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Frigidez Feminina


A palavra frigidez tem sua raiz em frigi, que em latim significa frio. Entende-se por frigidez um quadro no qual a mulher não é capaz de ter orgasmo durante uma relação sexual, no qual não existe a expressão, do fogo, do desejo. Este quadro não exclui a possibilidade de esta mulher vir a ser orgástica.

Diversos fatores podem interferir na libido feminina. Dentre eles, destacam-se:


  • Fatores orgânicos: doenças que acometem os genitais diretamente, como uma infecção (vulvovaginite, por exemplo), ou indiretamente (como o hiperprolactinoma); transtornos psiquiátricos crônicos; uso de determinadas medicações, como anti-hipertensivos e antidepressivos.
  • Fatores emocionais: traumas ao longo da vida (como abuso sexual, estupro ou violência sexual); repressões sexuais antigas, culpas e ansiedades vinculadas a não permissão ao sexo; conflitos conjugais importantes; relacionamento infantilizado entre os cônjuges; falta de comunicação e intimidade do casal; falta de atração e de afeição pelo parceiro.
  • Fatores culturais e sociais: falta de educação ou orientação sexual; medo de engravidar; dificuldades do cotidiano; estímulo sexual inadequado; repressões sociais à sexualidade da mulher, especialmente por parte de determinadas religiões.
Normalmente, a frigidez resulta da combinação dessas influências, sendo que os fatores sociais apresentam um peso significativo.

Juntamente com a frigidez, vem uma série de problemas que podem agravar o quadro. Primeiro vem a ansiedade, seguida de desinteresse e falta de apetite sexual. Pode haver também leucorreias, alterações ou falta de ciclo menstrual, vaginismo (dor ou ardência nas relações, devido à contração dos músculos vaginais ou lubrificação inadequada) e dispareunias.

Todavia, disfunções sexuais podem proporcionar um ambiente propício para a proliferação de invasores, tais como micoses e bactérias, devido à falta de defesas pubianas, resultantes das disfunções hormonais. Também pode haver dores lombares e alterações de humos, porém, o principal agravante é o desgaste conjugal resultante da falta de comunicação.

A melhor opção de tratamento é o acompanhamento psicológico, no entanto, em conseqüência da timidez, dificilmente um casal procura a ajuda de um especialista.  O primeiro passo deve ser o diálogo entre os cônjuges. Também pode-se tentar experiências sexuais alternativas, como carícias e sexo sem penetração vaginal, para quebrar a primeira barreira, que é a timidez. Essas experiências também podem ajudar quando o problema apresenta etiologia hormonal ou falta de excitação feminina. Nos casos de monotonia sexual, ambientes novos e realizações de fantasias sexuais também são válidos.

Fonte: InfoEscola

Sexualidade do Jovem Brasileiro

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Sobre o comportamento sexual do brasileiro, segundo pesquisas recentes, cerca de 86% dos jovens relataram que já “ficaram” uma vez na vida e somente 20% estavam realmente namorando “firme”. Entre os mais jovens o namoro tem sido de duração mais curta, durando em média três meses.

Em 2002, segundo uma pesquisa  GRAVAD (gravidez na adolescência) realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pelas federais do Rio Grande do Sul e Bahia, a iniciação sexual do brasileiro não tem ocorrido de maneira tão precoce como se pensa.

A pesquisa, na época, entrevistou 4.634 jovens de 18 a 24 anos das cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Em média, os homens nessa faixa etária iniciaram a vida sexual aos 16,2 anos e as mulheres aos 17,8 anos.

Segundo dados da pesquisa, 29%  das mulheres disseram conhecer casos de gravidez na adolescência. A maioria dos jovens entrevistados disseram ser usuários de camisinha desde a primeira relação, mas o hábito no uso do preservativo cai conforme o relacionamento se estabiliza.

Entre as garotas, cerca de 70 % tiveram relações sexuais com parceiros fixos e entre os rapazes, 57% relataram ter experiências com mais de uma parceira. Além da camisinha, devido à falta de informação e imaturidade, somente 38% utilizaram método anticoncepcional.

Em 1986, somente 9% dos jovens usavam preservativo na primeira relação sexual. No ano de 2005, entre os jovens de 16 a 19 anos, essa taxa subiu para 65%, e 32,7% no grupo de faixa etária de 20 a 24 anos. Enquanto que as doenças sexualmente transmissíveis era mais comum entre os homens na década de 80, nos dias atuais o DST se apresenta em ambos os sexos.

Na questão referente a gravidez precoce, o Brasil ainda mantém o índice de 10% de adolescentes grávidas contra 1% de países como Holanda e França. A melhor maneira de educar a sexualidade dos jovens é implementar a educação sexual nas escolas. Meninas com menor grau de instrução e sem oportunidade profissional tendem a iniciar a vida sexual de modo arriscado e a engravidarem antes da hora planejada.

Acima do uso de álcool, drogas e da baixa informação, a desagregação familiar é um dos principais fatores da falta de prevenção sexual entre os mais jovens. Discute-se ainda na sociedade se o modismo e as interferências das mídias não têm desequilibrado o comportamento sexual do jovem brasileiro.

Fonte: InfoEscola

ANATOMIA E FISIOLOGIA SEXUAL: Como a coisa funciona?

Claro que é preciso ter desejo para se buscar um bom sexo, mas sem um bom funcionamento da nossa "aparelhagem sexual", não há condições.


O primeiro passo é saber: que aparelhagem é essa?
Os órgãos sexuais do homem e da mulher diferem um pouco. Até aí, não há novidade.
Mas eles são muito mais que o sistema genital, não sendo formados apenas pelo pênis ou pela vagina. O aparelho sexual é um conjunto amplo de órgãos que responde ao estímulo sexual. 
Na mulher, os principais órgãos de prazer são o clitóris e a vagina.
No homem, o pênis é a principal estrela. No entanto - e diferente do que a maioria das pessoas acredita - ele não é o único "artista". O escroto e os testículos também fazem parte desse conjunto. 
O segundo passo é saber: como é que funciona toda essa engrenagem?
Em ambos os sexos, há duas importantes reações fisiológicas quando se inicia o estímulo sexual: a vasocongestão e a miotonia. A vasocongestão nada mais é que o enchimento de sangue dentro dos órgãos. A miotonia é a contração regular ou em espasmos involuntários que se observa em alguns tecidos musculares.
O acúmulo de sangue no pênis é o responsável pela ereção. Na mulher, o acúmulo de sangue no clitóris, nos pequenos e grandes lábios e no terço inferior da vagina, forma o que denominamos de Plataforma Orgásmica.
Um pouco antes do clímax sexual, a tensão muscular e a vasocongestão atingem o seu auge, a miotonia aparece como espasmos. Então ocorre a tão esperada explosão orgásmica, quando há liberação de toda essa tensão, trazendo um sentimento de profundo deleite, de bem-aventurança. Uma substância chamada endorfina é liberada pelo cérebro, sendo responsável pelo prazer e por aquele "soninho" depois do sexo.
E como ocorre a disfunção sexual?
Há problemas sexuais quando a aparelhagem está com algum defeito, ou quando as engrenagens não conseguem trabalhar direito.
Algumas doenças podem prejudicar a atividade sexual, como o Diabetes, que atinge os sistemas vascular e neurológico periféricos. O homem pode se tornar impotente pelos danos causados na aparelhagem sexual.
Quando temos ansiedade, uma substância chamada adrenalina se espalha pelo corpo preparando-nos para a luta ou para a fuga. O sangue, neste momento, direciona-se para os músculos esqueléticos, que são aqueles responsáveis pelos nossos movimentos voluntários. Os músculos das pernas, por exemplo.
Neste quadro, fica difícil recanalizar o sangue para o aparelho sexual, ou mesmo evitar que o sangue acumulado fuja daqueles órgãos. E toda a aparelhagem está intacta. O prejuízo está no funcionamento. Isto explica o porquê daquelas falhas de ereção ou da dificuldade de se chegar a um orgasmo quando se está nervoso.

Fonte: ABC da Sáude

Tabelinha

Para não se perder na conta, o ideal é utilizar um calendário para o cálculo dos dias férteis!

A tabelinha é um método que se baseia no cálculo dos dias em que provavelmente estará mais apta a engravidar, caso tenha relações sexuais desprotegidas. Assim, pode ser utilizada tanto para este fim quanto para a contracepção.

A mulher geralmente está fértil no meio do ciclo menstrual, quando ocorre a ovulação. Para saber, com precisão, se seu ciclo é regulado e de quantos dias ele é; o ideal é anotar, durante seis meses, o dia do início de cada menstruação. Ao final, você deve contar o intervalo de dias entre o início de duas menstruações consecutivas. Estes correspondem ao seu ciclo menstrual.

Como a grande maioria dos ciclos variam entre 28 e 31 dias, do 14º ao 16º dia são os dias mais férteis. Assim, para evitar a gravidez, você e seu parceiro não devem ter relações sexuais nestes dias.
Ficou confuso? Vamos exemplificar:

Para ciclo de 28 dias:

Para ciclo de 30 dias:

Para reduzir a margem de erro, o ideal é evitar relações sexuais, ou não deixar de usar o preservativo, quatro dias antes e quatro dias depois da provável data da ovulação – e também nesse dia.
Assim:

Para ciclo de 28 dias:
 

Para ciclo de 30 dias:

Como pode ser observado, fazer tais cálculos confiando na memória é algo muito difícil. Assim, recomenda-se o uso de calendários, marcando tais eventos, a fim de auxiliar neste sentido.

Importante:
• Uma vez que em adolescentes é muito raro haver a regularização do ciclo, este método não deve ser utilizado por eles.
• Mulheres com ciclo menstrual desregulado não devem adotar este método.
• Existem mulheres que podem engravidar fora do período fértil, mesmo durante a menstruação.
• Alterações hormonais, emocionais, ou mesmo alimentares; podem alterar o ciclo menstrual.
Assim, percebe-se que a tabelinha é bastante falha, sendo interessante somente se for associada a outro método, como a camisinha, diafragma, etc.

É também válido lembrar que este método não previne a AIDS nem outras DSTs.

Autora: Mariana Araguaia
Fonte: Brasil Escola

Mitos sobre menstruação


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Após ter sua primeira menstruação algumas coisas ficam confusas para a menina. Nem tudo que as garotas ouvem por aí é verdade. Descubra agora alguns mitos sobre o assunto.


Você não pode lavar a cabeça enquanto estiver menstruada
Os médicos concordam que, durante a menstruação, toda menina deve levar uma vida absolutamente normal. Isso inclui fazer a higiene corporal como em todos os outros dias do mês, comer como de costume, fazer as atividades físicas que já fazem parte da rotina e assim por diante.
Depois da menstruação, a garota pára de crescer
Segundo o hebiatra Maurício de Souza Lima, mesmo depois de menstruar pode-se crescer até 8 cm! "O que acontece é que, daí em diante, a menina vai se desenvolver num ritmo um pouco mais lento", explica o especialista.
A garota vai menstruar todos os meses depois da primeira vez
No começo, os ciclos são bastante irregulares. "Pode acontecer de a segunda menstruação demorar até seis meses para vir. O contrário também é possível: menstruar até duas vezes no mesmo mês", conta o hebiatra. Essas instabilidades, nos dois primeiros anos, são normais. Porém se estiver realmente incomodada e achando que há algo errado, vale a pena procurar um médico.
Ah, outra coisa: você pode engravidar mesmo estando menstruada. É raro, mas pode acontecer. Por isso, vá de camisinha!

Dor na Relação Sexual


As dores na relação sexual podem ser classificas de duas maneiras: vaginismo e dispareunia.



Vaginismo


É a dor que impossibilita a penetração vaginal causada pela contratura involuntária da musculatura pélvica. É fruto da má interação entre a mulher com seu erotismo e órgãos sexuais. Geralmente estas pacientes não conhecem sua genitália, e têm verdadeira repugnância em se tocar e explorar suas regiões mais intimas.
A repressão sexual leva a mulher a negar a tal ponto sua sexualidade que se exterioriza na incapacidade física de se relacionar.

Dispareunia


É a dor ao coito (tanto para o homem quanto para a mulher), progressiva e que pode se estender até o momento pós coital.

  • causas orgânicas: falta de lubrificação vaginal, sequelas cirúrgicas, infecções vaginais e penianas como colpites, vaginites, candidíase, condilomatose entre outras, que levam à queimação e ardência genital.
  • causas psicológicas: má lubrificação por desejo sexual hioativo (frigidez). A mulher tem problemas na fase de excitação o que não permite que seu órgão genital se prepare adequadamente para o coito. Assim, quando a penetração acontece a dor aparece. Nos homens, a dor traduz suas frustrações e rancores diante de sua situação sexual. A baixo auto-estima acaba por contaminar sua existência, minando sua saúde sexual.
Fonte: Sexualidade e Vida

Hipersexualidade - Viciados em sexo

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A Hipersexualidade é um estado doentio caracterizado pelo impulso sexual exagerado.

Definida cientificamente como uma síndrome neurocomportamental associada com a disfunção do lobo temporal medial bilateral, a hipersexualidade é um transtorno que pode ser o resultado de uma variedade de condições, incluindo trauma craniocerebral, infecções, doença de Alzheimer e perturbações cérebro-vasculares. A hipersexualidade está relacionada com a questão quantitativa do sexo em níveis normais e em níveis patológicos.

Pessoas diagnosticadas com a Hipersexualidade costumam ser desinibidas em relação ao assunto sexo e são obcecadas pelo tema. Entretanto a maioria dos pacientes não apresente nenhuma outra disfunção neuropsiquiátrica visível. Há certa dificuldade em se atestar o diagnóstico em função da ausência de demonstração de outras disfunções, mas essas pessoas podem estar em risco acentuado por se envolverem demasiadamente com situações sexuais. Assim, praticam sexo de risco com prostitutas e muitos desconhecidos, o que, naturalmente, aumenta exponencialmente o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Quem sofre dessa disfunção e está em um relacionamento, normalmente, não consegue ser fiel. Em casos extremos, pode ocorrer até o abuso sexual com outras pessoas.

Muitas pessoas ainda hoje não buscam ajuda médica em diversas situações, caso que se repete com pessoas com hipersexualidade. Em muitos casos, elas entendem seus impulsos como algo problemático, mas, por vezes, ainda se orgulham de tal condição. Para ser considerado nível patológico, esse comportamento sexual compulsivo deveria causar sérias consequências interpessoais e sofrimentos emocionais, ocupacionais, familiares e financeiros.

A hipersexualidade pode estar vinculada com outros transtornos no paciente, como transtorno bipolar, esquizofrenia, Alzheimer ou outras lesões cerebrais. O tratamento do Mal de Parkinson também pode acarretar no transtorno. Sendo assim, o tratamento deve levar em consideração a vinculação com outra desordem.

Fonte: InfoEscola

Menopausa


Menopausa é a fase biológica da vida das mulheres, que geralmente ocorre a partir dos 40 anos, marcada pelo fim da menstruação. Ocorre quando os ovários diminuem a produção dos hormônios estrogênio e progesterona.


O estrogênio é o hormônio responsável pelo ciclo da ovulação, e interfere em aspectos físicos e emocionais das mulheres durante toda a adolescência e fase adulta. O progesterona é o hormônio responsável pelo revestimento do útero, para aguardar o óvulo possivelmente fecundado. Quando não ocorre a fecundação, é esse hormônio o responsável pela eliminação desse revestimento não utilizado, através da menstruação.

A diminuição na produção desses hormônios acontece de forma gradativa. A princípio, o ciclo menstrual fica irregular, cessando aos poucos. Esse processo de diminuição da produção dos hormônios, que culmina no fim da menstruação é chamado de climatério.

A menopausa só é considerada como tal após um ano de ausência total de menstruação. Após esse período, a progesterona é praticamente ausente no corpo da mulher, e a produção de estrogênio cai significativamente, porém permanece.



Os sintomas de que a menopausa está próxima são:


- Ondas de calor

- Suor noturno
- Irritação
- Falta de lubrificação vaginal
- Perda da libido
- Dor durante as relações sexuais
- Falta de sono
- Dores de cabeça
- Fadiga
- Vertigem
- Palpitações
- Ansiedade
- Depressão


A queda na produção de hormônio pode diminuir a imunidade do organismo, o que aumenta a probabilidade de doenças. Hábitos saudáveis, sobretudo quanto à alimentação e a atividade física, diminuem essa possibilidade, pois favorecem o equilíbrio corporal.

Alguns dos sintomas citados podem permanecer mesmo após o fim do climatério e o ínicio da menopausa propriamente dita.

Os sintomas, tanto no período do climatério quanto na menopausa, podem ser amenizados através da reposição hormonal. Esse “tratamento” é feito através da administração de doses de estrogênio, progesterona ou progestina (sintético). Os níveis desses hormônios não atingem os mesmos níveis anteriores à menopausa. 

Os benefícios da reposição hormonal estão no fato do tratamento reduzir a possibilidade da mulher apresentar: perda de memória, osteoporose, depressão e Alzheimer. Pode favorecer a vida sexual.


A reposição hormonal é motivo de discussão entre pesquisadores da área, pois, apesar dos benefícios citados, aumenta o risco de incidência de algumas doenças como câncer de mama e de cólon, demência, entre outras.


Tratamentos alternativos como os fitoterápicos e a acupuntura podem ser uma boa opção.

Fonte: InfoEscola
Autora: Thais Pacievitch

Libido



A palavra libido  é de origem latina e significa desejo ou anseio. A libido é caracterizada como uma energia aproveitável para os instintos de vida. Segundo os estudos de Freud o ser humano possui uma fonte de energia distinta para cada um dos instintos gerais. Para Freud, a produção, o aumento, a diminuição, a distribuição ou o deslocamento da libido proporciona a possibilidade de se explicar os fenômenos psicossexuais.

  
A mobilidade  é uma característica importante da libido, entendida como a facilidade de alternação de uma área de atenção para outra. Na área do desejo sexual a libido vincula-se a aspectos psicológicos e emocionais.
  
Ao estudar o desejo humano o filósofo Santo Agostinho classificou a libido em três categorias distintas: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual, e a libido dominendi, o desejo de dominar.

A energia relativa aos instintos de agressão ou de morte não possuem uma denominação específica como a libido (instinto da vida). Essa energia supostamente tem os mesmos atributos da libido, porém Freud não chegou a elucidar essa questão.

Ao estudar e definir o conceito de libido Freud também definiu a catexia. Segundo ele a catexia é o processo por meio do qual a energia libidinal contida na psique é relacionada ou aplicada na representação mental de um indivíduo, coisa ou idéia. Uma libido catexizada perde a mobilidade original, não podendo mais se mover em direção a novos objetos, uma vez que torna-se enraizada na parte da psique que a atraiu e a segurou.

Como exemplo da relação entre libido e catexia pode-se dizer que: sendo a libido uma quantidade em dinheiro, a catexia é ato de se investir esse dinheiro. Se uma parcela do dinheiro (libido) foi investida (catexizada) e permaneceu nessa hipotética aplicação, ficando uma quantia menor no montante original para que possa ser investido em outro lugar. Outro exemplo pode ser encontrado nos estudos psicanalíticos sobre o luto ao se interpretar o desinteresse da pessoa enlutada em suas ocupações normais e a grande preocupação com o recente finado. Isso pode ser interpretado como uma retirada de libido dos relacionamentos habituais e uma extrema catexia na pessoa perdida, dessa forma a teoria psicanalítica se dispõe a compreender como a libido foi catexizada de forma inadequada.

Freud defendia que a libido era amadurecia através da troca do objeto ou objetivo, argumentando que os homens são “polimorficamente perversos”, querendo dizer que existe uma enorme variedade de objetos que podem tornar-se uma fonte de prazer. Ao mesmo tempo em que as pessoas se desenvolvem, elas também se fixam em diferentes objetos de acordo com a etapa de desenvolvimento: a etapa oral (prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (prazer das crianças no controle da defecação); e a etapa fálica (prazer genital). Na concepção freudiana cada fase é uma progressão visando o amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a capacidade de retardar o desejo por recompensas.

Fonte: InfoEscola

Virgindade Feminina

Para algumas pessoas, a virgindade é um fator de extrema importância.

A virgindade de uma mulher não é eliminada em qualquer ato sexual. Habituou-se a tomar como referência da virgindade feminina a presença do hímen, uma membrana localizada na vulva, que tem como função principal fechar parcialmente a entrada da vagina. Em alguns mamíferos ela impede que as fêmeas, ao longo da infância, adquiram qualquer tipo de infecção. Nesta etapa e com tal missão para cumprir, a membrana é densa e resistente.


Durante a puberdade, esta película sofre uma metamorfose, tornando-se mais fina e menos rija. Embora geralmente se rompa assim que o pênis penetra na vagina, ela é de certa forma ilusória na determinação da virgindade, pois pode também ser violada por meio de um mero acidente – durante a equitação, a ginástica, ou raramente no uso de um tampão. Pode ocorrer igualmente que o hímen seja tão elástico, que mesmo após a penetração sexual ele continue preservado, rompendo-se apenas durante um coito sem maiores cuidados, ou no primeiro parto. Sabe-se, além disso, que algumas mulheres optam pelo sexo anal, ou oral, para não perderem a membrana, e assim oficialmente permanecem virgens. Há inclusive o caso de mulheres que nascem sem o hímen, mas são consideradas virgens até a realização do primeiro ato sexual.

As mudanças principais, porém, não são as físicas, e sim emocionais. Claro que essa afirmação não dispensa a necessidade de se procurar um ginecologista, e de alguns cuidados, como o uso da camisinha, para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e prevenir uma possível gravidez, e de outros anticoncepcionais, se forem indicados pelo especialista. Mas é igualmente importante, no momento do ato sexual, estar consciente das suas implicações na esfera dos sentimentos – saber se é o momento certo, com o parceiro mais adequado, se há maturidade emocional suficiente para justiçar esta iniciativa. Isto porque, quando não se está preparado para dar este passo, logo vêm a culpa, o medo, a vergonha, o arrependimento. As lembranças da primeira vez ficam para o resto da vida, e muitas vezes determinam a vida sexual de uma mulher ou de um homem.

Em algumas culturas, a virgindade não tem muito valor, já em outras a sua perda representa um momento sagrado, um rito de iniciação a ser celebrado. Em sociedades como a nossa, a virgindade tem um alto valor social, religioso e cultural. Aliás, a origem desta palavra é de fundo religioso, justamente para refrear a atividade sexual feminina, assegurando assim a instituição matrimonial e a legalidade dos filhos. Manter a mulher virgem e fiel ao marido permitia que somente os herdeiros legítimos tivessem acesso aos bens da família. Nestes tempos, a maior parte dos casamentos eram constituídos segundo fatores de ordem econômica, que prevaleciam sobre os sentimentos. Mas porque só as mulheres deviam manter-se virgens e fiéis? Com certeza aqui está implícita a visão de mundo sobre o feminino, considerado desigual e sujeito a preconceitos e violências sem tamanho, o que é válido também para os nossos dias.

Mas nem sempre foi assim. Ser virgem em algumas antigas civilizações conferia às mulheres dons mágicos ou sagrados, como no Oráculo de Delfos, no qual a pitonisa, que mediava o contato dos homens com os deuses, era virgem. Na Idade Média, o unicórnio – animal mitológico geralmente branco, que apresenta a forma de um cavalo e chifres em espiral – só podia ser domado por uma virgem. Já no Cristianismo, um de seus principais símbolos é a Virgem Maria, que representa castidade e celibato, reforçando a imagem da necessidade da preservação da virgindade até o casamento.

É importante saber que o hímen é uma membrana valorizada apenas por determinadas sociedades, não tanto biologicamente. Como ela tem poucos vasos sanguíneos, a primeira relação não precisa necessariamente ser dolorosa, nem é obrigatório haver o sangramento. Ao longo do ato, quanto mais relaxada estiver a mulher, mais lubrificada estará sua vagina, facilitando a penetração do pênis. Criar um clima de preparação para este momento tão aguardado, não ter pressa, não se precipitar, a presença de muito amor, carinho e desejo, a confiança no parceiro, tudo ajuda a eliminar a dor e a tornar esta primeira vez um instante inesquecível.

Autora: Ana Lucia Santana
Fonte: InfoEscola

Cantadas

As artimanhas utilizadas pelos homens para conquistar uma mulher são diversas, porém nem todas são eficazes, algumas são até engraçadas. Que mulher nunca ouviu uma cantada? 

Pois é, a cantada é uma das estratégias mais utilizadas pelos homens, uns são bem sucedidos outros acabam levando um fora. As mulheres também dão cantadas, mas não com tanta freqüência e eloqüência quanto os homens. A maioria das pessoas pensa que há uma fórmula pronta para se conquistar uma pessoa, especialmente as mulheres. Dessa forma um cara utiliza a cantada que um colega utilizou, e daí por diante, não são capazes de perceber que cada mulher é de um jeito, e que boa parte das cantadas não colam. Algumas dessas cantadas são até bem engraçadas, bom se a cantada não colar pelo menos você acaba recebendo um sorriso. Têm pessoas que tem uma lista de cantadas, as utilizam com toda e qualquer mulher que passa. Não se sabe exatamente como surgiu a “cantada”, onde surgiu e nem como se espalhou pelo mundo, sabe-se apenas que é uma invenção masculina para tentar conquistar uma mulher. 


Listas com 10 cantadas e as possíveis respostas: 


 Cantada: A gente já não se encontrou em algum lugar antes? 

Resposta: Já e é exatamente por isso que eu não vou mais lá. 


 Cantada: Este lugar está vago? 

Resposta: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se você se sentar aí. 


 Cantada: Nossa! não sabia que boneca andava! 

Resposta: E eu não sabia que macaco falava! 


4º Cantada: Homem: Sabia que você é linda? 

Mulher: Pena que não posso dizer o mesmo... 


 Cantada: Se beleza desse cadeia você pegaria prisão perpétua. 

Resposta: Se feiúra fosse crime, você pegaria pena de morte. 


 Cantada: Qual o caminho mais rápido pra chegar ao seu coração? 

Resposta: Cirurgia plástica, lavagem cerebral e uns 3 meses de malhação... 


 Cantada: Eu quero me dar por completo pra você. 

Resposta: Sinto muito, eu não aceito esmola. 


 Cantada: Está procurando boa companhia? 

Resposta: Estou, mas com você por perto vai ficar muito mais difícil encontrar. 


 Cantada: Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando 

te vi mudei de idéia. 

Resposta: Que coincidência! Eu não acreditava em assombração. 



10º Cantada: Eu quero o seu amor, gata! 

Resposta: Espera só um pouquinho... Amô-or! Esse cara aqui ta querendo você pra ele!



Puberdade

A puberdade é um período de transição do desenvolvimento humano, correspondente à passagem da fase da infância para a adolescência, circunstanciada por transformações biológicas de âmbito comportamental e corpóreo, conferindo pelo surgimento dos caracteres sexuais secundários diferenciados de acordo com o gênero. 

No organismo masculino tais variações da maturação geralmente ocorrem entre a faixa etária dos 12 aos 14 anos de idade, e para o biótipo feminino esse marco caracteriza-se a partir da primeira menstruação, também denominada de menarca, conferindo maturidade por volta dos 10 aos 13 anos de idade. 

Tais mudanças são coordenas a partir da ação endócrina mediante a atuação de hormônios hipotalâmicos, desencadeando a síntese de hormônios hipofisários, que irão estimular as glândulas sexuais a produzirem respectivamente: testosterona nos testículos (gônada masculina), e estrógeno nos ovários (gônada feminina). 

Contudo, em condições normais os hormônios não são totalmente exclusivos de cada sexo, as glândulas sexuais bem como as supra-renais de ambos os sexos produzem estrógeno e testosterona, em níveis de concentração tolerantes e adequados ao desenvolvimento masculino e feminino.
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Os principais caracteres sexuais secundários individuais induzidos à estrutura corpórea humana são:

Masculino
- surgimento de pêlos nas regiões axilares (axila), inguinais (pubianos) e torácicos (peito);
- aumento em volume dos testículos e tamanho do pênis; 
- crescimento de pêlos faciais (barba);
- oscilação com posterior entonação da voz;
- alargamento da omoplata (escápula /ombros);
- desenvolvimento da massa muscular;
- aumento de peso e estatura;
- início da produção de espermatozóides.

Feminino
- expansão óssea da cintura pélvica (bacia);
- princípio do ciclo menstrual;
- surgimento de pêlos nas regiões axilares (axila) e inguinais (pubianos);
- depósito de gordura nas nádegas, nos quadris e nas coxas;
- desenvolvimento das mamas.

Beijo na Boca

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É o ato de tocar os seus lábios nos lábios de outra pessoa. Antigamente o beijo era utilizado de várias formas e com infinitos significados. Na Idade Média o beijo na boca representava uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o vassalo (Era tipo “dou minha palavra”). Foi apenas no século XVII que os homens acabaram com o hábito de beijar uma pessoa do mesmo sexo. O beijo está presente em todas as religiões. 


Curiosidades: 



- Durante o beijo você movimenta 29 músculos, dos quais 17 são da língua. 

- Os batimentos cardíacos aceleram, vão de 60 a 150, fazendo uma espécie de exercício pro coração. 

- Um beijo caprichado gasta em média 12 calorias.



Curiosidades

  • Um beijo apaixonado pode significar a aplicação de uma pressão de12 quilos sobre os lábios.  
  • Uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos (de todos os tipos, dos maternais aos apaixonados e até os roubados) ao longo de sua vida.
  • Um beijo pode repassar 250 vírus e bactérias diferentes. Quando se beija alguém, resíduos de sua saliva permanecem em sua boca por 3 dias.
  • Os beijoqueiros sofrem menos de doenças do aparelho circulatório, do estômago e da vesícula. Diminuem também os casos de insônia e de dores de cabeça.
  • Em cada beijo, os apaixonados trocam 9 mg de água, 0,7 g de albumina,0,18 g de substâncias orgânicas, 0,711 mg de gorduras e 0,45 mg de sais.
  • Foram os Romanos que descobriram o beijo. Os Romanos beijavam-se cumprimentado uns aos outros, beijavam as vestes e os anéis de seus líderes e estátuas dos deuses mostrando sua submissão e respeito.
    É um fato científico que beijar estimula nosso cérebro a produzir o oxytocin, um hormônio que nos dá aquela ótima sensação que sentimos ao beijar.
  • Sabe-se também que a química provocada faz com que um beijo alerte outro. Quando nós beijamos, os interiores de nossas bocas e as bordas de nossos lábios produzem uma substância química que aclama para mais beijos.

Perigo: 
Se você é daquele tipo de pessoa adepta do tal “ficar” (agarra uma ou mais pessoas em um só dia), corre o risco de adquirir certas doenças, entre elas a mais conhecida é a gengivite. Então, tome cuidado e escolha bem a boca antes de beijar.