Repetindo o passado: relembre outros incêndios em museus

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A destruição do prédio e de grande parte do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro chocou muitas pessoas entre a noite de domingo (2) e a manhã desta segunda-feira (3), quando os bombeiros ainda estavam trabalhando no local para conter os últimos focos do incêndio. 

Este tipo de problema, infelizmente, não é uma novidade na história do Brasil. Em outras ocasiões, perdas irreparáveis foram causadas pelo fogo em outros grandes e importantes museus.


Museu da Língua Portuguesa

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A principal torre do Museu da Língua Portuguesa, que fica dentro da Estação da Luz, em São Paulo, foi um caso recente de incêndio antes do caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 21 de dezembro de 2015. 

Além da destruição do acervo (que era majoritariamente digital), um funcionário do museu veio a óbito e a estrutura do local ficou comprometida. A cobertura da torre do museu foi reconstruída em julho deste ano e a reinauguração está prevista para o ano de 2019.


Cinemateca Brasileira

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A Cinemateca Brasileira, que reúne cerca de 250 mil rolos de filmes brasileiros de diversas épocas, além de um acervo não fílmico composto por cerca de 1 milhão de documentos e objetos, teve cerca de mil rolos de filmes datados da década de 1950 destruídos quando uma de suas câmaras de depósito de filmes pegou fogo em fevereiro de 2016. 

O estrago não foi maior pois, além de grande parte do acervo já estar digitalizado, a instituição dispunha de um tipo de construção em que as paredes não se comunicam com o teto e não há instalações elétricas, para evitar que o fogo se espalhe em caso de um curto-circuito levar a um incêndio.


Memorial da América Latina

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Em 2013, apenas dois anos antes do incêndio que destruiu o Museu Nacional da Língua Portuguesa, o auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, que também fica em São Paulo, pegou fogo devido a um curto-circuito. 


Instituto Butantan

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Em 2010, o Instituto Butantan foi atingido por um incêndio que, de acordo com o Ministério Público de São Paulo, teve origem criminosa e culposa (causada por negligência), destruiu o maior acervo de cobras do país, com 80 mil espécimes catalogados, junto com outros répteis, artrópodes, tartarugas, cágados e jabutis. 

À época, o curador do instituto, Francisco Franco, afirmou que as perdas causadas pelo incêndio significaram “uma perda para a humanidade” pois, de acordo com ele, “toda informação que se podia haver sobre biodiversidade, ecologia, biologia e distribuição geográfica a respeito de serpentes estava armazenada no prédio incendiado”. 


Museu de Arte Moderna do Rio


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Em 1978 o Museu de Arte Moderna do Rio foi atingido por um incêndio que destruiu telas de artistas como Pablo Picasso, Miró, Matisse, Cândido Portinari e Salvador Dali, além de todos os volumes do acervo da biblioteca de artes visuais, causando um prejuízo financeiro de R$ 60 milhões. 

Apenas 50 peças do acervo foram salvas e, tamanho foi o estrago, que somente nos anos 1990 grandes instituições internacionais voltaram a confiar no Brasil para abrigar exposições de grande porte. 

Investigações da época apontaram um curto-circuito causado por instalações elétricas defeituosas como um possível motivo, mas a causa do incêndio que significou uma das maiores perdas para o patrimônio artístico do Brasil nunca foi esclarecida por completo.

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