O 9 de janeiro de 1822 entrou para a história como o dia em que Dom Pedro I publicamente declarou que ficaria no Brasil e não retornaria para Portugal. Ele, então, disse a famosa frase:
“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico.”
Dentro do processo de independência do Brasil, o Dia do Fico foi muito importante porque significava que as ordens vindas de Portugal não seriam mais cumpridas na colônia. Além disso, esse processo ganhava um líder, o príncipe regente Dom Pedro I, que estava determinado a não cumprir essas ordens e permanecer no Brasil.
Em maio de 1822, foi decretada uma ordem, conhecida como “Cumpra-se”, que determinava que todas as ordens emitidas em Portugal só teriam validade no Brasil se fossem legitimadas pelo príncipe regente. Em junho de 1822, foi decretada a convocação para a formação de uma Assembleia Constituinte no Brasil. Essas duas medidas reforçaram a visão de que D. Pedro possuía apoio interno suficiente para desafiar as cortes portuguesas.
A postura das cortes portugueses permaneceu irreconciliável e intolerante com os interesses brasileiros. No dia 28 de agosto, novas ordens de Lisboa chegaram ao país: D. Pedro deveria retornar imediatamente a Portugal, os privilégios da abertura do país seriam revogados e os ministros de D. Pedro, presos por traição.
A ordem convenceu Maria Leopoldina de que a ruptura entre Brasil e Portugal deveria acontecer de imediato e, em 2 de setembro, ela assinou o decreto de independência para, logo em seguida, despachá-lo com urgência para D. Pedro, que estava em viagem a São Paulo. O príncipe regente foi alcançado no dia 7 de setembro, às margens do rio Ipiranga.
Esse não é o fim... É o começo de um novo capítulo da HISTÓRIA DO BRASIL!
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