Foto: Nelson Almeida/AFP |
Caminhoneiros continuam fazendo protestos em rodovias do país nesta quarta-feira (30), o 10º dia da greve. Há atos em pelo menos 11 estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Em pelo menos quatro estados, entre eles, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso e no interior de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Forças Armadas desbloquearam techos ocupados por caminhoneiros.
Nesta manhã, equipes do Exército e da PRF iniciaram uma operação para garantir a circulação de caminhões na Rodovia Dutra, no trecho entre as cidades de Jacareí e Taubaté, em São Paulo. Os policiais impedem que caminhões que queiram passar pelos bloqueios sejam barrados e também escoltam os que desejam abandonar o movimento.
O abastecimento de combustível começou a voltar ao normal em algumas cidades do país. Em Salvador, motoristas quase não encontram mais filas para abastecer. Em outras capitais, como Florianópolis e Recife, ainda há muita espera para chegar até a bomba de combustível. Em Porto Alegre, o tamanho das filas já era menor no início da manhã.
No Rio de Janeiro, as distribuidoras estão trabalhando normalmente, sem escolta ou comboio militar. Cerca de 15% dos postos da cidade do Rio foram atendidos na terça, mas a maioria já secou. A situação só deve voltar ao normal após o feriado. Em São Paulo, 12% dos postos receberam combustível ontem.
Nesta terça (29), o presidente Michel Temer afirmou que pode reexaminar a política de preços da Petrobras. Os frequentes e até diários reajustes nos preços dos combustíveis, decorrentes dessa política, estiveram entre os principais fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a Petrobras promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.
Fonte: G1
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