Otan: significado
Otan é um acrônimo para a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Em inglês, temos a sigla NATO (North Atlantic Treaty Organization). Para não se esquecer: pense na sigla ao contrário. Funciona nesse caso!
Conhecer a abreviação em idiomas diferentes é uma boa estratégia para se dar bem, também, em provas de inglês e espanhol, que muitas vezes cobram textos que exigem um certo conhecimento extra por parte dos candidatos.
História da Otan
Para entendermos melhor o conceito da Otan, precisamos navegar em sua história e compreender suas origens.
Antes de mais nada, é necessário destacar dois pontos fundamentais:
- a Otan foi criada em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial, ou seja, no período histórico conhecido como Guerra Fria;
- seus membros foram países de origem ocidental e capitalista, se alinhando ao lado dos Estados Unidos no “conflito” mencionado acima.
Agora, reflita um pouquinho: um bloco criado em meio à Guerra Fria — período de grande tensão em que nações socialistas e capitalistas brigavam pela hegemonia global de um dos dois modelos econômicos — por países aliados ao capitalismo teria qual objetivo?
Obviamente, a principal função da Otan, em sua criação, dizia respeito a garantir que o Socialismo não avançasse em uma escala mundial naquele momento.
Em resposta a esse grupo, os socialistas criaram o Pacto de Varsóvia, uma versão oriental voltada, também, a oferecer apoio militar às nações que faziam parte desse grupo.
A Otan existe até os dias atuais e foi participante importante em dois eventos históricos fundamentais:
- o pós-Queda do Muro de Berlim, quando auxiliou na dissolução e intervenção em países que sofriam a influência socialista no momento, como a Iugoslávia;
- como auxílio aos Estados Unidos após o 11 de setembro de 2001, atuando no Afeganistão.
Funções
A partir da análise histórica do surgimento dessa organização, já é possível entender quais são suas funções até os dias atuais, não é mesmo?
Essa é um órgão militar e político, que visa garantir a estabilidade do mundo a partir de estratégias diplomáticas e bélicas, quando os países membros julgarem necessário. Em resumo, seus objetivos são:
- prevenir conflitos a partir do diálogo;
- implementar ações militares quando se esgotarem as possibilidades de diplomacia e discussão entre as nações envolvidas.
Lembrando que, para uma ação militar ser aprovada, ela precisa passar pelo “ok” de todos os países-membros. Outra possível forma de ação é por meio de mandatos da ONU (Organização das Nações Unidas), órgão do qual o Brasil é membro, ou até mesmo caso um dos países parte da Otan precise de ajuda imediata.
Países da Otan
São 30 países-membros da Otan:
- Albânia;
- Alemanha;
- Bélgica;
- Bulgária;
- Canadá;
- Croácia;
- Dinamarca;
- Eslováquia;
- Eslovênia;
- Espanha;
- Estados Unidos;
- Estônia;
- França;
- Grécia;
- Holanda;
- Hungria;
- Islândia;
- Itália;
- Letônia;
- Lituânia;
- Luxemburgo;
- Noruega;
- Países Baixos;
- Polônia;
- Portugal;
- Reino Unido;
- República Tcheca;
- Romênia;
- Turquia.
Nem todas as nações banhadas pelo Oceano Atlântico no Norte são parte da Otan. Alguns exemplos são a Suécia e a Irlanda. Fique de olho para não cair em pegadinhas na hora da prova!
Existem ainda os países que são aliados preferenciais, como é o caso do Brasil. Ele não tem a obrigação de defesa mútua. Porém, pode ser beneficiado em pesquisas militares e alianças financeiras.
Fonte: Stoodi
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