José Carlos do Patrocínio foi um abolicionista, ativista político, farmacêutico, orador, jornalista e escritor brasileiro.
Destacou-se
como uma das figuras mais importantes do movimento abolicionista no
país. Foi também idealizador da Guarda Negra, que era formada por negros
e ex-escravos, sendo vanguarda do movimento negro no Brasil e formada
para proteger família imperial brasileira contra a aristocracia e os
militares.
Filho de João Carlos
Monteiro, vigário da paróquia de Campos dos Goytacazes e orador sacro de
reputação na Capela Imperial, com Justina do Espírito Santo, uma
jovem escrava mina de 15 anos, cedida ao serviço do cônego por uma
proprietária da região.
Mesmo sem reconhecer a paternidade, o
religioso encaminhou o menino para a sua fazenda na Lagoa de Cima, onde
José do Patrocínio passou a infância como liberto, porém convivendo com
os escravos e com os rígidos castigos que lhes eram impostos.
Aos
14 anos, tendo completado a sua educação primária, pediu, e obteve ao
pai, autorização para ir ao Rio de Janeiro. Encontrou trabalho como
servente de pedreiro na Santa Casa de Misericórdia, empregando-se
posteriormente na casa de saúde do doutor Batista Santos. Atraído pelo
combate à doença, retomou, às próprias expensas, os estudos prestando os
exames preparatórios para o curso de farmácia.
Aprovado, ingressou na Faculdade de Medicina como aluno de farmácia, concluindo o curso em 1874.
Em
1877, admitido na Gazeta de Notícias como redator. Foi neste espaço
que, em 1879, iniciou a campanha pela abolição da escravatura.
Fundou,
em 1880, juntamente com Joaquim Nabuco, a Sociedade Brasileira Contra a
Escravidão. Com o falecimento de Ferreira de Menezes (1881), adquiriu
a Gazeta da Tarde, assumindo-lhe a direção. Em maio de 1883, articulou
a Confederação Abolicionista, congregando todos os clubes abolicionistas
do país.
Patrocínio não se limitou a escrever: também preparou e
auxiliou a fuga de escravos e coordenou campanhas de angariação de
fundos para adquirir alforrias, com a promoção de espetáculos ao
vivo, comícios em teatros, manifestações em praça pública...
Patrocínio faleceu aos 51 anos, vítima de tuberculose.
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