 toda a costa oeste da África estava explorada, reconhecida e, nos primeiros 20 anos do século XVI, toda a costa atlântica do continente americano (encontrado em 1492 por Colombo) fora visitada por navegadores portugueses, espanhóis ou italianos a serviço da Espanha. Os reis de Portugal procuraram, desde o início, garantir descobertas de seus navegadores e desde 1443, várias leis reivindicaram o direito de navegação exclusiva nos mares reconhecidos por suas naus.


Em 1454, o Papa Nicolau V ratificou a pretensão dos portugueses, reservando-lhes o direito exclusivo de navegação e comércio. Em 1474, D. Afonso V mandou que aqueles que violassem essas determinações fossem mortos e seu bens confiscados pela coroa. O Tratado de paz de Toledo, entre Espanha e Portugal, ratificou esses direitos, que foram reafirmados nas ordenações Manuelinas (1514). Até 1580, houve pouca contestação internacional a essas pretensões, exceto pequenos conflitos diplomáticos causados pela ação de corsários protegidos pelos reis da França e Grã-Bretanha. Após 1580, contudo, a contestação cresceu, envolvendo também os holandeses em guerra com a Espanha pela sua independência. Eles estenderam as ações bélicas contra Portugal, após a união das duas Coroas e passaram à liberdade dos mares; na trégua assinada com Felipe III (III de Espanha e II de Portugal), obtiveram o direito de navegar por esses mares, embora sob licença régia. Esse tratado marcou o início do fim do domínio exclusivo pelos portugueses dos mares que haviam descoberto e, após 1640, o princípio da liberdade dos mares estava solidamente estabelecido.

A partir do século XVII, começou a exploração hidrográfica do Atlântico, efetuada de início pelos holandeses, depois pelos ingleses e franceses no século XVIII. No século XIX, foram organizados numerosos cruzeiros oceanográficos que permitiram a elaboração de uma detalhada carta batimétrica do Atlântico.


Fundos oceânicos

A crosta oceânica forma o fundo dos grandes oceanos e difere da crosta continental essencialmente pela sua pouca espessura e alta densidade.

Características

Das áreas cobertas pelas águas oceânicas pode-se considerar um domínio continental e um domínio oceânico.

No domínio continental englobam-se os seguintes elementos morfológicos:

  •     Plataforma continental – zona circundante da maior parte das costas, ligeiramente inclinada, coberta por sedimentos continentais, que corresponde às zonas marginais imersas dos continentes; zona que prolonga o continente para o mar até a uma profundidade de 200 m;
  •     Talude continental – nesta zona, o declive acentuado é, muitas vezes, sulcado por desfiladeiros, representando o limite da parte imersa do domínio continental; a zona imersa estende-se até profundidades de 4 000 m.


No domínio oceânico englobam-se os seguintes elementos morfológicos:

  •     Planícies abissais – zona plana que ocupa grande extensão do fundo dos oceanos e que ocorre às profundidades de aproximadamente, 5 000 metros em média. São superfícies quase planas que representam o tecto da crosta oceânica não perturbada, oculta por uma camada de sedimentos pelágicos, de um modo geral pouco espessa. Os relevos que perturbam esta planície são normalmente de origem vulcânica, mas dividem-se em dois grupos consoante são, ou não sismicamente activos;
  •     Dorsais médio-oceânicas – são relevos vulcânicos dos fundos oceânicos que se situam geralmente na parte média ou nos bordos dos oceanos, formadas por alinhamentos de cadeias montanhosas separadas por riftes; elevam-se a 3 000 m acima dos fundos das bacias e estendem-se por uma largura se cerca de 1 000 km;
  •     Fossas oceânicas – zonas profundamente entalhadas no fundo oceânico, onde se verifica a convergência de placas tectónicas; localizam-se perto dos arcos vulcânicos ou na base do talude continental, nas proximidades de cadeias montanhosas que ocorrem nas margens dos continentes;
  •     Bacias oceânicas – nascem, evoluem e morrem com relativa rapidez, pelo que os seus fundos são essencialmente constituídos por rochas relativamente recentes.


Mares do Oceano Atlântico
A leste - Europa e África
Varrendo a borda leste do oceano Atlântico, de norte para sul, encontramos:

  •     Mar da Noruega, entre a costa da Noruega e a Islândia;
  •     Mar Báltico, conectado ao Mar do Norte pelo estreito de Öresund;
  •     Golfo de Bótnia, entre Suécia e Finlândia;
  •     Mar de Åland, ao sul de Bótnia, entre a costa sueca e as ilhas de Åland;
  •     Mar do Arquipélago, a sudoeste da Finlândia e contendo o maior arquipélago do mundo;
  •     Golfo da Finlândia, entre a Finlândia e a Estônia;
  •     Golfo de Riga, uma grande baía na Letônia, ao sul da ilha estoniana de Saaremaa;
  •     Mar do Norte, a leste da Grã-Bretanha, noroeste dos Países Baixos e oeste da Dinamarca;
  •     Mar Frísio, uma zona entremarés no litoral da Holanda, Alemanha e Dinamarca;
  •     Canal da Mancha entre França e Grã-Bretanha;
  •     Mar da Irlanda, entre a Irlanda e a Grã-Bretanha;
  •     Mar Celta, ao sul da Irlanda e ao norte do Cantábrico;
  •     Mar Cantábrico (ou golfo de Biscaia) ao norte da Espanha e sudoeste da França;
  •     Mar da Palha, entre Lisboa e Setúbal (Portugal);
  •     Mar Mediterrâneo, que se interpõe entre Europa e África e se divide em outros mares interiores, que são, de oeste para leste (aqueles marcados com asterisco não são oficialmente reconhecidos pela OHI[6] mas são ou já foram nomes usuais):
  •     Mar de Alborão, entre Espanha e Marrocos, a partir do estreito de Gibraltar;
  •     Mar das Baleares, entre a costa da Catalunha e as ilhas Baleares;
  •         *Mar da Sardenha, porção do Mediterrâneo entre as Baleares e as ilhas de Córsega e Sardenha;
  •     Mar de Ligúria, uma baía no noroeste da Itália (Ligúria e Toscana), ao norte das ilhas de Córsega e Elba;
  •     Mar Tirreno, ao sul do Mar da Ligúria, limitado pela costa oeste da Itália e pelas ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília;
  •     Estreito da Sicília, entre a costa sul da Sicília e o norte da Tunísia;
  •     Mar Adriático, entre a Itália e os Bálcãs;
  •     Mar Jônico, ao sul do Adriático, entre as províncias do sul da Itália (Calábria e Sicília) e o noroeste da Grécia (em especial as ilhas Jônicas);
  •     Golfo de Sidra, uma grande bacia na costa norte da Líbia;
  •     Mar Egeu, entre a Grécia e a Turquia;
  •          *Mar Trácio, porção norte do Egeu, entre a Macedônia do Norte, a Trácia e o noroeste da Turquia;
  •         *Mar Mirtoico, porção sudoeste do Egeu, entre as Cíclades e o Peloponeso;
  •         *Mar de Creta, ao sul do Egeu e das Cíclades e ao norte de Creta;
  •         *Mar da Líbia, porção do Mediterrâneo entre a costa leste da Líbia e a ilha de Creta;
  •     Mar de Mármara, entre as partes europeia e asiática da Turquia, ligado ao Egeu pelo Estreito de Dardanelos e ao mar Negro pelo estreito de Bósforo;
  •     Mar Negro; encravado entre a Europa, a Anatólia e o Cáucaso, ligado ao mar de Mármara pelo estreito de Bósforo;
  •     Mar de Azov, um enclave do mar Negro, represado entre a península ucraniana da Crimeia e a península russa de Taman. É ligado ao mar Negro pelo estreito de Kerch;
  •         *Mar Levantino, porção do Mediterrâneo que banha o Egito, o Levante e o sudeste da Turquia.
  •     Golfo da Guiné, no continente africano.


Borda oeste - Américas
Varrendo a borda leste do oceano Atlântico, de norte para sul, encontramos:

  •     Baía de Baffin, entre a Groenlândia e a parte insular do Canadá;
  •     Baía de Hudson, encravada no Canadá e também alimentada pelo Oceano Ártico;
  •     Baía de James, prolongamento para sul de Hudson, entre os estados canadenses de Ontário e Quebec;
  •     Mar do Labrador;
  •     Golfo de São Lourenço;
  •     Golfo do México;
  •     Baía de Campeche, sul do golfo do México, banhando os estados México de Campeche, Tabasco e Veracruz;
  •     Mar do Caribe;
  •     Golfo da Venezuela;
  •     Mar dos Sargaços;
  •     Baías do litoral do Brasil;
  •     Mar Argentino.

 

 

Fonte: Wiki

Região Metropolitana de Belo Horizonte

 


A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também chamada de Grande Belo Horizonte ou simplesmente Grande BH, reflete a "área metropolizada" pela cidade de Belo Horizonte. Em temos legais, considerando as políticas públicas de interesse comuns aos municípios metropolizados, foi instituída em 1973 pela Lei Complementar Federal nº 14. Atualmente, a metrópole é regida por leis complementares do estado de Minas Gerais (LEC n.º88/2006 e LEC n.º 89/2006).

Com população que já ultrapassa 6 milhões de habitantes, conforme a estimativa publicada em agosto de 2020, é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, a maior do país fora do eixo Rio-São Paulo. É ainda a sexagésima área metropolitana mais populosa do mundo. A titulo de referencia a população atual da RMBH é equivalente a população de metrópoles internacionais como Madrid-Espanha; Houston-EUA; Toronto-Canadá; Washington/DC-EUA; Miami-EUA; e Frankfur-Alemanha, por exemplo.

Embora seja a terceira região metropolitana mais populosa do Brasil, sua sede, o município de Belo Horizonte, ocupa a sexta posição entre os municípios mais populosos do país. Só nos anos 2000 a população do município foi superada pelo Distrito Federal e Fortaleza. Esse fenômeno ocorre porque o município de Belo Horizonte, com área de 331 km2, é relativamente pequeno se comparado aos dois municípios mais populosos do Brasil, São Paulo (1 521 km2) e Rio de Janeiro (1 197 km2).

Outra peculiaridade é que a participação do município de Belo Horizonte na população total da região metropolitana vem caindo a cada ano, ou seja, os municípios vizinhos a Belo Horizonte crescem mais que a capital, uma vez que há falta de espaços disponíveis no município e os poucos que restam são encarecidos.

No viés econômico, a RMBH é o centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural de Minas Gerais, representando em torno de 40% da economia e 25% da população do estado. Em 2016, seu produto Interno bruto (PIB) somava cerca de R$ 195 bilhões,dos quais cerca de 45% pertenciam à cidade de Belo Horizonte. Em relação a outras Regiões metropolitanas, com PIB de R$ 203,908 bilhões em 2017, a Grande BH ocupou a quarta posição nacional, atrás da RMSP, da RMRJ e da RIDE-DF, respectivamente.

No que tange aos aspectos legais-institucionais, a legislação da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi reformada em 2004 pelo Estado, por meio de uma Emenda à Constituição Estadual. Minas Gerais foi o primeiro Estado do país a criar o conceito de "cidadão metropolitano" em sua legislação. A sociedade civil, em uma Conferência que ocorre de dois em dois anos, elege dois representantes dos cidadãos metropolitanos para o Conselho Deliberativo.


DEMOGRAFIA E EXPANSÃO
O crescimento demográfico da RMBH diminuiu nas últimas décadas, embora ainda permaneça superior à média do estado. O crescimento concentra-se cada vez mais nos municípios periféricos, reduzindo-se ano após ano a participação de Belo Horizonte. Desde a década de 1980, Belo Horizonte cresce a taxas bem menores que a média da RMBH. Na década de 1990, enquanto a capital cresceu apenas 1,1% ao ano, a RMBH cresceu 3,9%.A principal explicação para esse fenômeno é o reduzido espaço territorial de BH, que encarece o preço dos terrenos na cidade e leva a população a morar em municípios fora da capital mineira. Os municípios mais populosos da RMBH são, em ordem decrescente, Belo Horizonte, Contagem, Betim e Ribeirão das Neves, que juntas reúnem cerca de 60% da população da região metropolitana.

A população total da Região Metropolitana, segundo estimativa do IBGE para 2018, era de 5 916 189 habitantes, figurando como a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, e a 60º maior do mundo.

O processo de conurbação da Grande BH começou no final da década de 1940 pelo Vetor Oeste quando Belo Horizonte, Contagem e Betim se ligaram, no chamado Eixo Industrial, mesma época também da primeira fase de crescimento do Vetor Norte, na mesma época. Entretanto, das dezenas de municípios que hoje compõem a RMBH, apenas 13 estão efetivamente conurbados, o que leva alguns especialistas a defenderem uma redução do número de cidades pertencentes à RMBH. Outros argumentam que alguns municípios não-conurbados da RMBH são responsáveis por funções de interesse comum, como a preservação de mananciais, devendo, portanto, fazer parte de região metropolitana. Atualmente, são dois os vetores principais que puxam o crescimento da conurbação metropolitana em direções opostas: o Vetor Norte e o Vetor Sul.


ECONOMIA
O Produto Interno Bruto da Grande Belo Horizonte, calculado em 194,827 bilhões de reais em 2012, é o quarto maior entre as metrópoles do Brasil, atrás da Grande São Paulo, da Grande Rio de Janeiro, e da Região do Distrito Federal . A título de comparação, o PIB da Grande Belo Horizonte, também chamado de Produto Metropolitano Bruto, é maior do que o de países como a Bolívia, o Paraguai e o Uruguai estando também à frente de estados inteiros como Goiás, Pernambuco e Espírito Santo. Conforme os cálculos de 2016, o PIB da Região Metropolitana de BH representa 35% do PIB do estado de Minas Gerais.

A produção econômica é altamente concentrada em poucos municípios: as três maiores cidades - Belo Horizonte, Betim e Contagem - respondem juntas por 70% do PIB da região metropolitana.

Indústria
No ramo industrial, o fica por conta das indústrias metalúrgica, automobilística, petroquímica e alimentícia. Betim, no Vetor Oeste, é a cidade que mais se destaca no setor industrial, sendo a cidade mais industrializada da região metropolitana, abrigando plantas industriais como a refinaria da Petrobras, a fábrica de automóveis da Fiat, dentre várias outras. Contagem, também no Vetor Oeste, merece destaque possuindo um grande e diversificado parque industrial. A cidade abriga muitas empresas fornecedoras de equipamentos automotivos para a fábrica de automóveis da Fiat, como o caso da Aethra, por exemplo.

Mineração
A presença da RMBH no quadrilátero ferrífero garante uma participação importante da indústria extrativista mineral no PIB metropolitano. Nova Lima, Brumadinho e Itatiaiuçu, na região metropolitana, e ainda, São Gonçalo do Rio Abaixo e Itabirito, no colar metropolitano, são municípios que possuem grandes minas ativas, sendo a economia destes baseada na mineração. As mineradoras Vale, Anglo American e Ferrous atuam fortemente nas na extração de minério nestes municípios, garantindo o emprego de diversos profissionais na região metropolitana no ramo da mineração.

Comércio e serviços
Os setores de comércio e serviços são muito importantes para a RMBH, sendo fortemente concentrados na cidade de Belo Horizonte, uma vez que, por se tratar de um município relativamente pequeno, com 331 km2, a cidade não possui vocação para abrigar indústrias que ocupariam muito espaço. A economia do município de Contagem também está baseada no comércio, já que no município está localizada a CEASA de Minas Gerais, que abastece toda a região metropolitana, além disso possui um centro comercial muito ativo na região do Eldorado. No setor de serviços é a Capital Mineira que abriga a grande maioria das sedes corporativas de grandes empresas estaduais, nacionais e multinacionais da região metropolitana.


TURISMO
A Região Metropolitana de Belo Horizonte possui variados atrativos turísticos, que vão desde patrimônios culturais e artísticos, passando pela gastronomia mineira, até grandes feiras e eventos.

Centros Históricos
Embora a cidade de Belo Horizonte tenha sua fundação relativamente recente, em 1897, outras cidades da região metropolitana já existiam há muito tempo. É o caso de Caeté, fundada em 1714, Santa Luzia, fundada em 1692, e Sabará, fundada em 1675. Essas três cidades possuem centros históricos preservados, com casarões do período colonial e igrejas centenárias do estilo barroco.

Inhotim
O Instituto Inhotim é uma Reserva Particular de Patrimônio Natural contendo um dos mais importantes acervos artísticos do Brasil. Está localizado em uma área de 786,06 hectares, no município de Brumadinho, a 55 km do centro de Belo Horizonte. É internacionalmente conhecido por possuir um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes.

Torre Piemonte
A Torre Piemonte, é uma torre panorâmica que compõe o centro comercial Alta Vila Class Center, inaugurado em 2005 na divisa dos municípios de Nova Lima e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Sua altura total é de 101 metros, mas o que ressalta a torre é sua localização no topo de um maciço montanhoso, entre a Serra do Curral e a Serra do Rola-Moça, estando a 432 metros acima do nível do centro de Belo Horizonte e a menos de 10 quilômetros da Praça Sete. A esta altitude, a torre proporciona uma ampla visão em 360° da cidade de Belo Horizonte e cidades vizinhas, além das montanhas de minas

A torre é toda revestida de aço inoxidável, tendo sido usado um total de 50 toneladas do material no revestimento. A Piemonte também recebeu iluminação noturna com tecnologia LED, que permite a alternância das cores branco, azul, vermelho e âmbar na iluminação. Tais feitos enaltecem a visibilidade da torre, que pode ser vista praticamente de qualquer ponto da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Praça da Liberdade
O Circuito Cultural formado no entorno da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, é um conjunto integrado de espaços culturais criados a partir de parcerias público-privadas. Em 2014, mais de 1 milhão de pessoas visitaram o Circuito Cultural, que reúne os seguintes espaços:

  •     Arquivo Público Mineiro
  •     Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
  •     Casa Fiat de Cultura
  •     Cefar Liberdade - escola de Teatro, Dança e Música.
  •     Centro Cultural Banco do Brasil
  •     Centro de Arte Popular - Cemig
  •     Espaço do Conhecimento UFMG
  •     Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa
  •     Memorial Minas Gerais Vale
  •     MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  •     Museu Mineiro
  •     Museu Clube da Esquina
  •     Palácio da Liberdade
  •     Praça da Libertade - que todos os anos recebe uma decoração especial no Natal.


Conjunto da Pampulha
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, foi projetado por Oscar Niemeyer, sob encomenda do prefeito Juscelino Kubitschek. O Conjunto, inaugurado no ano de 1943, abriga jardins com paisagismo de Burle Marx, painéis pintados por Portinari e esculturas de Alfredo Ceschiatti. Em 17 de julho de 2016, o conjunto recebeu o título de Patrimônio da Humanidade da UNESCO, na categoria Paisagem Cultural. Os prédios que compõem o conjunto são:

  •     Cassino da Pampulha (atual Museu de Arte da Pampulha)
  •     Casa do Baile
  •     Igreja São Francisco de Assis
  •     Iate Tênis Clube
  •     Casa de Juscelino Kubitschek


Em 2014, a prefeitura de Belo Horizonte oficializou a candidatura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha à Patrimônio Mundial da Humanidade, entregando o dossiê da candidatura à UNESCO.

 

Fonte: Wiki

Física: Rendimento de uma máquina

 

As máquinas em geral são transformadores de energia. Uma locomotiva a vapor, por exemplo, transforma o calor obtido na queima do carvão (ou lenha) em energia cinética da locomotiva. Um ventilador transforma energia elétrica em energia cinética, uma hidrelétrica transforma energia cinética da água em energia elétrica, etc.

Vamos imaginar um ventilador elétrico, como o da figura acima. Sabemos que ele recebe energia elétrica (Et), que percorre o fio ligado à tomada na parede. Podemos dizer que a função do ventilador nada mais é do que a de transformar a energia elétrica recebida em energia cinética das pás (Eu).

Seria ideal que toda essa energia que ele recebe fosse transformada em energia cinética, porém percebemos que isso não ocorre, pois se colocarmos a mão no corpo do ventilador, notaremos seu aquecimento. Esse aquecimento significa que parte da energia que ele recebe é transformada em calor.

A energia que o ventilador recebe é chamada de energia total (Et) e  a energia elétrica que é transformada em energia cinética das pás é chamada de energia útil (Eu). Podemos também considerar as potências, sendo que a potência elétrica recebida é a potência total (Pt) e a potência utilizada é a potência útil (Pu).

Vamos então considerar uma máquina qualquer que recebe uma potência total Pt. Parte dessa potência é usada para a tarefa a qual a máquina foi destinada (Pu) e a outra parte é perdida, chamada de potência dissipada (Pd). Dessa forma, temos:

Pt= Pu+ Pd

O rendimento (η) dessa máquina é definido por:



 Exercício sobre Rendimento

A potência disponível em uma queda d'água é de 800 kW. Qual é a potência útil que se pode obter com essa queda d'água se nela for utilizada uma máquina hidráulica de rendimento igual a 50%?

a) 500 kW

b) 600 kW

c) 200 kW

d) 480 kW

e) 400 kW

 

Resposta:

LETRA “E”

Da definição de rendimento, temos que: η = PÚTIL x 100%
                                                                      PTOTAL

50% = PÚTIL x 100% → PÚTIL = 800 x 0,5 = 400 Kw
            800

 

 

 Fontes: Prepara Enem e Brasil Escola