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Literatura Infantil: A Arca de Noé (1970), de Vinícius de Moraes

 


Vinicius parte de uma história bíblica (a da Arca de Noé) para seduzir os seus pequenos leitores.

Inicialmente o poeta-diplomata começou a escrever para os seus próprios filhos, especialmente os dois primeiros (Susana,1940, e Pedro, 1942). Posteriormente Vinicius teve a ideia de musica-los e, para isso, pediu a ajuda do músico Paulo Soledade (1919-1999). Muitos anos mais tarde, em 1970, com o nascimento da filha Maria, Vinicius fechou uma parceria com o seu grande amigo Toquinho para musicar os poemas infantis.

Apesar de ser ateu, Vinicius nos versos voltados para as crianças faz uma homenagem à diversos personagens bíblicos. A ideia da arca foi bastante atraente do ponto de vista editorial porque permitiu reunir uma série de poemas antigos dedicados à diferentes animais.

"A arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Entre os pulos da bicharada
Toda querendo sair
Afinal com muito custo
Indo em fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais"

A história da mitológica arca de Noé faz parte do inconsciente coletivo sendo familiar tanto para adultos quanto para crianças. Aliás, é o poema da arca que inaugura o livro (representando o grande dilúvio), reunindo todas as espécies. Ele é depois seguido de poemas bastante variados ilustrando os mais diferentes bichos como O Pinguim, O Leão, A Cachorrinha, O Pato, A Galinha d’Angola e O Peru.

A ideia do dilúvio introduz nas crianças a ideia da reconstrução, a necessidade de se ter esperança e de se reerguer outra vez mesmo após uma enorme tragédia.

A presença dos bichos faz com que elas reflitam igualmente sobre a questão da vida em comunidade e com a noção de que partilhamos o mundo com outras espécies. Cada animal possui as suas qualidades e defeitos, a cooperação e a convivência entre eles é também um espaço para o aprendizado da tolerância.

 Os poemas escritos por Vinicius foram musicados, o disco A Arca de Noé está disponível online:

 

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato

 


Quem não se lembra das histórias passadas no sítio do Picapau Amarelo? Reinações de Narizinho, lançado em 1931, tem como pano de fundo um sítio que realmente existiu, situado no interior de São Paulo.

O cenário escolhido por Monteiro Lobato serviu de ambiente para personagens inesquecíveis como a Dona Benta, a Tia Nastácia, a Emília e o Pedrinho.

"Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:
— Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se."

Nesta publicação vemos dois universos paralelos convivendo em harmonia: personagens do mundo "real" (Pedrinho, Dona Benta e Tia Nastácia), com criaturas do universo "imaginário" (saci, cuca, princesas encantadas).

O objetivo maior do autor aqui era fazer com que as crianças de fato mergulhassem na história e se divirtissem. Lobato estava preocupado com a fruição e tinha o desejo de transformar a leitura em um hábito prazeroso e cotidiano dos pequenos.

O escritor apresenta para as crianças lendas brasileiras e as estimula a viver nesse mundo paralelo. O autor também usa o espaço do livro para valorizar a cultura nacional, motivando os jovens desde cedo a conhecerem mais as nossas raízes.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: O Meu Pé de Laranja Lima (1968), de José Mauro de Vasconcelos

 


Lançado em 1968 - período de plena ditadura militar no Brasil - a obra de José Mauro de Vasconcelos é assumidamente autobiográfica. O livro fez tanto sucesso que acabou sendo adaptado para o cinema e para a televisão.

O protagonista Zezé é um jovem garoto cheio de energia - como costumavam dizer, o menino "tinha o diabo no corpo". Muitas vezes os adultos ao redor não compreendiam as necessidades do menino e acabavam injustamente o punindo.

Criado no subúrbio do Rio de Janeiro, a rotina de Zezé vira de cabeça para baixo quando o pai perde o emprego e a família precisa se mudar porque já não é mais capaz de manter as mesmas condições de vida.

Apesar de ter três irmãos (Glória, Totoca e Luís), Zezé se sentia muito incompreendido e sozinho e acaba criando amizade com o pé de laranja lima que tinha no quintal. É com ele que Zezé partilha todas as suas dúvidas e angústias.

O Meu Pé de Laranja Lima ensina as crianças sobre as injustiças que irão acontecer ao longo do percurso e trata também do pesado tema da negligência durante a infância. O livro ilustra bem como as crianças tendem a se refugiar no seu próprio universo particular quando se sentem acuadas ou com medo.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Marcelo, Marmelo, Martelo (1976), de Ruth Rocha

 


Marcelo é o protagonista da história contada por Ruth Rocha lançada em 1976. Assim como toda criança curiosa, ele faz uma série de perguntas aos pais (o que, por si só, já promove uma identificação imediata com o leitor):

"— Papai, por que é que a chuva cai?
— Mamãe, por que é que o mar não derrama?
— Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?
As pessoas grandes às vezes respondiam.
Às vezes, não sabiam como responder."

O título do livro faz menção à uma das maiores dúvidas de Marcelo: por que as coisas têm determinados nomes? Inconformado com o nome dos objetos ao seu redor, Marcelo decide dar novos nomes aquilo que ele acha que não combina com o nome que originalmente têm.

O pai de Marcelo tenta rebater as inquietações do filho argumentando que todos temos que usar as mesmas palavras porque se não o mundo ficaria uma loucura. A explicação, no entanto, não convence o esperto Marcelo que segue exercitando a sua criatividade para rebatizar o universo ao redor.

Em seu livro infantil, Ruth Rocha investiga a persistente curiosidade das crianças e o gesto que elas têm de questionar o já pré-estabelecido.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Papo de Sapato (2005), de Pedro Bandeira

 


Pedro Bandeira é um dos autores mais populares da literatura infantil brasileira. Em Papo de Sapato o escritor parte de uma premissa bastante criativa: e se os sapatos pudessem contar histórias?

É no meio do lixão que os sapatos velhos e sem uso são encontrados, desde as botas antigas de um general, que já testemunharam duras batalhas, até a sapatilha de uma grande bailarina e as chuteiras de um famoso atacante.

Todos os velhos sapatos agora na mesma condição de abandono, no lixão, trocam memórias sobre as experiências que tiveram com os seus donos:

"- E eu? - lamentou-se uma voz aristocrática. -
Pode não parecer, mas eu fui um brilhante sapato de verniz.
Uma noite enluarada como esta me faz lembrar as festas em que estive, nos pés de um cavalheiro de alta linhagem, rodopiando pelos salões da aristocracia, roçando no ritmo das valsas, as pontas dos sapatinhos mais elegantes, calçados pelas mais belas mulheres do mundo!"

A criação de Pedro Bandeira nos faz pensar na sociedade de consumo que muitas vezes estimula a compra e depois o descarte e também convida o pequeno leitor a refletir acerca da justiça social.

Quando a publicação fez 25 anos, a história ganhou ilustrações de Ziraldo.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Ou Isto Ou Aquilo (1964), de Cecília Meireles

 


Em Ou Isto Ou Aquilo, Cecília Meireles ensina o pequeno leitor um imperativo da vida: é impossível fugir das escolhas. Através de exemplos simples e cotidianos, o eu-lírico faz com que o leitor perceba que, ao longo do caminho, é preciso escolher.

Estar atento e consciente é fundamental para se decidir entre uma coisa e outra, afinal, seja qual for a opção tomada, a escolha implicará sempre perda. Ter algo significa imediatamente não poder possuir a outra hipótese, é o que os versos de Cecília ensinam.

Ao longo dos poemas vemos que o eu-lírico procura se identificar com o universo da infância, apresentando cenários que a criança muito provavelmente já experimentou no seu dia-a-dia.

"Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!"

Outro ponto importante é que os versos costumam ser extremamente musicais e compostos a partir de rimas, técnicas aplicadas para facilitar a memorização e o entusiasmo do público leitor.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Chapeuzinho Amarelo (1970), de Chico Buarque

 


A protagonista da história de Chico Buarque ilustrada por Ziraldo é uma menina que basicamente tem medo de tudo.

Chamada de Chapeuzinho amarelo (uma referência ao conto dos irmãos Grimm), a garota temia as situações mais comuns no universo das crianças: cair, se machucar, sentir uma indisposição qualquer.

Ela também possuía pavor de animais, de trovão, até de dizer coisas tinha medo (pela possibilidade de se engasgar). Estagnada e paralisada diante dos seus pânicos, o medo acabava tornando a sua rotina extremamente limitadora.

A história contada por Chico Buarque encoraja as crianças a enfrentarem os seus medos particulares e as empodera estimulando-as a seguir em frente, apesar dos seus maiores temores:

"Não tem mais medo de chuva nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato, trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro."

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: A Mulher que Matou os Peixes (1968), de Clarice Lispector

 


Identificada habitualmente como autora de uma literatura densa e pesada, Clarice costuma ser uma escritora celebrada pelos seus livros de literatura adulta. No entanto, os seus livros infantis são igualmente uma preciosidade. Escritos inicialmente para os próprios filhos, as obras acabaram sendo publicadas e hoje em dia são consideradas das principais obras da literatura infantil brasileira.

Em A Mulher que Matou os Peixes ficamos conhecendo uma narradora culpada por ter assassinado - sem querer! - dois pobres peixinhos vermelhos que eram os bichos de estimação dos seus filhos:

"Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. Logo eu! Que não tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar uma barata ou outra. Dou minha palavra de honra que sou pessoa de confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo criança ou bicho sofrer."

A narradora compõe a história com o intuito de convencer o leitor da sua inocência, afinal os peixes não foram mortos intencionalmente. O que aconteceu foi que ela esqueceu, no meio da sua rotina ocupada, de colocar comida no aquário.

Para provar a sua inocência, a mãe volta para a sua própria infância e conta histórias sobre os animais de estimação que já teve. Clarice coloca-se assim no lugar do público - assumindo o seu lugar enquanto criança - e espera que o seu público também seja capaz de se colocar no lugar dela.

A narradora, ao longo das vinte e poucas páginas, ensina o pequeno leitor a lidar com a dor e com a perda, e também exercita nos pequenos a capacidade de compreensão e do perdão.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: O Menino Maluquinho (1980), de Ziraldo

 


Um menino travesso, criativo e cheio de energia, quem não se recorda de O Menino Maluquinho, escrito e ilustrado por Ziraldo nos anos oitenta? A história, originalmente contada em formato de quadrinhos, depois veio a ser adaptada para os mais diversos meios (TV, teatro, cinema).

Na narrativa de Ziraldo encontramos como protagonista um menino que se coloca constantemente em situações de "roubada", o que faz com que o pequeno leitor se sinta projetado no garoto.

O Menino Maluquinho é uma criança de dez anos como outra qualquer: dotada de profunda imaginação, quase sem medos, sempre disposta a descobrir algo novo e a investigar o mundo ao redor.

Conhecido pelas suas traquinagens, o maior defeito do garoto descrito como hiperativo era não conseguir ficar parado:

"Ele era muito sabido
ele sabia de tudo
a única coisa que ele não sabia
era como ficar quieto."

O que Ziraldo propõe nessa obra é uma identificação com o leitor e um desejo de fazer com que as crianças agitadas se sintam compreendidas e acolhidas pelo convívio com o seu menino maluquinho.

Também o jovem leitor sente certo impacto ao assistir o pequeno garoto enfrentar uma série de desafios e situações limite, fortalecendo assim a sua autonomia e a sua identidade.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Uma Ideia Toda Azul (1979), de Marina Colasanti

 


O livro de contos publicado por Marina Colasanti em 1979 reúne dez pequenas histórias encenadas em universos paralelos (castelos, reinos distantes, bosques encantados). As ilustrações foram feitas pela própria escritora.

As criaturas presentes nas histórias também são distantes da nossa realidade: gnomos, fadas, reis, unicórnios. O livro se inicia, aliás, com a figura do rei em meio a uma descoberta surreal:

"Um dia o Rei teve uma ideia. Era a primeira da vida toda, e tão maravilhado ficou com aquela ideia azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com igual alegria, linda ideia dele toda azul."

Colasanti cria ao longo das dez breves narrativas todo um universo mágico e maravilhoso que absorve a criança e a transporta para essa realidade paralela.

Para compor a criação, a autora foi beber nos contos de fadas clássicos e muitas vezes fez uma releitura de histórias já presentes no inconsciente coletivo.

Como são narrativas um pouco mais complexas e quase sem diálogos, a autora investiu em parágrafos curtos, até para darem algum fôlego ao pequeno leitor proporcionando também uma maior legibilidade. O objetivo maior da autora nesta criação parece ser fomentar a imaginação das crianças, estimulando-as a descobrirem e habitarem universos descolados da realidade.

 

Fonte: Cultura Genial


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Literatura Infantil: Bisa Bia, Bisa Bel (1981), de Ana Maria Machado

 


Publicado em 1981, o livro surgiu do desejo da autora de falar sobre os seus avós para os seus filhos. A protagonista é uma menina comum que, durante uma das arrumações da mãe, encontra um retrato da Bisa Bia ainda criança.

A menina não teve a oportunidade de conhecer a bisavó Beatriz, que descobriu apenas pela fotografia. Encantada com a imagem, a garota resolve pedir a fotografia emprestada para a mãe:

— Não posso, minha filha. Pra que é que você quer isso? Você nem conheceu sua bisavó...
— Por isso mesmo, para eu ficar com ela para cima e para baixo, até conhecer bem. Levar para a escola, para a praça, para a calçada, pra todo canto. Dá pra mim, dá...

A obra infantil de Ana Maria Machado gira em torno da memória e ensina as novas gerações a olharem e a conviverem com o passado da família.

O gesto de investigar a genealogia da família diz também respeito a construção da própria identidade da menina. Bisa Bia, Bisa Bel convida o leitor a refletir sobre as origens da família, investigando antepassados com quem não teve a chance de conviver.

O livro fomenta igualmente um pensamento acerca da questão da igualdade de gênero ao enfocar personagens mulheres não só dentro da família como também em sociedade.

 

Fonte: Cultura Genial 


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20 de julho de 1897 - Fundação da Academia Brasileira de Letras

Academia Brasileira de Letras comemora 122 anos

 

No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à ideia.

Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.

As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.

A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.

Eram trinta membros. Havia mister completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.

A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.

 

Fonte: https://www.academia.org.br/academia/fundacao

23 de abril - Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor

23 de Abril — Dia Mundial do Livro é uma data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616.

Nesse dia, grandes obras da literatura mundial são relembradas, discutidas e reverenciadas. É uma oportunidade para celebrar os títulos de autores consagrados, como: Safo, Miguel de Cervantes, Mary Shelley, Machado de Assis, Thomas Mann, James Joyce, Aldous Huxley, George Orwell, Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu.

O livro, fonte de conhecimento, reflexão e entretenimento, é um abrigo para leitores.

Por que 23 de abril é o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor?
O dia 23 de abril foi escolhido para ser o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor pela Unesco, em sua XXVIII Conferência Geral, ocorrida em 1995. Essa data homenageia os escritores Inca Garcilaso de la Vega, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, que, coincidentemente, morreram em 23 de abril de 1616.

  • Inca Garcilaso de la Vega: nasceu em Cusco, Peru, em 12 de abril de 1539. Seu pai era espanhol e sua mãe era prima-irmã de Atahualpa, o último imperador inca. Em 1605, Inca Garcilaso de la Vega publicou, em Portugal, sua primeira obra: La Florida del inca. Historia del adelantado Hernando de Soto, gobernador y capitán general del reino de la Florida, y de otros heroicos caballeros españoles e indios. No entanto, sua obra mais conhecida é Historia general del Perú. O escritor morreu em 23 de abril de 1616.


  • Miguel de Cervantes Saavedra: nasceu na provável data de 29 de setembro, em 1547, no município espanhol de Alcalá de Henares. O soneto A la muerte de la reina doña Isabel de Valois, publicado em 1569, supostamente, foi sua primeira obra poética. No entanto o sucesso só veio em 1605, quando o escritor publicou El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha. Morreu em 23 de abril de 1616.


  • William Shakespeare: nasceu no ano de 1564, em Stratford, na Inglaterra, supostamente em 23 de abril. Coincidentemente, em 1616, ele morreu, ao que se acredita, no mesmo dia do nascimento. Escreveu 38 peças, dois poemas narrativos e 154 sonetos. Suas peças de teatro são conhecidas mundialmente, como: Hamlet, Romeu e Julieta, Rei Lear e Otelo. Ele foi poeta, dramaturgo e ator.


O que se comemora no Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor?
Na XXVIII Conferência Geral da Unesco, em 1995, a escolha de um dia para comemorar mundialmente o livro recebeu a seguinte justificativa:

“A Conferência Geral, por considerar que o livro vem sendo, historicamente, o elemento mais poderoso de difusão do conhecimento e o meio mais eficaz para sua conservação, [...] que toda iniciativa que promova sua divulgação redundará oportunamente não só no enriquecimento cultural de quantos tenham acesso a ele, mas no máximo desenvolvimento das sensibilidades coletivas em relação aos acervos culturais mundiais e à inspiração de comportamentos de entendimento, tolerância e diálogo.”

Em sua mensagem de 2018, em comemoração ao Dia Mundial do Livro, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, comentou:

“Ao celebrarmos o livro, celebramos atividades — escrita, leitura, tradução, publicação — através das quais o ser humano se eleva e se realiza; e celebramos, fundamentalmente, as liberdades que as tornam possíveis. O livro é o ponto de encontro das mais essenciais liberdades humanas, nomeadamente a liberdade de expressão e de edição.”

Segundo ela:

“É nosso dever proteger estas liberdades no mundo inteiro, promovendo a leitura e a escrita para combater o analfabetismo e a pobreza, fortalecer os baluartes da paz bem como proteger e valorizar as profissões e os profissionais do livro.”

O 23 de Abril, portanto, homenageia leitores, tradutores, editores, enfim, todos aqueles envolvidos com o livro, seja na sua produção, seja na sua recepção (leitura). É também a oportunidade de celebrar o autor, não apenas como artista, mas como detentor de direitos legais sobre suas obras.

O símbolo © é amplamente conhecido como indicador de que determinada obra possui direitos autorais (copyright).
O símbolo © é amplamente conhecido como indicador de que determinada obra possui direitos autorais (copyright).

A discussão em relação ao direito de autor sobre obras literárias, científicas e artísticas foi marcada por dois eventos importantes: a Convenção Universal sobre o Direito de Autor, ocorrida em 1952, e a Convenção de Berna para Proteção das Obras Literárias e Artísticas, em 1986. Com a criação do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em 1995, surgiu a oportunidade de refletir sobre o assunto anualmente.

No Dia Mundial do Livro, portanto, todos os países são convidados a reverenciar a literatura mundial, refletir sobre a importância da leitura, pensar em mecanismos de estímulo e acesso a ela, discutir as obras dos grandes nomes da literatura, apresentar novos autores ao mundo, e conscientizar os leitores sobre os direitos de autor.

Bíblia do Centenário da IEADPE com Harpa – Letra Grande (Marrom ...
De acordo com o Livro Guinness dos Recordes, a Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos com mais de 5 bilhões de cópias vendidas e distribuídas.


Fontes: 
  1. Brasil Escola (Autor: Warley Souza - Professor de Literatura)
  2. Guinness World Records

Literatura no ENEM: Quais são os autores mais cobrados?




O ENEM cobra obras literárias?
Diferente dos vestibulares, que disponibilizam uma lista de obras literárias cobradas, o Enem não divulga uma lista de autores específicos e suas respectivas obras para a realização da prova. Porém, para mandar bem você precisa ficar por dentro de tudo sobre os maiores autores da literatura brasileira e suas obras de maior destaque.

No Exame Nacional do Ensino Médio o candidato poderá ler e analisar textos dos autores antes de responder ao que se pede, então todo o conhecimento extra sobre a obra ou sobre o autor ajudará você a resolver a questão mais facilmente.

Por isso, ATENÇÃO! A melhor maneira de se preparar para as questões de literatura do exame é a seguinte. Não estude só os principais autores da literatura brasileira, mas também relacione-os aos seus respectivos movimentos literários e o contexto histórico de publicação de suas obras.

Confira abaixo uma lista dos autores mais cobrados no Enem:

1- Machado de Assis
Principais obras cobradas: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1899).

Escolas literárias: romantismo e realismo.

No Enem: Normalmente encontramos questões que envolvem a originalidade de Machado de Assis, a partir do defunto-autor que narra a própria história depois de sua morte em Memórias Póstumas de Brás Cubas, e sobre a moralidade das relações da sociedade a partir de Dom Casmurro.

2 – Carlos Drummond de Andrade
Principais obras cobradas: Sentimentos do Mundo (1940), Alguma Poesia (1930) e A rosa do Povo (1945).

Escola Literária: Modernismo.

No Enem: Carlos Drummond de Andrade é o autor mais cobrado. Ele é tema de 16 questões ao longo de 15 anos, que envolvem muita interpretação de texto, o que é necessário uma atenção maior pela linguagem e recursos usados em suas obras.

O estilo do autor em sua Fase Social reflete mais um engajamento político e social pelo momento que o país vivia (Era Vargas). Sendo uma característica marcante de Machado de Assis e fundamental para análise de suas obras.

3- José de Alencar
Principais obras cobradas: Senhora (1875), O Guarani (1857) e Iracema (1865), que abordam temas nativistas, indianistas e históricos.

Escola literária: Romantismo

No Enem: as questões que envolvem o autor, em maioria estão relacionadas à uma de suas características mais fortes: o nacionalismo.

4- Oswald de Andrade
Principais obras cobradas: Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Manifesto Antropófago (1928), Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924).

Escola literária: Modernismo

No Enem: Seu nome e obras sempre apareceram acompanhados ou envolvidos em questões sobre a Semana de Arte Moderna. Ou mesmo à outros nomes de referência modernista como Tarsila do Amaral e Anita Maffalti. Lembre-se sempre da busca pela identidade nacional por parte do modernismo, isso te ajudará a responder às questões.

5- Clarice Lispector
Principais obras cobradas no: A Hora da Estrela (1977), Laços de Família (1960) e Felicidade Clandestina (1971)

Escola literária: Modernismo

No Enem: Provavelmente você encontrará trechos de suas obras e questões que envolvem exploração de metáforas, aliterações e a não linearidade da narrativa (sem começo, meio e fim).

6- Cecília Meireles
Principais obras cobradas no Enem: Romanceiro da Inconfidência (1953)

Escolas literárias: Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo

No Enem: A obra Romanceiro da Inconfidência aborda as relações humanas e suas condições, e é cobrada através de reflexões sobre o homem e sobre a linguagem usada na obra. As questões são em maioria de interpretação textual.

7 – Guimarães Rosa
Principais obras cobradas: Grande Sertão: Veredas (1956), Primeiras Estórias (1962) e Sagarana (1946), abordando temas como a vida sofrida do sertão brasileiro.

Escola literária: Modernismo.

No Enem: O autor é dono de uma linguagem inovadora ao qual sempre é avaliada em questões de vestibular. Principalmente se tratando do Enem, que exige do candidato uma boa análise e interpretação.

8 – Graciliano Ramos
Principais obras cobradas: Vidas Secas (1938).

Escola Literária: Modernismo

No Enem: A temática sobre a vida de retirantes e o sofrimento dos sertanejos no interior, são pauta para muitas discussões. Elas podem se relacionar com aspectos políticos e sociais. Fique atento a tais temáticas, pois normalmente são cobradas no vestibular.

Fonte: Kuadro

Literatura Brasileira no Exterior: os 12 autores nacionais mais lidos no mundo



Ao contrário do que muitos podem pensar, nem só de Paulo Coelho vive a literatura brasileira no exterior. Ainda que, de fato, o escritor tenha entrado para o Livro dos Recordes, o Guinness Book, com sua obra O Alquimista – o livro mais traduzido do mundo (69 idiomas) – outros autores também conquistaram os leitores estrangeiros e vêm alcançando reconhecimento também em outros países. Mas conseguir que um livro seja publicado em outra língua está longe de ser um processo simples e exige muito mais do que talento na escrita.
Segundo o escritor Milton Hatoum, em entrevista ao Portal Literal, apenas 3% dos livros lançados todos os anos nos Estados Unidos são traduções de obras estrangeiras. Além das dificuldades com a tradução, as diferenças culturais também costumam fazer com que o enredo de um livro torne-se desinteressante para o público leitor de outro país. Agnes Krup, diretora da agência literária Sanford J. Greenburger Associates, concorda com a afirmação em entrevista à revista Veja e afirma que “mesmo que um editor americano esteja interessado e por dentro de determinada cultura estrangeira, outras pessoas participarão da escolha dos livros, como o diretor de vendas, o de marketing e o de publicidade, gente que provavelmente não fala uma palavra de outro idioma. Eles não vão apoiar um projeto que torne o trabalho deles mais difícil”. Talvez seja por esse motivo, a proximidade da língua, que alguns países europeus, sobretudo a França, são mais receptivos a traduções de obras brasileiras que os norte-americanos.
No entanto, nomes recentes no mercado literário brasileiro têm desafiado essa tendência e mostrado um avanço significativo na valorização de nossos livros no exterior. Dentre eles, podemos citar o escritor Bernardo Carvalho, que lançou o livro Nove Noites em 11 países e a escritora Patrícia Melo que com o livro Elogio da Mentira já está presente em pelo menos 20 países. Eduardo Spohr, escritor do livro A Batalha do Apocalipse, e Daniel Galera, autor de Mãos de Cavalo, também são apostas de sucesso, assim como o jornalista e estreante no universo literário Edney Silvestre. Seu primeiro romance, Se Eu Fechar os Olhos Agora, será publicado em pelo menos seis países. Mais veterano, Milton Hatoum já teve obras traduzidas para 17 idiomas e exibe na página principal de seu site, as capas de seus livros publicados no exterior.
Outra grande oportunidade para a literatura brasileira no exterior é a Feira de Frankfurt, na Alemanha, o maior evento internacional de livros do mundo que, em 2013, terá o Brasil como o grande destaque. Provavelmente, diversas editoras estarão à procura de autores brasileiros, repetindo a façanha de 1994, quando nosso país também foi destaque na feira e, depois do evento, o número de traduções de livros nacionais aumentou substancialmente, levando a literatura brasileira ao patamar de livros mais traduzidos na Alemanha (sede do evento). No entanto, no final dos anos 90, a falta de continuidade nos incentivos governamentais fez com que o ritmo da presença brasileira no exterior diminuísse consideravelmente.
Mas esse ano, diante da importância do evento de 2013, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, apresentou o programa federal de estímulo à internacionalização da literatura brasileira. O Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior prevê o investimento de pelo menos R$ 12 milhões ao longo dos próximos dez anos. Entre as várias iniciativas do programa, destaca-se um substancial aumento nos valores das bolsas de tradução e no apoio à reedição de obras de autores nacionais no exterior.
Para o escritor e jornalista norte-americano Benjamin Moser é preciso que o país divulgue mais sua cultura literária no exterior se quiser reconhecimento internacional. “Acho que o Brasil poderia fazer muito mais para promover a literatura brasileira internacionalmente. As pessoas fora do Brasil têm uma ideia muito vaga do país. Acho que desde Carmen Miranda não tem mudado muito”, afirma Moser que, em 2009, publicou Clarice, biografia de Clarice Lispector.
Mas, afinal, quem são os autores nacionais mais lidos no exterior? Em 2009, o projeto Conexões Itaú Cultural organizou o Mapeamento da Literatura Brasileira no Exterior. Já são mais de 192 autores mapeados e dentre eles, vários gêneros literários. Mas os clássicos parecem continuar sendo preferência internacional. Conheça a galeria dos 12 escritores mais lidos no exterior, com base nesse estudo.

Machado de Assis

Considerado o maior nome da literatura brasileira, Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1839. Ele também foi jornalista, poeta, dramaturgo e contista. O autor de Memórias póstumas de Brás Cubas  e Quincas Borba deixou ainda um legado muito importante para escolas literárias dos séculos XIX e XX.


Clarice Lispector

Naturalizada brasileira, Clarice Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia. Uma das mais importantes do século XX, sua obra é marcada por cenas cotidianas simples e tramas psicológicos. Entre os livros mais importantes da carreira da autora estão A hora da estrelaLaços de família A paixão segundo G.H. Em 1961 e 1978, a escritora ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura.


Guimarães Rosa

Nascido em 27 de junho de 1908, João Guimarães Rosa foi um dos mais importantes escritores do país e atuou também como médico e diplomata. Seus romances e contos são ambientados no sertão brasileiro, além de receberem influências dos ditos populares e regionais. A literatura do autor é marcada por neologismos, realismo mágico, invenções linguísticas e regionalismo. Entre as obras de Guimarães Rosa estão Sagarana e Grande Sertão Veredas.


Jorge Amado

Conhecido por retratar temas sociais em suas obras, o escritor baiano Jorge Amado foi um dos autores mais adaptados para o cinema e televisão. O autor de Capitães de Areia também explorava características nacionais como o folclore, crenças e sensualidade. Entre as premiações conquistadas pelo escritor está o Prêmio Camões.


Graciliano Ramos

Graciliano Ramos foi escritor, jornalista e professor. Ele nasceu em Alagoas, em 1892, e começou na literatura com o romance Caetés, em 1933. No ano seguinte, o escritor publicou São Bernardo e, em 1936, Angústia. Publicado após a sua morte, Memórias do cárcere revela algumas experiências pessoais da vida de Graciliano. Mas a obra mais significativa do autor foi Vidas secas.


Milton Hatoum

Romancista, tradutor e professor, Milton Hatoum nasceu em Manaus, no dia 19 de agosto de 1952. Em suas obras, Hatoum costuma falar sobre lares desestruturados com uma leve tendência política. Ele é considerado um dos maiores escritores vivos no Brasil. Com Dois irmãos, o autor venceu o Prêmio Jabuti. O livro foi ainda adaptado para a televisão.


Chico Buarque

Nascido no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1944, Chico Buarque é um dos principais nomes da Música Popular Brasileira (MPB). Músico, dramaturgo e escritor, já lançou mais de 80 discos. Na literatura, venceu o Prêmio Jabuti e reúne uma vasta obra, como os livros BudapesteLeite derramado e O irmão alemão.


Carlos Drummond de Andrade

Considerado por muitos críticos o poeta mais brasileiro mais importante de todos os tempos, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. Ele também foi contista e cronista, além de ser um dos principais escritores da segunda geração do Modernismo no Brasil. Em 1968, venceu o Prêmio Jabuti.


Rubem Fonseca

Com mais de 20 livros publicados, Rubem Fonseca lançou romances, contos e crônicas, o escritor ficou conhecido por suas narrativas velozes e cosmopolitas, repleta de violência, erotismo e irreverência. Diversas obras do autor foram adaptados, com sucesso, para a televisão e para o cinema, como Feliz ano novoAgostoBufo & Spallanzani e Lúcia McCartney.


Oswald de Andrade

Oswald de Andrade foi um escritor, ensaísta e dramaturgo, mais conhecido por sua contribuição no movimento modernista brasileiro. Filho único, estudou Ciências e Letras no Ginásio de São Bento. Em 1909, teve seu primeiro artigo publicado no Diário Popular e dois anos depois fundou sua própria revista, chamado O Pirralho. Em 1924, lançou um dos mais importantes manifestos do movimento no jornal Correio da Manhã, o Manifesto Pau-Brasil.


Mário de Andrade

Poeta e musicólogo, Mário de Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, em São Paulo. Sua principal obra, Macunaíma foi lançada em 1928 e reflete seus estudos sobre folclore, etnografia e cultura do Brasil. Antes de morrer, em 1945, trabalhou como crítico de arte, diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo e foi nomeado professor catedrático da então Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro.


Moacyr Scliar

Moacyr Scliar, médico e escritor, nasceu em Porto Alegre no dia 23 de Março de 1937. Ele publicou mais de 70 livros entre contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. As obras de maior sucesso foram Guerra no Bom FimO Centauro no JardimA Majestade do Xingu. Moacyr Scliar foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras.


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