Usar fone de ouvido bluetooth (sem fio) afeta minha cabeça?

 


Os fones de ouvido Bluetooth se tornaram muito populares por sua praticidade e pela facilidade de uso sem fio.


Porém, muita gente tem se questionado se estes dispositivos podem causar algum tipo de dano à cabeça dos usuários, uma vez que eles ficam em contato direto com o corpo por horas a fio emitindo ondas eletromagnéticas.


Os fones Bluetooth emitem uma radiação eletromagnética de curto alcance.


São ondas não-ionizantes chamadas de Radiação de Radiofrequência (RFR).


A maioria dos fones Bluetooth operam com emissões por volta de 1 mW. Os celulares, por sua vez, podem operar com potências de 1.000 mW até 2.000 mW. Ondas de Wi-Fi, para termos uma base, operam entre 30 mW e 200 mW.


A preocupação, porém, se dá pelo fone Bluetooth ficar em contato com o crânio do usuário por muitas horas. Com isso, cientistas acreditam que a taxa de absorção da radiação por parte do cérebro pode aumentar de maneira considerável.


Porém, a FCC, agência reguladora de telecomunicações dos EUA, já afirmou que não há evidências de que a exposição do corpo à radiação Bluetooth possa causar qualquer dano à saúde.


Em 2015, um grupo de 247 cientistas de 42 países assinou um apelo dirigido à OMS (@WHO) . Eles pediam que a entidade tomasse medidas mais restritivas quanto à regulamentação de dispositivos sem fio, após pesquisas com ratos mostrarem que a exposição frequente às ondas aumentava a incidência de câncer.


Todavia, ainda faltam pesquisas com seres humanos para comprovar especificamente que fones Bluetooth possam causar algum dano aos tecidos humanos.


Resta saber se usar um fone sem fio diariamente e por várias horas pode trazer problemas, mas a ciência logo deve ter uma resposta para isso.


O que sabemos até o momento é que, sim, usar fone de ouvido bluetooth por muito tempo tem potencial para causar problemas à saúde, mas não existem evidências científicas suficientes sobre isso.


Se o uso for frequente e duradouro, recomenda-se revezar o fone Bluetooth com um fone com fio. Isso vale especialmente para crianças, cujo crânio ainda não está totalmente desenvolvido e os tecidos são mais sensíveis.


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