Metodologia do Trabalho Científico: Citação direta e indireta

Citação direta é aquela que transcreve parte de uma obra, com as palavras do autor. Quando usamos esse tipo de citação devemos colocar entre parênteses o sobrenome do autor, o ano da publicação da obra e o número da página (tudo separado por vírgulas).

Exemplo de citação direta

 

Além da citação direta, há mais dois tipos de citação:

Citação indireta: é aquela que se baseia em uma obra, com as nossas palavras. Neste caso, indicamos o sobrenome do autor e o ano da publicação da obra (o número da página é opcional).

Exemplo de citação indireta

 

Citação de citação: é aquela que é mencionada no nosso texto, sem que tenhamos tido acesso ao texto original. Aqui utilizamos a expressão latina apud, que significa “citado por”.

Exemplo de citação de citação

 

As citações podem ser colocadas no texto ou em notas de rodapé e são obrigatórias nos trabalhos acadêmicos, pois dão mais credibilidade a sua pesquisa.

 

Normas ABNT

Então, vamos às regras!

1. Quando estiver entre parênteses, o sobrenome do autor deve estar em maiúsculas.

Exemplos de como usar o sobrenome do autor

 

2. Citação direta

2.1. Com até três linhas

As citações diretas que tenham até três linhas devem ser colocadas entre aspas duplas. As aspas simples servem para introduzir citações dentro de uma citação

 

Exemplo de citação direta com até três linhas

 

2.2. Com mais de três linhas

As citações diretas que tenham mais de três linhas devem ser colocadas sem aspas. Neste caso, a letra usada é menor que a do documento e deve estar num recuo de 4 cm da margem esquerda.

 

Exemplo de citação direta com mais de três linhas

3. Sistema de chamada

A introdução das citações pode ser feita pelo sistema numérico ou autor-data.

3.1. Sistema numérico

Esse sistema é usado para fazer notas explicativas.

Os números devem ser colocados entre parênteses e podem ser colocados em expoente ou na mesma direção que o resto do documento.

 

Exemplo de citação pelo sistema de chamada numérico

A numeração segue a mesma sequência em todo documento, ou seja, ela não se inicia a cada nova página.

Lembrando que quando utilizamos notas de rodapé no nosso trabalho, não usamos o sistema numérico para que não se confunda as notas com as indicações das citações.

3.2. Sistema autor-data

Esse sistema é usado para fazer citações no texto.

 

No caso de não termos a autoria, utilizamos a primeira palavra do título da obra e acrescentamos reticências. Depois, colocamos a data e o número da página, normalmente.

Exemplo de citação pelo sistema de chamada autor-data sem autoria

 

 As obras que comecem por artigos ou monossílabos devem ser considerados na indicação.

Exemplo de citação pelo sistema de chamada autor-data sem autoria (título iniciado por monossílabo)

 

4. Supressões, comentários e destaque

As supressões, comentários e destaque devem ser sinalizados da seguinte forma:

4.1.Supressões

Quando se retira uma parte de uma citação (supressão), devemos usar reticências dentro de colchetes [...].

 

Exemplo de citação com supressão

4.2. Comentários

Quando se acrescenta um comentário ou acrescenta-se algo numa citação, devemos usar colchetes [ ].

 

Exemplo de citação com comentário

4.3. Destaque

Quando se quer dar ênfase a uma parte da citação, devemos grifar, dar negrito ou itálico a essa parte. Aqui, devemos indicar se o destaque é feito por nós (grifo nosso) ou se já faz parte da obra (grifo do autor).

 

Exemplo de citação com destaque

Além da citação, a referência bibliográfica é muito importante para os trabalhos acadêmicos. Mas este é um assunto para outra postagem! Até lá!

 

Fonte: Toda Matéria

Autora: Márcia Fernandes (Professora, produtora e gestora de conteúdos on-line) 

 

Agora conta pra gente aí nos comentários: Você já fez um trabalho seguindo as normas da ABNT? Qual a sua forma de citação favorita? Qual você acha mais fácil? Qual a que você acha mais complicada?

 

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25 de Abril: Dia Mundial de Luta Contra a Malária

 


A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

 

Agentes causadores

No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano: P. falciparum, P. vivax e P. malariae. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave. Além disso, os glóbulos vermelhos parasitados pelo P. falciparum sofrem alterações em sua estrutura que os tornam mais adesivos entre si e às paredes dos vasos sanguíneos, causando pequenos coágulos que podem gerar problemas como tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Porisso, a malária por P. falciparum é considerada uma emergência médica e o seu tratamento deve ser iniciado nas primeiras 24h do início da febre.

Já o P. Vivax, de modo geral, causa um tipo de malária mais branda, que não atinge mais do que 1% das hemácias, e é raramente mortal. No entanto, seu tratamento pode ser mais complicado, já que o P. vivax se aloja por mais tempo no fígado, dificultando sua eliminação. Alem disso, pode haver diminuição do número de plaquetas (plaquetopenia), o que poderia confundir esta infecção com outra doença bastante comum, a Dengue, retardando o diagnóstico.

A doença provocada pela espécie P. malariae possui quadro clínico bem semelhante ao da malária causada pelo P. vivax. É possível que a pessoa acometida por este parasita tenha recaídas a longo prazo, podendo desenvolver a doença novamente anos mais tarde.

 

Sintomas

Após a picada do mosquito transmissor, o P. falciparum permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por pelo menos uma semana. A seguir, surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no início, contínua, e depois com frequência de três em três dias), sudorese e dor de cabeça. Podem ocorrer também dor muscular, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Na malária cerebral, além da febre, pode aparecer dor de cabeça, ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos, podendo o paciente chegar ao coma.

Se o agente causador da malária for da espécie P. vivax os sintomas incluem mal-estar, calafrios, febre inicialmente diária (com o tempo, a febre apresenta um padrão de intervalo a cada dois dias), seguida de suor intenso e prostração. O quadro clínico da infecção por P. malariae é bem semelhante, mas geralmente com febre mais baixa que se repete a cada três dias.

 

Diagnóstico

A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região endêmica. No Brasil, por exemplo, ocorrem cem vezes mais óbitos nas áreas fora da Região Amazônica do que na região endêmica propriamente.

Por isso é importante que, pessoas com suspeita de malária que residam fora da região endêmica procurem um serviço especializado no diagnóstico e tratamento da malária, como é o caso do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro, que oferece plantão 24h, durante os sete dias da semana.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos (rapid diagnostic tests - RDTs). O diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.

 

Tratamento

O tratamento da malária visa eliminar o mais rapidamente possível o parasita da corrente sanguínea do indivíduo e deve ser iniciado o mais rapidamente possível. O tratamento imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre – é fundamental para prevenir as complicações. Se o teste de diagnóstico não estiver acessível nas primeiras duas horas de atendimento, o tratamento com antimaláricos deve ser administrado com base no quadro clínico e epidemiológico do paciente.

A OMS recomenda combinações terapêuticas à base de artemisinina (ACTs) para o tratamento da malária causada pelo parasita P. falciparum. A combinação de dois ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação faz das ACTs o antimalárico disponível mais eficaz.

A artemisinina e os seus derivados não podem ser utilizados como monoterapia oral. Formulações de dose fixa (combinação de dois ingredientes ativos diferentes em um único comprimido) são mais recomendadas do que o uso de vários comprimidos ou cápsulas, uma vez que facilitam a adesão ao tratamento.

Infecções por P. vivax devem ser tratadas com cloroquina em áreas onde o medicamento ainda é eficaz, como a maior parte do Brasil, associado à primaquina para a eliminação das formas hepáticas latentes. Em áreas resistentes à cloroquina, deve ser utilizado um ACT, combinado a outro de meia-vida longa.

O tratamento para quadros graves de malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou intravenosa), seguido de um tratamento à base de ACTs assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos orais. Na impossibilidade de tratamento injetável, o paciente deve receber imediatamente artesunato via intra-rectal e ser encaminhado o mais rapidamente possível para um local adequado para o tratamento parenteral completo.

A OMS recomenda que os programas nacionais de controle da malária acompanhem com regularidade a eficácia dos medicamentos antimaláricos.

 

Prevenção

A prevenção da malária consiste no controle/eliminação do mosquito transmissor e pode se dar por meio de medidas individuais, com uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, repelentes. Medidas coletivas incluem drenagem de coleções de água, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.

Programas coletivos de quimioprofilaxia não têm sido adotados devido à resistência do P. falciparum à cloroquina e a outros antimaláricos e à toxicidade e custo mais elevado de novas drogas. Porém, em situações especiais, como missões militares, religiosas, diplomáticas, viagens de turismo e outras, em que haja deslocamento para áreas maláricas dos continentes africano e asiático, recomenda-se entrar antecipadamente, (idealmente um mês antes da viagem), em contato com os os setores responsáveis pelo controle da malária, nas secretarias municipais e estaduais de saúde, e do Ministério da Saúde. No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) oferece serviço de aconselhamento médico a viajantes.

Tipo de doença: 
  • Doenças febris agudas
  • Doenças infecciosas
  • Doenças negligenciadas
  • Doenças parasitárias
  • Doenças tropicais
 
Agente causador: 
  • Plasmodium vivax
  • Plasmodium falciparum
  • Plasmodium malariae
 
Agente transmissor: 
  • Anopheles
  • Anófeles
 
Doenças e problemas relacionados: 
  • Câncer
  • Câncer de colo de útero
  • Câncer na região genital

 

Fonte: FioCruz

Dia do Churrasco e do Chimarrão - 24 de Abril



24 de abril, é comemorado o Dia do Chimarrão e do Churrasco, instituído pela lei Estadual nº 11.929, em 20 de junho de 2003. A escolha do dia para celebrar os símbolos dos gaúchos, é uma homenagem à fundação do primeiro Centro de Tradição Gaúcha (CTG) do mundo, o CTG 35, fundado em 24 de abril de 1948 em Porto Alegre.


O CHIMARRÃO

O chimarrão é considerado um dos principais símbolos da cultura gaúcha, visto não apenas como uma bebida de paixão entre os sulistas do Brasil, mas também como um importante conector social. O ato de “tomar um mate”, como se diz no Rio Grande do Sul, pode ser interpretado como um convite social, já que o chimarrão é uma bebida normalmente apreciada e compartilhada em grupos. A tradição de fazer uma espécie de chá feito com a erva-mate era comum entre os indígenas que habitavam a região sul do Brasil e atual Uruguai, principalmente entre os guaranis, aimarás e quíchuas.


O CHURRASCO

O churrasco gaúcho é muito famoso, e há quem diga que é único, devido ao seu sabor diferenciado. Para chegar a esse resultado não é só a carne que deve passar por cuidados especiais e ser bem escolhida.Entre as várias recomendações está o cuidado com o fogo, facas e instrumentos para assar. Muitas vezes, o único tempero do churrasco gaúcho é o sal grosso. Porém, colocar o sal na carne crua pode deixá-la endurecida e seca. O indicado é levar a carne ao fogo e só depois que ela pegar cor deve-se passar o sal grosso. Após salgar, o certo é voltar com o corte ao fogo e tirar o sal quando estiver esbranquiçado.


Parabéns aos Gaúchos! 


Agora conta aí pra gente nos comentários... Qual é o prato típico da sua região que você mais gosta? 


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24 de Abril: Dia do Boi - Curiosidades e Importância deste animal




No dia 24 de abril é celebrado o Dia do Boi, criado para evidenciar um dos setores mais importantes da economia nacional: a bovinocultura. Nas últimas décadas, o setor tem experimentado um grande processo de modernização no País, cenário este que deve se consolidar ainda mais após a pandemia de Covid-19.


Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodactyla

Família: Bovidae

Gênero: Bos

Espécie: Bos taurus


Boi é o nome dado ao bovino macho, castrado; enquanto o bovino macho reprodutor é chamado de touro.


Tais animais são herbívoros ruminantes. Eles se alimentam, principalmente, de pastagens, capins, fenos, cana-de-açúcar, e rações feitas de milho, sorgo, farelos, soja, dentre outros. Eles pertencem à Família Bovidade, assim como ovelhas, cabras, antílopes e bisontes. Domesticados pela nossa espécie há cerca de 5000 anos, eram requeridos para o transporte de cargas mais volumosas e/ou pesadas e fornecimento de leite; aproveitando a carne e couro após sua morte.


Na atualidade, encontramos gados bovinos nas mais diversas regiões do planeta, sendo o Brasil o responsável por um dos maiores rebanhos do mundo. Além do leite, carne e couro de tais animais, são aproveitados os pelos, para a fabricação de pincéis; ossos, para a confecção de rações, farinhas e sabões; o colágeno – extraído da pele, cartilagens e ossos – para a fabricação de produtos de beleza e alimentos, como geleias e doces; chifres, para confecção de artefatos, como berrantes; estrume, para ser utilizado como adubo, etc.


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23 de Abril - Dia Nacional do Choro



O Dia Nacional do Choro é comemorado em 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha, uma das figuras mais representativas da Música Popular Brasileira e do choro.


Considerado um gênero nascido originalmente no Brasil, o choro, ou chorinho, surge no cenário musical no século XIX. Historiadores concordam que o chorinho brasileiro é um estilo peculiar de interpretar diversos gêneros musicais, como a polca russa, a valsa, o schottisches, a quadrilha, entre outros. O choro hoje é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira. 


Podemos dizer que a história do choro começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Depois de ser promulgada capital do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, o Rio de Janeiro passou por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados muitos cargos públicos. 


Com a corte portuguesa, vieram instrumentos de origem europeia, como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim, cavaquinho, e também músicas de dança de salão europeias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e, principalmente, a polca, que viraram moda nos bailes daquela época.


A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados a base, o caldo, para o surgimento do choro, já que possibilitou o surgimento de uma nova classe social nos subúrbios do Rio de Janeiro, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra. 


É desse encontro de manifestaçbões e culturas que surgiu o choro, que foi encontrar em seus compositores pioneiros a sua formatação musical e as primeiras composições originais, sendo eles Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth.





15 curiosidades sobre Tiradentes que você não aprendeu na escola

Falante, namorador e defensor do conhecimento: saiba quem foi ...
Retrato de Tiradentes — Foto: Arquivo Público Mineiro/Reprodução

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi um mártir da Inconfidência Mineira e seu dia é celebrado em 21 de abril desde 1965. Ele foi enforcado em 21 de abril de 1792, na Praça da Lampadosa (atual Praça Tiradentes), no centro do Rio de Janeiro.


1 -Barba e cabelo
Reprodução/EPTV

Diferente do que mostram as imagens dos livros didáticos, Tiradentes nunca usou barba e cabelos longos. Por ser militar, o máximo que poderia usar era um discreto bigode. Na hora do enforcamento, ele estava de cabelo raspado e barba feita.


2 – Perdeu a cabeça
Wikipedia

Após o enforcamento, seu corpo foi esquartejado. As 4 partes foram postas em alforjes com salmoura, para serem exibidas no caminho entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Sua cabeça ficou exposta em um poste, em praça pública. Na terceira noite, foi roubada e nunca mais encontrada. A casa de Tiradentes em Vila Rica foi demolida, e o chão, salgado, para que nada brotasse naquele solo.


3 – Mineiro no Rio
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Atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.

Apesar de ser mineiro, foi no Rio de Janeiro que Tiradentes entrou em contato com as ideias revolucionárias iluministas e também se dedicou a melhorias urbanas na cidade, idealizando o abastecimento regular para a população, a construção de moinhos e serviços de barcas de transporte de passageiros.

Ironicamente, 30 anos depois de ter projetado essas melhorias, Dom João VI mandou fazer a canalização do rio, seguindo os planos de Tiradentes. Em 1889, exatamente 100 anos depois, o engenheiro André Paulo de Frontin canalizou as águas da Serra do Tinguá, dentro dos mesmos moldes arquitetados pelo inconfidente.


4- Novo herói
Reprodução/fotoempauta

Não foi a morte que o transformou em um herói.

Tiradentes só foi reconhecido como tal 98 anos após sua morte. Em 1870, o movimento republicano o elegeu como mártir cívico-religioso e antimonarquista. A data de sua morte tornou-se feriado nacional em 1890.

Tiradentes teve também exaltada sua imagem de militar patriota, quando nomeado patrono da nação pelo governo militar, em 1965, enquanto os movimentos de esquerda não deixaram de recorrer a ele como símbolo de rebeldia.


5 – Comparação com Jesus Cristo
O rosto de Tiradentes | Blog da IPB
A primeira pintura oficial de Tiradentes data de 1890,  de autoria de Décio Villares, apresenta Tiradentes semelhante a pinturas que representam Cristo, com barbas e cabelos longos.


6- Leilão

No dia 4 de julho de 1792, os instrumentos odontológicos usados por Tiradentes foram comprados em um leilão por Francisco Xavier da Silveira, que pagou 800 réis pela bolsa completa.


7 – Filhos
Quem foi Joaquina filha do Tiradentes? | Click Curiosidades

Apesar de não ter se casado, Tiradentes deixou dois filhos: João, que teve com a mulata Eugênia Joaquina da Silva e Joaquina, fruto de seu relacionamento com a viúva Antônia Maria do Espírito Santo.


8 – Sua fama como dentista 
O boticão era o instrumento usado na época para fazer extrações dentárias
O boticão era o instrumento usado na época para fazer extrações dentárias
Foto: Museu da Inconfidência - Ouro Preto/MG / Divulgação

Como dentista, Tiradentes não gostava muito de arrancar os dentes de seus pacientes, preferia preservá-los, mas quando era necessário, o fazia. Mas também fazia coroas em marfim e osso de boi para preservar os dentes possíveis


9 – Outros trabalhos
Mito e realidade: Tiradentes não tinha barba - Rede Brasil Atual
Além de ter trabalhado como dentista, Tiradentes foi também tropeiro, minerador e até engenheiro. Entrou para a 6ª companhia de Dragões de Minas Gerais, como alferes, uma espécie de segundo-tenente


10 – Coração apaixonado

Aos 40 anos, Tiradentes se apaixonou por Ana, filha de um sargento, que tinha apenas 15 anos. O romance não teve sucesso, pois a moça já era prometida a outro homem.


11 – Aparência

Segundo relatos da época, Tiradentes era alto, magro e muito feio.



12 – Prisão

Tiradentes passou seus últimos três anos de vida na prisão antes de ser enforcado.


13 – Últimas palavras

“Pois seja feita a vontade de Deus. Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha pátria”, teria dito Tiradentes ao ouvir serenamente a sua sentença de morte, porém, alguns relatos não oficiais, dizem que, após subir os 21 degraus para chegar à forca, ele teria dito ao carrasco “seja rápido.”


14 – Carrasco
Reprodução/camara.leg.br

O escravo Jerônimo Capitânia tornou-se carrasco oficial quando trocou sua pena de morte por uma pena de prisão perpétua, ao ter sido encarregado de matar Tiradentes.


15 – Patrono cívico da nação
Reprodução/cooperforte

Tiradentes é o “patrono cívico da nação”, ou seja, o único brasileiro que tem sua data de morte como feriado nacional. É também um dos nomes mais citado no Google, com mais de 2 milhões de páginas de referência no buscador.

Fonte: Mundo Estranho/ Colgate/ Historia Digital

Tiradentes - 21 de Abril

No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nascido em São João Del Rei, em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.

Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.

O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.

Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.

Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.

Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.

Fonte: Brasil Escola

Menino de 3 anos faz processo seletivo e consegue emprego no Corpo de Bombeiros para 2034

 


Oliver Lipinski é um garotinho de três anos cheio de autoconfiança. Tanto que a pouca idade não lhe pareceu um empecilho para disputar uma vaga no Corpo de Bombeiros da cidade de Parksville, no Canadá.

O menino estava passando em frente ao quartel com os pais quando contou sobre o interesse de se juntar aos bombeiros. Por sorte, uma campanha de recrutamento estava em andamento.

Courtney e Chris Lipinksi, pais de Oliver, ajudaram o filho a criar um currículo com detalhes sobre sua educação, experiência e grande interesse em combate a incêndios, tudo com base em informações fornecidas por ele.

Com o documento em mãos e o uniforme completo de bombeiro, o garotinho apareceu no quartel no último dia do processo seletivo e avisou o tenente Andrew Wiersma que queria um emprego.

Impressionado com as competências de Oliver, Wiersma o convocou para uma entrevista.

"Oliver conhece carros de bombeiros e caminhões, pode listar a maioria das peças em um caminhão de bombeiros de escada, tem um conhecimento básico de hidráulica, não brinca com 'mágica' porque isso pode causar incêndios e reconhece a maioria das letras e os sons que elas fazem", disse o Corpo de Bombeiros de Parksville em um comunicado.

Após uma bem-sucedida entrevista, o menino conseguiu o que queria: foi classificado para a turma de recrutas de 2034, como membro júnior dos bombeiros.

Como parte de seu treinamento, ele fez um tour pelo quartel e passeou em seu caminhão favorito. Também recebeu um capacete vermelho, um ursinho de pelúcia, biscoitos e um certificado reconhecendo seu status como membro júnior oficial. 

 

Fonte: G1

20 de Abril - Dia do Diplomata: tudo o que você precisa saber para ser um Diplomata.

Se você já pensou em seguir carreira diplomática, então está na hora de conferir algumas informações sobre o tema. Em relação a essa carreira é importante conhecer alguns mitos e saber exatamente o que, de fato, o diplomata faz, o que pode fazer e o que não tem nada a ver com a sua realidade.

É por isso que preparamos este texto. Fique atento a ele e tire todas as suas dúvidas antes de se preparar para ingressar na área. Confira.

Carreira diplomática: o que é?

De maneira mais geral, podemos dizer que o diplomata é um funcionário público que tem entre as suas atribuições o relacionamento com outras nações. Isso quer dizer que ele representa o Brasil em negociações, presta auxílio a brasileiros que estejam em situação de necessidade em outros países (serviço consular), além de poder colher informações relevantes para a política externa brasileira.

Trata-se de um profissional a serviço de sua nação, tendo sua atuação basicamente sustentada no bom relacionamento com outros povos.

Ao longo de nossa história tivemos diplomatas que se destacaram em suas funções. Entre eles podemos citar nomes como os de José Bonifácio de Andrada e Silva, o “Patriarca da Independência”, o Visconde do Rio Branco, de nome real José Maria da Silva Paranhos, seu filho, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, e Rui Barbosa de Oliveira, um dos nomes mais importantes da história brasileira entre o fim do século XIX e início do século XX.

Como seguir a carreira diplomática?

Você não precisa ter uma formação específica para ser diplomata. Entre os requisitos da carreira está a formação superior, mas não há uma determinação de que o diplomata deva ter se graduado em Direito ou qualquer outra área. Carreiras em Economia, História e até Cinema podem servir como base para quem deseja ingressar na diplomacia.

O ideal é que o interessado em entrar no Itamaraty, faça disso um projeto de longo prazo, preparando-se para o concurso ao longo dos anos. Como as provas seguem sempre o mesmo modelo, é possível usar as diferentes edições do exame para se familiarizar com a abordagem e assim pavimentar um caminho mais seguro para o sucesso.

O primeiro passo para a carreira diplomática é ser aprovado no concurso realizado pelo famoso Instituto Rio Branco (IRBr). Este concurso, de Admissão à Carreira de Diplomata, tem origem no ano de 1940 e é dividido em fases: a primeira, com questões objetivas, conhecida como TPS, e a segunda, com questões dissertativas. Também é possível que existam três ou até quatro fases, mas não é o caso em 2019.

Qual é a idade para iniciar a carreira diplomática?

O mais comum é que universitários recém-formados em Direito passem a se dedicar ao concurso do Instituto Rio Branco, entretanto, a graduação não precisa ser recente, muito menos na área jurídica. O fato é que não existem grandes restrições a esse tipo de atuação, a não ser o fato de o diplomata ter concluído o ensino superior. Por lei, é possível trabalhar no Itamaraty dos 18 até os 70 anos de idade.

Como se preparar para a diplomacia?

O ideal é que a carreira diplomática seja encarada como um projeto de longo prazo. Isso porque, além da aprovação em um dos concursos mais disputados do país, você precisará também se dedicar bastante para evoluir na carreira e atingir patamares mais elevados. Para tanto é preciso reunir habilidades como o pensamento crítico, a capacidade de interconectar conhecimentos e muita disciplina. O segredo é construir um projeto que trará retorno com o tempo em vez de se dedicar a algo pontual.

Quais os cargos da carreira diplomática?

Uma vez aprovado no famoso Concurso de Admissão e Carreira Diplomática (CACD), o candidato torna-se terceiro secretário, que é o cargo de entrada na carreira de diplomata. Sendo promovido, ele passa a segundo secretário, na sequência, primeiro secretário, então ele passa para conselheiro, Ministro Segunda Classe e então Ministro Primeira Classe.

A promoção de terceiro secretário para segundo secretário considera fundamentalmente o tempo de casa do servidor. Já as demais consideram o tempo e também a conclusão de cursos de atualização e o período de atuação no exterior.

Qual é o salário de um diplomata?

Os salários são atrativos nessa área. Mesmo os diplomatas iniciantes já conseguem uma remuneração muito acima da média nacional, podendo progredir com o passar do tempo.

De acordo com os dados de 2019, o Terceiro Secretário ganha R$ 19.199,06, o Segundo Secretário, R$ 21.226,79 e o Primeiro Secretário, R$ 22.802,63. O Conselheiro, por sua vez, recebe R$ 24.500,44, enquanto o Ministro de Segunda Classe ganha R$ 26.319,29 e o Ministro de Primeira Classe ganha R$ 27.368,67.

Como é a carreira diplomática no Brasil?

O Itamaraty é o nome como o Ministério das Relações Exteriores do Brasil é conhecido. Trata-se de um órgão vinculado ao Poder Executivo brasileiro, ou seja, à Presidência da República. De fato, o Itamaraty atua no assessoramento do presidente quando existem relações com outros países e entidades estrangeiras.

Cabe ao Itamaraty atuar política, comercial, econômica e financeiramente nas relações internacionais, negociando, informando e representando o país e seus interesses.

O corpo do Itamaraty é formado por um conjunto de profissionais que se dedicam a diferentes atividades. Acima de todos está o Gabinete do Ministro de Estado e a Secretaria-Geral das Relações Exteriores. A eles estão subordinadas diferentes Secretarias, que são:

  • Subsecretaria-Geral da Europa e América do Norte (SGEAN);
  • Subsecretaria-Geral da Ásia e do Pacífico (SGAP);
  • Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (SGAOM);
  • Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e Caribe (SGAS);
  • Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros (SGEF);
  • Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET);
  • Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEB);
  • Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC);
  • Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX).

Hierarquicamente, a divisão é a seguinte:

  1. Ministro das Relações Exteriores;
  2. Secretário-Geral das Relações Exteriores;
  3. Subsecretário-Geral da Europa e América do Norte;
  4. Subsecretário-Geral da Ásia e do Pacífico;
  5. Subsecretário-Geral da África e do Oriente Médio;
  6. Subsecretário-Geral da América do Sul, Central e do Caribe;
  7. Subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior;
  8. Subsecretário-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial;
  9. Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros;
  10. Subsecretário-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia;
  11. Subsecretária-Geral do Serviço Exterior.

É muito comum a ideia de que o diplomata atua fora do país, entretanto, isso também não é uma regra. Existe espaço para diplomatas em órgãos ligados ao Itamaraty nos estados brasileiros e em Brasília. O Palácio do Itamaraty, por exemplo, abriga esses profissionais no Rio de Janeiro.

Como o diplomata pode defender interesses pessoais ou nacionais, dizemos que agindo com foco no primeiro objetivo, ele segue uma linha consular, enquanto que, defendendo a nação, sua linha é diplomática. A partir de então, surgem diversas subdivisões em sua atuação, podendo ele atuar junto a outros países, ocupando espaço em consulados e embaixadas, em organismos chamados de multilaterais, como é o caso da Organização das Nações Unidas (ONU) e também no Brasil.

Quais são as atividades de um diplomata que atua no Brasil?

É possível atuar no monitoramento e no acompanhamento de assuntos envolvendo outras nações em Brasília. O diplomata que atua no Brasil pode ficar encarregado de se relacionar com consulados, embaixadas e missões estrangeiras no país.

Além disso, cabe ao diploma lotado em seu próprio país, a busca por captação de investimentos junto a empresas nacionais, visando a promoção comercial. Além disso, existem setores administrativos do Ministério das Relações Exteriores espalhados pelo país, como é o caso da Coordenação de Licitações. Nesses espaços, o diplomata pode exercer suas atividades sem precisar sair do país.

Mitos sobre a carreira diplomática

O primeiro, e talvez o mais conhecido mito, é dizer que é preciso ser formado em Direito para a carreira diplomática. Como visto, isso não é necessário. Além disso, também vimos que o diplomata não atua somente fora do país, podendo ocupar cargos em diferentes locais do território nacional.

Outro ponto importante é dissociar o diplomata da figura do bon-vivant. Fato é que o diplomata é um funcionário público com todas as atribuições de sua área. Assim, ele precisa ter uma rotina profissional como boa parte da população. Isso quer dizer que trabalha em escritórios, participa de reuniões, faz despachos com superiores e convive com a burocracia.

Também existe a ideia de que para ser diplomata é preciso ter uma inteligência acima da média. Isso não é verdade. Diplomatas precisam sim estudar muito, algo que tem mais a ver com empenho e força de vontade do que com genialidade.

Enfim, a carreira diplomática é uma opção muito atrativa para quem se interessa por temas como relações internacionais e política. Se você ficou interessado em seguir esse caminho, o ideal é começar a estudar desde já, pois os concursos são bastante concorridos.

Texto escrito por: PRAVALER

19 de Abril - Dia do Índio: Vida de Luta e Resistência



Os povos indígenas do Brasil compreendem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam o país desde milênios antes da colonização portuguesa em 1500, fazendo parte do grupo maior de povos ameríndios.

No momento da "Descoberta do Brasil", os povos nativos eram compostos por tribos seminômades que subsistiam da caça, pesca, coleta e agricultura itinerante, desenvolvendo culturas diferenciadas.

Apesar das leis de proteção, os índios foram amplamente exterminados pelos conquistadores diretamente e pelas doenças que eles trouxeram, caindo de milhões para cerca de 817.963 brasileiros autodeclarados no censo 2010 do IBGE, embora outros milhões tenham algum sangue indígena nas veias. Existem diversos povos isolados, sem contato com o restante da sociedade.

Deram importantes contribuições mundiais, como a domesticação da mandioca e o uso de plantas nativas, como milho, batata-doce, pimenta, caju, abacaxi, amendoim, mamão, abóbora e feijão. Difundiram costumes de dormir em rede e banho diário (desconhecido pelos europeus do século XVI).

Na Língua Portuguesa são cerca de 20 mil palavras (nomes de lugares, pessoas, plantas, animais) e muitas de suas lendas foram incorporadas ao nosso folclore.
Foram importantes aliados dos portugueses, mesmo que involuntários, na conquista territorial, e contribuíram para a composição da população nacional através da mestiçagem.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário, em 2018 a violência contra os índios continuava crescendo, com 110 assassinatos; 847 casos de omissão e morosidade na regularização de terras; 20 casos de conflito por direitos territoriais; 96 casos de invasões de terra, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio, e 59 casos de roubo de madeira e minérios, caça e pesca ilegais, contaminação do solo e da água por agrotóxicos, e incêndios, dentre outros crimes. Os casos de suicídio de índios chegaram a 128.

O Dia Do Índio, 19 de Abril, foi criado por Vargas em 1943. Além de celebrar, é preciso reflexão, conscientização e reivindicação por respeito e proteção!

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