Plantas medicinais são alternativa no tratamento de diversas doenças



Você sabia que alecrim, hortelã e aroeira, além de temperos são considerados plantas com propriedades terapêuticas? Assim como eles, outras dezenas podem ser usadas no dia a dia como substitutas de remédios tradicionais. Como vantagem, têm baixo custo e minimizam efeitos colaterais. Mas, apesar de naturais, é preciso ficar atento a alguns riscos.


O uso das plantas medicinais é milenar e faz parte da cultura de povos em todo o mundo. No Brasil não é diferente, sobretudo em comunidades tradicionais indígenas, pomeranas e quilombolas. O próprio Sistema Único de Saúde (SUS) reconheceu a importância dessa prática e validou uma lista com espécies cuja eficácia é comprovada.

“As plantas medicinais são utilizadas de acordo com sua especificidade, geralmente são usadas aquelas encontradas mais próximas ao ambiente. São eficazes, com baixo custo, e fazem parte do princípio ativo de muitos medicamentos industrializados”, explica a coordenadora estadual das Práticas Integrativas e Complementares, Ana Rita Novaes.

No Brasil há diversas espécies como a aroeira, capim-cidreira, goiaba e guaco, que ajudam no alívio de sintomas e tratamento de diversas doenças, como infecções respiratórias e distúrbios digestivos. Outras plantas, como o alecrim, facilmente encontrado, têm ação mais ampla, auxiliando contra problemas como queda de cabelo e piolho.

Entretanto, é preciso saber como utilizá-las sob pena de trazer riscos à saúde. Para cada caso, é exigida uma aplicação diferente, pode ser por meio do preparo de chás, xaropes ou emplastos, por exemplo. “Não é porque é natural que não faz mal, há plantas tóxicas e alucinógenas. O uso das plantas medicinais requer conhecimento, principalmente no que diz respeito à forma de preparar, dose e ao tempo de ingestão”, explica a coordenadora.

Veja abaixo a indicação de plantas medicinais

Alecrim
Indicação: Cicatrização, dor articular, repelente de insetos, tratamento contra piolhos, queda de cabelo, tempero de comida.

Aroeira
Indicação: Cicatrização, inflamações ginecológicas, distúrbios digestivos.

Arruda
Indicação: Xampu de piolho, problema de ouvido. Tratamento do eczema e furúnculo. Dor no corpo. Repelente.

Boldo
Indicação: Dores de barriga, gastrite e dor de estômago, desintoxica o fígado e é bom para ressaca.

Capim-Cidreira
Indicação: Cansaço, estresse, pressão alta, enxaqueca, tontura e tosse. Febre, dor abdominal e diarreia.

Erva-Doce
Indicação: Cólicas intestinais. Calmante. Gripe, tosse e febre. Bronquite crônica, dor de cabeça, gases e má digestão.

Goiaba (folha)
Indicação: Diarreia. Usado também para amigdalites, gastrites e infecções de pele. Queda de cabelo. O fruto é muito rico em vitamina C.

Guaco
Indicação: Para resfriados e tosse. Bronquite. Rinite. Pode ser usado em forma de xarope associado ao poejo, assa-peixe, saião e agrião.

Hortelã miúda
Indicação: Tosse, verminose e digestivo.

Romã
Indicação: Dor na garganta, conjuntivite e diarreia. Auxilia para a mulher engravidar e é usada também como diurético.

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Fonte: Secretaria da Saúde do Espírito Santo (SESA) (texto Adaptado)

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