História
Ainda pouco popular no Brasil e caracterizado por ser uma misto de tênis e vôlei de praia jogado com uma peteca e uma raquete, o badminton tem sua origem indefinida, mas a modalidade que se conhece hoje teve início na Índia. Nascido sob o nome de Poona, o esporte ganhou força quando, ainda no século 19, oficiais britânicos em missões na Índia, após ter entrado em contato com o Poona e gostado da prática, resolveram levar o esporte para a Europa.
Na década de 1870, o Poona, já na Inglaterra, foi rebatizado como badminton, após ganhar uma nova versão e ser praticado em Badminton, de propriedade do Duque de Beaufort's, em Gloucestershire.
Depois de se difundir por outros países nas décadas seguintes, o esporte viu seus praticantes se organizarem e fundar, em 1934, a Federação Internacional de Badminton (hoje chamada de Federação Mundial de Badminton – BWF), com sede em Gloucestershire. No início, eram nove nações filiadas: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.
A entrada oficial do badminton nas Olimpíadas (quando a modalidade passou a distribuir medalhas) é recente. Sua primeira participação foi em Barcelona, em 1992, quando a Indonésia brilhou, com as conquistas das medalhas de ouro por Susi Susanti, no feminino, e Allan Budi Kusuma, no masculino. Nas duplas, a vitória ficou com os coreanos Kim Moon-soo e Park Joo-bong.
No Brasil, a prática do badminton tornou-se competitiva a partir de 1983, quando foi disputada a primeira edição da Taça São Paulo. A Confederação Brasileira de Badminton, entretanto, só seria fundada dez anos depois, em 1993. Hoje, a entidade conta com 15 federações filiadas. Já a Federação Mundial tem 179 países filiados.
Em 1995, a modalidade foi disputada nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata, na Argentina, e, depois, firmou-se no evento, sendo jogada até hoje. Em 2007, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o Brasil finalmente conquistou sua primeira medalha no torneio, um bronze, com a dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo. Como o Brasil nunca disputou uma Olimpíada no badminton, a estreia do país nos Jogos será em 2016, no Rio de Janeiro.
Curiosidades
US$ 200 mil
O triunfo de Susi Susanti e de seu namorado Allan Budi Kusuma na disputa individual feminina e masculina dos Jogos de Barcelona, em 1992, elevou a dupla à condição de heróis no país natal. Antes deles, a Indonésia, que disputava as Olimpíadas desde 1952, nunca tinha subido ao alto do pódio. Por terem retornado para casa com duas medalhas douradas na bagagem, os dois tiveram uma recepção de gala, com direito a desfile em carro aberto de duas horas de duração. Mais do que isso, cada um deles recebeu um prêmio de US$ 200 mil.
300km/h
O badminton é o esporte de raquetes mais rápido do planeta. Enquanto no tênis o saque mais veloz já registrado atingiu 263km/h (do australiano Samuel Groth), no badminton a velocidade da peteca em um jogo profissional pode ultrapassar os 300km/h.
Acesse também
Confederação Brasileira de Badminton (CBBd)
Site: www.badminton.org.br
E-mail: badminton@badminton.org.br
Federação Internacional de Badminton (BWF): www.internationalbadminton.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário