ANATOMIA E FISIOLOGIA SEXUAL: Como a coisa funciona?

Claro que é preciso ter desejo para se buscar um bom sexo, mas sem um bom funcionamento da nossa "aparelhagem sexual", não há condições.


O primeiro passo é saber: que aparelhagem é essa?
Os órgãos sexuais do homem e da mulher diferem um pouco. Até aí, não há novidade.
Mas eles são muito mais que o sistema genital, não sendo formados apenas pelo pênis ou pela vagina. O aparelho sexual é um conjunto amplo de órgãos que responde ao estímulo sexual. 
Na mulher, os principais órgãos de prazer são o clitóris e a vagina.
No homem, o pênis é a principal estrela. No entanto - e diferente do que a maioria das pessoas acredita - ele não é o único "artista". O escroto e os testículos também fazem parte desse conjunto. 
O segundo passo é saber: como é que funciona toda essa engrenagem?
Em ambos os sexos, há duas importantes reações fisiológicas quando se inicia o estímulo sexual: a vasocongestão e a miotonia. A vasocongestão nada mais é que o enchimento de sangue dentro dos órgãos. A miotonia é a contração regular ou em espasmos involuntários que se observa em alguns tecidos musculares.
O acúmulo de sangue no pênis é o responsável pela ereção. Na mulher, o acúmulo de sangue no clitóris, nos pequenos e grandes lábios e no terço inferior da vagina, forma o que denominamos de Plataforma Orgásmica.
Um pouco antes do clímax sexual, a tensão muscular e a vasocongestão atingem o seu auge, a miotonia aparece como espasmos. Então ocorre a tão esperada explosão orgásmica, quando há liberação de toda essa tensão, trazendo um sentimento de profundo deleite, de bem-aventurança. Uma substância chamada endorfina é liberada pelo cérebro, sendo responsável pelo prazer e por aquele "soninho" depois do sexo.
E como ocorre a disfunção sexual?
Há problemas sexuais quando a aparelhagem está com algum defeito, ou quando as engrenagens não conseguem trabalhar direito.
Algumas doenças podem prejudicar a atividade sexual, como o Diabetes, que atinge os sistemas vascular e neurológico periféricos. O homem pode se tornar impotente pelos danos causados na aparelhagem sexual.
Quando temos ansiedade, uma substância chamada adrenalina se espalha pelo corpo preparando-nos para a luta ou para a fuga. O sangue, neste momento, direciona-se para os músculos esqueléticos, que são aqueles responsáveis pelos nossos movimentos voluntários. Os músculos das pernas, por exemplo.
Neste quadro, fica difícil recanalizar o sangue para o aparelho sexual, ou mesmo evitar que o sangue acumulado fuja daqueles órgãos. E toda a aparelhagem está intacta. O prejuízo está no funcionamento. Isto explica o porquê daquelas falhas de ereção ou da dificuldade de se chegar a um orgasmo quando se está nervoso.

Fonte: ABC da Sáude

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