A direção nacional do PSOL decidiu na tarde desta sexta-feira (15), em São Paulo, se posicionar a favor do "voto crítico" em Dilma Rousseff (PT) ou do "voto nulo" no segundo turno das eleições 2010. O partido não indica aos seus eleitores e simpatizantes o voto em José Serra (PSDB).
Após uma reunião que durou aproximadamente quatro horas, membros da Executiva Nacional explicaram em entrevista coletiva em São Paulo que o posicionamento do partido foi resultado de "convergência de posições". O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, recebeu 886.816 votos no 1º turno.
Plínio declarou-se favorável Dilma, mas afirmou que irá votar nulo, e que a decisão do partido é aberta. "Eu sou extremamente favorável a ela. Só que eu vou votar nulo. Eu vou votar nulo, eu e vários daqui. Porque a resolução é ampla, aberta, e alguns companheiros vão. Ninguém vai subir em palanque de ninguém, e também não tem palanque de voto nulo, é uma indicação geral. Com respeito aos que votaram em mim, eu vou dizer: o meu voto será nulo", disse.
"Mas eu aceito a indicação do partido. Fizemos uma reunião cordial, unitária, ela foi demorada porque aqui todo mundo gosta de falar. Mas na verdade houve uma grande convergência de opiniões e isso inaugura uma nova etapa na luta na caminhada do socialismo no Brasil", completou Plínio.
Sem neutralidade
Perguntado sobre por que não se declarar neutro, Plínio criticou indiretamente Marina Silva (PV). “Porque neutralidade é daquela moça que gosta de ficar em cima do muro, ela e o partidinho dela. De modo que, não. Aqui conosco é dito e discutido, contradição. Hoje à noite vai ter twitte contra mim adoidado, contra eles adoidado, porque assim cresce o socialismo. Assim cresce a liberdade. A liberdade é o direito de divergir”, afirmou.
O secretário-geral do PSOL, Afranio Boppré, ressaltou que, se depender da posição do partido, nenhum voto dos simpatizantes será destinado ao candidato José Serra. "É uma decisão em função da ofensiva neoliberal do campo político que representa Serra não só a sua figura individualmente, mas é um campo político conservador que está disposto a assumir a presidência do Brasil para retomar uma ofensiva neoliberal à qual o PSOL tem um posicionamento profundamente contrário", disse.
Bancada federal
Ivan Valente, eleito deputado federal pelo partido em São Paulo, disse que a bancada federal da leganda votará em Dilma. “A resolução do PSOL diz não voto ao Serra e libera a que o voto seja nulo ou branco ou o voto crítico em Dilma. A bancada federal reafirma o voto crítico em Dilma. Outros parlamentares estaduais, o nosso senador, também. A maioria da bancada parlamentar é favorável ao voto crítico", disse.
“E ela é favorável ao voto critico por entender que o governo Serra, um [eventual] futuro governo Serra, seria um imenso retrocesso na parte de repressão aos movimentos sociais, criminalização deles, com uma política reacionária para a América Latina e um retrocesso nos costumes do nosso país como tem sido visto na campanha fundamentalista do candidato Serra”, disse.
Ele explicou que o caráter “crítico” do voto ocorre por não concordarem com alguns pontos do governo Lula. “Nós fizemos toda uma análise de que o governo Lula também manteve políticas que nos não concordamos, políticas neoliberais, políticas de defesa da hegemonia do capital financeiro, de não enfrentamento ao monopólio dos meios de comunicação de massa, de não estímulo aos movimentos sociais e ate de cooptação dos movimentos sociais, mas é diferente do Serra, onde ha uma repressão ostensiva. A gente tem criticas ao governo sim, o PSOL continuará sendo oposição programática ao governo Lula”, disse.
Após uma reunião que durou aproximadamente quatro horas, membros da Executiva Nacional explicaram em entrevista coletiva em São Paulo que o posicionamento do partido foi resultado de "convergência de posições". O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, recebeu 886.816 votos no 1º turno.
Plínio declarou-se favorável Dilma, mas afirmou que irá votar nulo, e que a decisão do partido é aberta. "Eu sou extremamente favorável a ela. Só que eu vou votar nulo. Eu vou votar nulo, eu e vários daqui. Porque a resolução é ampla, aberta, e alguns companheiros vão. Ninguém vai subir em palanque de ninguém, e também não tem palanque de voto nulo, é uma indicação geral. Com respeito aos que votaram em mim, eu vou dizer: o meu voto será nulo", disse.
"Mas eu aceito a indicação do partido. Fizemos uma reunião cordial, unitária, ela foi demorada porque aqui todo mundo gosta de falar. Mas na verdade houve uma grande convergência de opiniões e isso inaugura uma nova etapa na luta na caminhada do socialismo no Brasil", completou Plínio.
Sem neutralidade
Perguntado sobre por que não se declarar neutro, Plínio criticou indiretamente Marina Silva (PV). “Porque neutralidade é daquela moça que gosta de ficar em cima do muro, ela e o partidinho dela. De modo que, não. Aqui conosco é dito e discutido, contradição. Hoje à noite vai ter twitte contra mim adoidado, contra eles adoidado, porque assim cresce o socialismo. Assim cresce a liberdade. A liberdade é o direito de divergir”, afirmou.
O secretário-geral do PSOL, Afranio Boppré, ressaltou que, se depender da posição do partido, nenhum voto dos simpatizantes será destinado ao candidato José Serra. "É uma decisão em função da ofensiva neoliberal do campo político que representa Serra não só a sua figura individualmente, mas é um campo político conservador que está disposto a assumir a presidência do Brasil para retomar uma ofensiva neoliberal à qual o PSOL tem um posicionamento profundamente contrário", disse.
Bancada federal
Ivan Valente, eleito deputado federal pelo partido em São Paulo, disse que a bancada federal da leganda votará em Dilma. “A resolução do PSOL diz não voto ao Serra e libera a que o voto seja nulo ou branco ou o voto crítico em Dilma. A bancada federal reafirma o voto crítico em Dilma. Outros parlamentares estaduais, o nosso senador, também. A maioria da bancada parlamentar é favorável ao voto crítico", disse.
“E ela é favorável ao voto critico por entender que o governo Serra, um [eventual] futuro governo Serra, seria um imenso retrocesso na parte de repressão aos movimentos sociais, criminalização deles, com uma política reacionária para a América Latina e um retrocesso nos costumes do nosso país como tem sido visto na campanha fundamentalista do candidato Serra”, disse.
Ele explicou que o caráter “crítico” do voto ocorre por não concordarem com alguns pontos do governo Lula. “Nós fizemos toda uma análise de que o governo Lula também manteve políticas que nos não concordamos, políticas neoliberais, políticas de defesa da hegemonia do capital financeiro, de não enfrentamento ao monopólio dos meios de comunicação de massa, de não estímulo aos movimentos sociais e ate de cooptação dos movimentos sociais, mas é diferente do Serra, onde ha uma repressão ostensiva. A gente tem criticas ao governo sim, o PSOL continuará sendo oposição programática ao governo Lula”, disse.
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