🐾 Animais Fantásticos #17 – Peixe-Mão-Rosado: O Peixe que Anda

 


🐾 Animais Fantásticos #17 – Peixe-Mão-Rosado: O Peixe que Anda

O peixe-mão-rosado (Brachionichthys hirsutus) é uma criatura rara e encantadora que parece ter saído de um desenho animado. Com nadadeiras que funcionam como mãos e uma aparência delicada, ele é um dos peixes mais curiosos e ameaçados do mundo — e merece seu lugar na nossa série de Animais Fantásticos.

🌊 Onde vive e como é

Esse peixe é endêmico da costa da Tasmânia, na Austrália. Vive em águas rasas, entre 5 e 40 metros de profundidade, em fundos arenosos e rochosos. Mede cerca de 10 cm e tem corpo compacto, com pele rugosa e coloração rosada — o que lhe dá o nome.

Mas o que realmente chama atenção são suas nadadeiras peitorais, que se parecem com mãos e são usadas para caminhar pelo fundo do mar.

🐾 Locomoção única

Ao invés de nadar como a maioria dos peixes, o peixe-mão-rosado:

  • Usa suas nadadeiras como pernas para se mover lentamente.
  • Caminha com movimentos alternados, como se estivesse “andando”.
  • Essa locomoção o ajuda a se esconder entre rochas e algas, evitando predadores.

É um dos poucos peixes que usam esse tipo de locomoção, tornando-o um exemplo raro de adaptação evolutiva.

🍽 Alimentação e comportamento

É carnívoro e se alimenta de pequenos invertebrados marinhos, como vermes e crustáceos. Caça de forma passiva, esperando a presa se aproximar. Vive sozinho e é de hábitos discretos.

Sua reprodução é pouco conhecida, mas acredita-se que os ovos sejam depositados em locais protegidos e guardados pelos pais.

📚 Curiosidades para pesquisa

  • Foi redescoberto em 1992 após décadas sem registros.
  • É uma das nove espécies conhecidas de “peixes-mão”.
  • Cientistas estudam sua genética para entender sua evolução e vulnerabilidade.
  • Sua aparência inspirou personagens em animações e jogos.

⚠️ Conservação

O peixe-mão-rosado está criticamente ameaçado de extinção, com menos de 100 indivíduos conhecidos na natureza. Sofre com a degradação do habitat, poluição e espécies invasoras. Programas de reprodução em cativeiro e proteção de áreas marinhas são essenciais para sua sobrevivência.


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