TEMA 6
Variedades linguísticas no Brasil
A partir da leitura do texto motivador e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Variedades linguísticas no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Variedades linguísticas no Brasil
A partir da leitura do texto motivador e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Variedades linguísticas no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO
O Brasil é o quinto colocado na lista dos maiores países do mundo, com 8,514 milhões de metros quadrados de área. De uma ponta a outra, do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS), em linha reta, são 4,180 mil quilômetros. Em um país assim, de tamanho continental, é normal que existam culturas diferentes em cada região. Da mesma forma, se comporta a língua, como explicou a professora Fernanda Bérgamo, na reportagem de redação do Projeto Educação, nesta quarta-feira (9).
Em cada estado brasileiro, as pessoas falam de um jeito, com sotaque próprio e, muitas vezes, chamam as mesmas coisas por nomes completamente diferentes. A pipa, por exemplo, também é chamada de papagaio e pandorga. O pão francês também tem muitos nomes – em São Paulo, é pãozinho; no Maranhão, é pão massa grossa; no Pará, careca; os sergipanos chamam de jacó; e os paraibanos, de pão aguado; no Ceará, é pão de sal; em Santa Catarina, pão de trigo; no Rio Grande do Sul, cacetinho.
Essa diferença na forma de falar e escrever se chama variação linguística. “Há a variação histórica. Antigamente, escrevíamos farmácia com ‘ph’, hoje escrevemos com ‘f’. A gente precisa considerar também que, de 2009 para cá, vivemos o período de transição para o Novo Acordo Ortográfico. Até o final de 2015, é aceito escrever ideia, estreia e geleia com acento. A partir 2016, acentuar essas palavras será falha gráfica”, comentou Fernanda Bérgamo.
As diferença nas palavras, nas expressões e no sotaque se chama de variação regional. “Ela é representada em muitos elementos que recebem nomes diferente dependendo da região. A nossa macaxeira, em algumas regiões é chamada de mandioca e em outras de aipim. O nosso jerimum é conhecido como abóbora. Além das variações, temos os diversos sotaques”, destacou a professora.
A variação cultural é diferente. Nela, estão as gírias, os jargões e as expressões usadas por grupos diferentes, como os surfistas e cantores de rap. “Os jovens gostam de gírias. Ainda temos jargões profissionais, entre jornalistas, advogados, policiais. E ainda temos o ‘internetês’, que é moderna e faz uso quase abusivo de abreviação e reduções. É compreensível, já que o espaço é pequeno para comunicação. Mas a concisão é boa, porque é característica essencial para um bom texto”, finalizou Bérgamo.
Em cada estado brasileiro, as pessoas falam de um jeito, com sotaque próprio e, muitas vezes, chamam as mesmas coisas por nomes completamente diferentes. A pipa, por exemplo, também é chamada de papagaio e pandorga. O pão francês também tem muitos nomes – em São Paulo, é pãozinho; no Maranhão, é pão massa grossa; no Pará, careca; os sergipanos chamam de jacó; e os paraibanos, de pão aguado; no Ceará, é pão de sal; em Santa Catarina, pão de trigo; no Rio Grande do Sul, cacetinho.
Essa diferença na forma de falar e escrever se chama variação linguística. “Há a variação histórica. Antigamente, escrevíamos farmácia com ‘ph’, hoje escrevemos com ‘f’. A gente precisa considerar também que, de 2009 para cá, vivemos o período de transição para o Novo Acordo Ortográfico. Até o final de 2015, é aceito escrever ideia, estreia e geleia com acento. A partir 2016, acentuar essas palavras será falha gráfica”, comentou Fernanda Bérgamo.
As diferença nas palavras, nas expressões e no sotaque se chama de variação regional. “Ela é representada em muitos elementos que recebem nomes diferente dependendo da região. A nossa macaxeira, em algumas regiões é chamada de mandioca e em outras de aipim. O nosso jerimum é conhecido como abóbora. Além das variações, temos os diversos sotaques”, destacou a professora.
A variação cultural é diferente. Nela, estão as gírias, os jargões e as expressões usadas por grupos diferentes, como os surfistas e cantores de rap. “Os jovens gostam de gírias. Ainda temos jargões profissionais, entre jornalistas, advogados, policiais. E ainda temos o ‘internetês’, que é moderna e faz uso quase abusivo de abreviação e reduções. É compreensível, já que o espaço é pequeno para comunicação. Mas a concisão é boa, porque é característica essencial para um bom texto”, finalizou Bérgamo.
Fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/10/variedade-linguistica-e-tema-de-redacao-no-projeto-educacao.html
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