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Quem foi o abolicionista José do Patrocínio?

 


José Carlos do Patrocínio foi um abolicionista, ativista político, farmacêutico, orador, jornalista e escritor brasileiro.

Destacou-se como uma das figuras mais importantes do movimento abolicionista no país. Foi também idealizador da Guarda Negra, que era formada por negros e ex-escravos, sendo vanguarda do movimento negro no Brasil e formada para proteger família imperial brasileira contra a aristocracia e os militares.

Filho de João Carlos Monteiro, vigário da paróquia de Campos dos Goytacazes e orador sacro de reputação na Capela Imperial, com Justina do Espírito Santo, uma jovem escrava mina de 15 anos, cedida ao serviço do cônego por uma proprietária da região.

Mesmo sem reconhecer a paternidade, o religioso encaminhou o menino para a sua fazenda na Lagoa de Cima, onde José do Patrocínio passou a infância como liberto, porém convivendo com os escravos e com os rígidos castigos que lhes eram impostos.

Aos 14 anos, tendo completado a sua educação primária, pediu, e obteve ao pai, autorização para ir ao Rio de Janeiro. Encontrou trabalho como servente de pedreiro na Santa Casa de Misericórdia, empregando-se posteriormente na casa de saúde do doutor Batista Santos. Atraído pelo combate à doença, retomou, às próprias expensas, os estudos prestando os exames preparatórios para o curso de farmácia.

Aprovado, ingressou na Faculdade de Medicina como aluno de farmácia, concluindo o curso em 1874.

Em 1877, admitido na Gazeta de Notícias como redator. Foi neste espaço que, em 1879, iniciou a campanha pela abolição da escravatura.

Fundou, em 1880, juntamente com Joaquim Nabuco, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Com o falecimento de Ferreira de Menezes (1881), adquiriu a Gazeta da Tarde, assumindo-lhe a direção. Em maio de 1883, articulou a Confederação Abolicionista, congregando todos os clubes abolicionistas do país.

Patrocínio não se limitou a escrever: também preparou e auxiliou a fuga de escravos e coordenou campanhas de angariação de fundos para adquirir alforrias, com a promoção de espetáculos ao vivo, comícios em teatros, manifestações em praça pública...

Patrocínio faleceu aos 51 anos, vítima de tuberculose.

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Quem foi o abolicionista André Rebouças?

 


André Pinto Rebouças nasceu na cidade de Cachoeira, região do recôncavo baiano, no dia 03/01/1838. Filho do conselheiro Antônio Pereira Rebouças e da escrava alforriada Carolina Pinto Rebouças mudou-se para a Corte ainda criança, formou-se em engenharia e ensinou botânica, cálculo e geometria na Escola Politécnica do Rio de Janeiro.

Em 1854, André Rebouças ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, concluindo o curso preparatório para oficialado em 1857 como 2° tenente. Bacharelou-se em 1859 em Ciências Físicas e Matemáticas pela Escola Militar da Praia Vermelha, obtendo o grau de engenheiro militar em 1860.

Além de sua notável carreira de engenheiro, junto de seu irmã Antônio Rebouças Filho, André Rebouças se destacou como um dos líderes do movimento abolicionista brasileiro.

A trajetória de Rebouças, como abolicionista, revela não apenas a sua contribuição intelectual no contexto do ideário da abolição, mas também a sua efetiva atuação no movimento desde os seus primórdios

Em novembro de 1880, ele já se envolvia na organização de um banquete oferecido ao Ministro dos Estados Unidos Henry Washington Hililard e, logo em seguida, tomava parte do grupo que fundou a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

Nessa década, foi particularmente ativo na imprensa, onde escreveu inúmeros artigos na Gazeta da Tarde e certamente atuou como elemento influente na formação de uma sociedade abolicionista na Escola Politécnica, onde era professor.

Com José do Patrocínio, ele redigiu o importane Manifesto da Confederação Abolicionista em 1883 e finalmente foi ele quem rascunhou, em 1888, as bases da Lei Áurea de 13 de maio. Sua discreta figura foi, de fato, uma presença marcante do processo abolicionista no Brasil.

Após o golpe que derrubou a Monarquia em 1889 André Rebouças acompanhou a Família Imperial Brasileira ao Exílio pois não via a possibilidade de seus planos sócio econômicos se concretizarem em Republica implantada com o apoio da elite cafeeira.

As propostas de Rebouças se estenderam também em defesa de uma política econômica e social voltada para evitar outras formas alternativas de escravidão como a mão de obra imigrante.

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Quem foi o abolicionista José Ferreira de Menezes?

 


O negro José Ferreira de Menezes nasceu livre em uma sociedade escravista. Provavelmente nasceu em Angras dos Reis entre 1942 e 1945. Notabilizou-se como escritor, advogado e fundador de um influente Peri ótico que circulava no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, o Gazeta da Tarde.

O filho do “preto” e liberto José Joaquim Ferreira de Menezes, teve dois irmãos: Antônio Ferreira de Menezes e Claudina Ferreira de Menezes. Diferenciando-se do imaginário construído para os negros de sua época, estudou no Colégio Tautphoeus de Nova Friburgo, tendo sido aprovado nos exames preparatórios para as academias do Império perante o Conselho de Instrução Pública. O Conselho era o órgão imperial encarregado da direção e regimento de ensino e educação pública no período Imperial.

Em São Paulo, Ferreira de Menezes formou-se em Direito, sem deixar de manter contato com destacadas figuras que atuavam no Rio de Janeiro, entre elas Machado de Assis. Na cidade, colaborou em diversos jornais acadêmicos e comerciais. Ficou conhecido como um homem das letras, do teatro e dos debates públicos.

Ele que nascera pobre e desconhecido, conquistara pelo seu talento e civismo lugar eminente entre os vultos mais imponentes da nossa imprensa jornalística e literária, e se enriquecera do respeito de seus coevos.

De nascimento obscuro, pobre, desprotegido, elevou-se a grande altura por seus merecimentos pessoais. Com o trabalho seu conseguiu formar-se em uma das academias do Império, com ele viveu e com a força de seu talento impôs-se ao respeito e consideração de seus concidadãos.

Ferreira de Menezes foi ainda incansável pela causa da libertação dos escravos e contra o tráfico ilegal de Africanos para o Brasil. O jornal fundado por ele, lançado em 10/07/1880, foi fundamental para a divulgação de propagandas abolicionistas. Era declaradamente abolicionista e serviu como um veículo poderoso para que a voz de escritores, professores e profissionais Afro Brasileiros fosse ouvida.

Sua morte foi prematura, em 06/06/1881, mas sua trajetória de homem negro, livre e letrados é importante para se pensar sobre a experiência da liberdade na escravidão.

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Quem foi o abolicionista Luiz Gama?

 


Luís Gonzaga Pinto da Gama, mais conhecido como Luiz Gama, é considerado o patrono da abolição no Brasil. Nascido em 21 de junho de 1830, em Salvador (BA), ele é filho da ex-escravizada Luíza Mahin e um fidalgo português branco, do qual nunca foi revelado o nome.

Aos 10 anos, Luiz foi vendido como escravo pelo próprio pai, sendo assim o único abolicionista que passou pela experiência da escravidão. Por conta da venda, ele veio para São Paulo, cidade na qual viveria até a sua morte. Autodidata, ele conquistou judicialmente a própria liberdade aos 17 anos e posteriormente se tornaria advogado.

Gama sonhava com um país “sem reis e sem escravos” e por isso dedicou a vida à libertação dos seus semelhantes.

Luiz Gama pautou sua vida pela abolição da escravidão e o fim da monarquia no Brasil. Para ele, estes eram ideais que andavam lado a lado. Em um escrito para o Correio Paulistano, publicado em 29 de janeiro de 1867, ele relatou:

“O dia da felicidade será o memorável dia da emancipação do povo, e o dia da emancipação será aquele em que os grandes forem abatidos e os pequenos levantados; em que não houver senhores nem escravos; chefes nem subalternos; poderosos nem fracos; opressores nem oprimidos; mas em que o vasto Brasil se chamar a pátria comum dos cidadãos brasileiros ou Estados Unidos do Brasil”.

Luiz Gama nunca frequentou escolas, mas foi um dos mais importantes intelectuais negros do seu tempo. Apesar de ter sido proibido de estudar Direito regularmente na Faculdade do Largo de São Francisco por ser negro, foi aceito como ouvinte e utilizou o conhecimento adquirido ali pela libertação de mais de 500 escravizados.

Por meio do estudo aprofundado da cultura jurídica, ele descobriu leis que protegiam a vida dos escravizados e não eram aplicadas. Além da articulação na área do direito, ele escrevia sobre os casos nos jornais locais para conscientizar a população sobre os seus direitos.

Luiz Gama lutou incessantemente pelo fim da escravidão, mas morreu seis anos antes da Lei Áurea, que concedeu liberdade total aos escravizados.

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29 de junho - Aniversários de Danny Morais e de Flávio Caça-Rato: Por onde andam os ídolos da torcida do Santa Cruz?

Imagem: DAZN

 

DANNY MORAIS (37 anos)

Danny Bittencourt Morais (Porto Alegre, 29 de junho de 1985), mais conhecido como Danny Morais, é um comentarista esportivo e ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro. Atualmente é comentarista dos canais por assinatura SporTV e Premiere.

Carreira

Neto do ex-goleiro e ex-auxiliar técnico do Palmeiras, Valdir de Moraes, Danny chegou ao Internacional em 1998, uma por intermédio de seu treinador de uma antiga escolinha de futebol da capital, Paulinho Estigarribia. Paulinho indicou o promissor jogador de 13 anos ao seu filho Marcelo Estigarribia, que na época treinava a Seleção Brasileira Sub-15.

A seriedade e a compenetração de Danny, características que chamam a atenção em sua personalidade, fizeram com que conquistasse rapidamente seu espaço entre os titulares. O espírito de liderança do jovem zagueiro também garantiu a braçadeira de capitão em quase todos os times que passou ao longo da trajetória nas categorias de base colorada.

Um ano depois de chegar ao Beira-Rio, foi campeão do Efipan em 1999, tradicional torneio infantil disputado na cidade de Alegrete. Em 2000, foi campeão do Mundial Sub-15, ao lado do goleiro Renan e do volante Maycon, futuros companheiros do grupo profissional do Internacional.

A boa conduta dentro e fora de campo contribuiu para que Danny fosse promovido ao time profissional em 2006. A facilidade em atuar como zagueiro ou volante garantiu o que era esperado de um jogador moderno. O auge na carreira ocorreu em 2008, com a conquista da Dubai Cup, nos Emirados Árabes Unidos (atuou como volante), do Campeonato Gaúcho (marcou um gol na histórica vitória por 8 a 1 sobre o Juventude) e da Copa Sul-Americana.
 

Botafogo

Em 2010, acertou sua ida para o Botafogo por empréstimo, e permaneceu no clube carioca por um ano. Foi campeão carioca, onde o Botafogo ganhou os dois turnos (Taça Guanabara e Taça Rio). Chegou a retornar ao Inter no ano de 2011, porém, fora dos planos, treinou por dois meses e acabou sendo dispensado.
 

Bahia

Acertou com o Bahia no dia 1 de abril de 2011, chegando por empréstimo para a disputa do Campeonato Baiano e do Campeonato Brasileiro. Em dezembro de 2012, renovou seu empréstimo com o tricolor por mais um ano.
 

Al-Ettifaq

No dia 1 de agosto de 2013, após se desligar do Bahia, acertou a sua transferência para o Al-Ettifaq, da Arábia Saudita, para jogar a temporada 2013–14.
 

Chapecoense

Rescindiu o contrato com a equipe árabe, e com proposta da Chapecoense, acabou acertando com a equipe brasileira.
 

Santa Cruz

Em 2015, assinou com o Santa Cruz até o final da Série B. Marcou seu primeiro gol pelo Santa no dia 7 de novembro, contra o Bahia, seu ex-clube, pela 34º rodada da Série B. De cabeça, o zagueiro anotou o gol de empate na Arena Fonte Nova, na vitória do Santa Cruz por 2 a 1. Danny participou do elenco que levou o tricolor de volta a elite do futebol brasileiro, sendo o jogador que mais atuou e um dos grandes destaques da equipe no campeonato. No dia 6 de janeiro de 2016, renovou com o Santa Cruz até o fim do ano.


Últimos anos

Após ser anunciada a sua renovação com o clube para a temporada 2017, Danny deixou o tricolor pernambucano e acertou com o Busan IPark, da Coreia do Sul. Em fevereiro de 2018, foi anunciado o seu retorno volta ao Santa Cruz, onde teve sua última passagem e se aposentou em 2021.
 

Pós-aposentadoria

Em 2022, Danny Morais foi anunciado como comentarista esportivo pela TV Globo Nordeste.



FLÁVIO CAÇA-RATO (36 anos)

Flávio Augusto do Nascimento, mais conhecido como Flávio Caça-Rato, ou simplesmente Caça-Rato, (Recife, 29 de junho de 1986), é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente joga pelo Náutico de Roraima.
 

Carreira

Revelado pelo Sport Club do Recife, foi emprestado ao Sergipe e ao Social Esportiva Vitória, foi para a Cróacia no segundo semestre de 2008 passando um ano por lá. Voltando ao Brasil passou seis meses no Cabense de Pernambuco, em seguida foi para o América de Natal, voltando ao Cabense em 2011, onde jogou o Campeonato Pernambucano de 2011, chamou a atenção do Santa Cruz.
 

Santa Cruz

Foi contratado em 2011 pelo Santa Cruz, onde foi campeão do Campeonato Pernambucano de 2012 e conseguiu o acesso para a Série C.

Em 2013, foi mais uma vez campeão pernambucano marcando um gol na final. Fez o gol do acesso a Série B e o gol do título do Campeonato Brasileiro da Série C sobre o Sampaio Corrêa.

Em 26 de janeiro de 2014, ganhou uma matéria chamada de Voices of Brazil no The Guardian.

No jogo contra o Paraná atingiu a marca histórica de cem jogos pelo Santa Cruz.
 

Remo

Em janeiro de 2015, chega ao Clube do Remo aclamado pela torcida e esperava fazer história com a camisa azul-marinha. Mas após dois meses, ele pede para sair do clube, alegando falta de comprometimento da diretoria, frustando vários torcedores.
 

Guarani

Em novembro de 2015, Caça-Rato foi anunciado como novo reforço do Guarani, para a disputa do Paulista Série A2 de 2016.
 

Duque de Caxias

Em busca do acesso à elite do Campeonato Carioca em 2017, o Duque de Caxias anunciou Caça-Rato para o ataque no dia 12 de abril de 2016. A partir do dia 18, Flávio Caça-Rato fara parte do elenco, que buscará recuperação no segundo turno da Série B do Estadual. O atleta, por via das dúvidas não alçou seu objetivo do acesso à elite do Cariocão, sendo assim, deixou o clube para um novo desafio.
 

Tupi FC

Chegou ao Tupi como o principal nome da equipe no ano. Jogará o Campeonato Mineiro 2017. Antes do Campeonato o Tupi realizou um amistoso contra o Bangu, partida que marcou o encontro de dois grandes jogadores, Caça Rato e Loco Abreu.

Fez sua estreia no campeonato mineiro na primeira rodada contra o Tombense, e na ocasião o galo carijó perdeu de 1–0. Marcou seu primeiro gol pelo carijó, no jogo contra a URT, que na ocasião o Tupi ganhou de 2–0 em casa. Foi a primeira vitória do Carijó no campeonato mineiro. Marcou contra o Democrata, garantindo a vitória por 1–0 dentro de casa para o Galo Carijó. Vitória importante para o Tupi no campeonato mineiro, chegando a oitavas. Voltou a ser decisivo, marcando gol contra o Vila Nova MG, ajudando o galo carijó a vencer a partida por 1–2 fora se casa. Foi a segunda vitória seguida do Tupi. Contra o América Mineiro, seu companheiro de equipe Jajá, passou pelo goleiro, e parou a bola com o gol aberto para fazer de calcanhar, mas antes disso Caça-Rato chegou e encheu o pé, colocando a bola no fundo da rede. A partida ficou empatada em 1–1 no Mário Helênio. Ao fim do Campeonato Mineiro saiu do Tupi.
 

América-PE

Em junho de 2017, é apresentado como novo reforço do América-PE para disputar a Série D.
 

Atlético Itapemirim-ES

Em janeiro de 2019, é apresentado como novo reforço do Atlético Itapemirim-ES para a disputa do Campeonato Capixaba. Mas devido a dificuldades financeiras do clube, foi dispensado após três meses de clube. O atleta não poupou críticas à diretoria por salários atrasados.

Serrano-PE

Em junho de 2019, é apresentado como novo reforço do Serrano-PE para a disputa do Série A2 do Campeonato Pernambucano, mas depois de ser excluído da Série A2 por conta de laudos técnicos, acabou sendo renovado para outro time.

Decisão-PE

Em julho de 2019, é apresentado como novo reforço do Decisão-PE, após o Serrano-PE ser excluído da segunda divisão do Campeonato Pernambucano. O Decisão-PE foi último clube do atleta.

Ferroviário-PE

Em 30 de junho de 2021, foi apresentando pelo Ferroviário-PE para jogar a Série A2 do Pernambucano de 2021.
 

Drama pessoal

Flávio Caça-Rato passou por duas situações dramáticas, onde em ambas quase foi morto. Aos oito anos, seu pai chegou bêbado em casa e tentou enforcá-lo e quando estava quase morrendo, seu tio José Carlos o salvou e impediu que ele fosse embora naquele dia. Em 1.º de agosto de 2010, levou dois tiros na localidade de Campina do Barreto, em Pernambuco. O incidente ocorreu em uma festa após uma partida do Timbaúba, time que defendia. No local do evento, Flávio se envolveu em uma discussão com dois homens. Um deles sacou uma arma e deu um tiro na perna direita e outro nas costas do jogador. Após passagem por um hospital, Flávio foi medicado, recebeu alta e voltou a jogar após um mês.

 

Fonte: Wiki

122 anos do nascimento de Antoine de Saint-Exupéry: saiba mais sobre a vida e obra do autor de "O Pequeno Príncipe"


 

Biografia de Antoine de Saint-Exupéry

Interessado em mecânica, estudou no colégio jesuíta de Notre-Dame, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Marianistas, na Suíça, onde permanece até 1917. Em abril de 1921, inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

Em 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. Em 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de cabo Juby, no sul de Marrocos e uma colónia espanhola, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias. Ficou 18 meses no Cabo Juby, durante os quais escreveu o romance Courrier sud ("Correio do Sul") e negociou com as tribos mouras a libertação de pilotos que tinham sido detidos após acidentes ou aterragens forçadas.
Monumento a Saint-Exupéry em Tarfaya (Cabo Juby), Marrocos, uma das escalas da Aéropostale

Após quase 25 meses na América do Norte, Saint-Exupéry retornou à Europa para voar com as Forças Francesas Livres e lutar com os Aliados num esquadrão do Mediterrâneo. E com 43 anos, ele era mais velho que a maioria dos homens designados para funções, e sofria de dores, devido às suas muitas fraturas. Ele foi designado com um grupo de pilotos para pilotar aviões P-38 Lightning.

A última tarefa de Saint-Exupéry foi recolher informação sobre os movimentos de tropas alemãs em torno do Vale do Ródano antes da invasão aliada do sul da França. Em 31 de julho de 1944, ele partiu de uma base aérea na Córsega e não retornou. Uma mulher relatou ter visto um acidente de avião em torno de meio-dia de 1 de agosto perto da Baía de Carqueiranne, Toulon. Um corpo não identificável ​​usando cores francesas foi encontrado vários dias depois a leste do arquipélago de Frioul, ao sul de Marselha, e enterrado em Carqueiranne em setembro.

O alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry. Em 3 de novembro, em homenagem, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo não foi encontrado.

Em 1998, um pescador de Marselha, Jean Claude Bianco, pescou uma pulseira prateada, com o nome de Antoine de Saint Exupéry e da mulher inscritos. Luc Vanrell, arqueólogo submarino iniciou uma busca que duraria 10 anos e viria a revelar os destroços de dois aviões — um Messerschmitt do príncipe alemão zu Bentheim uns Steinfurt, e o P-38 Lightning de Saint-Exupéry. Uma parte do aparelho encontra-se hoje no Museu do Ar e do Espaço de Bourget.


Obras

As suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

Destaca-se Brasil: O Pequeno Príncipe / Portugal: O Principezinho de 1943, livro de grande sucesso de Saint-Exupéry. A obra vendeu mais de 200 milhões de exemplares em todo o mundo. O autor, no entanto, morreria um ano depois da publicação do livro e não testemunhou o seu sucesso.

Le Petit Prince pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem em busca de amigos, que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.


“     Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.     ”
“     A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado.     ”
“     Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.     ”


Livros

    L'Aviateur (O aviador) — 1926
    Courrier sud (Correio do Sul) — 1929
    Vol de nuit (Voo Noturno) — 1931
    Terre des hommes (Terra dos Homens) — 1939
    Pilote de guerre (Piloto de Guerra) — 1942
    Le Petit Prince (Brasil: O Pequeno Príncipe / Portugal: O Principezinho) — 1943
    Lettre à un otage (Carta a um refém) - 1943/1944
    Citadelle (Cidadela) — póstuma, 1948

 

Antoine de Saint-Exupéry – Wikipédia, a enciclopédia livre

Biografia de Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro


Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 agosto de 1803, na fazenda de São Paulo, no Taquaru, Vila de Porto da Estrela, na Capitania do Rio de Janeiro, quando o Brasil era Vice-Reino de Portugal. Hoje, é o local do Parque Histórico Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro.

Filho do Marechal de Campo Francisco de Lima e Silva e de D. Mariana Cândida de Oliveira Belo. Ao seu pai, veador da Imperatriz Leopoldina, coube a honra de apresentar em seus braços à Corte, no dia 2 de dezembro de 1825, no Paço de São Cristóvão, o recém-nascido que, mais tarde, viria a ser o Imperador D. Pedro II.

Em 22 de maio de 1808, época em que a Família Real portuguesa transfere-se para o Brasil, Luiz Alves é titulado Cadete de 1ª Classe, aos 5 anos de idade.

Pouco se sabe da infância de Caxias. Pelos almanaques do Rio de Janeiro da época e publicados pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que davam o nome das ruas em que moravam as autoridades governamentais, sabe-se que seu pai, desde capitão, em 1811, residia na rua das Violas, atual rua Teófilo Otoni. Esta rua das Violas, onde existiam fabricantes de violas e violões e onde se reuniam trovadores e compositores, foi o cenário principal da infância de Caxias.

Sabe-se que estudou no Convento São Joaquim, onde hoje se localiza o Colégio D.Pedro II, e próximo do Quartel do Campo de Santana, que ele viu ser construído e que hoje é o Palácio Duque de Caxias, onde está instalado o Comando Militar do Leste.

Em 1818, aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde egressou promovido a Tenente, em 1821, para servir no 1º Batalhão de Fuzileiros, Unidade de elite do Exército do Rei.

O retorno da Família Real e as consequências que daí advieram concorreram para a almejada emancipação do país. D. Pedro proclamou a independência do Brasil e organizou, ele próprio, em outubro de 1822, no Campo de Santana, a Imperial Guarda de Honra e o Batalhão do Imperador, integrado por 800 guapos militares, tipos atléticos e oficiais de valor excepcional, escolhidos da tropa estendida a sua frente. Coube ao Tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber das mãos do Imperador D. Pedro I a bandeira do Império recém-criada, na Capela Imperial, em 10 de novembro de 1822.

No dia 3 de junho de 1823, o jovem militar tem seu batismo de fogo, quando o Batalhão do Imperador foi destacado para a Bahia, onde pacificaria um movimento contra a independência comandado pelo General Madeira de Melo. No retorno dessa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida – o de Veterano da Independência.

Em 1825, iniciou-se a Campanha da Cisplatina e o então Capitão Luiz Alves desloca-se para os pampas, junto com o Batalhão do Imperador. Sua bravura e competência como comandante e líder o fazem merecedor de condecorações e comandos sucessivos, retornando da campanha no posto de major.

A 6 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o Major Luiz Alves casava-se com a senhorita Ana Luiza de Loreto Carneiro Viana, que contava, na época, com dezesseis anos de idade.

Em 1837, já promovido a Tenente-Coronel, Caxias é escolhido, por seus descortino administrativo e elevado espírito disciplinador, para pacificar a província do Maranhão, onde havia iniciado o movimento da Balaiada.

Em 2 de dezembro de 1839, é promovido a Coronel e, por Carta Imperial, nomeado presidente da província do Maranhão e Comandante-Geral das Forças em operações, para que as providências civis e militares emanassem de uma única autoridade.

Em agosto de 1840, mercê de seus magníficos feitos em pleno campo de batalha, Caxias foi nomeado Veador de Suas Altezas Imperiais.

Em 18 de julho de 1841, em atenção aos serviços prestados na pacificação do Maranhão, foi-lhe conferido o título nobiliárquico de Barão de Caxias. Por quê Caxias? "Caxias simbolizava a revolução subjugada. Essa princesa do Itapicuru havia sido mais que outra algema afligida dos horrores de uma guerra de bandidos; tomada e retomada pelas forças imperiais, e dos rebeldes várias vezes, foi quase ali que a insurreição começou, ali que se encarniçou tremenda; ali que o Coronel Luiz Alves de Lima e Silva entrou, expedindo a última intimação aos sediciosos para que depusessem as armas; ali que libertou a província da horda de assassinos. O título de Caxias significava, portanto: – disciplina, administração, vitória, justiça, igualdade e glória", explica o seu biógrafo Padre Joaquim Pinto de Campos.

Em 1841, Caxias é promovido a Brigadeiro e, em seguida, eleito unanimemente deputado à Assembléia Legislativa pela província do Maranhão e, já em março de 1842, é investido no cargo de Comandante das Armas da Corte.

Em maio de 1842, iniciava-se um levante na província de São Paulo, suscitado pelo Partido Liberal. D. Pedro II, com receio de que esse movimento, alastrando-se, viesse fundir-se com a revolta farroupilha, que se desenvolvia no sul do Império, resolve chamar Caxias para pacificar a região. Assim, o Brigadeiro Lima e Silva é nomeado Comandante-Chefe das Forças em operações da província de São Paulo e, ainda, Vice-Presidente dessa província.

Cumprida a missão em pouco mais de um mês, o Governo, temeroso que a revolta envolvesse a província das Minas Gerais, nomeia Caxias Comandante do Exército pacificador naquela região, ainda no ano de 1842. Já no início do mês de setembro, a revolta estava abafada e a província, pacificada.

No dia 30 de julho de 1842, "pelos relevantes serviços prestados nas províncias de São Paulo e Minas", é promovido ao posto de Marechal de Campo graduado, quando não contava sequer quarenta anos de idade.

Ainda grassava no sul a revolta dos farrapos. Mais de dez presidentes de província e generais se haviam sucedido desde o início da luta, sempre sem êxito. Mister da capacidade administrativa, técnico-militar e pacificadora de Caxias, o Governo Imperial nomeou-o, em 1842, Comandante-Chefe do Exército em operações e Presidente da província do Rio Grande do Sul.

Logo ao chegar a Porto Alegre, Caxias fez apelo aos sentimentos patrióticos dos insurretos através de um manifesto cívico. A certo passo, dizia: "Lembrai-vos que a poucos passos de vós está o inimigo de todos nós – o inimigo de nossa raça e de tradição. Não pode tardar que nos meçamos com os soldados de Oribes e Rosas; guardemos para então as nossas espadas e o nosso sangue. Abracemo-nos para marcharmos, não peito a peito, mas ombro a ombro, em defesa da Pátria, que é a nossa mãe comum".

Mesmo com carta branca para agir contra os revoltosos, marcou sua presença pela simplicidade, humanidade e altruísmo com que conduzia suas ações. Assim ocorreu quando da captura de dez chefes rebeldes aprisionados no combate de Santa Luzia, quando, sem arrogância, com urbanidade e nobreza, dirigiu-se a eles dizendo: "Meus senhores, isso são conseqüências do movimento, mas podem contar comigo para quanto estiver em meu alcance, exceto para soltá-los".

Se no honroso campo da luta, a firmeza de seus lances militares lhe granjeava o rosário de triunfos que viria despertar nos rebeldes a ideia de pacificação, paralelamente, seu descortino administrativo, seus atos de bravura, de magnanimidade e de respeito à vida humana, conquistaram a estima e o reconhecimento dos adversários. Por essas razões é que os chefes revolucionários passaram a entender-se com o Marechal Barão dCaxias, em busca da ambicionada paz. E, em 1º de março de 1845, é assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha.

É, pois, com justa razão que o proclamam não só Conselheiro da Paz, senão também o Pacificador do Brasil – epíteto perpetuado em venera nobilitante.

Em 1845, Caxias é efetivado no posto de Marechal de Campo e é elevado a Conde. Em seguida, mesmo sem ter se apresentado como candidato, teve a satisfação de ter seu nome indicado para Senador do Império pela província que pacificara há pouco. Em 1847, assume efetivamente a cadeira de Senador pela província do Rio Grande do Sul.

A aproximação das chamas de uma nova guerra na fronteira sul do Império acabaram por exigir novamente a presença de Caxias no Rio Grande do Sul e, em junho de 1851, foi nomeado presidente da província e Comandante-Chefe do Exército do Sul, ainda não organizado. Essa era a sua principal missão: preparar o Império para uma luta nas fronteiras dos pampas gaúchos.

Assim, em 5 de setembro de 1851, Caxias adentra o Uruguai, batendo as tropas de Manoel Oribe, diminuindo as tensões que existiam naquela parte da fronteira.

Em 1852, é promovido ao posto de Tenente-General e recebe a elevação ao título Marquês de Caxias.

Em 1853, uma Carta Imperial lhe confere a Carta de Conselho, dando-lhe o direito de tomar parte direta na elevada administração do Estado e, em 1855, é investido no cargo de Ministro da Guerra.

Em 1857, por moléstia do Marquês de Paraná, assume a presidência do Conselho de Ministros do Império, cargo que voltaria a ocupar em 1861, cumulativamente com o de Ministro da Guerra.

Em 1862, foi graduado Marechal do Exército, assumindo novamente a função de Senador no ano de 1863.

Em 1865, inicia-se a Campanha da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as Forças paraguaias de Solano Lopez.

Em 1866, Caxias é nomeado Comandante-Chefe das Forças do Império em operações contra o Paraguai, mesma época em que é efetivado Marechal do Exército. Cabe destacar que, comprovando o seu elevado descortínio de chefe militar, Caxias utiliza, pela primeira vez no continente americano, a aeroestação (balão) em operações militares, para fazer a vigilância e obter informações sobre a área de operações.

O tino militar de Caxias atinge seu ápice nas batalhas dessa Campanha. Sua determinação ao Marechal Alexandre Gomes Argolo Ferrão para que fosse construída a famosa estrada do Grão-Chaco, permitindo que as Forças brasileiras executassem a célebre marcha de flanco através do chaco paraguaio, imortalizou seu nome na literatura militar. Da mesma forma, sua liderança atinge a plenitude no seu esforço para concitar seus homens à luta na travessia da ponte sobre o arroio Itororó – "Sigam-me os que forem brasileiros".

Caxias só deu por finda sua gloriosa jornada ao ser tomada a cidade de Assunção, capital do Paraguai, em 1º de janeiro de 1869.

Em 1869, Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a Duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na Campanha contra o Paraguai.

Em 1875, pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e presidente do Conselho de Ministros.

Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a Questão Religiosa, o afastamento de D. Pedro II e a Regência da Princesa Isabel. Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", hoje Juparaná, próximo a Vassouras.

No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército.

No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas coondecoraçõoes, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas.

Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado.

Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria.

No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor".

Em 25 de agosto de 1923, a data de seu aniversário natalício passou a ser considerada como o Dia do Soldado do Exército Brasileiro, Instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Ele prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inigualados, como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império.

Em mais uma justa homenagem ao maior dos soldados do Brasil, desde 1931, os Cadetes do Exército, da Academia Militar das Agulhas Negras, portam como arma privativa, o Espadim de Caxias, cópia fiel, em escala, do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias, que desde 1925 é guardado como relíquia pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que o Duque de Caxias integrou como sócio honorário a partir de 11 de maio 1847.

O Decreto do Governo Federal de 13 de março de 1962 imortalizou o nome do invicto Duque de Caxias como o Patrono do Exército Brasileiro.

Atualmente, os restos mortais do Duque de Caxias, de sua esposa e de seu filho, repousam no Panteon a Caxias, construído em frente ao Palácio Duque de Caxias, na cidade do Rio de Janeiro. 


Fonte: Ministério das Defesa 

Biografia de Joaquim Nabuco


Joaquim Nabuco (Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo), escritor e diplomata, nasceu no Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. Compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira, fundador da cadeira nº 27, que tem como patrono Maciel Monteiro. Designado secretário-geral da Instituição na sessão de 28 de janeiro de 1897, exerceu o cargo até 1899 e de 1908 a 1910.

Era filho do Senador José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo, irmã do Marquês do Recife, Francisco Pais Barreto. Estudou humanidades no Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras. Em 1865, seguiu para São Paulo, onde fez os três primeiros anos de Direito e formou-se no Recife, em 1870. Foi adido de primeira classe em Londres, depois em Washington, de 1876 a 1879.

Atraído pela política, foi eleito deputado geral por sua província, vindo então a residir no Rio. Sua entrada para a Câmara marcou o início da campanha em favor do Abolicionismo, que logo se tornou causa nacional, na defesa da qual tanto cresceu. De 1881 a 1884, Nabuco viajou pela Europa e em 1883, em Londres, publicou O Abolicionismo. De regresso ao país, foi novamente eleito deputado por Pernambuco, retomando posição de destaque da campanha abolicionista, que cinco anos depois era coroada de êxito. Ao ser proclamada a República, em 1889, permaneceu com suas convicções monarquistas. Retirou-se da vida pública, dedicando-se à sua obra e ao estudo.

Nessa fase de espontâneo afastamento, Joaquim Nabuco viveu no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e fazendo jornalismo. Frequentava a redação da Revista Brasileira, onde estreitou relações e amizade com altas figuras da vida literária brasileira, Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, de cujo convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897.

Nesse período, Joaquim Nabuco escreveu duas de suas obras mais importantes: Um Estadista do Império, biografia do pai, mas que é, na verdade, a história política do país naquele período, e um livro de memórias, Minha formação, obra clássica de literatura brasileira.

Em 1900, o Presidente Campos Sales conseguiu demovê-lo a aceitar o posto de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial em Londres, na questão do Brasil com a Inglaterra, a respeito dos limites da Guiana Inglesa. Em 1901, era acreditado em missão ordinária, como embaixador do Brasil em Londres e, a partir de 1905, em Washington. Em 1906, veio ao Rio de Janeiro para presidir a 3ª. Conferência Pan-Americana. Em sua companhia veio o Secretário de Estado norte-americano Elihu Root. Ambos eram defensores do pan-americanismo, no sentido de uma ampla e efetiva aproximação continental. Em 1909, fez uma viagem oficial a Havana, para assistir à restauração do governo nacional de Cuba.

Grande era o seu prestígio perante o povo e o governo norte-americanos, manifestado em expressões de admiração dos homens mais eminentes, a começar pelo Presidente Theodore Roosevelt e pelo Secretário de Estado Root; e na recepção das Universidades, nas quais proferiu uma série de conferências, sobre cultura brasileira. Quando faleceu, em Washington, seu corpo foi conduzido, com solenidade excepcional, para o cemitério da capital norte-americana, e depois foi trasladado para o Brasil, no cruzador North Caroline. Do Rio de Janeiro foi transportado para o Recife, a cidade que o viu nascer. Em 28 de setembro de 1915, Recife inaugurou, em uma de suas praças públicas, sua estátua.


Fonte: Academia Brasileira de Letras

Monteiro Lobato

Monteiro LobatoMonteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor e editor brasileiro. "O Sítio do Pica-pau Amarelo" é sua obra de maior destaque na literatura infantil. Criou a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". Foi um dos primeiros autores de literatura infantil de nosso país e de toda América Latina. Metade de suas obras é formada de literatura infantil. Destaca-se pelo caráter nacionalista e social. O universo retratado em suas obras são os vilarejos decadentes e a população do Vale do Paraíba, quando da crise do café. Situa-se entre os autores do Pré-Modernismo, período que precedeu a Semana de Arte Moderna.

Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Com 13 anos foi estudar em São Paulo, no Instituto de Ciências e Letras, se preparando para a faculdade de Direito.

Registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, resolve mudar de nome, pois queria usar uma bengala, que era de seu pai, que havia falecido no dia 13 de junho de 1898. A bengala tinha as iniciais J.B.M.L gravadas no topo do castão, então mudou de nome, passou a se chamar José Bento, assim as suas iniciais ficavam iguais às do pai.

Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, formando-se em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Paraíba, no ano de 1907.

Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas, fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando muda-se para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô.

No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu".

Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores Coelho Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Entusiasmado compra a revista e, transformando-se em editor. Publica em 1918, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição com mais de mil representantes.

No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do Movimento Modernista.

Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando todos ao redor do "Sítio do Pica-pau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931.

Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Paraíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Pica-pau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.

O livro "Caçadas de Pedrinho", publicado em 1933, que faz parte do Programa Nacional Biblioteca na Escola, do Ministério da Educação, está sendo questionado pelo movimento negro, por conter "elementos racistas". O livro relata a caçada a uma onça que está rondando o sítio. "É guerra e das boas, não vai escapar ninguém, nem tia Anastácia, que tem cara preta".

José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.

Obras de Monteiro Lobato
  • Ideias de Jeca Tatu, conto, 1918
  • Urupês, conto, 1918
  • Cidades Mortas, conto, 1920
  • Negrinha, conto, 1920
  • O Saci, literatura infantil, 1921
  • Fábulas de Narizinho, literatura infantil, 1921
  • Narizinho Arrebitado, literatura infantil, 1921
  • O Marquês de Rabicó, literatura infantil, 1922
  • O Macaco que se fez Homem, romance, 1923
  • Mundo da Lua, romance, 1923
  • Caçadas de Hans Staden, literatura infantil, 1927
  • Peter Pan, literatura infantil, 1930
  • Reinações de Narizinho, literatura infantil, 1931
  • Viagem ao Céu, literatura infantil, 1931
  • Caçadas de Pedrinho, 1933
  • Emília no País da Gramática, literatura infantil, 1934
  • História das Invenções, literatura infantil, 1935
  • Memórias da Emília, literatura infantil, 1936
  • Histórias de Tia Nastacia, literatura infantil, 1937
  • Serões de Dona Benta, literatura infantil, 1937
  • O Pica-pau Amarelo, literatura infantil, 1939


Fábulas de Monteiro Lobato
  • O Cavalo e o Burro
  • A Coruja e a Águia
  • O Lobo e o Cordeiro
  • O Corvo e o Pavão
  • A Formiga Má
  • A Garça Velha
  • As Duas Cachorras
  • O Jaboti e a Peúva
  • O Macaco e o Coelho
  • O Rabo do Macaco
  • Os Dois Burrinhos
  • Os Dois Ladrões
  • A caçada da Onça


Jeca Tatu
É no livro "Urupês", que Monteiro Lobato retrata a imagem do caipira brasileiro, onde destaca a pobreza e a ignorância do caboclo, que o tornava incapaz de auxiliar na agricultura. O Jeca Tatu é um flagrante do homem e da paisagem do interior. O personagem se tornou um símbolo nacionalista utilizado por Rui Barbosa em sua campanha presidencial de 1918. Na quarta edição do livro, Lobato pede desculpas ao homem do interior.

Fonte: eBiografia

Eduardo Campos


Eduardo Campos (1965-2014) foi um político brasileiro. Ex-governador do Estado de Pernambuco, por dois mandatos. Ex-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Foi Deputado Estadual, Deputado Federal e Secretário da Fazenda. Foi Ministro da Ciência e Tecnologia. Foi pré-candidato à Presidência da República, pelo PSB, para as eleições de outubro de 2014.

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Filho da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes com o escritor Maximiano Accioly Campos (1941-1998), Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu no Recife, em 10 de agosto de 1965. É neto de Miguel Arraes (1916-2005), ex-governador de Pernambuco

Eduardo Campos (de pé) quando criança, ao lado do pai, Maximiano Accioly Campos, da mãe, Ana Arraes, e do irmão mais novo (no colo)Arquivo pessoal

Eduardo Campos (1965-2014) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 10 de agosto de 1965. Filho da advogada e política Ana Arraes de Alencar e do escritor Maximiano Accioly Campos. Eduardo é neto de Miguel Arraes de Alencar, ex-governador de Pernambuco e de Célia de Souza Leão Arraes. Iniciou seus estudos no Instituto Capibaribe. Com 16 anos ingressou no curso de Economia da Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou sua militância política no Diretório da Universidade. Formou-se em 1985, foi laureado e orador da turma.

Aos 20 anos, se formou em economia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Em 1986 atuou na campanha de seu avô, Miguel Arraes, para o governo do Estado de Pernambuco, eleito pelo PMDB. Em 1987 é nomeado chefe do gabinete do Governador Miguel Arraes. Participou diretamente da criação da primeira Secretaria de Ciências e Tecnologia do Nordeste e da primeira Fundação de Amparo à Pesquisa da Região (FACEPE)

Em 1986, então no PMDB, participou da campanha que reelegeu Miguel Arraes como governador de Pernambuco e, em 1988, se tornou chefe de gabinete dessa gestão

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Em 1990 filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e concorre às eleições para deputado estadual, conquistando seu primeiro mandato. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco, foi líder e um dos mais destacados parlamentares da bancada de oposição. Ganhou o "Prêmio Leão do Norte", entregue pela Assembléia Legislativa aos parlamentares com atuação mais relevante.

Eduardo Campos concorre em 1994, a deputado federal, por Pernambuco, sendo eleito com 133 mil votos. Em 1995 fica a disposição do Estado, no cargo de Secretário do Governo de Miguel Arraes. Em 1996 passa a exercer o cargo de Secretário da Fazenda, onde permaneceu até 1998. Na Secretaria da Fazenda, criou o "Todos com a Nota", que deu grande impulso ao futebol e elevou a arrecadação de tributos de Estado. Nesse mesmo ano é candidato a deputado federal onde é reeleito com o maior número de votos do Estado.

Em 1994, se elegeu deputado federal por Pernambuco com 133 mil votos, mas, no ano seguinte, deixou o Congresso para ser secretário do Governo e, em 1996, da Fazenda de Pernambuco. Em 1998, foi reeleito para a Câmara Federal com 225 mil votos. Teve ainda um terceiro mandato, em 2002

Em 2002 é outra vez reeleito e destaca-se como articulador no Governo Lula, sendo considerado um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Em 2003 é nomeado para o Ministério de Ciência e Tecnologia, com apenas 38 anos. Em 2005 é eleito para a presidência do PSB, porém, no ano seguinte se licenciou para concorrer ao Governo do Estado de Pernambuco.
Em 2003, Eduardo Campos foi empossado ministro de Ciência e Tecnologia de Lula, no lugar de Roberto Amaral. A principal discussão em pauta era a Lei de Biossegurança, que legislava sobre pesquisas com células-tronco e alimentos transgênicos
Rivais na eleição de 2014, Dilma e Campos trocaram os últimos afagos em evento público. O PSB foi aliado do PT durante os dois mandatos de Lula e nos primeiros anos do governo Dilma, mas rompeu a aliança em setembro e ainda conseguiu que Marina Silva, que teve boa votação nas eleições de 2010, se filiasse ao partido

Eduardo Campos entra na disputa, em 2006, para o Governo do Estado de Pernambuco, vencendo com 65% dos votos. Em 2010, Eduardo Campos é reeleito com 82% dos votos válidos. Na sua primeira gestão, o governador coloca na internet, as contas pública de Pernambuco, no Portal da Transparência do Estado.
Eduardo Campos cumpriu seu programa de governo, com a construção de 3 hospitais, 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e 13 escolas técnicas em todas as regiões do Estado. Lançou o programa de segurança, "Pacto pela Vida", que reduziu os índices de criminalidade do Estado. Com a ampliação do porto de SUAPE e a construção do Estaleiro Atlântico Sul, a economia do Estado apresentou índices de crescimento econômico superiores aos do Brasil.

Em 1º de janeiro de 2007, assumiu o Palácio do Campo das Princesas e foi reeleito com 82,83% dos votos válidos. Foi governador de Pernambuco até abril de 2014, quando renunciou para concorrer à Presidência pelo PSB. Seu vice, João Lyra Neto, assumiu o cargo

A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do país, foi premiada pelo Movimento Brasil Competitivo. Foi considerado pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Em 2010, por duas vezes ocupou o primeiro lugar no Ranking de Governadores do Instituto Data folha de Pesquisas, chegando ao índice de 80% de aprovação entre os pernambucanos.

Eduardo Henrique Accioly Campos foi casado com Renata de Andrade Lima Campos. O casal teve cinco filhos, Maria Eduarda, João, Pedro e José Henrique e Miguel, nascido no dia 28 de janeiro de 2014.

É casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos desde 1991

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Eduardo Campos deixou o cargo de governador de Pernambuco no início de 2014 para se dedicar à campanha presidencial. Lançou sua chapa com Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente. A chapa Eduardo e Marina estava em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Definida por Campos como "verdadeiro terremoto na política brasileira", a união com Marina Silva após o fracasso dela em criar um novo partido foi oficializada em evento que lançou a líder da Rede como vice na chapa do pessebista. Ela classificou a junção como "casamento de uma tapioca com um açaí"

A última aparição na TV foi ao vivo no Jornal Nacional em uma entrevista marcante. Na m,anhã seguinte Eduardo morreria em um acidente aéreo.


Eduardo Campos faleceu no dia 13 de agosto de 2014, em acidente aéreo na cidade de Santos, São Paulo.



Fonte: E-biografias
Imagens: Google