O chamado “Escravismo Colonial” era um sistema de dominação que se caracterizava por dois tipos de exploração: a escravista (senhores de engenho sobre os escravos) e a colonial (a colônia sobre metrópole).
A maioria das rebeliões que ocorreram antes da Independência, colocaram em xeque o regime colonial a que o Brasil estava submetido, poucas foram aquelas que contestaram a escravidão.
A Revolta de Beckman, o Quilombo dos Palmares, a revolta de Vila Rica e a Guerra dos Mascates (ocorrida entre 1709 e 1711 em Pernambuco), tiveram por base as contradições entre a metrópole e a colônia e, no caso de Palmares; senhores e escravos
A Guerra dos Mascates foi um conflito entre senhores de engenho de Olinda (sede do poder público) e comerciantes de Recife (chamados de “Mascates” e eram, em sua maioria, portugueses).
Em 1630, os holandeses chegaram em Pernambuco e dominaram Recife e Olinda. Antes da chegada desses estrangeiros, Recife não era muito notável, Olinda era o principal núcleo urbano, ao qual Recife encontrava-se subordinada.
Com a expulsão dos holandeses, Recife cresceu, tornou-se um centro comercial e, principalmente por causa do seu excelente porto, começou a receber um grande número de comerciantes portugueses.
Os senhores de engenho (que controlavam Olinda) começavam a ficar incomodados com o progresso de Recife (controlada pelos comerciantes).
Conforme Recife crescia, os mercadores começaram a querer se libertar de Olinda e da autoridade de sua Câmara Municipal.
Em 1703, Recife conseguiu o direito de representação na Câmara de Olinda; porém, as influências exercidas pelos senhores de engenho fez com que esse direito não saísse do papel.
Em 1709, os recifenses ganharam sua própria Câmara e se libertaram definitivamente da autoridade política de Olinda. Recife passou de “povoado” à “vila”.
Inconformados, os senhores de engenho de Olinda se revoltaram e atacaram Recife. Somente após a intervenção das autoridades coloniais é que as lutas foram suspensas e em 1711, Recife finalmente conseguiu sua igualdade perante Olinda.
Assim estava encerrada a Guerra dos Mascates, com a vitória dos comerciantes.
Autora: Cristiana Gomes
Fonte: InfoEscola
A maioria das rebeliões que ocorreram antes da Independência, colocaram em xeque o regime colonial a que o Brasil estava submetido, poucas foram aquelas que contestaram a escravidão.
A Revolta de Beckman, o Quilombo dos Palmares, a revolta de Vila Rica e a Guerra dos Mascates (ocorrida entre 1709 e 1711 em Pernambuco), tiveram por base as contradições entre a metrópole e a colônia e, no caso de Palmares; senhores e escravos
A Guerra dos Mascates foi um conflito entre senhores de engenho de Olinda (sede do poder público) e comerciantes de Recife (chamados de “Mascates” e eram, em sua maioria, portugueses).
Em 1630, os holandeses chegaram em Pernambuco e dominaram Recife e Olinda. Antes da chegada desses estrangeiros, Recife não era muito notável, Olinda era o principal núcleo urbano, ao qual Recife encontrava-se subordinada.
Com a expulsão dos holandeses, Recife cresceu, tornou-se um centro comercial e, principalmente por causa do seu excelente porto, começou a receber um grande número de comerciantes portugueses.
Os senhores de engenho (que controlavam Olinda) começavam a ficar incomodados com o progresso de Recife (controlada pelos comerciantes).
Conforme Recife crescia, os mercadores começaram a querer se libertar de Olinda e da autoridade de sua Câmara Municipal.
Em 1703, Recife conseguiu o direito de representação na Câmara de Olinda; porém, as influências exercidas pelos senhores de engenho fez com que esse direito não saísse do papel.
Em 1709, os recifenses ganharam sua própria Câmara e se libertaram definitivamente da autoridade política de Olinda. Recife passou de “povoado” à “vila”.
Inconformados, os senhores de engenho de Olinda se revoltaram e atacaram Recife. Somente após a intervenção das autoridades coloniais é que as lutas foram suspensas e em 1711, Recife finalmente conseguiu sua igualdade perante Olinda.
Assim estava encerrada a Guerra dos Mascates, com a vitória dos comerciantes.
Autora: Cristiana Gomes
Fonte: InfoEscola
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