1. Não quero saber de conversa.
2. Estou esperando você e ao menos sei porquê.
Também para finalizar frases imperativas:
1. Pegue esse papel para mim.
2. Vamos acordar mais cedo.
E nas abreviaturas:
1. Sr. (Senhor), num. (numeral), obs. (observação), Av. (Avenida), pág. (página), Lab. (laboratório), Med. (Medicina), Mat. (Matemática), Port. (Português), etc.
Ponto de exclamação (!) Se apontarmos o significado de exclamar, saberemos quando utilizar o ponto de exclamação. Veja: exclamar é o ato de pronunciar em voz alta; bradar, clamar; gritar.
Então, de acordo com a significação acima, é fácil identificar o uso do ponto de exclamação: está nas frases que exprimem surpresa, felicidade, indignação, admiração, susto. E, portanto, está:
Nas frases exclamativas:
1. Isso é muito interessante!
2. Não podemos continuar assim!
Após imperativos:
1. Deixe-me!
2. Vá embora!
Depois das interjeições:
1. Ah! Ufa! Uau! Nossa! Beleza!
Após locuções interjetivas:
1. Minha nossa! Que bom! Que pena! Sei demais!
Ponto de interrogação (?)
Assim como o ponto de exclamação, o de interrogação também se caracteriza pelo nome. Afinal, o que é interrogar? É o ato de perguntar, questionar.
Logo, sempre quando há uma indagação, um questionamento, há um ponto de interrogação. Observe:
1. Você não quer jantar?
2. Por que o país não enxerga os miseráveis?
3. Não vou não, por quê?
Pode ainda ser usado junto com o ponto de exclamação para indicar um questionamento unido à admiração ou surpresa:
1. Eu?! Tem certeza?
2. - Quem vai ao supermercado para a mamãe?
- Eu vou!
- Você, Maria?! Muito bom!
Dois-Pontos (:)
Os dois-pontos são usados:
Em enumerações
Exemplo: A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva?
Antes de uma citação
Exemplos: A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.”
Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”.
Quando se quer esclarecer algo
Exemplos: Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília.
Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso.
No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas)
Exemplo: Querida amiga: (ou ,)
Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...)
Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc.
Exemplos:
a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula.
b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?
Ponto-e-vírgula (;)
Usamos o travessão nos seguintes casos:
1. Iniciar a fala de uma personagem:
Exemplo: A menina enfim disse:
- Não vamos nos preocupar com o porvir porque vamos dar nosso melhor hoje!
2. Indicar mudança de interlocutor em um diálogo:
- Vou fazer exercícios e preocupar mais com minha saúde.
- Farei o mesmo.
3. Para enfatizar alguma palavra ou expressão em um texto ou em substituição à vírgula:
a) O grupo teatral – super elogiado pela imprensa – estava deixando o hotel esta manhã.
b) Luiz Inácio - presidente da república – não pode se candidatar para uma nova eleição!
Em enumerações
Exemplo: A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva?
Antes de uma citação
Exemplos: A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.”
Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”.
Quando se quer esclarecer algo
Exemplos: Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília.
Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso.
No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas)
Exemplo: Querida amiga: (ou ,)
Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...)
Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc.
Exemplos:
a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula.
b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?
Ponto-e-vírgula (;)
O ponto-e-vírgula não tem função nem de ponto final e nem de vírgula, mas é um intermediário entre eles. Ou seja, não há pausa total, nem breve, mas uma moderação entre as duas.
É usado:
Para separar itens em uma enumeração (comuns em leis):
Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
a) as locações:
1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;
2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;
3. de espaços destinados à publicidade;
Para apartar orações coordenadas muito extensas ou que já possuam vírgula:
“Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida; sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer coisa boa.” (Rubem Braga)
Pode vir ainda substituindo a vírgula, a fim de se ter uma pausa um pouco mais longa. Isso acontece antes das conjunções adversativas (contudo, mas, porém, entretanto, todavia):
1. Quero sair mais com você; pois um casal precisa ter boas amizades.
2. Amanhã é dia de prova; porém não comecei a estudar ainda.
Importante: Ponto-e-vírgula se escreve assim mesmo, com hífen.
Reticências (...) As reticências são usadas nos seguintes casos:
1. Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine:
a) Ele disse que não queria, mas...
b) Nada disso teria acontecido se... você sabe.
2. Para indicar hesitações comuns na oralidade:
a) Daí ele pegou...ele pegou...como se diz mesmo...uma boina.
b) Não sei se você vai, mas...mas...não sei...penso que será muito bom!
3. Em trechos suprimidos de um texto:
a) (...) não existe texto incoerente em si, mas texto que pode ser incoerente em/para determinada situação comunicativa. (...) (Ingedore Villaça – A coerência textual)
b) (...) Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”. (…) (Rainer Sousa – “O fim do governo Collor”)
4. Para transmitir mais emoção e subjetividade para quem lê:
a) (...) 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas... (...)
(Navio Negreiro – Castro Alves)
Travessão (-)
É usado:
Para separar itens em uma enumeração (comuns em leis):
Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
a) as locações:
1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;
2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;
3. de espaços destinados à publicidade;
Para apartar orações coordenadas muito extensas ou que já possuam vírgula:
“Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida; sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer coisa boa.” (Rubem Braga)
Pode vir ainda substituindo a vírgula, a fim de se ter uma pausa um pouco mais longa. Isso acontece antes das conjunções adversativas (contudo, mas, porém, entretanto, todavia):
1. Quero sair mais com você; pois um casal precisa ter boas amizades.
2. Amanhã é dia de prova; porém não comecei a estudar ainda.
Importante: Ponto-e-vírgula se escreve assim mesmo, com hífen.
Reticências (...) As reticências são usadas nos seguintes casos:
1. Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine:
a) Ele disse que não queria, mas...
b) Nada disso teria acontecido se... você sabe.
2. Para indicar hesitações comuns na oralidade:
a) Daí ele pegou...ele pegou...como se diz mesmo...uma boina.
b) Não sei se você vai, mas...mas...não sei...penso que será muito bom!
3. Em trechos suprimidos de um texto:
a) (...) não existe texto incoerente em si, mas texto que pode ser incoerente em/para determinada situação comunicativa. (...) (Ingedore Villaça – A coerência textual)
b) (...) Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”. (…) (Rainer Sousa – “O fim do governo Collor”)
4. Para transmitir mais emoção e subjetividade para quem lê:
a) (...) 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas... (...)
(Navio Negreiro – Castro Alves)
Travessão (-)
Usamos o travessão nos seguintes casos:
1. Iniciar a fala de uma personagem:
Exemplo: A menina enfim disse:
- Não vamos nos preocupar com o porvir porque vamos dar nosso melhor hoje!
2. Indicar mudança de interlocutor em um diálogo:
- Vou fazer exercícios e preocupar mais com minha saúde.
- Farei o mesmo.
3. Para enfatizar alguma palavra ou expressão em um texto ou em substituição à vírgula:
a) O grupo teatral – super elogiado pela imprensa – estava deixando o hotel esta manhã.
b) Luiz Inácio - presidente da república – não pode se candidatar para uma nova eleição!
Parênteses ( )
( )
Usamos os parênteses para:
1. Fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve:
a) O João (aquele que fez aniversário nesta semana) perguntou sobre você hoje!
b) Eu, você e ele contaremos as boas novas. (pronomes)
2. Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra, o ano de publicação, a cidade, a página, etc.:
a) O texto será incoerente se seu produtor não souber adequá-lo à situação, levando em conta intenção comunicativa, objetivos, destinatário, regras socioculturais, outros elementos da situação, uso dos recursos lingüísticos, etc. Caso contrário, será coerente. (Ingedore G. Vilhaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1993. p. 50.)
Os parênteses podem surgir, ainda, nas peças teatrais, quando o autor quer explicitar a ação tomada pela personagem.
João – Onde você estava?
Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você.
João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você!
(Saem abraçados pela direita)
Aspas (" ")
Autora: Sabrina Vilarinho - Graduada em Letras
Fonte: Brasil Escola
Usamos os parênteses para:
1. Fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve:
a) O João (aquele que fez aniversário nesta semana) perguntou sobre você hoje!
b) Eu, você e ele contaremos as boas novas. (pronomes)
2. Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra, o ano de publicação, a cidade, a página, etc.:
a) O texto será incoerente se seu produtor não souber adequá-lo à situação, levando em conta intenção comunicativa, objetivos, destinatário, regras socioculturais, outros elementos da situação, uso dos recursos lingüísticos, etc. Caso contrário, será coerente. (Ingedore G. Vilhaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1993. p. 50.)
Os parênteses podem surgir, ainda, nas peças teatrais, quando o autor quer explicitar a ação tomada pela personagem.
João – Onde você estava?
Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você.
João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você!
(Saem abraçados pela direita)
Aspas (" ")
Usam-se aspas:
a) Quando há palavras ou expressões populares, gírias, neologismos, estrangeirismos ou arcaísmos.
Exemplos: Há “trombadinhas” nas cidades grandes “batendo carteira” o tempo todo, mas não há providências.
Por favor, antes de sair, faça um “backup”!
Ele mora lá nos “cafundó do Judas”!
b) Antes ou depois de citações. (*)
Exemplos: Neste sábado, 31/01/09, o ministro do Trabalho disse o seguinte a respeito do aumento no salário mínimo para R$ 460,00: "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas".
"É importante que os países ricos não esqueçam nunca que foram eles que inventaram essa história de que o comércio poderia fluir livremente pelo mundo. Não é justo que agora, que eles entraram em crise, esqueçam o discurso do livre comércio e passem a ser os protecionistas que nos acusavam de ser", disse Lula no Fórum Social Mundial, em Belém.
* textos retirados ou baseadas em reportagens da Folha Online.
c) Para assinalar palavras ou expressões irônicas.
Exemplos: Eles se comportaram “super” bem.
Sim, porque são uns “anjinhos”.
a) Quando há palavras ou expressões populares, gírias, neologismos, estrangeirismos ou arcaísmos.
Exemplos: Há “trombadinhas” nas cidades grandes “batendo carteira” o tempo todo, mas não há providências.
Por favor, antes de sair, faça um “backup”!
Ele mora lá nos “cafundó do Judas”!
b) Antes ou depois de citações. (*)
Exemplos: Neste sábado, 31/01/09, o ministro do Trabalho disse o seguinte a respeito do aumento no salário mínimo para R$ 460,00: "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas".
"É importante que os países ricos não esqueçam nunca que foram eles que inventaram essa história de que o comércio poderia fluir livremente pelo mundo. Não é justo que agora, que eles entraram em crise, esqueçam o discurso do livre comércio e passem a ser os protecionistas que nos acusavam de ser", disse Lula no Fórum Social Mundial, em Belém.
* textos retirados ou baseadas em reportagens da Folha Online.
c) Para assinalar palavras ou expressões irônicas.
Exemplos: Eles se comportaram “super” bem.
Sim, porque são uns “anjinhos”.
Autora: Sabrina Vilarinho - Graduada em Letras
Fonte: Brasil Escola
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