O químico sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), que ficou milionário com a invenção da dinamite, pediu em testamento que a renda de sua fortuna fosse usada para premiar 'aqueles que, no ano anterior, tivessem conferido maior benefício à humanidade'. Cinco anos após sua morte, a fundação que administra seus bens criou o prêmio que leva seu nome. A partir de 1901, comissões de intelectuais passaram a se reunir anualmente para eleger os vencedores do prêmio em Literatura, Paz, Física, Química e Medicina e Fisiologia. O prêmio de Economia foi instituído apenas em 1969, por decisão da Fundação Nobel.
As razões que levaram Alfred Nobel a destinar sua fortuna aos prêmios são pouco conhecidas. Acredita-se que ele pretendia compensar o mal que o uso da dinamite trouxe à humanidade. Em 1888, um jornal francês o apelidou de 'mercador da morte', algo que o teria feito se sentir mais culpado. A criação do Prêmio Nobel da Paz parece ter sido fruto da influência de sua amiga Bertha von Suttner, uma pacifista austríaca.
Fontes: Museu Nobel (www.nobel.se); 'The Nobel Prize: The First 100 Years', de A.W. Levinovitz e N. Ringertz
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