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Entendendo o TDAH: Sintomas, Diagnóstico e Maneiras de Lidar com o Transtorno

 


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que afeta tanto crianças quanto adultos. Caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode impactar diversas áreas da vida, incluindo desempenho escolar, profissional e relações pessoais. Neste post, vamos explorar o que é o TDAH, seus sintomas, diagnóstico e estratégias para lidar com o transtorno.

 

O que é o TDAH? 🧠

O TDAH é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se manifesta ainda na infância e pode persistir até a vida adulta. Ele é dividido em três subtipos principais:

  1. Predominantemente Desatento: Dificuldade em manter a atenção, seguir instruções e finalizar tarefas.

  2. Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: Agitação constante, dificuldade em ficar quieto e comportamentos impulsivos.

  3. Combinado: Combinação de sintomas dos dois subtipos anteriores.

     

Sintomas do TDAH 🚩

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir:

  • Dificuldade em prestar atenção a detalhes

  • Cometer erros por descuido

  • Dificuldade em organizar tarefas e atividades

  • Evitar ou se sentir relutante em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental contínuo

  • Perder coisas necessárias para tarefas e atividades

  • Ser facilmente distraído por estímulos externos

  • Esquecer-se de realizar atividades diárias

  • Falar excessivamente

  • Dificuldade em esperar a sua vez

  • Interromper ou se intrometer em conversas ou jogos

     

Diagnóstico do TDAH 🩺

O diagnóstico do TDAH é realizado por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. O processo geralmente envolve:

  1. Entrevistas Clínicas: Conversas detalhadas sobre os sintomas, histórico de desenvolvimento e comportamento.

  2. Questionários e Avaliações: Ferramentas padronizadas para avaliar a presença e a intensidade dos sintomas.

  3. Observação Comportamental: Avaliação do comportamento em diferentes contextos, como em casa e na escola.

     

Maneiras de Lidar com o TDAH 🌟

Embora o TDAH não tenha cura, existem várias estratégias e tratamentos que podem ajudar a gerenciar os sintomas:

  1. Terapia Comportamental: Ajuda a desenvolver habilidades para gerenciar comportamentos desafiadores e melhorar a organização.

  2. Medicação: Medicamentos estimulantes e não estimulantes podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas.

  3. Educação e Apoio: Educação sobre o transtorno e suporte de familiares, professores e terapeutas são essenciais.

  4. Ambiente Estruturado: Manter uma rotina estruturada e organizada pode ajudar a minimizar distrações e aumentar a produtividade.

  5. Técnicas de Gestão do Tempo: Uso de cronogramas, listas de tarefas e lembretes pode ser benéfico.

     

Conclusão 🌟

Entender o TDAH é o primeiro passo para lidar com o transtorno de forma eficaz. Com diagnóstico e tratamento adequados, é possível gerenciar os sintomas e viver uma vida plena e produtiva. Se você ou alguém que você conhece está lidando com o TDAH, saiba que não está sozinho e que existem recursos e estratégias disponíveis para ajudar.

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A Importância da Saúde Mental nas Escolas: Cuidando do Bem-Estar dos Estudantes


 

Saúde mental é um tema cada vez mais relevante na sociedade atual. Nas escolas, é essencial promover um ambiente que favoreça não apenas o desenvolvimento intelectual dos alunos, mas também o emocional. Vamos explorar como a saúde mental pode ser integrada no ambiente escolar e por que isso é tão importante.

1. Entendendo a Saúde Mental 🧠

Saúde mental se refere ao bem-estar emocional, psicológico e social de uma pessoa. Ela afeta a forma como pensamos, sentimos e agimos em nosso dia a dia. Nos contextos escolares, a saúde mental dos alunos influencia diretamente seu desempenho acadêmico, relacionamentos e comportamento.

2. Identificando Sinais de Problemas de Saúde Mental 🚩

É crucial que professores e pais estejam atentos a sinais de problemas de saúde mental nas crianças e adolescentes. Alguns sinais incluem:

  • Mudanças de humor drásticas

  • Queda no desempenho escolar

  • Isolamento social

  • Alterações no sono e apetite

  • Comportamentos agressivos ou autodestrutivos

3. Estratégias para Promover a Saúde Mental nas Escolas 🏫

Existem várias estratégias que podem ser adotadas para promover a saúde mental no ambiente escolar:

  • Educação Emocional: Programas que ensinam habilidades socioemocionais ajudam os alunos a lidar com emoções, resolver conflitos e desenvolver resiliência.

  • Ambiente Positivo: Criar um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todos os alunos se sintam seguros e valorizados.

  • Apoio Psicológico: Disponibilizar serviços de aconselhamento e apoio psicológico para alunos que precisem.

  • Parceria com a Comunidade: Colaborar com profissionais de saúde mental e organizações comunitárias para oferecer recursos adicionais.

4. Benefícios da Saúde Mental para o Aprendizado 📚

Quando os alunos têm sua saúde mental cuidada, os benefícios são muitos:

  • Melhora no Desempenho Acadêmico: Alunos emocionalmente saudáveis conseguem se concentrar melhor e têm maior motivação para aprender.

  • Redução do Absenteísmo: Menos faltas às aulas, já que problemas emocionais são abordados e gerenciados adequadamente.

  • Melhorias nos Relacionamentos: Alunos com boa saúde mental tendem a ter melhores relações com colegas e professores, o que cria um ambiente escolar mais harmonioso.

5. O Papel dos Pais e Educadores 👪

Pais e educadores desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental dos alunos. É importante que:

  • Comuniquem-se abertamente: Manter um diálogo aberto e sincero sobre sentimentos e dificuldades.

  • Demonstrem Empatia: Mostrem compreensão e apoio, validando as emoções dos jovens.

  • Busquem Ajuda Profissional: Se necessário, não hesitem em procurar a ajuda de um psicólogo ou conselheiro escolar.

Conclusão 🌟

A saúde mental é uma parte fundamental do desenvolvimento integral dos estudantes. Investir na saúde emocional dentro das escolas é essencial para garantir que cada aluno possa atingir seu pleno potencial. Vamos juntos promover ambientes escolares mais saudáveis e acolhedores!

 

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5 Hábitos Simples que Podem Transformar Sua Saúde e Sua Vida!


 

Você sabia que pequenas mudanças no seu dia a dia podem ter um impacto gigantesco na sua saúde e bem-estar? Aqui estão cinco hábitos simples que você pode adotar hoje mesmo para transformar sua vida:

  1. Hidrate-se Adequadamente 💧 Manter-se hidratado é fundamental para o funcionamento do corpo. A água ajuda na digestão, circulação e regulação da temperatura corporal. Procure beber pelo menos 8 copos de água por dia e sinta a diferença!

  2. Movimente-se! 🚶‍♀️ A prática regular de exercícios físicos melhora a saúde mental e física. Não precisa ser uma maratona! Uma caminhada de 30 minutos, uma sessão de alongamento ou uma dança animada já fazem maravilhas. O importante é não ficar parado.

  3. Alimente-se Bem 🥗 Uma dieta equilibrada é a base para uma boa saúde. Priorize frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar. Lembre-se, você é o que você come!

  4. Durma Bem 🛌 O sono é o momento em que o corpo se recupera e se renova. Tente manter uma rotina de sono regular, indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias. Um bom descanso faz milagres para a mente e o corpo.

  5. Pratique a Gratidão 🙏 Estudos mostram que a gratidão pode melhorar a saúde mental e física. Tire um momento do seu dia para refletir sobre as coisas boas na sua vida. Anote três coisas pelas quais você é grato e sinta os benefícios dessa prática simples.

 

A Educação como Base para a Saúde

Além dos hábitos saudáveis, a educação tem um papel crucial na promoção da saúde. Conhecimento é poder! Através da informação correta, podemos tomar decisões mais acertadas para nossa vida.

Educação Nutricional 🍎 Aprender sobre os benefícios dos alimentos e como combiná-los pode transformar sua alimentação e seu bem-estar.

Educação Física 💪 Entender a importância do exercício físico e como praticá-lo corretamente ajuda a prevenir doenças e a melhorar a qualidade de vida.

Educação Mental 🧠 O autocuidado e a saúde mental são tão importantes quanto a saúde física. Pratique técnicas de relaxamento, meditação e mindfulness para um equilíbrio completo.

Adotar esses hábitos simples e valorizar a educação pode fazer uma enorme diferença na sua vida. Compartilhe essas dicas com seus amigos e familiares e comece a jornada rumo a uma vida mais saudável e feliz!

 

Espero que essa postagem seja inspiradora e motivacional para você! Comente o que achou e compartilhe com seus amigos nas redes sociais!

 

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Lev Vygotsky e a Teoria Sociocultural do Desenvolvimento Infantil


 

Lev Vygotsky propôs uma teoria de aprendizado seminal que se tornou muito influente, especialmente no campo da educação. Como Piaget, Vygotsky acreditava que as crianças aprendem ativamente e através de experiências práticas. Sua teoria sociocultural também sugeria que os pais, cuidadores, colegas e a cultura em geral eram responsáveis pelo desenvolvimento de funções de ordem superior.

Na visão de Vygotsky, o aprendizado é um processo inerentemente social. Através da interação com os outros, o aprendizado se integra na compreensão do indivíduo sobre o mundo. Essa teoria do desenvolvimento infantil também introduziu o conceito de zona de desenvolvimento proximal, que é a lacuna entre o que uma pessoa pode fazer com ajuda e o que ela pode fazer sozinha. É com a ajuda de outros que as pessoas são capazes de aprender progressivamente e aumentar suas habilidades e escopo de compreensão.

A teoria sociocultural de Lev Vygotsky é uma abordagem fundamental para entender o desenvolvimento cognitivo das crianças. Aqui está um resumo dos principais pontos:

Teoria Sociocultural de Lev Vygotsky

  1. Interação Social

    • Vygotsky acreditava que o desenvolvimento cognitivo ocorre principalmente através da interação social. As crianças aprendem novas habilidades e conhecimentos por meio da comunicação e colaboração com outras pessoas, especialmente com aqueles que possuem mais conhecimento (adultos, professores, pais).

  2. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)

    • Este é um conceito central na teoria de Vygotsky. A ZDP é a diferença entre o que uma criança pode fazer sozinha e o que pode fazer com ajuda de alguém mais experiente. A aprendizagem eficaz ocorre dentro dessa zona, com o apoio adequado (scaffolding).

  3. Mediação Cultural

    • Vygotsky enfatizava a importância dos artefatos culturais, como a linguagem, símbolos e ferramentas, no desenvolvimento cognitivo. A cultura fornece os meios através dos quais as crianças constroem o entendimento do mundo.

  4. Linguagem e Pensamento

    • Para Vygotsky, a linguagem é fundamental para o desenvolvimento do pensamento. Ele acreditava que a linguagem inicialmente serve para comunicação externa, mas com o tempo se internaliza e se torna a base para o pensamento lógico e abstrato.

  5. Aprendizagem Colaborativa

    • A teoria de Vygotsky destaca a importância da aprendizagem colaborativa, onde os alunos trabalham juntos, trocam ideias e constroem conhecimento de forma cooperativa. Esse processo é vital para o desenvolvimento cognitivo e social.

Aplicações na Educação

  • Ensino Guiado: Professores e educadores devem atuar como mediadores, ajudando os alunos a explorar e entender novos conceitos dentro da ZDP.

  • Aprendizagem Cooperativa: Promover atividades em grupo e discussões em sala de aula pode enriquecer a experiência de aprendizagem e facilitar a construção do conhecimento.

  • Integração Cultural: Utilizar artefatos culturais, como histórias, jogos e ferramentas tecnológicas, para enriquecer o ambiente de aprendizagem.

A teoria sociocultural de Vygotsky nos lembra da importância das interações sociais e culturais na formação do conhecimento e do desenvolvimento cognitivo. 

 

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FONTE:

IEAC

 

Henri Wallon: Teoria da Afetividade e Estágios de Desenvolvimento da Criança

Estudiosos da teoria do desenvolvimento como Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934) já apontaram a relevância da afetividade no processo de desenvolvimento. No entanto, foi o educador francês Henri Wallon (1879-1962) quem fundamentou, de maneira mais detida e aprofundada, o papel e a importância da afetividade para o desenvolvimento integral.

Para Wallon, o homem é resultado de influências sociais e fisiológicas, sendo os dois aspectos — orgânico e social — fundamentais para o desenvolvimento e especialmente dependentes do contexto sociocultural.

A teoria da afetividade é um conceito central na obra de Henri Wallon. Ele acreditava que o desenvolvimento emocional (afetividade) e o desenvolvimento cognitivo estão profundamente interligados e não podem ser separados. Aqui estão alguns dos principais pontos da teoria da afetividade de Wallon:

 

Principais Pontos da Teoria da Afetividade de Henri Wallon

  1. Emoção como base do desenvolvimento

    • Wallon considerava as emoções como a primeira forma de interação da criança com o mundo. Antes mesmo de desenvolver habilidades cognitivas complexas, a criança se comunica através de emoções.

  2. A importância das interações sociais

    • A afetividade se desenvolve principalmente através das interações sociais. A criança forma sua identidade e compreensão do mundo através de relações afetivas com os outros, especialmente com os cuidadores.

  3. Interdependência entre emoção e cognição

    • Para Wallon, as emoções não são apenas reações, mas também têm um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. As emoções influenciam a atenção, a memória e a aprendizagem.

  4. Estágios de desenvolvimento emocional

    • A teoria de Wallon descreve como as emoções evoluem ao longo dos estágios de desenvolvimento infantil. A afetividade inicial é expressa principalmente através de gestos e expressões faciais, mas se torna mais complexa e integrada à medida que a criança cresce.

  5. Crise e transição

    • Wallon acreditava que o desenvolvimento inclui momentos de crise e conflito, que são essenciais para o progresso emocional e cognitivo. Essas crises são oportunidades para a criança reorganizar suas emoções e pensamentos.

Aplicações Práticas

  • Educação: Wallon enfatizava que a educação deve considerar tanto os aspectos emocionais quanto os cognitivos da criança. Um ambiente afetivo seguro e estimulante é crucial para o desenvolvimento integral.

  • Psicologia: A teoria da afetividade tem implicações significativas para a psicologia infantil e a terapia, destacando a importância de abordar as necessidades emocionais das crianças.

     

Wallon nos lembra que o desenvolvimento humano é um processo complexo onde a emoção e a razão andam de mãos dadas.

 


Estágios de Desenvolvimento de Henri Wallon

Assim como Piaget, Wallon divide o desenvolvimento em cinco estágios que devem ser levados em conta, em suas especificidades, no processo de aprendizagem, sendo eles:

  1. Estágio Impulsivo-Emocional (Nascimento - 1 ano)

    • Neste estágio, a criança está imersa em suas emoções e não consegue se distinguir do mundo ao seu redor. Os movimentos são desorientados e a coordenação motora ainda não está bem desenvolvida.

  2. Estágio Sensório-Motor e Projetivo (3 meses - 3 anos)

    • A inteligência começa a predominar, e a criança começa a projetar seus pensamentos em atos motores. Este estágio é marcado pela interação com objetos e pela aquisição de habilidades práticas e discursivas.

  3. Estágio do Personalismo (3 - 6 anos)

    • A criança começa a formar sua personalidade e a autoconsciência. Este estágio é crucial para o desenvolvimento da identidade e da autoimagem.

  4. Estágio Categorial (6 anos - Adolescência)

    • A inteligência começa a se sobressair às emoções, e a criança desenvolve a capacidade de categorização e pensamento lógico. Este estágio é marcado por um maior controle sobre as emoções e a busca por conhecimento.

  5. Adolescência (11 - 12 anos em diante)

    • Este estágio é caracterizado por transformações físicas e psicológicas significativas, incluindo a busca pela autoafirmação e o desenvolvimento sexual.

Wallon acreditava que o desenvolvimento humano é um processo contínuo e dialético, onde a criança está constantemente se adaptando e aprendendo através de suas interações com o meio ambiente.

 

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 Fontes:

Profs Educação

Psico Educa

Jean Piaget e os Estágios do Desenvolvimento Cognitivo


 

Jean Piaget é indiscutivelmente um dos pilares para entender o desenvolvimento humano, cujas teorias sobre o desenvolvimento cognitivo desafiaram e enriqueceram nossa compreensão sobre como os indivíduos crescem e evoluem cognitivamente da infância à idade adulta. Este crescimento não ocorre de forma linear ou estática; é dinâmico, impulsionado tanto por capacidades inatas quanto por influências ambientais. Essa dualidade, frequentemente encapsulada nos termos “natureza” e “criação”, é central para a compreensão de Piaget sobre a evolução cognitiva.

As fases de desenvolvimento cognitivo da criança, segundo o psicólogo suíço Jean Piaget, são:
  • Sensório-motor: De 0 a 2 anos
  • Pré-operatório: De 2 a 7 anos
  • Operatório concreto: De 8 a 12 anos
  • Operatório formal: A partir dos 12 anos 
Estas fases representam transformações qualitativas na forma como as crianças entendem e interagem com o mundo. Cada fase destaca habilidades cognitivas distintas e uma compreensão progressiva do mundo. 
 
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo de uma criança não se limita à aquisição de conhecimentos. Ele acreditava que as crianças constroem ativamente um modelo mental do mundo, que ele chamava de "esquema". Esse esquema é constantemente testado e ajustado através da interação com o ambiente.
 
Piaget também defende que o desenvolvimento cognitivo não se limita à aquisição de conhecimentos, mas que as crianças devem construir ativamente o seu próprio modelo mental.
 
A teoria de Piaget é adotada por várias escolas e é considerada extremamente atual, mesmo com mais de 100 anos.
 
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO PIAGET:
 

Estágio Sensório-Motor

O desenvolvimento cognitivo, como postulado por Jean Piaget, inicia-se com o estágio sensório-motor, uma fase que se estende do nascimento até aproximadamente os 2 anos de idade. É um período marcado por descobertas intensas, onde o bebê começa a compreender o mundo ao seu redor através das sensações e movimentos.

Características e Mudanças Desenvolvimentais Principais:

Nesta fase, o mundo é percebido principalmente através dos sentidos e das ações. Ao mover-se e explorar o ambiente, o bebê adquire uma série de habilidades cognitivas. Algumas destas habilidades incluem:

  • Permanência do Objeto: A compreensão de que um objeto continua a existir, mesmo quando não está visível. Aos 8 meses, a criança começa a buscar objetos que desapareceram de sua vista, indicando uma noção da continuidade da existência desses objetos.
  • Auto-reconhecimento: O entendimento de que eles são seres independentes e que outras pessoas são separadas deles.
  • Imitação Diferida e Jogo Representacional: O início da capacidade de representar o mundo mentalmente, onde a criança demonstra, em seu jogo, a habilidade de usar um objeto como símbolo para outro. Este é o prelúdio do surgimento da função simbólica geral.
  • Emergência da Função Simbólica Geral: Durante o final deste estágio, a linguagem começa a surgir, refletindo a compreensão da criança de que as palavras podem representar objetos e sentimentos. Com isso, a criança começa a armazenar informações sobre o mundo, recuperá-las e rotulá-las.

Inicialmente, o bebê vive no presente, sem uma imagem mental do mundo armazenada em sua memória, levando à ausência inicial da noção de permanência do objeto. Esta falta de representação mental é evidente quando um objeto é escondido de um bebê, e ele não busca o objeto, pois para ele, o objeto deixa de existir.

Diferenças Individuais:

Práticas Culturais: Em algumas culturas, é comum que os bebês sejam carregados nas costas das mães durante todo o dia. Esse contato físico constante e os estímulos variados podem influenciar a maneira como uma criança percebe seu ambiente e sua noção de permanência do objeto.

Normas de Gênero: A escolha dos brinquedos pode ser influenciada pelas expectativas de gênero. Meninos podem receber mais carros ou figuras de ação, enquanto meninas podem receber bonecas ou conjuntos de cozinha. Tais escolhas podem influenciar as primeiras interações e explorações sensoriais da criança.

O estágio sensório-motor é um período de crescimento e descoberta intensos, estabelecendo as bases para os estágios subsequentes do desenvolvimento cognitivo. Reconhecer as nuances deste estágio e as influências externas que podem afetar a trajetória de desenvolvimento é crucial para profissionais da psicologia e áreas afins.

Estágio Pré-Operacional

No seguimento da teoria de Piaget, encontramos o estágio pré-operacional, uma fase que se estende dos 2 aos 7 anos de idade. Este estágio é caracterizado por uma série de mudanças significativas no desenvolvimento cognitivo da criança, assim como por algumas limitações distintas.

Características e Mudanças Desenvolvimentais Principais:

Pensamento Intuitivo e Egocentrismo: Durante esta fase, o pensamento da criança é predominantemente influenciado pela aparência das coisas, não pela lógica. Além disso, a criança demonstra um alto grau de egocentrismo, assumindo que todos veem o mundo da mesma forma que ela. Isso foi evidenciado no estudo das três montanhas.

Conservação: A criança neste estágio tem dificuldade em compreender a conservação, ou seja, não entende que a quantidade permanece constante mesmo quando sua aparência muda.

Função Simbólica: A habilidade de pensar simbolicamente emerge. A criança começa a usar a linguagem e a imaginação para representar o mundo, fazendo com que uma palavra ou objeto represente algo além de si mesmo.

Inclusão de Classes: A criança pode classificar objetos, mas ainda não consegue incluir objetos em subconjuntos, ou seja, classificar um objeto em várias categorias simultaneamente.

Animismo: Uma tendência marcante nesta fase é o animismo, onde a criança acredita que objetos inanimados, como brinquedos, possuem sentimentos e vida, semelhantes aos seres humanos.

Desenvolvimento Social: Com a progressiva redução do egocentrismo, as crianças começam a apreciar a participação de outros em seus jogos, e o jogo simbólico, como se fantasiar e ter amigos imaginários, torna-se mais prevalente.

Diferenças Individuais:

Narrativas Culturais: Crianças de diferentes culturas são expostas a histórias, mitos e folclores únicos. Essas narrativas podem influenciar como interpretam e compreendem elementos simbólicos.

Raça e Representação: A identidade racial de uma criança pode influenciar sua forma de brincar. A falta de representatividade em mídias e brinquedos pode levar crianças de diferentes etnias a recriar cenários que não refletem suas experiências ou origens.

Estágio Operacional Concreto

O Estágio Operacional Concreto ocorre entre 7 e 11 anos. Durante esse período, observa-se uma profunda transformação na capacidade de raciocínio das crianças, permitindo-lhes processar informações de uma maneira mais estruturada e lógica, porém ainda fortemente atrelada ao concreto.

Características e Mudanças Desenvolvimentais Principais:

Pensamento Lógico: Durante esse estágio, as crianças começam a raciocinar logicamente sobre eventos concretos, superando muitas das limitações cognitivas anteriores.

Conservação: Uma das conquistas mais notáveis é a capacidade de conservação. As crianças compreendem que, embora a aparência de um objeto possa mudar, suas propriedades fundamentais permanecem constantes. Elas demonstram a capacidade de conservar número (aos 6 anos), massa (aos 7 anos) e peso (aos 9 anos).

Reversibilidade Mental: Além disso, as crianças nesse estágio são capazes de reverter mentalmente ações, visualizando, por exemplo, uma bola de massinha retornando à sua forma original.

Decentração: A egocentrismo, tão presente no estágio anterior, começa a diminuir, permitindo que a criança compreenda que as pessoas veem o mundo de maneiras diferentes.

Limitação no Pensamento Abstrato: Apesar dos avanços, as crianças ainda enfrentam dificuldades com o pensamento abstrato. O raciocínio lógico é eficaz quando ancorado em materiais fisicamente presentes, mas torna-se desafiador em cenários hipotéticos ou abstratos.

Diferenças Individuais:

Contexto Cultural em Tarefas de Conservação: Em culturas onde os recursos são escassos, pode haver uma ênfase na preservação e reutilização de materiais, levando as crianças a demonstrarem habilidades de conservação mais cedo.

Gênero e Aprendizado: Estereótipos de gênero, como “meninos são melhores em matemática”, podem moldar a forma como as crianças abordam problemas lógicos, influenciando suas interações e percepções sobre tarefas baseadas em normas de gênero percebidas.

Estágio Operacional Formal

O Estágio Operacional Formal, que se inicia por volta dos 12 anos, marca a transição da infância para a adolescência no contexto do desenvolvimento cognitivo proposto por Piaget. Esta fase é caracterizada por um salto qualitativo na capacidade de raciocínio, permitindo ao adolescente operar de forma abstrata e especulativa.

Características e Mudanças Desenvolvimentais Principais:

Operações Formais e Abstração: Neste estágio, a operação concreta, que atua sobre coisas tangíveis, é substituída pela operação formal, que atua sobre ideias. Os adolescentes não mais dependem de estímulos físicos concretos para processar informações.

Raciocínio Hipotético e Especulativo: Uma marca distintiva deste estágio é a capacidade de lidar com problemas hipotéticos, como refletir sobre as consequências de um mundo sem dinheiro.

Independência de Conteúdo: A partir dos 12 anos, os indivíduos conseguem seguir o formato lógico de um argumento, independentemente de seu conteúdo específico.

Emergência do Pensamento Científico: Os adolescentes começam a formular teorias e hipóteses abstratas quando confrontados com problemas, demonstrando a habilidade de pensar cientificamente.

Capacidade de Processar Conceitos Abstratos: Os adolescentes podem compreender conceitos como frações e divisão sem a necessidade de representações físicas concretas.

Diferenças Individuais:

Cultura e Pensamento Abstrato: Dependendo das ênfases culturais, diferentes formas de raciocínio lógico ou abstrato podem ser priorizadas. Em sociedades com forte tradição oral, por exemplo, a capacidade de reter narrativas complexas pode ser especialmente valorizada.

Gênero e Ética: A maneira como os adolescentes discutem ética e moralidade pode ser moldada por normas de gênero. Em algumas culturas, pode haver uma inclinação para que as meninas valorizem a harmonia comunitária, enquanto os meninos podem ser encorajados a priorizar os direitos individuais.

 

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Fontes: 
 
 

O papel do professor de apoio especializado para os autistas

 


Muitas crianças com TEA conseguem frequentar uma escola, conviver com outras crianças e aprender.

Mas, algumas delas sentem muitas dificuldades e precisam de alguém para auxiliá-las nesse processo de inclusão e aprendizagem.

Para isso, entra em cena o professor de apoio.

A legislação garante que a criança/jovem autista tenha assegurado esse apoio e outros mecanismos para conseguir estudar.

Vamos detalhar algumas leis.

 

Professor de apoio – Lei número 9.394/1996

De acordo com essa lei, os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiência e altas habilidades ou superdotação o direito a ter currículos, métodos, técnicas, recursos educativos para atender às suas necessidades.

E também o direito de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.

Além de terem disponíveis professores com especialização adequada para atendimento especializado.

Bem como, professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

Segundo essa legislação, essas crianças e adolescente devem ser integrados na vida em sociedade, inclusive para o mercado de trabalho.

E devem ter acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis.

Por fim, em relação aos alunos com altas habilidades (ou superdotados):

A lei determina que o poder público institua um cadastro nacional de alunos para ter um controle e fomentar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de suas potencialidades.

 

Lei número 12.764/2012

Desde 2012, com a lei número 12.764 que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), os autistas têm o direito de ter um acompanhante especializado nas salas de aulas.

A lei serve como um reforço na luta pela inclusão.

Sendo assim, os alunos com o TEA que forem matriculados na rede regular de ensino podem ter o acompanhamento.

Esse acompanhamento deve ser de um professor de apoio especializado ou professor auxiliar.

Segundo a legislação, “os sistemas de ensino devem efetuar a matrícula dos estudantes com o TEA nas classes comuns de ensino regular, assegurando o acesso à escolarização, bem como ofertar os serviços da educação especial, dentre os quais: o atendimento educacional especializado complementar e o profissional de apoio”.

 

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, Lei 13.145/2015, o profissional de apoio escolar é um direito assegurado pela legislação e “atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas”.

A lei também determina que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

E também é dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, entre outros para que se garanta seu bem-estar pessoal, social e econômico.

 

Decreto número 6.949/2009 

Esse decreto promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo.

No artigo 24, que trata sobre educação, ficou estabelecido que o Estado deve ofertar o direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades e assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis.

Para isso, o Estado deve garantir o desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e autoestima e fortalecer o respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana.

Outro ponto abordado é sobre o desenvolvimento da criatividade e talentos das pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais. Estabelece também que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional e possam ter acesso ao ensino inclusivo, de qualidade e gratuito.

E as pessoas com deficiência devem ter o direito a adaptações razoáveis e recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação. Para isso, é necessário realizar medidas de apoio individualizadas e efetivas.

 

O que faz o professor de apoio

O professor de apoio participa da reintegração da pessoa com TEA na sala de aula e ajuda na inclusão escolar.

Ele adapta as atividades, auxiliando as interações sociais e aplicações didáticas.

O professor de apoio atua juntamente com a equipe pedagógica e com o professor regular

Juntos, eles definem as estratégias que serão utilizadas para que o estudante autista tenha acesso ao aprendizado das disciplinas e das formas de avaliação que permitam que a aprendizagem seja efetiva.

Geralmente, esses profissionais contribuem para melhorar as habilidades de leitura, escrita, matemática, compreensão e comunicação.

Eles também ajudam estabelecendo uma rotina, ensinando sobre regras e comportamentos adequados na sala de aula.

Por exemplo, os alunos são ensinados a seguir instruções, interagir com colegas e se comunicar de maneira eficaz.

Esse profissional também pode auxiliar o aluno nos momentos de higiene, alimentação e locomoção.

Lembrando que o professor de apoio tem como função principal facilitar a acessibilidade do aluno com autismo na escola.

 

Como garantir o direito de ter um professor de apoio

Cabe à escola garantir a plena participação do aluno em todas as atividades escolares em igualdade de condições.

Por isso, a instituição de ensino deve providenciar um professor de apoio especializado diretamente na secretaria de educação à qual está vinculada.

Essa contratação é um dever da instituição de ensino.

Sendo assim, é proibido cobrar da família qualquer mensalidade ou anuidade por ter um professor de apoio especializado para o aluno autista.

A escola poderá solicitar aos pais ou cuidadores um laudo que comprove que a criança tem autismo.

Mas, não poderá se recusar a matricular o aluno autista.

Por lei, seja a escola particular ou pública, as escolas têm obrigação de contribuir com a inclusão escolar e providenciar o professor de apoio para acompanhar o aluno com o TEA.

Se sentir resistência da direção, procure ajuda especializada de um advogado e busque os seus direitos.

 

Referências:

https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17749_7890.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

 

 

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