domingo, 21 de agosto de 2016

Esportes Olímpicos: Saltos Ornamentais

História
Engana-se quem imagina que a arte de saltar de várias alturas rumo à água nasceu recentemente. A prática que deu origem aos saltos ornamentais está registrada em murais pintados há cerca de 4 mil anos. Essas pinturas mostram povos babilônicos, caldeus e os antigos egípcios mergulhando de pontos elevados, com o objetivo de alcançar comida ou buscar tesouros no fundo do mar.
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Foto: SSPress
Como esporte, as primeiras competições conhecidas datam de 1822 e foram realizadas em Tischy, na Alemanha. Entretanto, foi apenas em 1971 que pela primeira vez uma competição foi fotografada e documentada. Ela ocorreu na Inglaterra, e a ponte de Londres foi usada como plataforma. Anos depois, a capital inglesa ergueu uma torre de cinco metros que passou a ser usada como plataforma para saltos e, a partir daí, o esporte se difundiu até chegar aos Estados Unidos.
Mas foi apenas em 1973 que a Federação Internacional de Natação (Fina) realizou o primeiro Campeonato Mundial, em Belgrado, na então Iugoslávia. Nas Olimpíadas, a modalidade já fazia parte do programa de competições desde os Jogos de St. Louis, em 1904, com provas de plataforma exclusivas para homens.
 
Curiosidades

Em sincronia

Apesar de se tratar de uma modalidade disputada há mais de um século em Olimpíadas, foi apenas na edição de Sydney, em 2000, que as competições de saltos sincronizados passaram a fazer parte do programa olímpico. Nelas, os atletas saltam em duplas, com o desafio de executar os movimentos de forma idêntica e ao mesmo tempo.

Primeira vez no Brasil

A primeira competição de saltos ornamentais ocorrida no Brasil se deu no Rio de Janeiro, em 1913, na enseada de Botafogo. O vencedor foi Adolpho Wllisch, também o primeiro saltador do país a disputar uma Olimpíada, em 1920, na Antuérpia, edição que marcou a estréia do Brasil em Jogos Olímpicos.
Acesse também
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA)
Site: www.cbda.org.br
Federação Internacional de Natação (FINA): www.fina.org

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