O Universo Hormonal Feminino #2: Progesterona - O Guardião Silencioso do Corpo Feminino



O Universo Hormonal Feminino #2: Progesterona - O Guardião Silencioso do Corpo Feminino 

Da mesma forma que o estrogênio, outro hormônio do sexo feminino é a progesterona. Ele é essencial para gravidez, regulação do ciclo menstrual e muitos outros processos relacionados ao desenvolvimento sexual na puberdade e na reprodução.

A produção da progesterona ocorre nos ovários, tendo o colesterol como componente principal. Outra parte desse hormônio é produzida nas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins, e na placenta durante a gravidez.

Essa produção ocorre após a finalização da ovulação, no ciclo menstrual. Contudo, sempre que o óvulo não é fecundado e a mulher não engravida, ocorre uma queda no nível de progesterona. Assim, o ciclo menstrual é encerrado.

Função

Caso o óvulo fosse fecundado, a progesterona contribui para tornar o útero um lugar mais favorável para o desenvolvimento do bebê e do embrião. Isso ocorre ao tornar o endométrio mais espesso. Junto com isso, ele desenvolve as glândulas mamárias durante a gravidez para ajudar na amamentação.

Ele ainda diminui a contração uterina, útil para evitar esse incômodo na gravidez.19 Além das funções da progesterona relacionadas a gravidez, esse hormônio é muito útil em outros sentidos, como:

  • alargamento do quadril e acúmulo de gordura no glúteo;
  • regulação do ciclo menstrual;
  • auxilia na produção do leite, mesmo após o nascimento do bebê.

Excesso de progesterona

Conforme mencionado, é natural que a progesterona esteja em alta após a ovulação. Esse nível deve permanecer caso a mulher passe por uma gravidez, já que ele é essencial para o desenvolvimento do útero, mama etc. Contudo, apesar da utilidade desse hormônio, é importante ter cuidado com o excesso dele para além da gravidez.

Em situações assim, pode ocorrer um desequilíbrio hormonal. Muitas vezes, esse problema surge em quem tem cisto no ovário, endometriose, câncer no ovário, uso regular de anticoncepcional ou funcionamento excessivo das glândulas suprarrenais.

Seja como for, é importante que o quadro seja investigado. Os sintomas comuns para o excesso de progesterona envolvem:

  • inchaço por retenção de líquidos;
  • dores nas mamas;
  • fadiga e indisposição;
  • ressecamento vaginal;
  • diminuição da libido;
  • irregularidade menstrual.

Deficiência de progesterona

Assim como a progesterona alta não é saudável e pode trazer complicações, a deficiência desse hormônio não é algo positivo. Os sinais de baixa nos níveis dessa substância são:

  • ciclos menstruais curtos;
  • menstruações intensas e longas;
  • ciclos menstruais irregulares;
  • escape antes da menstruação.

Se isso ocorrer, é possível que o organismo feminino lide com as consequências de algum desequilíbrio. Dentre eles, síndrome de ovários policísticos, excesso no hormônio que produz leite, hipotireoidismo etc.

Todos esses fatores contribuem para a ausência ou raridade na ovulação. Então, é preciso que o quadro seja investigado e tratado.

Para maior compreensão quanto a relação entre o baixo nível de progesterona e o anticoncepcional, saiba que a pílula é usada para inibir a ovulação. Como visto, a produção da progesterona depende dessa etapa do ciclo menstrual.

Além disso, se a baixa nos níveis de progesterona ocorrer para quem tem o sonho da maternidade, os riscos são ainda maiores. Por exemplo, é possível que as mulheres passem por um aborto espontâneo, infertilidade ou dificuldade para engravidar. Esse ainda pode ser sintoma de uma gravidez que não é viável.


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