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Dica de Leitura para Crianças #13: O DIA QUE A ÁRVORE DO MEU QUINTAL FALOU COMIGO






Texto de Paulo Vieira (@paulovieira.oficial) Ilustrações: Elder Galvão (@eldergalvao_ilustra) Editora: HaperCollins / HaperKids (@haperkids.id)


Debaixo da árvore do quintal, um menino chorava sentado em um tijolo.

De repente, ele ouve um barulho estranho... E a árvore começa a falar com ele!

Parece que ela sonha em viajar pelo mundo... Mas será possível atravessar o muro?


Conheça o divertido livro infantil do humorista Paulo Vieira sobre uma árvore que deseja viajar pelo mundo! 


Narrada em primeira pessoa, a obra acompanha o olhar de uma criança que observa o despertar de uma árvore. Disposto a saber mais, o menino conversa com a árvore e entende que ela quer ir para além do seu quintal, conhecer o mundo e se mudar para o Mar Báltico. 


A árvore percebe, porém, que há uma dificuldade para alcançar o que ela deseja: um muro a impede de chegar do lado de fora do terreno. Ela, então, decide comer os tijolos para superar esse obstáculo e conquistar o seu objetivo – um movimento que permitirá que ela ultrapasse seus limites. Assim, o menino descobre que ele, a árvore e todos são livres e capazes de conseguir a liberdade. 


Com ilustrações de Elder Galvão, O dia que a árvore do meu quintal falou comigo vai estimular a imaginação dos pequenos leitores com uma história poética, lúdica e tocante sobre superação de medos, com reflexões importantes e curiosidades que prometem entreter toda a família. 


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20 Frases do livro "O Pequeno Príncipe" para você se inspirar

 


O Pequeno Príncipe é um livro infanto-juvenil escrito por Antoine de Saint-Exupéry no ano de 1943, ou seja, durante o período da Segunda Guerra Mundial. Apesar de ser categorizado como livro infantil, as frases do Pequeno Príncipe são profundas e carregadas de reflexões psicológicas.

O livro conta a história da amizade entre um homem adulto e frustrado, o próprio narrador. Que, um dia, acaba caindo do seu avião no meio do deserto do Saara e lá encontra o pequeno príncipe. Nasce então uma amizade entre os dois, e o pequeno príncipe acaba passando vários ensinamentos para o narrador.

Embora seja erroneamente apensa considerado um livro infantil, são muitos os Ensinamentos e as Lições para a Vida que encontradas nas entrelinhas do livro O Pequeno Príncipe.

O livro, como dito, contém muitas frases marcantes e trechos que podem ser tomados como verdadeiros ensinamentos de vida para os leitores. Nesse artigo, traremos as frases do Pequeno Príncipe que se tornaram mais marcantes e também um pouco do aprendizado que cada uma pode proporcionar. Confira abaixo:

 

1. “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”

Esta é uma citação do Pequeno Príncipe que reforça que a vida é feita de momentos. Momentos bons e ruins e precisamos aprender a passar por cada um deles. Pois, são os momentos difíceis que nos fortaleceram para que possamos aproveitar os bons momentos quando eles chegarem. De maneira que precisamos estar dispostos a enfrentar as dificuldades para alcançar nossos objetivos.

2. “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.”

O medo de sofrer ao estabelecer laços e relacionamentos, sejam eles de amizade ou amorosos, está sempre presente. Porém é preciso estar dispostos a correr riscos para que seja possível viver a vida por completo. Nunca poderemos saber se o outro vai ou não nos fazer sofrer, mas sabemos que para sermos cativados, devemos aprender a lidar com esse risco. Esta é uma das frases do Pequeno Príncipe que nos prova quanto vale a pena a beleza das relações humanas.

3. “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.”

A seriedade da vida adulta acaba por aniquilar o pouco da essência infantil existente dentro de cada um. Essa é uma das frases do pequeno príncipe que nos incentiva a conservar esse lado criança sempre vivo dentro de nós. Ou seja, apesar da vida e responsabilidades de adultos, não devemos deixar os sonhos e a alegria da criança que há dentro de nós morrer.

4. “É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.”

O medo de se magoar muitas vezes é paralisante. Opta-se então a não se envolver com ninguém para não correr esse risco, principalmente em relacionamentos amorosos. Isso pode gerar uma pessoa frustrada e infeliz. Cure seu coração e se permita sentir novamente! Cada ser é único no mundo, não devemos ter preconceitos.

5. “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.”

Como dito anteriormente, o medo pode se tornar uma barreira diante do convívio com o outro. Tal fator, pode gerar ou alimentar problemas, como a depressão, por isso, o isolamento nunca é a melhor saída. Os laços que criamos com outras pessoas podem ajudar e nos fortalecer em momentos de dificuldade.

6. “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.”

Muitas das cobranças que fazemos podem ser exageradas não corresponder às condições do outro. Isso pode gerar frustração tanto para o que cobra e não é atendido, como para o que é cobrado e não consegue atender o que se espera dele. Esta frase do Pequeno Príncipe nos chama a atenção para o fato da necessidade de se evitar as relações interpessoais tóxicas.

7. “Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe.”

A vida é cheia de altos e baixos e caminhos para serem seguidos. Quando tomamos decisões, surgem diante de nós diferentes e novas possibilidades. Portanto, é necessário arriscar novos caminhos e novas possibilidades, só assim é possível absorver conhecimento e bagagem de vida.

8. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

As relações que estabelecemos com o outro são de nossa responsabilidade. Sendo assim, é importante manter essas relações bem e saudáveis. Cultivando-as como uma flor para que as mesmas possam crescer cada dia mais. Sem dúvida, este é um dos trechos do Pequeno Príncipe mais recorrente em nossas conversas sobre o livro e de que mais nos lembramos.

9. “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”

Essa é uma das frases do pequeno príncipe que se tornou mais marcantes. É preciso enxergar além das aparências para que se veja aquilo que realmente importa. Seja para conhecer verdadeiramente alguém ou até a si mesmo.

10. “Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas.”

Os momentos difíceis existem, mas eles não podem fazer com que a vida pare. É preciso entender que esses momentos fazem parte da vida e que vão passar. Porém, para que eles passem é necessário que saibamos lidar com eles e seguir em frente.

11. “O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte”.

O amor, segundo o pequeno príncipe, é um ato de doação. A partir dessa doação o amor, então, se multiplica, ou seja, quanto mais se distribui amor, mais amor existirá para ser distribuído. A temática do amor está presente entre as mais tocantes frases do Pequeno Príncipe.

12. “O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”

Como dito, o amor é doação. Portanto, para se amar de verdade é necessário se doar sem expectativas. Por exemplo: Uma mãe ama incondicionalmente seu filho recém-nascido sem esperar que ele a ame de volta. Ela o ama e esse sentimento lhe basta para fazê-la feliz.

13. “Não lhe direi as razões que tens para me amar, pois elas não existem. A razão do amor é o amor.”

Esta frase do Pequeno Príncipe reforça a ideia de que o amor existe apenas pelo amor. Não se pode, então, convencer alguém de que você é digno do seu amor. O amor existirá apenas por si próprio.

14. “Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar.”

Quantas vezes você já tentou mudar a direção das coisas, mas focando apenas em um caminho?  Refletimos, anteriormente, que a vida é cheia de caminhos para trilhar. Sendo assim, às vezes é necessário apenas olhar para uma nova direção, tomar um novo rumo. Insistir naquilo que não está funcionando pode não ser a melhor solução.

15. Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.”

Essa citação pode ser ligada, num primeiro momento, às relações interpessoais, mas pensemos nela de modo diferente. Se entendermos a rosa como um problema, por exemplo, poderemos perceber que é a atenção e o tempo que dedicamos às coisas que dão a elas poder para nos atingir. É importante saber resolver os problemas da maneira correta e mais proveitosa para você.

16. “Para os vaidosos, os outros homens são sempre admiradores.”

Essa frase nos lembra do conceito de Narcisismo. O Narcisismo foi abordado pela Psicologia e se tornou um dos campos de estudos da Psicanálise. Freud escreveu o artigo “Sobre o narcisismo: Uma Introdução” totalmente dedicado a esse estudo. As frases do Pequeno Príncipe, muitas vezes, nos alertam para o fato de que o amor e a amizade só se nutrem a partir da empatia e da pureza de sentimentos.

17. “É bem mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”

Entendemos que é muito mais simples e conveniente tapar os olhos para o nosso próprio eu. E enxergar apenas aquilo que o outro faz, quando nos disponibilizamos a prestar atenção e julgar nossas próprias atitudes, então, será possível enxergar a verdade de maneira mais ampla.

18. “O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção.”

Para o pequeno príncipe, o amor é sinônimo de companheirismo e união. Não sendo apenas o egoísmo de olhar para si mesmo ou a negligência de olhar apenas para o outro e esquecer-se de si.

19. “Só os caminhos invisíveis do amor libertam os homens.”

Pode-se fazer uma ligação dessa frase com o inconsciente. Sendo assim, é necessário que o homem conheça a si mesmo, as partes inconscientes do eu. Pois, apenas a partir desse conhecimento ele poderá alcançar o verdadeiro conhecimento sobre si, ou seja, a liberdade.

20. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”

Por fim, temos uma das frases do pequeno príncipe que ressalta o que somos como fruto das experiências que vivemos e das relações que temos. Somos fruto daquilo que vivemos. Portanto, a cada dia, podemos crescer e aprender mais, assim  evoluiremos e amadureceremos durante a vida.

 

E você? Qual das frases do Pequeno Príncipe mais te marcou?

 

Fonte: PsicanaliseClinica.com

Literatura Infantil: A Arca de Noé (1970), de Vinícius de Moraes

 


Vinicius parte de uma história bíblica (a da Arca de Noé) para seduzir os seus pequenos leitores.

Inicialmente o poeta-diplomata começou a escrever para os seus próprios filhos, especialmente os dois primeiros (Susana,1940, e Pedro, 1942). Posteriormente Vinicius teve a ideia de musica-los e, para isso, pediu a ajuda do músico Paulo Soledade (1919-1999). Muitos anos mais tarde, em 1970, com o nascimento da filha Maria, Vinicius fechou uma parceria com o seu grande amigo Toquinho para musicar os poemas infantis.

Apesar de ser ateu, Vinicius nos versos voltados para as crianças faz uma homenagem à diversos personagens bíblicos. A ideia da arca foi bastante atraente do ponto de vista editorial porque permitiu reunir uma série de poemas antigos dedicados à diferentes animais.

"A arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair
Afinal com muito custo
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais"

A história da mitológica arca de Noé faz parte do inconsciente coletivo sendo familiar tanto para adultos quanto para crianças. Aliás, é o poema da arca que inaugura o livro (representando o grande dilúvio), reunindo todas as espécies. Ele é depois seguido de poemas bastante variados ilustrando os mais diferentes bichos como O Pinguim, O Leão, A Cachorrinha, O Pato, A Galinha d’Angola e O Peru.

A ideia do dilúvio introduz nas crianças a ideia da reconstrução, a necessidade de se ter esperança e de se reerguer outra vez mesmo após uma enorme tragédia.

A presença dos bichos faz com que elas reflitam igualmente sobre a questão da vida em comunidade e com a noção de que partilhamos o mundo com outras espécies. Cada animal possui as suas qualidades e defeitos, a cooperação e a convivência entre eles é também um espaço para o aprendizado da tolerância.

 Os poemas escritos por Vinicius foram musicados, o disco A Arca de Noé está disponível online:

 

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato

 


Quem não se lembra das histórias passadas no sítio do Picapau Amarelo? Reinações de Narizinho, lançado em 1931, tem como pano de fundo um sítio que realmente existiu, situado no interior de São Paulo.

O cenário escolhido por Monteiro Lobato serviu de ambiente para personagens inesquecíveis como a Dona Benta, a Tia Nastácia, a Emília e o Pedrinho.

"Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:
— Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se."

Nesta publicação vemos dois universos paralelos convivendo em harmonia: personagens do mundo "real" (Pedrinho, Dona Benta e Tia Nastácia), com criaturas do universo "imaginário" (saci, cuca, princesas encantadas).

O objetivo maior do autor aqui era fazer com que as crianças de fato mergulhassem na história e se divirtissem. Lobato estava preocupado com a fruição e tinha o desejo de transformar a leitura em um hábito prazeroso e cotidiano dos pequenos.

O escritor apresenta para as crianças lendas brasileiras e as estimula a viver nesse mundo paralelo. O autor também usa o espaço do livro para valorizar a cultura nacional, motivando os jovens desde cedo a conhecerem mais as nossas raízes.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: O Meu Pé de Laranja Lima (1968), de José Mauro de Vasconcelos

 


Lançado em 1968 - período de plena ditadura militar no Brasil - a obra de José Mauro de Vasconcelos é assumidamente autobiográfica. O livro fez tanto sucesso que acabou sendo adaptado para o cinema e para a televisão.

O protagonista Zezé é um jovem garoto cheio de energia - como costumavam dizer, o menino "tinha o diabo no corpo". Muitas vezes os adultos ao redor não compreendiam as necessidades do menino e acabavam injustamente o punindo.

Criado no subúrbio do Rio de Janeiro, a rotina de Zezé vira de cabeça para baixo quando o pai perde o emprego e a família precisa se mudar porque já não é mais capaz de manter as mesmas condições de vida.

Apesar de ter três irmãos (Glória, Totoca e Luís), Zezé se sentia muito incompreendido e sozinho e acaba criando amizade com o pé de laranja lima que tinha no quintal. É com ele que Zezé partilha todas as suas dúvidas e angústias.

O Meu Pé de Laranja Lima ensina as crianças sobre as injustiças que irão acontecer ao longo do percurso e trata também do pesado tema da negligência durante a infância. O livro ilustra bem como as crianças tendem a se refugiar no seu próprio universo particular quando se sentem acuadas ou com medo.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Marcelo, Marmelo, Martelo (1976), de Ruth Rocha

 


Marcelo é o protagonista da história contada por Ruth Rocha lançada em 1976. Assim como toda criança curiosa, ele faz uma série de perguntas aos pais (o que, por si só, já promove uma identificação imediata com o leitor):

"— Papai, por que é que a chuva cai?
— Mamãe, por que é que o mar não derrama?
— Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam.
Às vezes, não sabiam como responder."

O título do livro faz menção à uma das maiores dúvidas de Marcelo: por que as coisas têm determinados nomes? Inconformado com o nome dos objetos ao seu redor, Marcelo decide dar novos nomes aquilo que ele acha que não combina com o nome que originalmente têm.

O pai de Marcelo tenta rebater as inquietações do filho argumentando que todos temos que usar as mesmas palavras porque se não o mundo ficaria uma loucura. A explicação, no entanto, não convence o esperto Marcelo que segue exercitando a sua criatividade para rebatizar o universo ao redor.

Em seu livro infantil, Ruth Rocha investiga a persistente curiosidade das crianças e o gesto que elas têm de questionar o já pré-estabelecido.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Papo de Sapato (2005), de Pedro Bandeira

 


Pedro Bandeira é um dos autores mais populares da literatura infantil brasileira. Em Papo de Sapato o escritor parte de uma premissa bastante criativa: e se os sapatos pudessem contar histórias?

É no meio do lixão que os sapatos velhos e sem uso são encontrados, desde as botas antigas de um general, que já testemunharam duras batalhas, até a sapatilha de uma grande bailarina e as chuteiras de um famoso atacante.

Todos os velhos sapatos agora na mesma condição de abandono, no lixão, trocam memórias sobre as experiências que tiveram com os seus donos:

"- E eu? - lamentou-se uma voz aristocrática. -
Pode não parecer, mas eu fui um brilhante sapato de verniz.
Uma noite enluarada como esta me faz lembrar as festas em que estive, nos pés de um cavalheiro de alta linhagem, rodopiando pelos salões da aristocracia, roçando no ritmo das valsas, as pontas dos sapatinhos mais elegantes, calçados pelas mais belas mulheres do mundo!"

A criação de Pedro Bandeira nos faz pensar na sociedade de consumo que muitas vezes estimula a compra e depois o descarte e também convida o pequeno leitor a refletir acerca da justiça social.

Quando a publicação fez 25 anos, a história ganhou ilustrações de Ziraldo.

 

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Literatura Infantil: Ou Isto Ou Aquilo (1964), de Cecília Meireles

 


Em Ou Isto Ou Aquilo, Cecília Meireles ensina o pequeno leitor um imperativo da vida: é impossível fugir das escolhas. Através de exemplos simples e cotidianos, o eu-lírico faz com que o leitor perceba que, ao longo do caminho, é preciso escolher.

Estar atento e consciente é fundamental para se decidir entre uma coisa e outra, afinal, seja qual for a opção tomada, a escolha implicará sempre perda. Ter algo significa imediatamente não poder possuir a outra hipótese, é o que os versos de Cecília ensinam.

Ao longo dos poemas vemos que o eu-lírico procura se identificar com o universo da infância, apresentando cenários que a criança muito provavelmente já experimentou no seu dia-a-dia.

"Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!"

Outro ponto importante é que os versos costumam ser extremamente musicais e compostos a partir de rimas, técnicas aplicadas para facilitar a memorização e o entusiasmo do público leitor.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Chapeuzinho Amarelo (1970), de Chico Buarque

 


A protagonista da história de Chico Buarque ilustrada por Ziraldo é uma menina que basicamente tem medo de tudo.

Chamada de Chapeuzinho amarelo (uma referência ao conto dos irmãos Grimm), a garota temia as situações mais comuns no universo das crianças: cair, se machucar, sentir uma indisposição qualquer.

Ela também possuía pavor de animais, de trovão, até de dizer coisas tinha medo (pela possibilidade de se engasgar). Estagnada e paralisada diante dos seus pânicos, o medo acabava tornando a sua rotina extremamente limitadora.

A história contada por Chico Buarque encoraja as crianças a enfrentarem os seus medos particulares e as empodera estimulando-as a seguir em frente, apesar dos seus maiores temores:

"Não tem mais medo de chuva nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato, trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro."

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: A Mulher que Matou os Peixes (1968), de Clarice Lispector

 


Identificada habitualmente como autora de uma literatura densa e pesada, Clarice costuma ser uma escritora celebrada pelos seus livros de literatura adulta. No entanto, os seus livros infantis são igualmente uma preciosidade. Escritos inicialmente para os próprios filhos, as obras acabaram sendo publicadas e hoje em dia são consideradas das principais obras da literatura infantil brasileira.

Em A Mulher que Matou os Peixes ficamos conhecendo uma narradora culpada por ter assassinado - sem querer! - dois pobres peixinhos vermelhos que eram os bichos de estimação dos seus filhos:

"Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. Logo eu! Que não tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar uma barata ou outra. Dou minha palavra de honra que sou pessoa de confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo criança ou bicho sofrer."

A narradora compõe a história com o intuito de convencer o leitor da sua inocência, afinal os peixes não foram mortos intencionalmente. O que aconteceu foi que ela esqueceu, no meio da sua rotina ocupada, de colocar comida no aquário.

Para provar a sua inocência, a mãe volta para a sua própria infância e conta histórias sobre os animais de estimação que já teve. Clarice coloca-se assim no lugar do público - assumindo o seu lugar enquanto criança - e espera que o seu público também seja capaz de se colocar no lugar dela.

A narradora, ao longo das vinte e poucas páginas, ensina o pequeno leitor a lidar com a dor e com a perda, e também exercita nos pequenos a capacidade de compreensão e do perdão.

 

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Literatura Infantil: O Menino Maluquinho (1980), de Ziraldo

 


Um menino travesso, criativo e cheio de energia, quem não se recorda de O Menino Maluquinho, escrito e ilustrado por Ziraldo nos anos oitenta? A história, originalmente contada em formato de quadrinhos, depois veio a ser adaptada para os mais diversos meios (TV, teatro, cinema).

Na narrativa de Ziraldo encontramos como protagonista um menino que se coloca constantemente em situações de "roubada", o que faz com que o pequeno leitor se sinta projetado no garoto.

O Menino Maluquinho é uma criança de dez anos como outra qualquer: dotada de profunda imaginação, quase sem medos, sempre disposta a descobrir algo novo e a investigar o mundo ao redor.

Conhecido pelas suas traquinagens, o maior defeito do garoto descrito como hiperativo era não conseguir ficar parado:

"Ele era muito sabido
ele sabia de tudo
a única coisa que ele não sabia
era como ficar quieto."

O que Ziraldo propõe nessa obra é uma identificação com o leitor e um desejo de fazer com que as crianças agitadas se sintam compreendidas e acolhidas pelo convívio com o seu menino maluquinho.

Também o jovem leitor sente certo impacto ao assistir o pequeno garoto enfrentar uma série de desafios e situações limite, fortalecendo assim a sua autonomia e a sua identidade.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Uma Ideia Toda Azul (1979), de Marina Colasanti

 


O livro de contos publicado por Marina Colasanti em 1979 reúne dez pequenas histórias encenadas em universos paralelos (castelos, reinos distantes, bosques encantados). As ilustrações foram feitas pela própria escritora.

As criaturas presentes nas histórias também são distantes da nossa realidade: gnomos, fadas, reis, unicórnios. O livro se inicia, aliás, com a figura do rei em meio a uma descoberta surreal:

"Um dia o Rei teve uma ideia. Era a primeira da vida toda, e tão maravilhado ficou com aquela ideia azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com igual alegria, linda ideia dele toda azul."

Colasanti cria ao longo das dez breves narrativas todo um universo mágico e maravilhoso que absorve a criança e a transporta para essa realidade paralela.

Para compor a criação, a autora foi beber nos contos de fadas clássicos e muitas vezes fez uma releitura de histórias já presentes no inconsciente coletivo.

Como são narrativas um pouco mais complexas e quase sem diálogos, a autora investiu em parágrafos curtos, até para darem algum fôlego ao pequeno leitor proporcionando também uma maior legibilidade. O objetivo maior da autora nesta criação parece ser fomentar a imaginação das crianças, estimulando-as a descobrirem e habitarem universos descolados da realidade.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Bisa Bia, Bisa Bel (1981), de Ana Maria Machado

 


Publicado em 1981, o livro surgiu do desejo da autora de falar sobre os seus avós para os seus filhos. A protagonista é uma menina comum que, durante uma das arrumações da mãe, encontra um retrato da Bisa Bia ainda criança.

A menina não teve a oportunidade de conhecer a bisavó Beatriz, que descobriu apenas pela fotografia. Encantada com a imagem, a garota resolve pedir a fotografia emprestada para a mãe:

— Não posso, minha filha. Pra que é que você quer isso? Você nem conheceu sua bisavó...
— Por isso mesmo, para eu ficar com ela para cima e para baixo, até conhecer bem. Levar para a escola, para a praça, para a calçada, pra todo canto. Dá pra mim, dá...

A obra infantil de Ana Maria Machado gira em torno da memória e ensina as novas gerações a olharem e a conviverem com o passado da família.

O gesto de investigar a genealogia da família diz também respeito a construção da própria identidade da menina. Bisa Bia, Bisa Bel convida o leitor a refletir sobre as origens da família, investigando antepassados com quem não teve a chance de conviver.

O livro fomenta igualmente um pensamento acerca da questão da igualdade de gênero ao enfocar personagens mulheres não só dentro da família como também em sociedade.

 

Fonte: Cultura Genial 


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