Implicações da Reforma Trabalhista nos Direitos das Mulheres

Entre as mudanças realizadas por meio da Reforma Trabalhista há alguns tipos que impactam diretamente os direitos das mulheres. Confira algumas:

Autorização do marido ou dos pais

Um das alterações com a Reforma Trabalhista foi o artigo que previa que a mulher poderia ter 15 minutos de intervalo antes de começar a fazer horas extras. Artigo esse que declarava a diferença de gêneros, já que foi inserido para que esse tempo fosse usado pelas mulheres para pedir autorização aos maridos ou aos pais para ficar até mais tarde no trabalho. Esse texto é de 1943 e, finalmente, foi revogado.

Multa por diferença salarial

A diferença salarial foi outro ponto atingido pela reforma trabalhista. Pela nova lei, quando existe uma diferença salarial considerável, a empresa deve pagar uma multa de duas vezes o limite máximo do INSS em caso de discriminação salarial por sexo, além do pagamento das diferenças havidas.

Diferentes modalidades de trabalho

As novas modalidades de trabalho implantadas pela reforma, como o trabalho autônomo, o trabalho intermitente e o teletrabalho, permite que as mulheres (não só elas, claro) possam conciliar o trabalho com a educação dos filhos, economizando, também, tempo de deslocamento para o local de trabalho.

Trabalho insalubre

A permissão para que gestantes e lactantes pudessem trabalhar em locais insalubres é uma medida que ainda provoca indignação. Essa possibilidade já havia sido prevista em legislação anterior, e continua válida, restante apenas a prerrogativa da possibilidade da mulher solicitar o atestado médico para atividades nesses locais.

O que não entrou na reforma trabalhista?

Muitos pontos que poderiam colaborar para a igualdade de gênero no ambiente profissional ainda ficaram de fora desta Reforma Trabalhista. Confira alguns:

Licença Paternidade

Sim. Você leu direito, é licença paternidade. Atualmente, muitas empresas deixam de contratar mulheres pela possibilidade de ter que arcar com as despesas da licença maternidade, que dá direito a um afastamento de 4 a 6 meses. Sendo que para os pais esse período é de apenas 5 dias,com mais tempo apenas para funcionários públicos. Houvesse esse aumento no tempo de licença remunerada para os pais, estaria se estabelecendo melhores condições de igualdade entre os gêneros, até porque os homens são igualmente responsáveis pela educação dos filhos.

Auxílio creche

Algumas empresas do setor privado vêm tomando boas iniciativas nesse sentido, embora ainda sejam pontuais. Contudo, ainda são raras aquelas que disponibilizam o benefício de ajuda de custo ou integral pagamento de creche para filhos que ainda não frequentam escola ou salas de amamentação para lactantes.
Como podemos perceber, o Brasil ainda está longe de estabelecer padrões que possibilitem a igualdade entre o homem e a mulher no mercado de trabalho. Mas também não podemos esquecer que alguns passos já foram dados.

Fonte: 

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

Sentar é uma das melhores formas de descansar e relaxar, no entanto, muitas pessoas ficam uma grande parte do dia nessa posição, especialmente durante a hora do trabalho ou em casa vendo televisão.

O corpo humano está desenhado para se movimentar frequentemente e, por isso, passar mais de 6 horas por dia sentado pode ser prejudicial para a sua saúde ao longo do tempo.

Alguns dos problemas mais comuns incluem facilidade para engordar, diabetes e até doenças cardiovasculares, como pressão alta ou insuficiência cardíaca.

O que acontece no corpo
Algumas das alterações que surgem no corpo quando se está mais de 6 horas sentado por dia incluem:

1. Enfraquecimento dos músculos

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

Logo a partir do primeiro momento em que se está sentado a atividade elétrica nos músculos diminui acentuadamente, pois o corpo entra num modo de relaxamento no qual os músculos estão sendo pouco utilizados.

Essa diminuição na atividade, além de tornar os músculos mais fracos, dificulta a circulação de sangue até ao cérebro, diminuindo a quantidade de hormônios de bem estar que chegam até às células cerebrais, contribuindo para casos de cansaço acentuado, tristeza e depressão.

2. Diminuição do metabolismo

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

Uma vez que os músculos estão sendo pouco utilizados o metabolismo torna-se mais lento, passando a queimar apenas 1 caloria por minuto. Isso aumenta a facilidade em ganhar peso, especialmente quando se está sentado e comendo.

Também com a redução do metabolismo acontece diminuição dos movimentos intestinais, resultando em prisão de ventre e produção excessiva de gases.

3. Maior risco de doenças cardiovasculares

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

Quando se fica sentado por mais de 3 horas as artérias deixam de estar dilatadas e, por isso, o sangue tem mais dificuldade para circular em todo o corpo. Devido a esse efeito, o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue e, por isso, ao longo do tempo podem surgir problemas cardiovasculares como pressão alta ou insuficiência cardíaca, por exemplo.

4. Aumento do colesterol mau

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

A falta de exercício físico reduz a produção de lipase, uma enzima capaz de eliminar o excesso de colesterol mau do sangue, assim como outras células de gordura. Dessa forma, a quantidade de colesterol aumenta e o risco de infarto ou AVC também.

Devido ao aumento das células de gordura também é comum o aumento de peso que pode levar a casos de obesidade.

5. Risco de desenvolver diabetes

Entenda porque ficar muito tempo sentado faz mal

Pessoas que ficam muito tempo sentadas sofrem uma diminuição na capacidade da insulina para recolher a glicose e, por isso, o risco de desenvolver diabetes é muito mais elevado.

Como combater estes riscos
Para evitar todos estes danos é aconselhado que as pessoas que trabalham muito tempo sentadas se levantem várias vezes ao dia, de preferência de hora em hora, para estimular a circulação sanguínea e fazer algum exercício de alongamento muscular. 

Além disso, uma boa dica para quem trabalha em escritórios e passa mais de 3 horas sentado é ir beber água ou ir ao banheiro a cada 2 horas, para estimular a circulação sanguínea. Outras boas dicas são trocar o elevador pelas escadas, fazer refeições saudáveis e sair do ambiente de trabalho na hora do almoço, aproveitando este período para de "desligar" do trabalho, tendo também algum tempo de lazer, o que também melhora a produtividade.

Fonte: Tua Saúde

Os Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário

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Os três poderes, independentes e coesos entre si, são categorias dos poderes políticos presentes na democracia de um país.

Assim, quando pensamos na Política de um Estado, em sua estrutura e organização existem três poderes políticos que norteiam suas ações, são eles:
  • Poder Executivo
  • Poder Legislativo
  • Poder Judiciário


Respectivamente, esses poderes são destinados a: executar as resoluções públicas, produzir as leis e julgar os cidadãos.

História
Desde a antiguidade muitos estudiosos, pensadores e filósofos discutiam questões sobre a Política e sua organização.

Entretanto, foi o filósofo, político e escritor francês Charles-Louis de Secondat (1689-1755), mas conhecido por Montesquieu, quem desenvolveu, no século XVIII, a “Teoria da Separação dos Poderes”.

Essa Teoria relatada em sua obra “O Espírito das Leis”, apresentava a divisão dos poderes políticos e seus respectivos campos de atuação.

Vale lembrar que, antes de Montesquieu outros grandes filósofos já haviam feito referência sobre a importância desse modelo de Estado. Como exemplo notório temos o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e sua obra intitulada “Política”.

Desde aquela época, o objetivo central da divisão dos poderes no campo político era o de descentralizar o poder. Isso porque ele estava concentrados nas mãos de um pequeno grupo.

A ideia central era de favorecer um Estado mais justo, democrático e igualitário para todos os cidadãos.

Os Três Poderes e Suas Funções

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Cada categoria de poder político possui seu campo de atuação, a saber:

Poder Executivo
O Poder Executivo, como o próprio nome já pressupõe, é o poder destinado a executar, fiscalizar e gerir as leis de um país.

No âmbito deste poder está a Presidência da República, Ministérios, Secretarias da Presidência, Órgãos da Administração Pública e os Conselhos de Políticas Públicas.

Sendo assim, essa escala do poder decide e propõe planos de ação de administração e de fiscalização de diversos Programas (social, educação, cultura, saúde, infraestrutura) a fim de garantir qualidade e a eficácia dos mesmos.

É válido destacar que no município, o Poder Executivo é representado pelo Prefeito enquanto a nível estatal é representado pelo Governador.

Poder Legislativo
O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado, Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis destinadas a conduzir a vida do país e de seus cidadãos.

O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis que regerão a sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo.

Poder Judiciário
O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. É o Poder responsável por julgar as causas conforme a constituição do Estado.

É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros, representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal – STF.

Essencialmente, o Poder Judiciário tem a função de aplicar a lei, julgar e interpretar os fatos e conflitos, cumprindo desta forma, a Constituição do Estado.

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Curiosidades
  • A “Teoria dos Três Poderes” do Filósofo Montesquieu, influenciou na criação da Constituição dos Estados Unidos. Com isso, a divisão dos três poderes da esfera política, tornou-se a base de qualquer Estado Democrático Contemporâneo.
  • O mais antigos dos três poderes é o Poder Judiciário, uma vez que na cidade Grega de Atenas existiam tribunais formados pelo povo. Além de possuírem suas funções legislativas, tinham como principal intuito julgar as causas dos cidadãos atenienses.
  • A Constituição Brasileira adotou a Tripartição de Poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário — na Constituição de 1891.
  • No Brasil, o Poder Executivo e o Poder Legislativo são definidos a partir de votação direta, enquanto o Poder Judiciário é direcionado por ministros indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.

Fascismo - entenda o conceito


Benito Mussolini e Adolf Hitler: Dois maiores símbolos do Fascismo. Foto: History Channel
 
Introdução 

Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo. 

Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45). 

Principais características e ideias do fascismo:

  • Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade. 
  • Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.
  • Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.
  • Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.
  • Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser veiculada em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.
  • Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.
  • Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.
  • Antissocialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.


Curiosidades: 

- Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal (governo de Salazar) e Espanha (governo de Francisco Franco), neste período, características fascistas se fizeram presentes. 

- A palavra fascismo tem origem na palavra fasci que significa, em italiano, "feixe". O feixe de lenha amarrado foi um símbolo muito usado em Roma Antiga. Simbolizava a força na união, pois um galho sozinho pode ser quebrado, porém unidos tornam-se bem resistentes. Benito Mussolini resgatou este símbolo ao fundar o Partido Nacional Fascista em 1922. O símbolo deste partido era o feixe de lenha com um machado, tendo de pano de fundo as cores da bandeira italiana.


O fascismo na atualidade:

Embora tenha entrado em crise após a Segunda Guerra Mundial, alguns aspectos da ideologia fascista ainda estão presentes em alguns grupos e partidos políticos. Na Europa, por exemplo, existem partidos políticos que defendem plataformas baseadas na xenofobia (aversão a estrangeiros).

Fonte: Sua Pesquisa

O que é misoginia?

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Texto por: Livia Deodato

Misoginia é nome dado para a antipatia, o desprezo ou a aversão às mulheres. A palavra tem origem na junção dos termos gregos miseo, que significa ódio, e gyne, que se refere à mulher. O termo é antigo, mas ganhou destaque nos últimos anos nas redes sociais com as crescentes discussões sobre os direitos das mulheres e debate sobre questões de gênero e valores do feminino.

Para especialistas, é justamente esse ódio que sustenta o machismo e a crença de que os homens são melhores e mais capazes do que as mulheres. A misoginia também está por trás do grande número de crimes cometidos contra as mulheres: Das agressões verbais e físicas ao feminicídio, termo usado quando o homicídio praticado contra a mulher tem motivação no simples fato de a vítima ser do sexo feminino.

Muito além da aversão às mulheres, a misoginia também pode ser percebida no desprezo aos valores ligados ao feminino, como sensibilidade, acolhimento, compreensão, escuta - qualidades raras na sociedade atual e que começam a ser resgatadas. As mulheres são o principal alvo da misoginia, mas todos saímos perdendo quando não encaramos o problema. Subestimar os próprios sentimentos, deixar de escutar a si mesmo e ao outro ou só se preocupar em trabalhar e produzir, esquecendo as atividades que preenchem, relaxam ou trazem prazer, são ações que se tornaram comuns no cotidiano e podem ser apontadas como a causa de mal-estar emocional e físico.

A misoginia na História
O historiador Leandro Karnal, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), define misoginia como preconceito contra a mulher. E diz que é um dos antigos e mais arraigados da espécie humana. Em uma avaliação da representação da mulher na figura da Vênus, em diferentes períodos da História da Arte, ele conclui o quanto na visão dos artistas – todos homens – o corpo sempre foi o que mais importava na mulher.

O filósofo destaca também a misoginia e a aversão ao feminino no pensamento de importantes intelectuais dos séculos 19 e 20. Como o alemão Arthur Schopenhauer, que dizia que “a mulher, por natureza, deve obedecer” e que “as mulheres são naturalmente inimigas”. O filósofo alemão Nietzsche disse que "ao sair para o encontro com uma mulher, não se esqueça de levar o chicote", em um de seus aforismos. Erasmo de Rotterdam, importante nome do Humanismo, disse que “a mulher é um animal inépito e estúpido, embora agradável e gracioso”.

A misoginia e a ideia de inferiorização da mulher foram divulgadas com naturalidade durante séculos e serviram de base para o pensamento ocidental, fincada em valores patriarcais. A atenção para a forma como as mulheres e o feminino eram abordadas na sociedade acontece com força somente na metade do século 20, com obras de feministas como Simone de Beauvoir, que escreveu “O Segundo Sexo” em 1949. O questionamento da representação da mulher e o alerta para essa aversão ao feminino é uma luta ainda recente. Atualmente, a inserção e popularização do termo misoginia e o resgate de valores do feminino são provas de que as discussões se aprofundam e avançam para um nível de mais igualdade.

Hepatite C: sintomas, tratamentos e causas


 
O que é Hepatite C?
Hepatite C é uma doença viral que leva à inflamação do fígado e raramente desperta sintomas. Na verdade, a maioria das pessoas não sabe que tem hepatite C, muitas vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina, ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente acontece décadas depois.

Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite e é considerado o pior deles.

De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus para hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que tem a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose, segundo dados do Ministério da Saúde.

Causas
A hepatite C é causada pelo vírus C, sua transmissão ocorre por meio do contato com sangue contaminado, seja por transfusão de sangue, acidentes com material contaminado, no caso de trabalhadores na área da saúde, ou por meio de drogas injetáveis. A transmissão de mãe para filho é rara, cerca de 5%, ocorre no momento do parto. A maioria dos estudos não conseguiu comprovar a transmissão da hepatite C por contato sexual.

Fatores de risco
Alguns fatores contribuem para a contaminação por hepatite C. Estão dentro do grupo de risco para a doença as pessoas que:
  • Estiveram em diálise renal por muito tempo
  • Têm contato regular com sangue no trabalho (por exemplo, profissionais da área de saúde)
  • Injetam drogas ilícitas e compartilham agulhas com alguém que tem hepatite C
  • Receberam transfusão de sangue antes de julho de 1992
  • Fizeram uma tatuagem ou acupuntura com instrumentos contaminados
  • Receberam sangue ou órgãos de um doador que tem hepatite C.


Sintomas de Hepatite C
Hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois a doença geralmente não manifesta sintomas em sua fase inicial.

Os seguintes sintomas podem ocorrer com a infecção por hepatite C, e são decorrentes da doença do fígado avançada:
  • Dor abdominal
  • Inchaço abdominal
  • Sangramento no esôfago ou no estômago
  • Urina escura
  • Fadiga
  • Febre
  • Coceira
  • Icterícia
  • Perda de apetite
  • Náusea e vômitos.


Na consulta médica
Você deve procurar ajuda médica se notar a incidência de qualquer sintoma descrito acima.

Anote todas as suas dúvidas e marque uma consulta com um médico de confiança. Descreva todos os seus sintomas com detalhes e responda corretamente às perguntas que ele poderá lhe fazer. Veja alguns exemplos:
  • Quando seus sintomas começaram?
  • Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
  • Qual a intensidade dos sintomas?
  • Você passou recentemente por uma transfusão de sangue ou por transplante de órgão?
  • Você manteve relação sexual desprotegida recentemente?
  • Você faz uso de drogas injetáveis?
  • Você já foi diagnosticado com hepatite alguma vez?
  • Há histórico de hepatite C ou outra doença relacionada ao fígado em sua família?


Diagnóstico de Hepatite C
Exames de sangue para detectar o vírus C em pessoas que tem fatores de risco de entrar em contato com o vírus ajudam a determinar se o paciente tem hepatite C e, assim iniciar o tratamento ou recomendar mudanças no estilo de vida que podem retardar danos ao fígado. Isto é recomendado porque a infecção por hepatite C geralmente começa a danificar o fígado antes de causar sinais e sintomas.

Exames de sangue também podem medir a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus, e fazer a genotipagem do vírus – o que pode auxiliar na escolha da melhor opção de tratamento.

O médico também poderá recomendar um procedimento para remover uma pequena amostra de tecido do fígado para análises laboratoriais. A biópsia hepática, como é conhecido esse procedimento, pode ajudar a determinar a gravidade da doença e orientar as decisões de tratamento. Durante uma biópsia do fígado, o médico insere uma agulha fina através da pele até o fígado para remover a amostra de tecido.

Tratamento de Hepatite C
Nem sempre há necessidade de tratamento. O médico saberá dizer se o seu caso exigirá terapia ou não. Geralmente, mesmo para pessoas que dispensam o tratamento, exames de sangue de acompanhamento são solicitados.

Outros casos, porém, necessitarão de tratamento para evitar futuras complicações. Nessas situações, a infecção por hepatite C é tratada com uma combinação de medicamentos antivirais a serem tomados ao longo de várias semanas, que tem como objetivo eliminar o vírus do corpo do paciente.

Durante todo o tratamento o médico irá monitorar a resposta do paciente aos medicamentos ministrados.

Os medicamentos antivirais podem causar vários efeitos colaterais, a exemplo de depressão, dor muscular, perda de apetite, fadiga, febre e dor de cabeça. Alguns desses efeitos colaterais podem ser graves, precisando interromper o tratamento.

Se o seu fígado foi severamente danificado pela ação do vírus HCV, um transplante pode ser uma opção viável. Durante um transplante de fígado, o cirurgião remove o fígado danificado e o substitui por um saudável. Fígados transplantados, em sua maioria, vêm de doadores falecidos, embora um pequeno número venha de doadores vivos que doam uma parte de seus fígados (que depois se reconstituem sozinhos).

O transplante de fígado, no entanto, não é considerado uma espécie de cura para hepatite C. O tratamento com medicamentos antivirais geralmente continua depois de um transplante, pois a infecção pode voltar a ocorrer no novo órgão.

Convivendo/ Prognóstico
Se você foi diagnosticado com hepatite C, o médico provavelmente recomendará algumas mudanças de estilo de vida. Estas medidas ajudarão a mantê-lo saudável, como:
  • Parar de beber álcool, que acelera a progressão da doença do fígado
  • Evitar medicamentos que possam causar danos ao fígado
  • Evitar que outras pessoas entrem em contato com o seu sangue, cobrindo as feridas e não compartilhando lâminas de barbear, materiais de manicure ou escovas de dentes. Não doe sangue, órgãos ou sêmen.


Complicações possíveis
A infecção por hepatite C, que continua ao longo de muitos anos, pode causar complicações significativas, tais como:
  • Cirrose, em média de 20 a 30 anos após a infecção pelo vírus C
  • Câncer de fígado
  • Insuficiência hepática.


Hepatite C tem cura?
A maioria das pessoas com infecção por hepatite C tem a forma crônica.

As chances de remover o vírus da hepatite C do sangue com o tratamento habitual é cerca de 50%. Mesmo que o tratamento não remova o vírus, ele poderá reduzir a chance de doença hepática grave.

Muitos médicos usam o termo "resposta virológica prolongada", em vez de "cura", quando o vírus é removido do sangue porque não se sabe se essa resposta será permanente. Além disso, o transplante de fígado, que se faz necessário em alguns casos, também não garante a cura do paciente.

Prevenção
Proteja-se contra a infecção por hepatite C tomando as seguintes precauções:

  • Não faça uso de drogas ilícitas
  • Seja cauteloso com piercings e tatuagens. Procure sempre um local e um profissional de confiança. Faça perguntas de antemão sobre a forma como o equipamento está limpo e verifique se os funcionários usam agulhas esterilizadas
  • Tenha seu material de manicure, ou certifique-se que foi esterilizado quando usar em salões de beleza
  • Proteja-se durante a relação sexual. Use sempre preservativos.
Ainda não existem vacinas contra a hepatite C.

QUEBRA DE PATENTES DE MEDICAMENTOS
A candidata a presidente Marina Silva (Rede) e o vice, Eduardo Jorge (PV), anunciaram na manhã desta segunda-feira (24/9) terem conseguido na Justiça uma vitória da ação popular que apresentaram na semana passada contra a concessão da patente do medicamento sofosbuvir, usado no tratamento da hepatite C.

“Essa quebra de patente é um ato em legitima a defesa da vida daqueles que estão a fila de espera de um tratamento caríssimo, cujo genérico agora será produzido como ocorreu com os remédios para Aids”, afirmou Marina na manhã desta segunda-feira depois de tomar conhecimento da sentença.

De acordo com Eduardo Jorge, pelo alto custo do medicamento, a quebra de patente representa uma economia superior a R$ 1 bilhão para os cofres do Sistema Único de Saúde (SUS). “A decisão é importante, pois reabre a possibilidade da Fiocruz produzir a fórmula do medicamente genérico e com isso beneficiar milhares de brasileiros que hoje guardam esse remédio tão essencial para o combate à hepatite C”, disse o candidato a vice.

O governo não quer que você tenha painéis solares em casa

Trabalhador instala painel solar na Alemanha (Foto: Sean Gallup/Getty Images)
Trabalhador instala painel solar na Alemanha (Foto: Sean Gallup/Getty Images)
Pense num país quente, onde o sol brilha o ano inteiro e que, um belo dia, dá-se conta de que tem justamente nessa luminosidade uma fonte de energia limpa, inesgotável e cada vez mais barata. Mesmo possuindo grandes reservas de petróleo, esse país resolve apostar pesado na energia solar, que ignorou solenemente durante anos. Já adivinhou que país é esse? Isso mesmo: bem-vindo à Arábia Saudita.

Sim, a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, símbolo da resistência atávica a qualquer coisa que tenha relação com energias renováveis; sim, a Arábia Saudita, o vilão das conferências do clima da ONU; a petroditadura feudal e retrógrada. Pois essa mesma Arábia Saudita planeja instalar 6 gigawatts de energia solar fotovoltaica nos próximos cinco anos. É o equivalente à potência instalada das duas usinas do rio Madeira. Em 2032, os sauditas planejam ter em seu deserto e em suas casas o equivalente a mais de uma Itaipu em energia solar.

E o Brasil? Temos um território maior e muito mais horas de sol o ano inteiro do que a Arábia Saudita. Nosso potencial de radiação solar equivale a 20 vezes toda a atual capacidade instalada de produção de energia elétrica. No entanto, os planos do governo até agora para essa fonte são modestíssimos: 2 gigawatts instalados até 2023, ou um terço do que os árabes planejam instalar em cinco anos.

É difícil atribuir esse atraso brasileiro a quaisquer outros fatores que não sejam miopia dos planejadores energéticos e preconceito. Este último fator vem de cima para baixo: a própria presidente Dilma Rousseff já se referiu à energia fotovoltaica como “fantasia”, dizendo em 2012 que não era possível iluminar um país somente com sol e vento. A China discorda: nos próximos 15 anos, o gigante terá elevado sua capacidade fotovoltaica para 100 gigawatts, o equivalente a quase dois terços de todo o parque gerador do Brasil.

Neste aspecto, a ex-guerrilheira Dilma tem um pensamento surpreendentemente próximo do dos eletrocratas formados na escola das grandes obras de energia da ditadura. Para essa turma, investir em uma nova tecnologia que custava caro era uma burrice, quando o país tinha tanto potencial hidrelétrico ainda a aproveitar na Amazônia (que grande parte desse potencial esteja em unidades de conservação, terras indígenas e outras áreas sensíveis nunca foi um impeditivo, como não era no tempo dos militares). O resultado disso está todo mês na nossa conta de energia: quando as chuvas faltaram para as hidrelétricas, o governo botou na matriz térmicas a gás, carvão e óleo combustível – mesmo tendo prometido recentemente que o carvão seria banido do Brasil.

O governo brasileiro não foi o único a desprezar a energia solar. Nos EUA, durante a administração de George W. Bush, o lobby fóssil impediu que incentivos fossem dados a energias renováveis para competir com as já estabelecidas e mimadas fontes fósseis. Como resultado, a principal fábrica americana de painéis solares, a First Solar, precisou se mudar para a Alemanha.

A partir de 2008, com a eleição de Barack Obama e um novo foco em fontes renováveis, o cenário começou a clarear para a energia fotovoltaica. A indústria respondeu rapidamente: a capacidade instalada subiu de quase zero em 2006 para 20 gigawatts em 2014 e hoje 36% das novas instalações elétricas nos EUA são dessa fonte; o preço de um painel fotovoltaico caiu 63% somente entre 2010 e 2014, e a indústria solar americana, que antes gerava empregos de qualidade na Alemanha, hoje emprega mais gente nos EUA que a mineração de carvão. Outros países, como a Espanha e a Grécia, também investiram nessa indústria como uma saída para a crise econômica.

No ensolarado Brasil, a primeira medida séria de incentivo à energia fotovoltaica só foi adotada em 2012: uma resolução da Aneel que permite a quem tiver painéis solares em sua casa trocar energia com a rede – e, assim, economizar até 80% da conta de luz por mês, ao produzir a própria eletricidade durante o dia. A resolução, porém, não veio acompanhada de nenhuma outra medida, como uma campanha ou incentivos tributários (dados à indústria automobilística e aos combustíveis fósseis). O resultado é que, quase três anos depois, apenas 409 residências instalaram painéis solares em todo o país. Nos EUA, são 400 mil. A cada três minutos uma nova instalação solar é feita.

Quando enfim a energia solar elétrica foi agraciada com o direito de competir em leilões de energia, em 2014, o governo viu o tamanho da oferta reprimida: foi o leilão mais competitivo da história, com o megawatt vendido a R$ 214. Parece caro? Pois o carvão mineral, que fez seu retorno triunfal à matriz energética brasileira também em 2014, foi leiloado a R$ 206. E isso à custa de um pacote de bondades que incluiu aumento no preço mínimo e isenção de tributos.

Sem o argumento do preço, sobra aos eletrocratas o tigre de papel da intermitência: a energia solar jamais poderá estar na “base” porque não produz à noite. O chamado fator de capacidade da fonte é de cerca de 25%. Pode até ser verdade. Mas esses mesmos planejadores não hesitam em gastar R$ 28 bilhões numa usina hidrelétrica como Belo Monte, que tem fator de capacidade de 42% e que pode chegar ao fim de sua vida útil com metade disso devido ao impacto das mudanças climáticas. Se ganhasse o direito de entrar na matriz em escala americana (ou pelo menos saudita), a energia solar poderia compor com a eólica para poupar os reservatórios das hidrelétricas do Centro-Sul, que formam a nossa “energia firme”. A opção do Palácio do Planalto, porém, parece ser até aqui a de deixar o país sem energia e poluindo mais ao mesmo tempo.

Fonte: Época

Literatura Brasileira no Exterior: os 12 autores nacionais mais lidos no mundo



Ao contrário do que muitos podem pensar, nem só de Paulo Coelho vive a literatura brasileira no exterior. Ainda que, de fato, o escritor tenha entrado para o Livro dos Recordes, o Guinness Book, com sua obra O Alquimista – o livro mais traduzido do mundo (69 idiomas) – outros autores também conquistaram os leitores estrangeiros e vêm alcançando reconhecimento também em outros países. Mas conseguir que um livro seja publicado em outra língua está longe de ser um processo simples e exige muito mais do que talento na escrita.
Segundo o escritor Milton Hatoum, em entrevista ao Portal Literal, apenas 3% dos livros lançados todos os anos nos Estados Unidos são traduções de obras estrangeiras. Além das dificuldades com a tradução, as diferenças culturais também costumam fazer com que o enredo de um livro torne-se desinteressante para o público leitor de outro país. Agnes Krup, diretora da agência literária Sanford J. Greenburger Associates, concorda com a afirmação em entrevista à revista Veja e afirma que “mesmo que um editor americano esteja interessado e por dentro de determinada cultura estrangeira, outras pessoas participarão da escolha dos livros, como o diretor de vendas, o de marketing e o de publicidade, gente que provavelmente não fala uma palavra de outro idioma. Eles não vão apoiar um projeto que torne o trabalho deles mais difícil”. Talvez seja por esse motivo, a proximidade da língua, que alguns países europeus, sobretudo a França, são mais receptivos a traduções de obras brasileiras que os norte-americanos.
No entanto, nomes recentes no mercado literário brasileiro têm desafiado essa tendência e mostrado um avanço significativo na valorização de nossos livros no exterior. Dentre eles, podemos citar o escritor Bernardo Carvalho, que lançou o livro Nove Noites em 11 países e a escritora Patrícia Melo que com o livro Elogio da Mentira já está presente em pelo menos 20 países. Eduardo Spohr, escritor do livro A Batalha do Apocalipse, e Daniel Galera, autor de Mãos de Cavalo, também são apostas de sucesso, assim como o jornalista e estreante no universo literário Edney Silvestre. Seu primeiro romance, Se Eu Fechar os Olhos Agora, será publicado em pelo menos seis países. Mais veterano, Milton Hatoum já teve obras traduzidas para 17 idiomas e exibe na página principal de seu site, as capas de seus livros publicados no exterior.
Outra grande oportunidade para a literatura brasileira no exterior é a Feira de Frankfurt, na Alemanha, o maior evento internacional de livros do mundo que, em 2013, terá o Brasil como o grande destaque. Provavelmente, diversas editoras estarão à procura de autores brasileiros, repetindo a façanha de 1994, quando nosso país também foi destaque na feira e, depois do evento, o número de traduções de livros nacionais aumentou substancialmente, levando a literatura brasileira ao patamar de livros mais traduzidos na Alemanha (sede do evento). No entanto, no final dos anos 90, a falta de continuidade nos incentivos governamentais fez com que o ritmo da presença brasileira no exterior diminuísse consideravelmente.
Mas esse ano, diante da importância do evento de 2013, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, apresentou o programa federal de estímulo à internacionalização da literatura brasileira. O Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior prevê o investimento de pelo menos R$ 12 milhões ao longo dos próximos dez anos. Entre as várias iniciativas do programa, destaca-se um substancial aumento nos valores das bolsas de tradução e no apoio à reedição de obras de autores nacionais no exterior.
Para o escritor e jornalista norte-americano Benjamin Moser é preciso que o país divulgue mais sua cultura literária no exterior se quiser reconhecimento internacional. “Acho que o Brasil poderia fazer muito mais para promover a literatura brasileira internacionalmente. As pessoas fora do Brasil têm uma ideia muito vaga do país. Acho que desde Carmen Miranda não tem mudado muito”, afirma Moser que, em 2009, publicou Clarice, biografia de Clarice Lispector.
Mas, afinal, quem são os autores nacionais mais lidos no exterior? Em 2009, o projeto Conexões Itaú Cultural organizou o Mapeamento da Literatura Brasileira no Exterior. Já são mais de 192 autores mapeados e dentre eles, vários gêneros literários. Mas os clássicos parecem continuar sendo preferência internacional. Conheça a galeria dos 12 escritores mais lidos no exterior, com base nesse estudo.

Machado de Assis

Considerado o maior nome da literatura brasileira, Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1839. Ele também foi jornalista, poeta, dramaturgo e contista. O autor de Memórias póstumas de Brás Cubas  e Quincas Borba deixou ainda um legado muito importante para escolas literárias dos séculos XIX e XX.


Clarice Lispector

Naturalizada brasileira, Clarice Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia. Uma das mais importantes do século XX, sua obra é marcada por cenas cotidianas simples e tramas psicológicos. Entre os livros mais importantes da carreira da autora estão A hora da estrelaLaços de família A paixão segundo G.H. Em 1961 e 1978, a escritora ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura.


Guimarães Rosa

Nascido em 27 de junho de 1908, João Guimarães Rosa foi um dos mais importantes escritores do país e atuou também como médico e diplomata. Seus romances e contos são ambientados no sertão brasileiro, além de receberem influências dos ditos populares e regionais. A literatura do autor é marcada por neologismos, realismo mágico, invenções linguísticas e regionalismo. Entre as obras de Guimarães Rosa estão Sagarana e Grande Sertão Veredas.


Jorge Amado

Conhecido por retratar temas sociais em suas obras, o escritor baiano Jorge Amado foi um dos autores mais adaptados para o cinema e televisão. O autor de Capitães de Areia também explorava características nacionais como o folclore, crenças e sensualidade. Entre as premiações conquistadas pelo escritor está o Prêmio Camões.


Graciliano Ramos

Graciliano Ramos foi escritor, jornalista e professor. Ele nasceu em Alagoas, em 1892, e começou na literatura com o romance Caetés, em 1933. No ano seguinte, o escritor publicou São Bernardo e, em 1936, Angústia. Publicado após a sua morte, Memórias do cárcere revela algumas experiências pessoais da vida de Graciliano. Mas a obra mais significativa do autor foi Vidas secas.


Milton Hatoum

Romancista, tradutor e professor, Milton Hatoum nasceu em Manaus, no dia 19 de agosto de 1952. Em suas obras, Hatoum costuma falar sobre lares desestruturados com uma leve tendência política. Ele é considerado um dos maiores escritores vivos no Brasil. Com Dois irmãos, o autor venceu o Prêmio Jabuti. O livro foi ainda adaptado para a televisão.


Chico Buarque

Nascido no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1944, Chico Buarque é um dos principais nomes da Música Popular Brasileira (MPB). Músico, dramaturgo e escritor, já lançou mais de 80 discos. Na literatura, venceu o Prêmio Jabuti e reúne uma vasta obra, como os livros BudapesteLeite derramado e O irmão alemão.


Carlos Drummond de Andrade

Considerado por muitos críticos o poeta mais brasileiro mais importante de todos os tempos, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. Ele também foi contista e cronista, além de ser um dos principais escritores da segunda geração do Modernismo no Brasil. Em 1968, venceu o Prêmio Jabuti.


Rubem Fonseca

Com mais de 20 livros publicados, Rubem Fonseca lançou romances, contos e crônicas, o escritor ficou conhecido por suas narrativas velozes e cosmopolitas, repleta de violência, erotismo e irreverência. Diversas obras do autor foram adaptados, com sucesso, para a televisão e para o cinema, como Feliz ano novoAgostoBufo & Spallanzani e Lúcia McCartney.


Oswald de Andrade

Oswald de Andrade foi um escritor, ensaísta e dramaturgo, mais conhecido por sua contribuição no movimento modernista brasileiro. Filho único, estudou Ciências e Letras no Ginásio de São Bento. Em 1909, teve seu primeiro artigo publicado no Diário Popular e dois anos depois fundou sua própria revista, chamado O Pirralho. Em 1924, lançou um dos mais importantes manifestos do movimento no jornal Correio da Manhã, o Manifesto Pau-Brasil.


Mário de Andrade

Poeta e musicólogo, Mário de Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, em São Paulo. Sua principal obra, Macunaíma foi lançada em 1928 e reflete seus estudos sobre folclore, etnografia e cultura do Brasil. Antes de morrer, em 1945, trabalhou como crítico de arte, diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo e foi nomeado professor catedrático da então Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro.


Moacyr Scliar

Moacyr Scliar, médico e escritor, nasceu em Porto Alegre no dia 23 de Março de 1937. Ele publicou mais de 70 livros entre contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. As obras de maior sucesso foram Guerra no Bom FimO Centauro no JardimA Majestade do Xingu. Moacyr Scliar foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras.


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