A Astrologia – arte simbólica que estabelece uma relação recíproca entre o que ocorre em um determinado momento no nosso Planeta, e a disposição dos astros no céu neste mesmo instante – nasceu na planície dos rios Eufrates e Tigre, na mesma região onde hoje se localiza o Iraque, há mais ou menos 3000 a.C. Nesta época, os povos da Mesopotâmia e da Babilônia tinham plena convicção de que os corpos celestes, até mesmo o Sol e a Lua, com suas respectivas evoluções, influíam na existência de soberanos e pátrias.
Posteriormente, os chineses revelaram a mesma fé, cerca de 2000 a.C. Os gregos, depois de assimilarem as tradições dos babilônicos, por eles conquistados, cumpriram o papel de intermediários entre esta cultura e o Ocidente, já em 500 a.C. Berço da democracia, a Grécia estendeu a todos o direito de ter sua vida inspirada pelos astros, e inovou ao disseminar a crença na influência dos planetas na hora do nascimento de cada um, determinando assim os rumos da individualidade e do destino das pessoas. Esta modalidade astrológica foi batizada como Astrologia Natal, e alcançou pleno êxito com o astrônomo Claudius Ptolomeu, criador da bíblia desta disciplina – Tetrabiblos.
Atualmente, a Astrologia permite conhecer as energias específicas envolvidas nos acontecimentos planetários, desde uma simples germinação até um evento político fundamental. Ela se dedica à compreensão dos ritmos da vida, de suas etapas. Os astrólogos não a consideram nem ciência, nem arte. Esta linguagem supostamente determina cada acontecimento do cotidiano, abrangendo até o campo emocional e o futuro dos indivíduos.
Os estudiosos frisam que ela não deve ser tomada pela Astronomia, efetivamente uma ciência que aborda os corpos celestes e seu mecanismo, suas leis físicas. A Astrologia é traduzida simbolicamente no que se conhece como horóscopo, um mapa astral que revela a localização dos astros celestiais no instante do nascimento de um ser vivo, em correlação com as doze constelações zodiacais, mais comumente chamadas de signos.
A Astrologia teve sua trajetória traçada independente da Ciência, pois sua origem ocorreu em um período histórico no qual não se alcançara ainda o conhecimento de teorias como a da gravidade e a do eletromagnetismo, e o saber hoje disseminado de que todos os corpos celestes são tecidos da mesma substância material terrena. Portanto, esta disciplina se desenvolveu sem nenhum fundamento científico, sendo hoje uma questão de crença.
A Astrologia que se lê normalmente em jornais e revistas segue uma linha mais popular, baseada no signo solar. Esta diretriz alternativa utiliza apenas a posição do Sol na hora em que a criança vem à luz. A maior parte das pessoas tem acesso apenas a esta modalidade, embora mais recentemente, com o uso da Internet, se tenha a presença de sites que oferecem mapas astrais, o que propicia a um número cada vez maior de pessoas uma visão mais profunda desta linguagem.
Fonte: InfoEscola
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