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Gramática: Aposto e suas classificações

 


O aposto é um termo acessório da oração que, sintaticamente relacionado com outro termo da oração, serve para explicar, esclarecer, desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir, comparar,... esse outro termo. O aposto permite o enriquecimento textual, fornecendo informações novas sobre os termos da oração.

Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).

Exemplos de aposto

  • Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os descobrimentos portugueses.
  • Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da festa.
  • A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.
  • Visitei a cidade de Salvador e adorei!
  • Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!

Tipos de aposto

Existem sete tipos distintos de aposto.

Aposto explicativo

O aposto explicativo serve para explicar ou esclarecer um termo da oração. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões.

  • Júlia, a melhor aluna da turma, passou de ano com notas altíssimas.
  • D. Alice, a vizinha do terceiro andar, está vendendo seu apartamento.

Aposto enumerativo

O aposto enumerativo serve para enumerar partes constituintes de um termo da oração. Na frase, aparece separado por dois pontos ou travessão e vírgulas.

  • Já viajei por vários países: Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e México.
  • Em nossos funcionários, valorizamos principalmente três características: dedicação, honestidade e persistência.

Aposto especificativo

O aposto especificativo serve para especificar ou individualizar um termo genérico da oração. Na frase, não se encontra destacado por sinais de pontuação, estando ligado diretamente ao termo que especifica ou através de uma preposição. Apostos especificativos são maioritariamente nomes próprios.

  • A rua Nossa Senhora de Copacabana é a próxima.
  • O escritor Carlos Drummond de Andrade foi homenageado em nossa escola.

Aposto recapitulativo ou resumidor

O aposto recapitulativo ou resumidor serve para resumir numa só palavra vários termos da oração.

  • Prosperidade, segurança e alegria, isso é o que eu quero para minha família.
  • Doces, salgados, bebidas e enfeites, tudo preparado para a festa.

Aposto distributivo

O aposto distributivo serve para distribuir informações de forma separada de termos da oração.

  • Ambos são bons alunos, um no português e o outro na matemática.
  • Meus filhos são diferentes: este é louro, aquele é moreno.

Aposto comparativo

O aposto comparativo serve para comparar um termo da oração com alguma coisa. Na frase, aparece destacado entre vírgulas.

  • Os olhos do gato, faróis na escuridão, percorriam a mata à procura de alimento.
  • A criança, um pequeno general, mandava na mãe e no pai.

Aposto de oração

O aposto de oração, também chamado de oração subordinada substantiva apositiva, ocorre quando uma oração apresenta valor apositivo e se encontra sintaticamente dependente de outra.

  • Maria não soube responder nem a metade das perguntas do exame, sinal de fraco estudo e preparação.
  • Pedro disse que não quer mais trabalhar, fato que me deixou um pouco preocupada.

 

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Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas


De acordo com o tipo de conjunção que as introduz, as orações coordenadas sindéticas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ouexplicativas.

a) Aditivas
   Expressam ideia de adiçãoacrescentamento. Normalmente indicam fatos, acontecimentos ou pensamentos dispostos em sequência.  As conjunções coordenativas aditivas típicas são "e" "nem" (= e + não). Introduzem as orações coordenadas sindéticas aditivas.
Por Exemplo:
Discutimos várias propostas analisamos possíveis soluções.
As orações sindéticas aditivas podem também estar ligadas pelas locuções não só... mas (também), tanto...como, e semelhantes. Essas estruturas costumam ser usadas quando se pretende enfatizar o conteúdo da segunda oração. Veja:
Chico Buarque não só canta, mas também (ou como também) compõe muito bem.
Não só provocaram graves problemas, mas (também) abandonaram os projetos de reestruturação social do país.
Obs.: como a conjunção "nem" tem o valor da expressão "e não", condena-se na língua culta a forma "e nem" para introduzir orações aditivas.
Por Exemplo:
Não discutimos várias propostas, nem (= e não) analisamos quaisquer soluções.
b) Adversativas
    Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-se:  porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.
Veja os exemplos:
"O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda miséria.
Tens razão, contudo controle-se.
Janaína gostava de cantar, todavia não agradava.
O time jogou muito bem, entretanto 
não conseguiu a vitória.
Saiba que:
- Algumas vezes, a adversidade pode ser introduzida pela conjunção "e". Isso ocorre normalmente em orações coordenadas que possuem sujeitos diferentes.
Por Exemplo:
Deus cura, e o médico manda a conta.
Nesse ditado popular, é clara a intenção de se criar um contraste. Observe que equivale a uma frase do tipo: "Quem cura é Deus, mas é o médico quem cobra a conta!"
- A conjunção "mas" pode aparecer com valor aditivo.
Por Exemplo:
Camila era uma menina estudiosa, mas principalmente esperta.

c) Alternativas
  Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Normalmente é usada a conjunção "ou". Além dela, empregam-se também os pares: ora...ora, já...já, quer...quer..., seja...seja, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticasalternativas.
Exemplos:
Diga agora ou cale-se para sempre.
Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.
Estarei lá, quer você permita, quer você não permita.
Obs.: nesse último caso, o par "quer...quer" está coordenando entre si duas orações que, na verdade, expressam concessão em relação a "Estarei lá". É como disséssemos: "Embora você não permita, estarei lá".
 
d) Conclusivas
Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda:então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.
Exemplos:
Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
O time venceu, por isso está classificado.
Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.
e) Explicativas
Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que merecem destaque são: que, porque epois (obrigatoriamente anteposto ao verbo). Introduzem as orações coordenadas sindéticas explicativas.
Exemplos:
Vou embora,  que cansei de esperá-lo.
Vinícius devia estar cansado, porque estudou o dia inteiro.
Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.
Atenção:
Cuidado para não confundir as orações coordenadas explicativas   com  as subordinadas adverbiais causais. Observe a diferença entre elas:
- Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo, explicando a oração anterior. 
Por Exemplo:
A criança devia estar doente, porque chorava muito. (O choro da criança não poderia ser a causa de sua doença.)
Por Exemplo:
Henrique está triste porque perdeu seu emprego. (A perda do emprego é a causa da tristeza de Henrique.)
Note-se também  que há pausa (vírgula, na escrita) entre a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes, imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal.



Fonte: Só Português
 


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Período Composto Por Coordenação

 
 

Num período composto por coordenação as orações são independentes e sintaticamente equivalentes.

Observe:

As luzes apagam-se, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo.

O período é composto de três orações:

As luzes apagam-se;
abrem-se as cortinas;
começa o espetáculo.

As orações, no entanto, não mantêm entre si dependência gramatical, são independentes. Existe entre elas, evidentemente, uma relação de sentido, mas do ponto de vista sintático, uma não depende da outra. 

A essas orações independentes, dá-se o nome de  orações coordenadas, que podem ser assindéticas ou sindéticas.  A conexão entre as duas primeiras é feita exclusivamente por uma pausa, representada na escrita por uma vírgula. Entre a segunda e a terceira, é feita pelo uso da conjunção "e". 

As orações coordenadas que se ligam umas às outras apenas por uma pausa, sem conjunção, são chamadas assindéticas. É o caso de "As luzes apagam-se" e "abrem-se as cortinas". 

As orações coordenadas introduzidas por uma conjunção são chamadas sindéticas. No exemplo acima, a oração "e começa o espetáculo" é coordenada sindética, pois é introduzida pela conjunção coordenativa "e".

Obs.: a classificação de uma oração coordenada leva em conta fundamentalmente o aspecto lógico-semântico da relação que se estabelece entre as orações.

 

Fonte: Só Português


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Quando usar a, á, à, há e ah?

 



A dúvida no uso de a, á, à, há e ah surge porque todas essas formas são pronunciadas de igual maneira. Apesar disso, apresentam sentidos distintos, devendo ser usadas em situações diferentes.

A: A mãe foi a pé.
Á: A água está fria.
À: Hoje à noite iremos à praia.
: Há quantos anos não te via!
Ah: Ah! Que notícia maravilhosa!

Quando usar a?

A vogal a, quando escrita isoladamente e sem acento, indica principalmente um artigo definido ou uma preposição.

Enquanto artigo, o a determina um substantivo feminino:

  • a mãe;
  • a amiga;
  • a despedida;
  • a bola;
  • a verdade;
  • a escolhida.

Enquanto preposição, estabelece diversas relações de sentido, como direção, distância, modo, tempo, espaço, entre outros:

  • a todos;
  • a Deus;
  • a prazo;
  • a pé;
  • a partir de:
  • a fim de.

Quando usar á?

A vogal a acentuada com acento agudo é usada apenas em palavras, para marcar a sua sílaba tônica. Nunca deverá ser escrita isoladamente:

  • água;
  • águia;
  • árvore;
  • sabiá;
  • sinhá.
  • lápis;
  • fácil.

Quando usar à?

Quando a vogal a é escrita com acento grave (à) indica que ocorre crase, ou seja, que ocorre a contração de duas vogais idênticas. A contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino a. Assim, a contração à nunca é utilizada antes de uma palavra masculina ou de uma palavra que não se determina, como um verbo.

É usada em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas:

  • à tarde;
  • à esquerda;
  • às vezes;
  • à vista;
  • à exceção de;
  • à custa de;
  • à medida que.

É também usada em verbos cuja regência é feita com a preposição a e há um objeto indireto determinado com um artigo:

  • ir à praça brincar;
  • agradecer à amiga;
  • sujeitar-se às birras da filha;
  • referir-se à mudança de opinião;
  • pertencer à classe trabalhadora.

Usa-se ainda a contração à (ou a forma no plural às) na indicação exata e determinada de horas:

  • à meia-noite;
  • à uma da tarde;
  • às quatro da tarde;
  • às 17h;
  • às 20h.

À utiliza-se apenas isoladamente, no singular (à) ou no plural (às), e nas seguintes palavras:

  • àquele;
  • àqueles;
  • àquela;
  • àquelas;
  • àquilo;
  • àqueloutro;
  • àqueloutros;
  • àqueloutra;
  • àqueloutras.

Quando usar há?

Há é a forma conjugada do verbo haver na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo. É usada quando o verbo haver atua como um verbo impessoal, sem sujeito, devendo, assim, ser conjugado sempre na 3.ª pessoa do singular.

Isso ocorre quando o verbo haver tem sentido de existir:

  • Há comida na geladeira.
  • Há uma festa na rua.
  • Há carros estacionados na calçada.
  • Há amizades que duram para sempre.

Ocorre também quando o verbo haver indica tempo passado, sendo sinônimo de faz ou tem:

  • Há quanto tempo!
  • Há muitos anos que não te via.
  • Estou esperando há vinte minutos.
  • Já sou veterinária há quatro anos.

Quando usar ah?

Ah é uma interjeição, ou seja, é uma palavra usada para expressar sensações e emoções, transmitindo um determinado estado de espírito.

A interjeição ah é muito usada pelos falantes. Pode transmitir alegria, admiração, alívio, dor, tristeza, indignação,...

  • Ah! Que bom que está tudo bem!
  • Ah, quase me esqueci de te dar um recado.
  • Ah! Que fantástico!
  • Ah! Tenha mais cuidado, está doendo!
  • Ah... esqueci do nosso compromisso...

 

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Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

adjunto adnominal é um termo que vem associado a um nome que preenche a posição de núcleo de uma função sintática modificando, especificando ou precisando o seu sentido, no contexto. 

Ex: Os bons                alunos       saíram da escola. 
      adjunto adnominal   nome 
Os adjuntos adnominais costumam ser expressos por: 
- adjetivos; 
- locuções adjetivas; 
- artigos definidos e indefinidos; 
- pronomes adjetivos possessivos; 
- numerais adjetivos 

Complemento Nominal 





Alguns advérbios e nomes (substantivos e adjetivos), da mesma forma que alguns verbos, podem requerer um complemento para completar o seu sentido. Esses complementos são chamados de complementos nominais, vêm sempre antecedidos por preposições. 

Ex: Os estudantes protestaram contra a        paralisação                   dos professores
                                                                                nome de significação       complemento nominal
                                                                                    transitiva


Fonte: Mundo Educação
Por Marina Cabral

Complementos Verbais: Objeto Direto e Objeto Indireto


OBJETO DIRETO 

O objeto direto é um complemento verbal e na maioria das vezes ele não está acompanhado por preposição. Assim como o objeto indireto, o objeto direto é um termo integrante da oração que completa o sentido dos verbos transitivos, o qual sozinho não consegue transmitir uma mensagem com sentido completo. 


Quando o complemento - preposição - é exigido classificamos como objeto indireto, quando o complemento não é obrigatório chamamos de objeto direto. 


Dessa forma, os verbos transitivos diretos não necessitam ser complementados com preposição. 


Exemplos:


• Leonardo vende carros. (carros = objeto direto)


• O marido beijou a esposa. (a esposa = objeto direto)


• Você viu André? (o José = objeto direto)


• Convidei meus colegas para o aniversário. (meus colegas = objeto direto), (para o aniversário = objeto indireto).


Quando o objeto direto é apresentado por mais de uma palavra, a que terá mais importância é o seu núcleo. Nos exemplos acima, os núcleos dos objetos direto são: carros, esposa, André e colegas.


Representação do Objeto direto


Os objetos diretos podem ser representados por: substantivos, pronomes substantivos, pronomes oblíquos átonos e orações subordinadas substantivas objetivas diretas.


Objeto direto representado por um substantivo:


• Cleane comeu a empada.


• Mauricio esperava o pai.


Objeto direto representado por um pronome substantivo:


• Faça isto com muito sigilo.


• As irmãs fizeram tudo para a festa dos pais.


Objeto direto representado por um pronome oblíquo átono (o, a, os, as, me, te, se, nos, vos):


• A madrinha deixou-a emocionada.


• Paula ama-o demais.


Objeto direto representado por uma oração subordinada substantiva objetiva direta:


• Quero que você seja minha cunhada.


• Os estudantes não sabiam que era dia de apresentação. 


OBJETO INDIRETO

O objeto indireto é um complemento verbal, ou seja, é o termo da oração que complementa o sentido do verbo, seguindo-se a ele. Sem o objeto indireto, o verbo ficaria com uma significação incompleta.


O objeto indireto completa o sentido de verbos transitivos indiretos, que necessitam obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal. Indica o elemento ao qual se destina a ação verbal.


Exemplos de objeto indireto


Você precisa do dicionário?


Meu filho gosta de palmito.


Luísa simpatizou com Malu.


Eu acreditei numa mentira.


Ele respondeu ao pai.


Nas frases acima, podemos identificar a seguinte estrutura:

sujeito - verbo transitivo indireto - objeto indireto


Como identificar o objeto indireto?


Para identificar o objeto indireto, devem ser feitas as perguntas de quê?, para quê?, a quem?, de quem?, para quem?, em quem? ao verbo.


Meu filho gosta de palmito.

Gosta de quê? de palmito (objeto indireto)


Luísa simpatizou com Malu.

Simpatizou com quem? com Malu (objeto indireto)


É importante compreender que é necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal entre o verbo e o objeto indireto.


O objeto indireto é representado principalmente por substantivos, por pronomes e por orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.


Objeto indireto representado por um substantivo:


Eu duvidei da opinião do garoto.


O aluno respondeu à pergunta da professora.


Objeto indireto representado por um pronome:


Afasta o cachorro de mim.


Ele concorda com tudo.


Objeto indireto representado por uma oração subordinada substantiva objetiva indireta:


A professora insistiu muito em que os alunos tivessem aulas de recuperação.


O diretor da empresa necessita de que todos os colaboradores estejam presentes na reunião.

Quando usar (ou não) a cedilha

 

A cedilha “Ç” é a união da letra “C” com um sinal diacrítico para evidenciar que ela tem som de “S”, o que traz algumas dúvidas para a escrita.

 

A CEDILHA é um sinal diacrítico usado debaixo da letra C. Ela é usada apenas no meio de palavras e junto às vogais A, O e U, apresentando o som do fonema [s]. Junto às vogais E e I, usa-se apenas a letra C.

Regras para uso da cedilha

1. As palavras de origem ÁRABE, AFRICANA e INDÍGENA recebem Ç.

Exemplos:

Itauçu

Açúcar

Iguaçu

Açafrão

Açucena

Miçanga

Jacaré-açu

Araçá

Muçulmano

Aç

Cachaça

Paçoca

Açougue

Caçula

Paiçandu

 

De qualquer forma, na dúvida, o ideal é recorrer ao dicionário para verificar tanto a grafia quanto a origem do vocábulo.

2. -SSÃO, -SÃO ou -ÇÃO

- Normalmente, quando o verbo primitivo termina em -MER, -MIR -TER, -TIR, -DER, -DIR, usam-se os sufixos -SSÃO (após vogal) e -SÃO (após consoante).

Exemplos:

Apreender – apreensão

Permitir - permissão

Admitir - admissão

Imprimir – impressão

Transmitir - transmissão

Converter - conversão

Remir – remissão

Ceder - cessão

Subverter - subversão

Agredir - agressão

Suceder - sucessão

Expelir - expulsão

Regredir - regressão

Conceder - concessão

Repelir – repulsão

Progredir - progressão

Pretender - pretensão

Demitir - demissão

Transgredir - transgressão

Ascender - ascensão

Reverter - reversão

Omitir - omissão

Verter - versão

 

 

Quando o verbo primitivo possui qualquer outra terminação que não sejam as supracitadas, usa-se o sufixo -ÇÃO.

Exemplos:

  • Narrar – narração

  • Promover – promoção

  • Propagar – propagação

  • Retaliar – retaliação

  • Transformar – transformação

  • Formar – formação

  • Corrigir – correção

3. Usa-se Ç após ditongos.

Exemplos:

  • Eleição

  • Traição

  • Feição

  • Traiçoeiro

Por que a cedilha não está no alfabeto?

A Ç não é uma letra, mas a junção da letra C com o sinal diacrítico (distintivo) cedilha. Ele não consta do alfabeto pela mesma razão que lá não está o Ã. Os sinais diacríticos do português são a cedilha, os acentos gráficos (agudo e circunflexo), o til e, até pouco tempo atrás, o hoje extinto trema. Isso significa que apenas a letra C deve estar no alfabeto e, quando for necessário, aciona-se o cedilha (pequeno z colocado abaixo da letra) para dar-lhe som de S.

Por que o CE e o CI não possuem cedilha?

A cedilha é um sinal diacrítico que serve para mudar a sonoridade da letra C, indicando que ela passa a ter som de [S]. Como junto às vogais E e I, a letra C já possui naturalmente som de [S], o uso do cedilha é desnecessário.

Veja:

Cidade

Céu

Acidente

Acento

Você

Saci

A cedilha é um acento?

Não. A cedilha é um sinal diacrítico (sinais que se acrescentam às letras para mudar-lhes a pronúncia). Nesse sentido, ele se assemelha aos acentos agudo e circunflexo, pois estes também são sinais diacríticos. Os acentos, porém, possuem funções diferentes, visto que, além de indicar sonoridade aberta (agudo) ou fechada (circunflexo) nas palavras, evidenciam qual é a sua sílaba tônica. Logo, apesar de fazerem parte de um mesmo grupo de recursos – os sinais diacríticos – não são a mesma coisa.

Origem da cedilha

Ainda que não mais seja usada no espanhol desde o século XVIII, a Ç tem sua gênese na Espanha.  A palavra vem de "ceda", nome da letra Z, em espanhol. Originalmente, o “tracinho” que se coloca abaixo do C era um pequeno Z cuja finalidade era indicar que a letra correspondia ao som de S.

 

 Fonte: Português

 

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"AFIM" ou "A FIM"? Qual a forma correta de escrever?



Depende do que você está querendo dizer.

A fim de é uma locução prepositiva que significa com o objetivo de, com a finalidade de, com o desejo de.

Exemplo:
Saí cedo a fim de chegar a tempo para o jantar.



Já afim é um adjetivo que qualifica algo ou alguém que tem afinidade, proximidade, semelhança.

Exemplos:
Eles tinham ideias afins.

Eram idiomas afins com o português. 



OUTRO USO
Na linguagem informal, usamos uma dessas expressões para indicar interesse em alguém. O correto, nesse caso, é a fim, assim separado (apesar de indicar o desejo de estar junto). Então, na próxima vez que for soltar uma cantada, escreva:

Estou a fim de você.

Nem pense em escrever “afim” ou você vai correr o risco de provocar uma desilusão ortográfico-amorosa e estragar suas chances. 

 

 

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Masculino ou Feminino? Conheça alguns substantivos de gênero vacilante e não erre nas provas e redações!


Substantivos de gênero vacilante são substantivos que, apresentando oscilação de gênero, são usados pelos falantes tanto no feminino como no masculino, apresentando o mesmo significado. Em alguns casos, é correto apenas o uso de um dos gêneros. Em outros casos, o uso dos dois gêneros é aceitável.


Substantivos masculinos:

    o guaraná;
    o herpes;
    o cônjuge;
    o champanhe;
    o eczema;
    o aneurisma;
    o diadema;
    o derma;
    o dó;
    o caudal;
    ...

Substantivos femininos:

    a alface;
    a acne;
    a cal;
    a dinamite;
    a derme;
    a libido;
    a mascote;
    a patinete;
    a sentinela;
    a grafite;
    ...

Substantivos usados no masculino e no feminino:

    o personagem / a personagem;
    o agravante / a agravante;
    o amálgama / a amálgama;
    o sósia / a sósia;
    o suéter / a suéter;
    o sabiá / a sabiá;
    o diabetes / a diabetes;
    o usucapião / a usucapião;
    o aluvião / a aluvião;
    ...


Atenção!

Há alguns substantivos que mudam de significado com a mudança de gênero.

A grama / o grama

  •     A grama de minha casa está precisando ser cortada. (gramado)
  •     Queria duzentos gramas de presunto, por favor. (medida de massa)


O moral / a moral

 

  •     O treinador conseguiu levantar o moral dos jogadores do time perdedor. (estado de espírito)
  •     A moral da história é que devemos ser todos amigos. (lição)


A cabeça / o cabeça

  •     Minha cabeça está doendo. (crânio)
  •     Tiago é o cabeça da turma. (líder)


A capital / o capital

  •     Brasília é a capital do Brasil. (metrópole)
  •     O capital financeiro da empresa está em risco. (patrimônio)


O coral / a coral

  •     Esta música será cantada pelo coral da igreja. (coro)
  •     A coral é uma cobra venenosa, mas só ataca para se defender. (cobra)


O rádio / a rádio

  •     Você pode desligar o rádio agora, por favor? (aparelho de radiofonia)
  •     Agora, meu filho trabalha na rádio mais ouvida da cidade. (estação radio emissora)


O guia / a guia

  •     Estou procurando um guia com os melhores restaurantes do Rio de Janeiro. (manual)
  •     Você tem a guia de remessa que acompanha esta mercadoria? (documento)


A caixa / o caixa

  •     Você já encontrou a caixa verde com os documentos do ano passado? (recipiente)
  •     O caixa do supermercado foi extremamente rude! (funcionário que trabalha em caixa)

 

 

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 Fonte: Norma Culta

Autora: Flávia Neves

Qual a diferença entre ratificar e retificar?

 


Enquanto ratificar significa concordar ou confirmar, retificar possui a ideia de consertar, corrigir. Apesar da grafia muito semelhante, os dois verbos possuem sentidos contrários.

Retificar também possui o sentido de tornar reto, alinhar ou ajustar.

As palavras são parônimas. Ou seja, de grafia semelhante mas sentido distinto.

 

RATIFICAR

Ratificar tem origem no latim ratificare, que se relaciona com a ideia de contar, calcular e validar.

Ratificar é um verbo transitivo direto e seu significado transmite a ideia de algo que passa por uma avaliação, que é aprovado e confirmado. Ou seja, ratificado.

A ratificação é a confirmação e o acordo sobre algo que foi dito ou apresentado.

 

RETIFICAR

Já retificar tem origem no latim, rectus, que significa reto, direito, regido, em conformidade.

Retificar é um verbo transitivo direto e seu significado transmite a ideia de algo que precisa de ajustes, que é alvo de correção, que necessita ser endireitado. Ou seja, retificado.

A retificação é a alteração, o conserto ou ajuste daquilo que foi dito, escrito ou apresentado.

 

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