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Por que as Tartarugas Ninjas têm nomes de artistas do Renascimento?


 

Que as Tartarugas Ninjas são parte de uma franquia de sucesso todos já sabem. O que pouca gente sabe, no entanto é o motivo pelo qual seus personagens principais acabaram recebendo nomes de artistas clássicos famosos. A razão é mais simples do que se poderia imaginar: eram os artistas favoritos de seus criadores. Ou pelo menos três dos quatro eram.

 

O grupo de tartarugas mutantes nasceu de um jeito bastante inusitado e diferente. Dois amigos começaram a desenhar tartarugas humanizadas por brincadeira e, no fim, acabaram com uma história em quadrinhos delas em mãos que vendeu mais de mil cópias da edição produzida em 1984.

 

Os amigos Kevin Eastman e Peter Laird queriam, inicialmente, dar às quatro tartarugas nomes que soassem como próprios de ninjas nipônicos, mas nenhum nome japonês em que pensavam soava bom o bastante. Foi então que nomearam os personagens com o nome de seus artistas favoritos da renascença: Michelangelo, Leonardo e Rafael, em homenagem à Raffaello Sanzio (via Carpe Diem Rome).

 

Donatello, originalmente, iria se chamar Bernini em referência a Gian Lorenzo Bernini, artista barroco do século XVI. Porém, seu nome não soava bem e não terminava em “o” como os demais, prejudicando a rima. Dessa forma os criadores descartaram Bernini e batizaram a quarta tartaruga de Donatello, preferindo homenagear Donato di Niccoló di Betto Bardi, escultor renascentista italiano.

 

Na história, as quatro tartarugas recebem seus nomes de Mestre Splinter que, assim como os criadores da trama, deseja homenagear artistas que ele aprecia. A diferença é que Splinter conheceu as figuras clássicas através de um livro de artes que ele encontrou no esgoto.

 

Mas e você? Sabia sobre isso? Divida com a gente nos comentários!


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Qual a importância da Arte na Educação Infantil?




Nos primeiros anos escolares, é preciso que a criança aprenda a expressar sentimentos, expanda a imaginação e aprimore aspectos motores e cognitivos. 


Nesta fase, as habilidades estão em desenvolvimento e é fundamental que existam estímulos adequados para que isso aconteça plenamente. Por meio da Arte, isso ocorre de forma natural e divertida, o que traz muitos benefícios. Confira:


AJUDA A EXPRESSAR EMOÇÕES

É essencial que as crianças sejam encorajadas a se comunicar e a expressar os seus sentimentos. Muitos dos desafios enfrentados nessa fase — como birras, agressividade e choro excessivo — podem ter uma raiz na dificuldade de identificar e de demonstrar as emoções.


DESENVOLVE A CRIATIVIDADE

A inventividade faz parte da infância e precisa ser incentivada na Educação Infantil. A Arte contribui significativamente para isso, pois permite que a imaginação flua e que os horizontes se expandam.


ESTIMULA A ESCRITA

Antes de escreverem, as crianças experimentam outras atividades que desenvolvem a coordenação motora e as habilidades manuais, necessárias para a escrita.


TRABALHA OS SENTIDOS

Estímulos sensoriais devem fazer parte das atividades na Educação Infantil, pois desenvolvem a sensibilidade e a percepção do próprio corpo. Quanto mais diversos forem os estímulos, mais benefícios serão obtidos. 


AJUDA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR

Em determinadas atividades, como dança e teatro, as crianças adquirem maior domínio do próprio corpo e aprendem como podem se expressar por meio dele. Da mesma forma, a coordenação motora fina é incentivada em momentos de criação manual.


ENCORAJA O PENSAMENTO CRÍTICO

A criticidade é essencial e pode ser desenvolvida desde a infância. Por meio das Artes, os pequenos aprendem a ver o mundo além do óbvio e a observar os detalhes. Com isso, assumem uma postura mais reflexiva e questionadora.


No SUPER REFORÇO #OLINDA temos turmas especiais para crianças de 2 a 5 anos. Atividades de pintura, música, teatro e modelagem ajudam nossos pequenos heróis a desenvolverem suas habilidades.


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10 assuntos de Artes que mais caem no Enem e que você precisa revisar

Você sabia que cai perguntas sobre Artes no Enem? Essa disciplina é um dos tópicos da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Com a proximidade do exame, é bom ficar por dentro de todos os conteúdos que podem aparecer. 

Para quem não conhece muito bem a estrutura do Enem, ele é formado por 4 provas objetivas e uma redação. São elas:

  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - com conteúdos de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Tecnologias da Informação e Comunicação, Artes e Educação Física.
  • Ciências Humanas e suas Tecnologias - com conteúdos de História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias - com conteúdos de Biologia, Química e Física.
  • Matemática e suas Tecnologias - com conteúdos de Matemática.
  • Redação - no formato dissertativo argumentativo.


Como você pôde perceber, a prova de Linguagens apresenta muito mais do que simplesmente questões de Língua Portuguesa. Por isso mesmo, hoje vamos mostrar o que você precisa estudar e revisar sobre Artes para mandar muito bem no Enem. 

Quer ver quais são os tópicos que mais caem na prova? Então, vem com a gente!

Se você estava pensando que Artes “nem deve cair tanto assim”, precisamos fazer um alerta: das 45 questões da prova de Linguagem, geralmente 5 são de Artes - o mesmo número de perguntas de Inglês, por exemplo. 

De acordo com um “Raio X do Enem”, realizado pelo portal Guia do Estudante, o  exame apresentou 80 questões sobre o tema entre 2009 e 2016. Isso significa que 12,3% das perguntas do caderno eram de “Leitura e Artes”. 

Muita coisa, né?! São pontos valiosos para compor a nota final. É por isso que começamos uma busca pelas matérias de Artes que mais caem no Enem. Afinal, o que devemos estudar para a prova? 

Segundo reportagem produzida pelo Portal Brasil, site do Governo Federal, você precisa conhecer as principais vanguardas artísticas, além de saber associar obras de artes com os seus respectivos contextos históricos. 

“Os estudantes devem estar preparados para reconhecer diferentes funções da Arte e a produção dos artistas em seus diversos meios culturais”, declara.

Para a nossa alegria, o prof. Edu Baez revelou quais são assuntos de Artes que mais caem no Enem. 

Ao fazer um mapeamento nas provas de 2013 até 2016 e analisar cada questão, o professor viu que Arte Contemporânea foi o tema que mais apareceu nos últimos 4 anos. Ao total, foram 6 perguntas sobre o assunto - e é muito provável que ele apareça novamente. 

Outra matéria que está com tudo é o Modernismo. Para você ter uma noção, foram 3 perguntas sobre o Modernismo Europeu e mais duas perguntas sobre o Modernismo no Brasil. 

A Arte Brasileira pós 1970 também chamou a atenção do professor. Ele observou que foram 3 questões desse período de muitas transições. Por fim, podemos destacar também a Arquitetura Moderna no Brasil, que apresentou 2 questões ao longo dos anos. 

Confira as dicas do professor sobre os 10 assuntos de Artes que mais cai no Enem. Veja tudo o que você precisa revisar: 


1. Arte Contemporânea

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Miguel Soares, Time Zones, animation, 2003.
Esse tópico já apareceu 6 vezes nos últimos 4 anos no Enem. A primeira dica para mandar bem nesse assunto é entender como ocorreu o rompimento com o Modernismo. 

A Arte Contemporânea teve origem em 1960, período no qual se coloca em questão qual é a definição de “arte”. Será nesse momento, também, que os críticos e intelectuais vão se questionar em relação ao mercado e a validação das expressões artísticas. 

Esse movimento artístico tem como característica estabelecer comunicação direta com o público e buscar a percepção do observador. Para dominar esse assunto, é importante explorar o que é a “Arte Conceitual”, conhecer o Minimalismo, o Body Art, a Arte Urbana e as Instalações. 


2. Arte Brasileira pós 1970
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Natureza Morta com bananas - Manabu Mabe  (Crédito: Márcio Fischer)
A Arte Brasileira Contemporânea, especificamente no período pós 1970, já apareceu 3 vezes no Enem nos últimos 4 anos de exame. Uma das principais dicas é saber a fundo o que aconteceu durante esse período histórico - da segunda metade do século XX e a transição para o século XXI.

O professor Eduardo chama a atenção para o abstracionismo, uma das expressões artísticas desse momento - que subdivide-se em concretismo e neoconcretismo. Ele sugere que você pesquise sobre a importância da arquitetura neste período. 

O prof. destaca dois grandes artista: 

  • Tomie Ohtake, que apresenta a influência da arte japonesa com o mundo contemporâneo que está em constante movimento. 
  • Manabu Mabe, considerado o melhor pintor durante a 5ª Bienal de São Paulo (1959)



3. Modernismo Europeu 
Pablo Picasso, Les Femme d'Algers (Version “O", 1955. COURTESY CHRISTIE'S
Pablo Picasso, Les Femme d’Algers (Version “O”), 1955.
O Modernismo Europeu apresenta uma nova perspectiva, rejeitando a tradição e dando início à ruptura em 1890. Esse tópico já caiu 3 vezes no Enem durante os últimos 4 anos.

Para responder às questões sobre o Modernismo Europeu, você deve revisar o conjunto de movimentos culturais (as escolas e os estilos) da primeira metade do século XX. Vale relembrar:

  • Expressionismo
  • Fauvismo
  • Cubismo
  • Suprematismo
  • Dadaísmo
  • Surrealismo 
  • Construtivismo Russo
  • Futurismo



4. Modernismo no Brasil 
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Arte de Di Cavalcanti na capa do programa da Semana de Arte Moderna de 1922
Quando falamos de Modernismo no Brasil, precisamos analisar o movimento cultural com repercussões nas artes, na sociedade e literatura. De 2013 a 2016, esse tópico esteve presente 2 vezes no Enem.

O marco inicial se dá na Semana de Arte Moderna de 1922 que causa uma grande revolução na forma de encarar a Arte no país. Os artistas brasileiros assimilaram tendências das vanguardas européias, porém o foco se deu nos elementos da nossa cultura.

É importante ficar por dentro das três fases do Modernismo: 

  • 1ª Geração (1922-1930): pautada pelo radicalismo e escândalos 
  • 2ª Geração (1930-1945): com ênfase na literatura 
  • 3ª Geração (1945-1975): que traz a oposição ao radicalismo



5. Arquitetura Moderna no Brasil 
igrejinha da pampulha - crédito Marden Couto
Igreja São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), de Oscar Niemeyer
A Arquitetura Moderna no Brasil surge na década de 30 com muitas influências européias - o contexto da arquitetura na Europa é de buscar soluções para as mudanças geradas pela Revolução Industrial.

Esse tópico foi cobrado 2 vezes no Enem durante os 4 últimos anos. Por isso vale a pena estudar o contexto histórico (já que a Arquitetura Moderna no Brasil ganhou apoio do Estado Novo) e revisar nomes como Oscar Niemeyer e Gregori Warchavchik 


6. Modernismo no Brasil pós Semana de 22 
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"Morro de favela" (1924), de Tarsila do Amaral
Neste tópico, você precisa revisar as manifestações artísticas pós Semana de 22. Já caiu uma questão no Enem sobre esse período que corresponde à 2ª geração do Modernismo, marcado pela preocupação com as transformações políticas, sociais econômicas, humanas e espirituais. 

O momento político do Brasil fez com que aquele humor (apresentado na Semana de 22) fosse substituído por uma apreensão e análise de valores. Os modernistas rompem com o academicismo, principalmente com as influências da Europa.

Nesse período, acontece uma série de mudanças. O Brasil começa a se tornar um país urbano; a economia passa a ser não só agrária, mas também industrial; acontece um dos maiores movimentos de migração demográfica do Nordeste para o Sudeste; a política adotada torna-se o populismo de Getúlio Vargas - e por aí, vai.

Os artistas em destaque são Cândido Portinari, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. 


7. Barroco em Minas Gerais 
Anjo com o cálice da Paixão
Anjo com o cálice da Paixão, de Aleijadinho (Santuário de Congonhas)
Entre os séculos XVII e XIX, especificamente na região das Minas Gerais, desenvolve-se um conceito de arte conhecido como Barroco Mineiro - ele foi tema de uma questão do Enem nas últimas 4 edições. 

Esse movimento artístico está associado ao enriquecimento da região com a atividade mineradora e tem como influência européia o Rococó. 

Principais cidades: Vila Rica de Ouro Preto, Diamantina, Serro, Mariana, Tiradentes, Sabará, São João Del Rei, Congonhas do Campo. 


8. Renascimento Italiano 
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Mona Lisa, pintura de Leonardo da Vinci, 1506.
O Renascimento Italiano também caiu uma vez no Enem entre 2013 e 2016. Antes de mais nada, é preciso entender que o contexto histórico se passa exatamente na transição da Idade Média para a Idade Moderna. 

Século XIV - Idade Média 
Século XV - Transição
Século XVI - Idade Moderna

A arte renascentista é um fenômeno urbano da península itálica. As cidades portuárias e postos comerciais passam a se desenvolver e, com isso, abrem espaço para uma nova classe social que começa consumir arte. 

Ela é, portanto, resultado da ascensão econômica da burguesia (que vão patrocinar a arte, tornando-a mercadoria). 


9. Suportes da Arte Contemporânea
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Happening, a arte que requer a participação do público.
Durante as décadas de 50 e 60, vai surgir um movimento artístico na Inglaterra chamado Pop Art - ele procura demonstrar a massificação da cultura popular capitalista. O maior representante desse movimento foi o artista plástico, cineasta e literato Andy Warhol. Ele é conhecido por fazer uso dos conceitos publicitários na Arte. 

Sobre esse assunto, que já caiu uma vez no Enem, é importante conhecer os conceitos de Happening e Performance dentro do contexto da Arte Contemporânea - eles vão definir a expressão da arte e a maneira como o público interage com a expressão artística. 

Numa forma de mesclar as artes visuais e um teatro sem texto ou representação, Allan Kaprow cria o conceito de Happening. Nele, o público passa a interagir com espetáculo e é visto como parte do processo. 

O conceito de Performance também vai combinar elementos do teatro com as artes visuais e a música, porém o público tem a função de apenas assistir ao número. Esse modelo surgiu na década de 60, na transição urbana da modernidade.


10. Arte na Pré-História 
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Cavernas de Lascaux | França
Por fim, a última dica é sobre a Arte na Pré-História. Nos últimos 4 anos, apareceu uma questão sobre esse tema. De acordo com o professor Eduardo, a pergunta que devemos nos fazer é: Onde começa a arte?
A palavra, por exemplo, vem da expressão em Latim “Ars” que significa técnica e habilidade. Podemos considerar Arte todas as atividades humanas que estejam diretamente ligada à estética e à comunicação. 

As primeiras representações artísticas na Pré-História aconteceram no Período Paleolítico, em que a sociedade vai retratar o seu cotidiano por meio das pinturas rupestres. Além disso, nessa época, podemos encontrar estuarinas com a representação da fertilidade feminina e elementos de enfeites feitos a partir de pedra lascada. 

Depois disso, entramos no Período Neolítico, no qual encontramos expressões artísticas produzidas com cerâmica, tecelagem, representações da religiosidade e armas fabricadas de pedras polidas. Na arquitetura, encontramos casas de madeira, pedras e tijolos.

Por último, na Idade dos Metais, surgem as técnicas de fundição - nesse momento começam a surgir as grandes civilizações do Oriente Médio. Os primeiros objetos são feitos de cobre, depois temos o bronze e o ferro. 

Fontes:
Texto: Stoodi
Imagens: Google Imagens

Arte Sacra

Arte religiosa e arte sacra não têm o mesmo significado, pois uma obra pode ser produzida sob a inspiração divina, mas não ser voltada para o culto. Portanto, esta tem um destino concreto, o de servir a rituais litúrgicos. Jacques Maritain destaca a distinção, dentro da esfera da arte, da produção cristã e, inserida nesta, a atuação da arte sacra, através de elementos espirituais que compõem sua essência.

Hall da Biblioteca Apostólica Vaticana. Foto: Francesco Dazzi / Shutterstock.com
Hall da Biblioteca Apostólica Vaticana. Foto: Francesco Dazzi / Shutterstock.com

A arte sacra popular não apresenta formas lapidadas, enquanto a arte sacra clássica revela artistas com um talento sublime. A arte religiosa é um reflexo da essência humana, um processo interno do artista, sua imagem do amor divino. Ela é, assim, subordinada à religião institucional. A arte sacra está, portanto, impregnada dessas características, mas diferencia-se por ser imanente ao culto sagrado. Sua intenção é despertar nos fiéis emoções puras e singelas, revelar-lhes a visão do Paraíso ainda na Terra, um lampejo da perfeição. Mas estas obras, distintas das cristãs em geral, não devem chocar os freqüentadores das Igrejas nas quais estão expostas, nem ferir suscetibilidades, muito menos criar controvérsias ou questionar dogmas e conceitos religiosos. Seus fins são estritamente pragmáticos.

Não seria apropriado, por exemplo, rezar a Missa diante de um quadro, por maior que seja seu valor artístico. Não importa, assim, o significado estético ou o elemento sensível da obra, e sim sua capacidade de elevar os sentimentos dos que a contemplam – ela deve ser um símbolo do mistério divino. Em resumo, ela deve adequar-se às cerimônias litúrgicas, mas conservar ao mesmo tempo as qualidades estéticas do que se conhece como arte, expressando com um estilo próprio sua linguagem particular.

A Igreja sempre abrigou em seu núcleo as manifestações artísticas, mas na esfera privada dos seus rituais ela não admite princípios profanos, assim ela cria rigorosos critérios de seleção e procura discernir o que se ajusta à fé cristã e às suas tradições. Contra a iconoclastia calvinista, o Concílio de Trento destaca a importância de algumas imagens, como as de Cristo, da Virgem Maria e dos santos, sem incidir em atitudes abusivas.

O Código de Direito Canônico regula a construção de Igrejas, as imagens permitidas nos recintos religiosos, os objetos litúrgicos utilizados nos rituais, os sacrários aceitos e a manutenção deste patrimônio artístico. Acima das preferências do artista, deve estar a utilidade da obra e os interesses da comunidade cristã. Assim, não há formas fixas, cristalizadas, na Arte Sacra, não há um estilo definido. Ocorrem várias mudanças ao longo do tempo, pois a Igreja não se considera proprietária desta produção artística. Para seus representantes, o importante é se apropriar das formas e das técnicas de cada época e desta maneira melhor servir à congregação religiosa. Este critério também vale para as vestes e decorações sagradas.

Houve o predomínio, durante muito tempo, dos exageros barrocos, nascidos da ilusória idéia de que tudo relacionado a Deus deve ser excessivo, grandioso, envolto em camadas de ouro, cores e brilhos. Movimentos como os dos franciscanos pregam a simplicidade e a beleza, essência divina. Mas no Vaticano e em algumas outras importantes Catedrais vigora ainda o reinado do ouro e dos exageros formais. No Brasil, bem como em toda a América, predomina o Barroco Mineiro, com destaque para Atahide e Aleijadinho, conhecidos mundialmente. A Arte Sacra foi a primeira expressão artística no Brasil colonial.

Fonte: InfoEscola
Autora: Ana Lúcia Santana

Arte Árabe

Arábia foi o centro de uma notável civilização que rapidamente se difundiu pelo Oriente, criando um grande e poderoso império. Bastante influenciados pela arte cristã, os muçulmanos criaram também a sua arte;  acrescentaram novos elementos trazendo uma riqueza e um luxo diferente.

Além a influência bizantina predominante, a arte muçulmana acolheu sugestões de alguns países onde se instalou. Na Ásia não foi insensível às idéias persas. Na Espanha filtrou elementos dos visigodos germânicos que a haviam ocupado.

Dando às abóbodas feitio e construção diversa, produziram efeitos imprevistos com o sistema de estalactites, designação o qual ficaram sendo conhecidas. A decoração árabe é singularmente original pelo relevo dos seus motivos e pela inesgotável fantasia geométrica de que as compõe, revelando excepcional riqueza e criatividade.

Devido a uma cláusula especialmente expressa no Livro Sagrado Alcorão que proibia a representação de seres vivos, a pintura decorativa dos árabes só empregava temas geométricos, figuras abstratas, animais estilizados e estes, de tal modo que se tonavam muito difícil reconhecer-lhes a natureza no meio da composição em que se encontravam. As próprias linhas floreadas da escrita árabe adquiriram um alto valor decorativo.

A cerâmica também é bastante original, tendo adquirido grande fama as manufaturadas, conhecidas por majólica.
Caixa de marfim

Arabescos
A arte islâmica não é a arte de um país ou de um povo em particular; é a arte de uma civilização formada por uma combinação de circunstâncias históricas: a conquista do mundo antigo pelos árabes, a unificação forçada e que por sua vez foi invadido por vários povos estrangeiros.

O elemento árabe é provavelmente, em todos os tempos, o mais importante. Ele forneceu a base para o desenvolvimento da arte islâmica através da mensagem do islã, a língua de seu livro sagrado e a forma árabe da escrita. Esta última transformou-se na mais importante característica isolada de toda a arte islâmica, levando ao desenvolvimento de uma infinita variedade de ornamentação abstrata e de todo um sistema de abstração linear, peculiar às diversas formas de arte islâmica, que de uma maneira ou de outra poder ser reconhecida como de origem árabe.


AS MESQUITAS


Ao contrário da igreja cristã, a mesquita não é a morada de Deus, mas apenas o lugar de encontro dos fiéis, onde se pode orar em paz, com a cabeça voltada para a quibla, pedra que indica a direção de Meca.

 Mas o fator principal de sua originalidade sempre foi a religião maometana que se exprimiu, desde logo, no seu local de culto: a mesquita.

Os Templos chamados Mesquitas tiveram grande vastidão, mostrando no interior a enorme floresta de colunas superiormente ligadas por meio de arcos, mas de arcos cuja trajetória excedia as normas vulgarmente usadas até ali, com a forma de ferradura.

Uma das principais características é a ausência de espaços vazios. Os monumentos religiosos são constituídos pelas Mesquitas cujo protótipo é a de Córdoba, na Espanha, que tem oitocentos e cinquenta colunas de mármore. Em outras arquiteturas notam-se os palácios, como o de Alhambra, em Granada  mundialmente conhecido pela opulência da sua decoração interna, que torna assombrosa a  Sala dos Embaixadores.

O mais antigo templo islâmico El Acsa está em jerusalém, e foi erguido no fim do séc. VII. 

A Mesquita de Córdoba, tem mais de mil anos, e foi transformada em Catedral Católica desde a conquista da cidade pelos cristãos, no século XIII - é uma das mais belas obras da arquitetura árabe na Península Ibérica.

Reconhecida como a terceira maior Mesquita do mundo, sendo apenas  superada pelas de Meca e de Casablanca. Naquele tempo Córdoba era considerada a cidade mais próspera da Europa.


Sala dos Embaixadores / Palácio de Alhambra

Interior Mesquita Omíada - 705 / 715


Os arabescos e azulejos dão bem a nota discreta e fina da decoração árabe, onde, graças a esses pitorescos desenhos e engenhosa disposição de linhas não parece fazer falta a representação da criatura humana vedada pela religião muçulmana. A arte como a poesia, entre os árabes, deve muito à influência imaginativa dos persas. Nas cidades árabes medievais, ao contrário da maior parte das cidades européias, haviam escola, universidades e bibliotecas. Foram grandes desenvolvedores nas áreas da medicina, da filosofia, da matemática, da geometria e da arquitetura.

Arabescos árabes
Fonte:Blogger

Arte Marajoara


ARTE: ARTE MARAJOARA
Definição
A arte marajoara representa a produção artística, sobretudo em cerâmica, dos habitantes da Ilha de Marajó, no Pará, considerada a mais antiga arte cerâmica do Brasil e uma das mais antigas das Américas. As pesquisas realizadas pelos arqueólogos Betty Meggers (1921) e Clifford Evans (1920-1981), entre as décadas de 1940 e 1960, identificam distintas tradições cerâmicas amazônicas pelos tipos de decoração empregados. A hachurada, que remonta às primeiras ocupações da ilha, pelos ananatubas, ceramistas mais antigos da região (primeiro milênio a.C.); a borda-incisa, característica da região do Solimões; a inciso-ponteada, do baixo e médio Amazonas; a de Santarém, atribuída aos índios tapajós; e a policrômica, notável pela riqueza da decoração, complexidade de motivos, uso de cores (vermelha, branca e preta) e técnicas variadas, como modelagem, incisão e excisão. A essa tradição pertence a fase marajoara dos povos que se instalam na ilha, na região do lago Arari.

O período conhecido então como a "fase marajoara da tradição policrômica da cerâmica amazônica" (datada de 400 a 1350 de nossa era) caracteriza-se pela ampla e sofisticada quantidade de objetos rituais, utilitários e decorativos produzida por antigos ocupantes da Ilha de Marajó, na época em que se formam os grandes cacicados. São confeccionados vasilhas, potes, urnas funerárias, tangas (ou tapa-sexo), chocalhos, estatuetas, bancos etc., que podem ser acromáticos ou cromáticos e zoomorfizados ou antropomorfizados. De modo geral, a cerâmica marajoara apresenta padrões decorativos com desenhos labirínticos e repetitivos, traços gráficos simétricos, em baixo ou alto-relevo, além de entalhes e aplicações.

As controvérsias em torno da origem da cultura marajoara se sucedem. Alguns estudiosos indicam que ela se inicia com grupos em alto estágio de desenvolvimento que emigram de outras regiões da América do Sul, provavelmente da área subandina, para a Ilha de Marajó. Outros sugerem ter a cultura marajoara se originado localmente, fruto de mudanças culturais ocorridas entre as populações que habitavam anteriormente a ilha. Divergências à parte, sabe-se que os grupos responsáveis pela cerâmica marajoara da tradição policrômica concentram-se nas regiões baixas e alagadiças ao redor do lago Arari, onde constroem grandes aterros artificiais (alguns com mais de 10 metros de altura e 200 metros de comprimento) para habitação, cemitérios e realização de cerimônias. Nesses sítios os arqueólogos encontram vestígios de ocupação e ampla produção cerâmica que estimam ter sido realizada por artesãos especializados. Desse conjunto - bancos, miniaturas, estátuas, adornos labiais e auriculares etc. - destacam-se peças mortuárias e urnas funerárias, em geral encontradas com ossos e objetos pessoais. Altamente decoradas, essas peças rituais retratam imagens estilizadas de humanos e animais - muitas vezes, corujas e aves noturnas - como expressão de mitos e crenças. A representação de órgãos sexuais deixa entrever se as urnas são feitas para mulheres ou para homens. Símbolos geométricos e padrões simétricos são os motivos decorativos mais usuais. Representações femininas são recorrentes não apenas nos potes funerários, mas também nas estatuetas, podendo aparecer figuras ancestrais ou míticas, simultaneamente com traços animais e humanos.

As estatuetas são muito utilizadas nos ritos e danças, fazendo as vezes de chocalho ou de amuleto. Esses muiraquitãs1 alternam a forma de mulher acocorada, em posição de parto, ou de animais. São freqüentes as estatuetas que combinam traços masculinos e femininos, sem a cabeça. Qualquer que seja o formato escolhido, a decoração é sempre abundante, com variados motivos geométricos, empregados de modo regular e padronizado. As tangas, objetos triangulares de cerâmica utilizadas por meninos e meninas em situações cerimoniais, geralmente trazem campos decorativos demarcados, o que indica, uma vez mais, as regras definidas que presidem a composição da cerâmica marajoara.

A fase marajoara termina em torno de 1350, abandonada ou absorvida pelos novos migrantes, os aruãs, presentes na ilha na chegada dos europeus. A cerâmica marajoara pode ser conhecida por meio das grandes coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém; Museu Nacional, no Rio de Janeiro; Museu de Arqueologia e Etonologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), em São Paulo; além de museus fora do Brasil, como o American Museum of Natural History, em Nova York, e o Barbier - Mueller, em Genebra.

Os traços simétricos e cores da decoração marajoara podem ser encontrados até hoje no artesanato local de Belém e da Ilha de Marajó. Diversos artesãos, sobretudo no distrito de Icoaraci, Belém, dedicam-se à preservação e renovação da cultura marajoara. Fala-se ainda em um estilo marajoara aplicado à arquitetura e à pintura decorativa, que eclode em Belém acompanhando o boom da borracha, entre 1850 e 1910. Incorporações de aspectos do art nouveau mesclam-se, no estilo decorativo marajoara, às representações da natureza e do homem amazônicos e aos grafismos da arte marajoara tradicional, como indicam as peças de Theodoro Braga (1872-1953) e os trabalhos do português Correia Dias (1892-1935).

Notas
1 Artefato entalhado em pedra (especialmente jade, pela cor esverdeada) ou madeira, representando pessoas ou animais (rã, peixe, tartaruga etc.), ao qual são atribuídas as qualidades sobrenaturais de amuleto.

Pintores renascentistas retratados como Tartarugas Ninja

O artista neozelandês, radicado em Nova York, Owen Dippie, pintou um mural dos quatro artistas renascentistas que deram nome aos personagens das Tartarugas Ninja: Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello. Eles foram representados com as máscaras usadas pelos desenhos, ao longo de um pavilhão de uma linha férrea, no Brooklyn.

Owen Dippie e sua nova versão de Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello. (Foto: Reprodução/Facebook)


Para Dippie, seu trabalho é uma questão de respeito à arte da Renascença. “Sou um filho da cultura pop, mas me inspiro em meus heróis. Ao envolvê-los em minha arte, posso declarar meu máximo respeito da melhor forma que conheço”, declarou.

As Tartarugas Ninja foram criadas em 1983, por Kevin Eastman e Peter Laird, para os quadrinhos. Ainda na etapa inicial de criação, Eastman e Laird se viram diante do dilema de nomear os personagens. Após uma tentativa frustrada de batizá-los com nomes japoneses, os autores decidiram optar por uma homenagem a grandes artistas do Renascimento: Leonardo, Rafael, Donatello e Michelangelo.

Umas das versões mais recentes das Tartarugas Ninjas

Como a ideia de um grupo de tartarugas com nome de artistas renascentistas, que fala e pensa como humanos, come pizza, pratica artes marciais e combate o crime, parecia um pouco absurda na época, ninguém quis assumir o lançamento da HQ. A dupla decidiu, então, abrir o próprio selo, a Mirage Studios, e conseguiram que o trabalho fizesse sucesso.

Após uma tentativa frustrada de batizá-los com nomes japoneses, os autores decidiram optar por uma homenagem a grandes artistas do Renascimento

Depois disso, as Tartarugas Ninja, tornaram-se um ícone super rentável da cultura pop. Migraram para TV, em desenho animado, e ganharam adaptações cinematográficas, além de também invadir o mundo dos games.

Fonte: Pop

Arte Romana

Coliseu: marco da arquitetura romana


arte romana se destacou no período que foi do século VIII a.C. ao século IV d.C. A arte da Roma Antiga foi fortemente influenciada pela cultura e pelas crenças gregas. Um exemplo disso é a própria mitologia romana, muito parecida com a mitologia grega.

Foi através da arquitetura que a arte romana conseguiu maior expressão e significação histórica. Suas edificações eram grandiosas, fundamentadas em bases circulares e no emprego de colunas e arcos falsos para efeito de decoração. Os aquedutos, as entradas e as muralhas ainda hoje são vistos no continente europeu, demonstrando a imponência que traduziu, através dos tempos, a grandeza do que foi a civilização romana antiga.
Ponte sobre o rio Tibre, Itália
Ponte sobre o rio Tibre, Itália


Os romanos preocuparam-se com o caráter funcional e prático de sua arquitetura. Houve, por isso, uma combinação harmônica entre a beleza e a utilidade nas mais variadas edificações romanas, como: teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligaram as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadorias para outras regiões.

Templo de Vesta, a deusa do fogo na mitologia romana.
Templo de Vesta, a deusa do fogo na mitologia romana


A escultura romana foi trabalhada através de retratos e estátuas, muitas vezes apresentando uma característica fúnebre. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.
Estátua de Augusto em Roma.
Estátua de Augusto em Roma



Autora: Lilian Aguiar - Graduada em História
Fonte: Brasil Escola