Pré-modernismo



Esse início de século foi marcado por várias invenções e descobertas que influenciaram toda a humanidade.

O Brasil vivia sob o regime da chamada República do Café com Leite e foi uma época marcada por revoltas e conflitos sociais: Revolta da Armada, Revolta de Canudos, Cangaço, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado.

Apesar disso, surgiram também várias manifestações artísticas tanto na música, na pintura e na literatura.

Vários escritores brasileiros que surgiram nessa época adotaram uma postura mais crítica diante dos problemas sociais.

Através de seus escritos, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto (principais autores desta época) investigaram e questionaram a realidade brasileira.

Autores Pré-Modernos

Euclides da Cunha (1866 – 1909)


Foi colaborador do Jornal “O Estado de S. Paulo” e por conta disso, em 1887 foi para Canudos cobrir a rebelião.

Obras
- Os Sertões (1902)
- Contrastes e Confrontos (1907)
- Peru versus Bolívia (1907)
- À Margem da História (1909 – obra póstuma)


Euclides da Cunha também foi professor do Colégio Pedro II.


Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.

Lima Barreto (1881 - 1922)


Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922.

Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.

Suas obras possuem o relato realista da sociedade carioca do início do século.


Seu estilo é simples e comunicativo.

Foi valorizado pelos modernistas e hoje é considerado um dos maiores nomes da nossa Literatura.

Levou uma vida triste e já no final de sua trajetória de vida se entregou à boemia e foi internado em um hospício.

Algumas Obras
- Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915)
- Recordações de Escrivão Isaías Caminha (1909)
- Numa e a Ninfa (1915)
- Clara dos Anjos (1948)
- Histórias e Sonhos (1956 – contos)
- Bagatelas (1923 – crônicas)


Monteiro Lobato (1882 – 1948)


O maior nome da Literatura Infantil Brasileira.

Obras
- Reinações de Narizinho
- Idéias de Jeca Tatu
- Urupês
- Cidades Mortas

Graça Aranha (Maranhão 1868 – RJ 1931)


Era membro da Academia Brasileira de Letras, porém criticou seu conservadorismo e ficou ao lado da nova geração de artistas que surgiram com a Semana de Arte Moderna em 1922.

Obras
- Canaã (1902)
- Malazarte (1911)
- A estética da vida (1920)
- O espírito moderno (1925)
- A viagem maravilhosa (1929)


Além desses escritores podemos destacar também Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, ou Augusto dos Anjos como é mais conhecido. Sua obra é marcada pelo pessimismo, pela angústia e pelo medo.

É considerado um poeta de transição à procura de novos caminhos.


Falou sobre morte e decomposição da matéria usando um vocabulário cientifico.

Sua obra está reunida no livro Eu (1912).


Fonte: InfoEscola

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