Na noite do dia 15 de novembro de 1831, revoltosos se apossam da fortaleza das Cinco Pontas. O governo da província imediatamente arregimenta forças para o combate mas espera que o primeiro gesto de agressão venha da fortaleza.
O governador Francisco de Paula divulga uma nota lançando suspeitas sobre os que desobedeciam à lei e instalavam a anarquia. Os que ocuparam Cinco Pontas também divulgaram uma proclamação pedindo a demissão e expulsão da província de funcionários públicos cujos nomes constavam de uma relação, a extinção de sociedades estrangeiras, a expulsão de todos os portugueses não casados, a proibição do desembarque de portugueses, exceto artistas, e capitalistas "de dois contos de réis para cima", e a arrecadação, em 24 horas, das armas nacionais que se achavam em poder de nascidos em Portugal.
A revolta de novembro terminou no dia 20 com a desocupação da fortaleza de Cinco Pontas e o governo da província proclamando "o mais vivo sentimento de júbilo".
O DIÁRIO DE PERNAMBUCO registrou a Novembrada na primeira página.
Franceses pedem indenização O DIÁRIO noticiou na primeira página do dia 30 de setembro:
O DIÁRIO DE PERNAMBUCO registrou a Novembrada na primeira página.
Franceses pedem indenização O DIÁRIO noticiou na primeira página do dia 30 de setembro:
"O abaixo-assinado, cônsul de França em Pernambuco, tem a honra de comunicar a S. Exa. o sr. presidente da província que, tendo recebido no dia 18 do corrente uma protestação dos negociantes franceses residentes nesta praça, relativa às conseqüências que para eles poderiam resultar das perdas sofridas pelos lojistas desde o 14 de noite até 16 do corrente; perdas nas quais os interesses dos ditos negociantes franceses se acham comprometidos duma maneira mui grave pelas transações comerciais que os fazem credores dos ditos lojistas por quantias consideráveis; embora lhe inspire a maior confiança a eqüidade do governo brasileiro que, sem dúvida, há de propor uma lei para a indenização dos ditos lojistas...”.
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