O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, solicitou ao presidente Michel Temer para que adie o início do horário de verão por conta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O primeiro domingo de provas, 4 de novembro, é o mesmo em que os relógios devem ser adiantados em uma hora, em parte do País. A Presidência da República ainda não respondeu ao pedido.
O MEC teme que candidatos possam perder o exame caso ocorra no mesmo dia da mudança dos relógios.
Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão no primeiro domingo de novembro. Antes do decreto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia solicitado que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro. Antes, um decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, dia 21, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns estados que não possuem a medida.
Com a nova data decretada por Temer, a duração do horário de verão já foi encurtada em quinze dias.
As datas das provas do Enem foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano para os dias 4 e 11 de novembro.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, ao se dar conta da coincidência das datas, solicitou ao MEC para que pedir a alteração do início do horário de verão.
O instituto descarta a possibilidade de alterar as datas da prova, já que uma mudança nesse sentido acarretaria em um aumento de custos e não haveria tempo hábil para remontar a logística, que envolve o aluguel de salas, transporte para escoar as provas e a contratação de pessoas para atuar na aplicação do exame.
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