É possível conciliar os estudos para a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF) e o BANCO DO NORDESTE (BNB)?
A resposta é sim! 🥳
Acontece que algumas matérias são exatamente as mesmas.
Dentro da disciplina de CONHECIMENTOS BANCÁRIOS, o conteúdo "Fintechs, startups e big techs" será cobrado em ambas as provas!
O uso da tecnologia como trampolim para o sucesso não é recente.
Desde a primeira Revolução Industrial no século 18, negócios que exploram diferentes nichos de mercado crescem aplicando novas soluções em seus processos.
O que muda, então, no contexto das fintechs, startups e big techs?
Já que destacamos a Revolução Industrial, é bom que se diga que esses modelos estão todos inseridos no contexto da indústria 4.0.
Nele, o modo de produzir bens e serviços deixa de depender de instalações físicas e equipamentos, podendo ser desenhado a partir de cloud computing e tecnologias virtuais.
Tanto que, hoje, o que mais existe são empresas que começam sem precisar de uma sede física ou de salas comerciais.
De qualquer forma, esses três tipos de empresa digital têm suas peculiaridades que, como tais, definem a forma como atuam.
Vamos ver quais são essas características mais a fundo?
Fintechs
O que é Fintech?
A palavra fintech é uma abreviação para "financial technology", que significa "tecnologia financeira" em português. Enquanto empresa, pode se referir a qualquer programa, aplicativo ou tecnologia que ofereça serviços financeiros digitais, tendo a tecnologia como base. A ideia dessas companhias é facilitar e automatizar formas tradicionais de financiamento para empresas e consumidores. Além disso, podem utilizar as mais recentes ferramentas tecnológicas em monetização, como o registro de transações digitais, blockchain e inteligência artificial (IA).
Portanto, uma empresa fintech tende a ser inovadora no setor em que trabalham, usando a tecnologia para mudar a relação entre consumidores e o mundo financeiro. Outras características costumam incluir rapidez no atendimento - que, aliás, costuma ser feito digitalmente -, taxas de juros mais baixas e todas as ações disponíveis via Internet, seja pelo app ou site.
O mercado de fintechs deve crescer 12% até 2024, segundo o site Statista (em inglês).
Essa é mais uma demonstração do potencial desse novo arranjo das empresas que atuam no segmento bancário e financeiro, em que produtos e investimentos tornaram-se muito mais acessíveis, a maioria gratuitos.
O melhor exemplo das mudanças proporcionadas pela expansão das fintechs é a consolidação dos bancos digitais.
Embora alguns estejam a caminho de se tornarem big techs, a maioria começa oferecendo serviços financeiros sem contar com uma agência física sequer.
Isso não só tornou possível a disseminação das fintechs como impulsionou o avanço delas por outros ramos, como veremos mais à frente.
Quais os tipos de fintechs?
Sem demandar uma infraestrutura física, as fintechs podem crescer rapidamente, caindo nas graças do cliente que, hoje, não precisa mais pagar as tarifas bancárias tradicionais.
Dessa forma, surgiram a reboque “techs” financeiras ainda mais especializadas, tais como as de:
- Pagamentos
- Crédito e investimentos
- Seguros (insurtechs)
- Gestão financeira
- Crowdfunding
- Criptomoedas
- Empréstimos e renegociação de dívidas.
Portanto, hoje o cliente pode contar com uma empresa para gerir sua conta bancária convencional, outra para cuidar dos seus investimentos e outra para fazer crowdfunding.
Tudo isso sem os pesados custos dos bancos comuns que, diga-se de passagem, estão também se transformando em bancos digitais.
Startups
O que é Startup?
Uma startup é uma empresa que visa resolver, a partir de tecnologias, um problema ou ocupar uma lacuna que exista em alguma área. Nesse sentido, costumam ser companhias que buscam inovar no setor em que se propõem, oferecendo um novo serviço ou novo formato. Elas costumam precisar de financiamento inicial, mão de obra especializada, tempo, mercado e, claro, de uma oferta inovadora.
É possível uma fintech e uma big tech ser uma startup. Exemplos desse tipo de empresa são Netflix, Zoom e Nubank - que, vale dizer, é também uma fintech. Elas variam muito de tipo e tamanho, e podem, por exemplo, implementar soluções sociais, culturais e ambientais, ou ainda venderem produtos e serviços diretamente para consumidores finais.
Há quem prefira dizer que uma startup não é uma empresa no conceito tradicional, mas um embrião do que pode vir a se tornar um grande negócio.
Se tomarmos a tradução convencionada para o termo “empresa emergente”, esse raciocínio até que faz sentido.
Afinal, as startups se caracterizam por explorar novas formas de fazer negócios, muitas das quais totalmente disruptivas.
Em algumas delas, o novo modelo comprova seu potencial, escalando-se em pouco tempo.
Outra característica é o viés altamente tecnológico, que permite a atuação das startups em praticamente qualquer segmento da indústria, comércio e de serviços.
Big techs
O que é Big Tech?
"Big tech" é o nome como ficaram conhecidas empresas gigantes do setor de tecnologia, situadas na região do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos. Inicialmente, os nomes envolvidos eram da Amazon, Apple, Facebook (Meta), Google (Alphabet) e Microsoft. Porém, com o tempo, outras companhias tecnológicas foram envolvidas no segmento, como Twitter (X), Samsung, Netflix, Alibaba e a Tesla. Falando de forma resumida, big techs são grandes empresas do ramo de tecnologia que oferecem serviços tecnológicos e monetizam bases robustas de dados.
Como dito anteriormente, uma big tech pode ter sido também uma startup. É o caso do Facebook (Meta), que ocupou uma lacuna de rede social e teve seu início como uma companhia de startup. Atualmente, essas empresas continuam sendo inovadoras no setor de tecnologia, utilizando Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (Iot) e armazenamento em nuvem de forma inteligente.
Se antes da Transformação Digital o “sonho de consumo” de uma empresa era tornar-se uma multinacional, hoje elas se miram no exemplo das big techs.
Também conhecido como “Big Five”, esse é o seletíssimo grupo das cinco maiores empresas de tecnologia do mundo, formado por Google, Facebook/Meta, Microsoft, Amazon e Apple.
Qual a diferença das empresas tradicionais?
Se considerarmos apenas a forma de atuação, as empresas do tipo “tech” não se diferenciam das que nos acostumamos a ver.
Ou seja, todas elas estão no mercado para oferecer algum tipo de produto ou serviço mediante uma contrapartida por parte do consumidor, sendo também orientadas para o lucro.
O diferencial está mais no modelo de negócios que elas adotam, via de regra baseado em plataformas na nuvem e serviços prestados remotamente.
É o que fazem, por exemplo, ao comercializar os chamados Software as a Service (SaaS) que, por sua vez, abriram caminho para um novo conceito, o de Everything as a Service (XaaS).
Em muitos casos, elas chegam a redefinir todo o mercado, como fez a Uber na área de transportes, a Airbnb no ramos de hotelaria, e o Spotify no segmento fonográfico.
Quais as características das fintechs, startups e big techs?
Outro diferencial em relação às empresas tradicionais está na rapidez com que essas empresas crescem.
Como destaca um artigo publicado na Forbes, elas podem crescer a taxas realmente impressionantes.
Foi o que aconteceu com o Facebook que, em seu primeiro ano, mais que quadruplicou sua base de usuários.
A plataforma Slack, por sua vez, expandiu o número de adesões em incríveis 534% ainda nos primeiros 12 meses.
Esse crescimento se sustenta em um modus operandi bastante agressivo, vinculado a certas características essenciais.
Confira na sequência.
Agilidade
Entre os méritos das fintechs, startups e big techs bem sucedidas está a capacidade de responder prontamente aos desafios do mercado.
Muitas delas inclusive puxam demandas até então inexistentes, inaugurando nichos que ninguém jamais havia pensado em explorar.
A extrema agilidade em atender aos anseios dos clientes é baseada em grande parte em uma característica da Transformação Digital: o uso de dados coletados pela internet.
Uma vez tratados, esses dados geram insights que podem ou não indicar tendências, permitindo assim que as empresas tomem decisões arrojadas.
Inovação
O viés inovador faz parte do DNA das “techs”.
A maioria delas começa como uma startup, trabalhando para que sua proposta inovadora seja validada pelo mercado.
Para isso, elas fazem uso de uma série de técnicas, processos e ferramentas de base digital para testar as soluções a serem oferecidas antes de entrar no jogo para valer.
Uma delas é o chamado Mínimo Produto Viável (MVP), versão enxuta de um produto ou serviço.
Dessa forma, a inovação chega ao mercado já validada por meio de experimentos e estratégias que fazem das startups verdadeiras minas de ouro em potencial.
Flexibilidade
Claro que ser uma empresa do tipo startup não é por si só uma garantia de sucesso.
Esse é o alerta feito por um estudo da PwC, publicado na Folha.
De acordo com o levantamento, nove em cada dez startups brasileiras morrem prematuramente.
Isso significa que, para ser realmente bem-sucedida, uma empresa de viés tecnológico precisa também ser capaz de se ajustar ao mercado, ainda que isso implique mudar seu próprio core business.
A flexibilidade também deve estar presente no modelo de gestão da empresa, afinal, a imensa maioria das startups é gerida horizontalmente, sem uma hierarquia rígida.
FONTE: FIA
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