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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Drogas Ilícitas


As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.

É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que necessite depositar substâncias que criam falsas necessidades no organismo.

Clique nos links a seguir e confira os efeitos das drogas no organismo:


Fonte: Logo
Autora: Gabriela Cabral

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A guerra de argumentos pró e contra a legalização da maconha

Resultado de imagem para maconha
Fonte: Exame
Uma polêmica interessante instalou-se no meio dos psiquiatras brasileiros sobre a legalização da maconha. Com os novos ventos a favor da descriminalização, a classe divide-se entre proibicionistas e antiproibicionistas, com alfinetadas de ambos os lados, enquanto circula nos bastidores a grave acusação de que o interesse econômico se sobrepõe ao rigor científico no caso dos defensores de restrições ao uso da droga.

Tudo começou com uma observação superficial do escritor Ruy Castro na coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo no início de maio de 2014. Castro perguntava: “Por que só se veem advogados, sociólogos e ex-presidentes se manifestando a favor da legalização da maconha e nenhum médico?” Rapidamente, o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp, rebateu: “Como não?” E enviou ao colunista assinaturas de cem médicos favoráveis à legalização, entre eles o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.

Em seguida, o também médico Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), entraria em cena para expor que a legalização não é ponto pacífico na classe médica. “A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até 25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade. A maconha pode desencadear as primeiras crises graves. Passamos anos esclarecendo os malefícios do cigarro, lutamos para reduzir o uso de bebida alcoólica, e a pergunta que fica é: a quem interessa e por que a legalização da maconha fumada deve ser fomentada?”

Para apimentar ainda mais a polêmica, a notícia sobre a audiência pública no Senado Federal de 20 de maio de 2014 para discutir a descriminalização do porte de maconha foi publicada no site da ABP com insultos aos participantes da mesa contrários à proibição. A jurista Maria Lucia Karam, presidente brasileira da ONG Leap (Juristas contra a proibição, na sigla em inglês), foi chamada de “bipolar”. O neurocientista Renato Malcher Lopes, professor de Neurobiologia da Universidade de Brasília, identificado no texto como “botânico”, seria “fraco”. No fim, uma afirmação: “Eles estão mostrando os dentes”.

A suspeita dos antiproibicionistas sobre a autoria da postagem recaiu na psiquiatra Analice Gigliotti, representante da ABP na audiência no Senado, mas a associação atribuiu as ofensas a uma “invasão de hackers” e repudiou os termos utilizados. “Teria sido mais honesto e adulto se eles tivessem simplesmente admitido o erro. Em vez disso, insinuaram que seus críticos hackearam o site”, disse Malcher Lopes. “A audiência foi tranquila, fiquei surpreso com o conteúdo do texto, certamente um e-mail da Analice publicado por engano.”

O psiquiatra Regis Eric Barros, que se colocou contra a posição antilegalização da ABP em artigo, sentiu-se atingido pela insinuação de que teria algo a ver com o suposto ataque hacker. “Houve, sim, essa insinuação”, diz Barros. “A ABP não se permite o diálogo. Nunca fizeram um fórum sobre a maconha, uma mesa-redonda, nunca abriram espaço para discussões. Não acho legítima a opinião contundente contrária à legalização, porque ela não foi sequer discutida.”

Maria Lucia Karam, chamada de “bipolar” no tal texto, disse que o termo era de fato ofensivo, mas não a ela, e sim àqueles que sofrem do transtorno. “Eles ofenderam pessoas que podiam ser seus pacientes. É estarrecedor algo assim vindo de psiquiatras e que esse tipo de gente represente uma categoria.”

Para ela, os proibicionistas são movidos pelo “desespero”. “A realidade tem mostrado que a legalização avança. Após mais de 40 anos de guerra às drogas, está cada vez mais claro que a proibição não leva à diminuição de circulação das substâncias, é o contrário: elas estão cada vez mais baratas, potentes e acessíveis. Uma coisa é achar que droga faz mal, outra coisa é não conseguir ver que a proibição faz mais mal ainda.”

Em meio ao tiroteio, circula nos bastidores a acusação de que a defesa da proibição ocultaria interesses de psiquiatras ligados às instituições que atendem dependentes químicos no País. Também associado à ABP, o psiquiatra Luiz Fernando Chazan, professor de Saúde Mental e Psicologia Médica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, não entra em detalhes, mas aponta a existência de outros fatores em jogo: “Há interesses políticos, religiosos e econômicos e a ciência fica em segundo plano. Uma verdade científica hoje não será verdade amanhã. Como cientista, tenho de conviver com as incertezas, não dá para ter certezas inquestionáveis”. De acordo com o psiquiatra, a ABP fecha questão em torno dos danos da maconha apesar da falta de consenso.

Segundo Silva, presidente da ABP, a entidade escuda-se em estudos científicos e também na posição do Conselho Federal de Medicina (CFM) em defesa da proibição da maconha fumada ou ingerida, admitindo apenas o uso terapêutico. “Não é verdade que não debatemos o assunto, tivemos mesas-redondas em vários congressos”, rebate. “A ABP não faz plebiscito. Se o CFM decidiu, temos de seguir, obedecer”.

Não existe uma resolução oficial do CFM sobre a maconha, apenas uma nota, publicada posteriormente ao imbróglio, na qual o conselho se posiciona contra a liberação “para uso recreativo de quaisquer substâncias que ofereçam riscos à saúde pública ou de gerar despesas futuras para nosso combalido sistema de saúde e securitário”.

O Uruguai conseguiu zerar as mortes relacionadas ao tráfico de maconha desde a legalização em dezembro de 2013, informou o secretário nacional de Drogas Julio Calzada em outra audiência pública no Senado brasileiro. Calzada deixou várias dúvidas no ar durante a sua exposição: “Qual é a questão central das drogas? O foco deve estar na substância? Nas pessoas? Na cultura? Na sociedade? Na política? Na geopolítica? Nas leis? Perguntas interessantes.

Autora: Cynara Menezes

domingo, 17 de maio de 2015

Novas drogas causam alucinações, canibalismo e podem levar à morte

Debaixo de um viaduto, em plena luz do dia, um homem se aproxima de um morador de rua idoso que cochila depois do almoço. Com movimentos rápidos, morde, mastiga e devora os olhos, bochecha, nariz e boca da vítima. Para evitar que a presa se defenda, o rapaz esmurra seu peito e lhe quebra uma costela.

O que parece ser o ataque de um canibal em um filme aconteceu de verdade em Miami (EUA), em 2012, e foi fruto da reação à ingestão do cloud nine, uma das drogas que vêm se popularizando no Brasil e preocupando médicos e familiares de jovens que ainda constituem a parcela mais expressiva de usuários em todo o mundo.

Os nomes dos entorpecentes da moda lembram itens do catálogo de uma loja esotérica — sais de banho, incenso do mal, pandora, spice, citron. E, embora divirjam nas formulações e ação alucinógena, em um aspecto eles são muito parecidos: os efeitos devastadores no organismo.

domingo, 8 de julho de 2012

Bebidas Alcoólicas

O álcool é consumido há muito tempo. Porém, antes do processo de destilação, as bebidas tinham um teor de álcool mais baixo, pois sofriam a fermentação. Eram elas a cerveja e o vinho. O álcool é uma bebida psicotrópica. Além de causar dependência, causa também mudanças no comportamento. Inicia-se com uma alteração no humor acompanhada de uma euforia, depois vem o momento da sonolência, onde o indivíduo não possui mais sua coordenação motora e apresenta comportamento depressivo. Isso acontece devido ao fato de o álcool agir diretamente no sistema nervoso central.

O álcool compromete partes do cérebro responsáveis pela memória, aprendizagem, motivação e autocontrole. É considerada uma droga depressora, ou seja, causa efeitos semelhantes aos da depressão como sonolência, tonturas, distúrbios no sono, náuseas, vômitos, fala incompreensível, reflexos comprometidos e ressaca.

As principais bebidas alcoólicas comercializadas no Brasil são: a cerveja, o vinho, o licor, a cachaça, o uísque, o conhaque e os coquetéis. Segundo pesquisas, os jovens de 13 a 21 anos têm facilidade em adquirir bebidas alcoólicas, as quais muitas vezes são permitidas ou providenciadas pelos próprios pais.

O etanol (veja ao final de Alcoóis) é o álcool mais utilizado em bebidas, combustíveis, produtos de limpeza, etc. Sua fórmula é: CH3CH2OH. Ele atinge também outros órgãos do corpo, como o coração, a corrente sangüínea, o fígado, etc.

A bebida alcoólica é consumida apenas por via oral, e dentro da sociedade atual há um estímulo muito grande ao seu consumo. Independentemente desse fator, é importante a conscientização da sociedade em relação aos perigos que o uso da droga acarreta para quem a consome.

A crise de abstinência é um comportamento diferenciado que ocorre em pessoas dependentes e que estão há algum tempo sem ingerir o álcool. É caracterizada por impaciência, ansiedade, alucinações, náuseas, convulsões, etc.

O consumo de bebida alcoólica pode causar diversas outras enfermidades como a esteatose, que é o acúmulo de gordura no fígado, a qual pode evoluir para uma cirrose. Esta, por sua vez, freqüentemente não tem reversão e só é curada através de um transplante de fígado. O doente fica com a pele amarelada, desnutrido, com a barriga inchada e sente fortes dores abdominais. Pode causar também sangramento pelo nariz e vômitos.

Outra doença comum é uma inflamação no miocárdio, chamada miocardite, que se caracteriza por tonturas e falta de ar, que por sua vez são causadas por uma arritmia cardíaca.

Pode causar, ainda, uma inflamação no pâncreas, denominada pancreatite, que se manifesta através de dores de barriga e diarréia, e caso não seja tratada pode se transformar em diabetes. A Neuropatia, que é uma alteração nos nervos, é caracterizada pela perda do tato e formigamentos nas mãos.

E, por fim, pode causar uma lesão no cérebro que compromete a memória e altera drasticamente o comportamento do indivíduo.

Fonte: InfoEscola

sábado, 23 de junho de 2012

Loló

Frascos de loló apreendidos pela polícia
O loló também é chamado de cheirinho ou cheirinho da loló. Ele é um produto volátil, composto por clorofórmio, éter e essência perfumada; e de fabricação clandestina. Em razão da sua procedência duvidosa, pode conter outras substâncias, capazes de potencializar seus efeitos tóxicos e dificultar o tratamento, em caso de intoxicação aguda.

Ele faz parte do grupo de drogas classificadas como inalantes, uma vez que sua absorção se dá por via pulmonar, a partir da aspiração, pela boca ou nariz. Pesquisas apontam que tais drogas são mais utilizadas por meninos de rua e estudantes; e costumam ser a porta de entrada para outras substâncias.

Seus efeitos são semelhantes aos de outros inalantes, como o lança-perfume: sensações de euforia e bem-estar, e que se encerram rapidamente, convidando a pessoa a aspirar novamente a substância. Fala arrastada, andar vacilante e, em muitos casos, agressividade, também são típicos. Algumas pessoas podem manifestar alucinações, ataques de pânico, e/ou ansiedade aguda; e, em situações mais extremas, convulsões, inconsciência, coma e até mesmo morte.

Arritmia cardíaca, apatia, comprometimento das vias aéreas e sistema respiratório, problemas renais e hepáticos, irritação da pele e mucosas, lesões musculares, dificuldades de locomoção; além de apatia e problemas de memória, em virtude da destruição significativa de neurônios; são os riscos a que pessoas que usam a droga frequentemente estão sujeitas.

O usuário crônico apresenta comportamento típico da dependência, como o desejo de usar a droga a todo o momento e perda de interesse por atividades que outrora eram interessantes. A interrupção abrupta do uso provoca ansiedade, tremores e insônia: sintomas típicos da crise de abstinência.

Autora: Mariana Araguaia
Fonte: Alunos Online

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cigarro

O cigarro é uma droga lícita no Brasil, e por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país. Ele é o produto de consumo mais vendido no mundo, e trás um retorno econômico muito promissor para os que o comercializam. Causa cinqüenta vezes mais mortes que as drogas ilícitas, sem contar com a perspectiva de vida dos fumantes que é reduzida em um minuto, a cada minuto que estes passam fumando.

Há centenas de substâncias nocivas na composição do cigarro, entre elas estão gases tóxicos, pesticidas, mais de quarenta substâncias cancerígenas, inseticidas, entre outros.

Há muito tempo que no Ocidente as empresas de cigarro têm ganhado lucros assustadores com o cigarro. Agora o marketing dessas empresas está direcionado para o oriente onde as mulheres até pouco tempo eram censuradas com a possibilidade de uso do cigarro. O mercado está investindo em propagandas que associam o cigarro a mulheres bonitas e bem sucedidas, para que o mesmo possa se tornar um atrativo para as mulheres orientais, além de tornar-se símbolo da igualdade entre homens e mulheres. Na África, além da epidemia de AIDS, agora nota-se também uma epidemia de tabagismo. Muitos definham até a morte por causa da fome que junta-se ao efeito do cigarro e por gastarem a maior parte da sua renda na compra de cigarros.

As pessoas que convivem com fumantes são chamados de “fumantes passivos” e estão suscetíveis a diversas doenças respiratórias e cardiovasculares. A fumaça do cigarro exposta no ambiente depois de tragada é um cancerígeno do tipo A, o mais perigoso, isso traz sérios riscos à saúde das pessoas que não são fumantes, mas convivem com um. Crianças que têm pais fumantes possuem mais chances de adquirirem algum tipo de doença respiratória.

Desde 2002, o ministério da saúde iniciou uma campanha com frases de efeito e fotos de impacto que obrigatoriamente são colocadas em cada carteira de cigarros, com o objetivo de diminuir a quantidade de dependentes do tabaco.

O vício da nicotina é muito difícil de ser abandonado, porém milhões de pessoas já o conseguiram através de diversas técnicas utilizadas pelos médicos em um tratamento que se propõe a diminuir aos poucos a quantidade de nicotina que o organismo necessita para se manter em controle. Sérias crises de abstinência podem ser controladas através de chicletes, sprays e outros métodos que trazem consigo um baixo teor de nicotina, mas que aliviam temporariamente a dependência do fumante, evitando que este volte a fumar. Tratamentos mais intensos utilizam alguns antidepressivos, mas isso só ocorre em casos de pessoas que fumam mais de 15 cigarros por dia.

É interessante procurar um profissional para acompanhá-lo em sua empreitada em busca de parar de fumar. Você, provavelmente, não vai conseguir parar de uma vez. É necessária, portanto, uma dieta, a mudança de alguns hábitos comportamentais, entre outras práticas que o ajudarão a diminuir os efeitos da ausência da nicotina. É importante estabelecer metas para ir parando aos poucos até conseguir deixar o hábito de vez.

Há diversos benefícios para uma pessoa que resolve deixar de fumar. Além das funções vitais de respiração, pressão arterial, circulação, resistência física, etc. Há um dos maiores benefícios que é a diminuição do risco de se adquirir câncer em diversos órgãos do corpo, como o pulmão, a laringe, faringe, esôfago, o pâncreas, os rins, a bexiga, a boca e o colo do útero.
Fonte: InfoEscola

domingo, 20 de maio de 2012

Clorofórmio


O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.

Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em cirurgias e partos.

O que fez com que os médicos o abandonassem como anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.

O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.

Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.

Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da exposição.

O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.

A inalação do clorofórmio causa desde excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há intoxicação.


Fonte: Brasil Escola

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Morfina


A morfina é a primeira droga, ou podemos chamar um fármaco narcótico, derivada do ópio. Foi criada em 1803, pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner, o mesmo deu nome ao remédio em homenagem ao Deus grego do sono, Morfeu.

Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.

Também serviu para o tratamento alcoolismo e consumo de ópio, verificando-se mais tarde, que não existia efeito para estes tipos de tratamentos, e sendo altamente perigosos por levar uma nova dependência por esta droga, que poderia ocorrer com os que a utilizavam.

Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice.

Os principais efeitos úteis clinicamente da morfina são:

- Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais;
- Anestesia para sedação;
- Co-adjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal;
- Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa,
- Alivia dores agudas fortes.

Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.

Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:

- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança
- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;

O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente e como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice. A falta do uso da droga causa a síndrome da abstinência, onde o usuário começa a sentir, com náuseas e vômitos, diarréia, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, calafrios, cãibras musculares, tremores, ansiedade, hipersensibilidade a dor. Podem surgir também dores abdominais, lombalgia, dores no tórax e nos membros inferiores, que podem durar de 8 a 12 dias.

Por ser uma droga não muito fácil de ser encontrada no submundo das drogas no Brasil, a dependência química ocorre mais com os médicos que tem um acesso fácil a droga.

Curiosidade

Em alguns hospitais do mundo, pode ser dado ao paciente um controle injetor de morfina, que ativada por meio de um botão, a injeta de acordo com sua vontade.

Normalmente, nestes casos existe um mecanismo de defesa ao paciente, que previne a injeção de doses elevadas, evitando-se assim de provocar sérios danos à saúde do mesmo, sendo que na grande maioria dos casos que o paciente detém o controle de injeção da mesma, existe uma redução à ansiedade dos mesmos e as doses acabam até por serem mais baixas do que se fossem ministradas pelos médicos em horas pré-determinadas.

Nos pacientes, que tem fortes dores, a euforia é muito rara ocorrer, mas há, o efeito sedativo sendo assim, o paciente limita-se a injetar a droga pressionando o botão somente quando sente dores, para poder evitar o efeito de sonolência decorrente.

Em 1874 a substância entorpecente de nome heroína, foi desenvolvida a partir da morfina.

Fonte: InfoEscola

segunda-feira, 5 de março de 2012

Lança Perfume

Lança-perfume: a droga dos carnavais

O lança-perfume é um solvente à base de cloreto de etila, éter, clorofórmio e essência perfumada, fabricado na Argentina. É armazenado em tubos de alta pressão, permitindo com que seja facilmente evaporado e inalado de forma eficaz.

Essa substância é absorvida pela mucosa pulmonar, sendo seus componentes levados, via corrente sanguínea, aos rins, fígado e sistema nervoso. Liberando adrenalina no organismo, acelera a frequência cardíaca, proporcionando sensação de euforia e desinibição ao mesmo tempo em que confere perturbações auditivas e visuais, perda de autocontrole e visão confusa.

Como seus efeitos são rápidos, os usuários tendem a inalá-lo diversas vezes, potencializando a ação de seus compostos sobre o organismo. Assim, seu uso pode desencadear em quadros mais sérios, como falta de ar, desmaios, alucinações, convulsões, paradas cardíacas e morte. Além disso, por alterar a consciência do indivíduo, permite com que este esteja mais vulnerável a acidentes.

Seu uso no Brasil se deu no início da década de vinte, no carnaval do Rio de Janeiro, no qual era borrifado nos foliões, perfumando-os e fornecendo sensações agradáveis. Aparentemente uma diversão inofensiva, seus efeitos adversos e consequências mais sérias fizeram com que, mais tarde, o presidente Jânio Quadros decretasse a proibição de seu uso em nosso país. Entretanto, o lança-perfume continuou sendo utilizado nos anos e décadas seguintes, de forma relativamente acessível, já que é contrabandeado do Paraguai e Argentina: locais estes onde sua fabricação não é proibida.

Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Krokodil


Uma nova droga tem se espalhado pela Rússia e dizimado seus usuários. Produzida a partir da mistura de comprimidos de codeína, gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho (obtido de caixas de fósforo comuns), o krokodil causa efeitos devastadores.

A vida do viciado em krokodil passa a ser produzir para consumir

A droga recebeu este nome devido às consequências comuns ao seu uso, que são pele em tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.

Utilizada, geralmente, como alternativa à heroína, a droga injetável corrói a cútis e os músculos, deixando os ossos à mostra. O composto é um derivado da morfina, a desmorfina, que é um opioide (analgésico) de oito a 10 vezes mais potente, e acaba anestesiando o local, que sofre gangrena e provoca dores insuportáveis. A pessoa apodrece até a morte.

O baixo preço da dose do krokodil, que normalmente custa cerca de R$ 10, tem servido como alternativa aos viciados em heroína, que pode chegar a R$ 170 a dose. A facilidade de adquirir os componentes químicos para a produção da droga também tem se mostrado um atrativo.

Esta imagem mostra a doença em estágio já bem avançado; depois disso, pele e músculos se desfazem e ossos ficam à mostra (Divulgação)

No entanto, enquanto os efeitos da heroína podem durar cerca de oito horas, os do krokodil chegam, no máximo, a 90 minutos. Assim, como a droga é feita em casa, em cerca de uma hora, a vida do viciado passa a ser produzir para consumir. Nestes casos, os usuários não sobrevivem mais que dois anos.

Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o vício em heroína chega a matar 30 mil pessoas por ano no país, o que representa um terço das mortes globais causadas pela droga. Como o krokodil só chegou à nação há quatro anos, os dados relativos ao seu consumo ainda não são certos. Contudo, o governo assume já ter conhecimento da sua existência. No início do ano, o presidente Dmitry Medvedev pediu a exclusão dos sites que explicam como a droga é produzida. A extinção da pílula, no entanto não foi solicitada.

Krokodil tem sido chamado de "Droga Zumbi".

Em maio, um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia anunciou que havia um projeto que permitiria a venda da codeína apenas sob prescrição médica, mas até hoje a medida não foi tomada. “Os comprimidos não custam muito, mas as margens de lucro são altíssimas. Algumas farmácias têm 25% de seus lucros na venda desses remédios. Não é do interesse das farmacêuticas que isso acabe. O governo precisa usar seu poder para regulamentar a venda”, disse em entrevista ao jornal britânico The Independent.

O porta-voz ainda adverte que, com a retirada da heroína, os sintomas de abstinência duram, em média, 10 dias. “Depois disso, ainda há um grande risco de recaída, mas a dor física deixará de existir. Com o krokodil, a dor pode durar até um mês e é insuportável. O usuário injeta a droga novamente só para deixar de sentir a dor”, afirma.


O Portal HD entrou em contato com a assessoria do Ministério da Saúde do Brasil, que não soube informar se a droga já chegou ao país.

Fonte: Hoje em Dia

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Oxi


Pior do que crack
Os primeiros relatos de consumo do oxi foram registrados no Norte do Brasil, mas, em 2011, a droga já foi apreendida em todo o país.
Apesar de ter sido apontada como uma nova droga pela mídia, o oxi é considerado por especialistas como uma variação mais barata e tóxica do crack, que combina a pasta base de cocaína com substâncias químicas de fácil acesso.
Entenda as principais características do oxi e saiba o que já foi descoberto sobre os efeitos e a proliferação da droga.
De que é feito o oxi?
O oxi é uma mistura da pasta base de cocaína, fabricada a partir das folhas de coca, com substâncias químicas de fácil acesso, como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções.
De acordo com o perito do Instituto de Criminalística de São Paulo, José Luiz da Costa, a fabricação da pasta base de cocaína - da qual também são feitos a cocaína em pó, o crack e a merla - também é feita utilizando uma substância alcalina e um solvente para extrair uma maior quantidade do princípio ativo da planta, responsável pelo efeito principal da droga no sistema nervoso.
"Para se transformar em oxi, a pasta recebe novamente uma quantidade de solvente e alcalino. Só que, desta vez, são produtos como o querosene e a cal, ainda mais tóxicos do que o bicarbonato de sódio, o amoníaco e a acetona, usados para fazer o crack e na cocaína em pó", diz o perito.
Uso do oxi
A droga pode ser misturada ao cigarro comum e ao cigarro de maconha, mas, geralmente, é fumada em cachimbos de fabricação caseira, como o crack.
Segundo o psiquiatra Pablo Roig, diretor da clínica de reabilitação Greenwood, em São Paulo, o oxi libera uma fumaça escura ao ser consumido e costuma deixar um resíduo marrom, semelhante ao efeito da ferrugem em metais.
Por isso a droga recebeu o nome de oxi, uma abreviação de "oxidado".
Qual a diferença entre oxi e crack?
A principal diferença entre o oxi e o crack no mercado das drogas é o preço.
De acordo com o diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo (Denarc), Wagner Gíldice, o oxi é vendido por cerca de R$ 2 a R$ 5 nas ruas. Pedras de crack podem chegar a custar R$ 10.
O oxi é mais barato justamente porque é feito com produtos químicos que podem ser conseguidos sem fiscalização e a preços baixos. Também por causa da utilização destas substâncias químicas, ele é mais prejudicial ao organismo do que o crack.
No entanto, especialistas dizem que o efeito psicológico das duas drogas é muito semelhante, já que ambas têm o mesmo princípio ativo, que é a pasta de cocaína.
Segundo o psiquiatra Pablo Roig, tanto o crack como o oxi podem viciar os usuários mais rapidamente do que a cocaína em pó, porque chegam mais rapidamente ao cérebro.
"A cocaína absorvida em pó pelo nariz tem que passar pelo sangue até chegar ao cérebro. Por isso, ela demora mais para fazer efeitos do que crack e oxi, que são inalados e vão do pulmão diretamente para o cérebro em questão de segundos", diz.
Mas Roig diz que, uma vez no organismo, o oxi é mais letal do que o crack, por causa do alto nível de toxicidade das substâncias de que é composto.
"A toxicidade do oxi encurta a vida do usuário em 20% em relação ao crack. Os usuários de crack vivem pelo menos 5 a 6 anos, mas 30% dos usuários de oxi poderão estar mortos depois de um ano", afirmou.
Quais são os efeitos do oxi?
A psicóloga Helena Lima afirma que a droga age no sistema nervoso, proporcionando sensações variadas, que podem ir de prazer e alívio a angústia e paranoia a depender da pessoa.
"Pela descrição dos usuários, sabemos que o oxi faz efeito entre sete e nove segundos a partir do momento em que é inalado", diz.
Uma vez no organismo, a combinação de substâncias do oxi pode causar lesões sérias da boca até os rins.
"Dizemos que o oxi é artesanal por causa da sua produção, mas, em termos bioquímicos, ele é bastante complexo e sofisticado e, por isso, muito prejudicial", diz Lima.
Na boca, o querosene ou gasolina combinados com o calor provocam ferimentos nos lábios e na mucosa bucal, danificam as papilas gustativas da língua - células responsáveis pelo reconhecimento de sabores -, causam ferimentos no esôfago e corroem os dentes.
A cal virgem na droga pode provocar fibrose pulmonar, que prejudica a captação de ar pelo pulmão.
Os químicos adicionados à droga vão para o fígado, que é o órgão responsável por metabolizá-las. No entanto, a droga sobrecarrega o fígado e compromete suas funções, como a distribuição de açúcar no organismo.
Outros efeitos do oxi
Por causa disso, o uso prolongado do oxi aumenta as chances de doenças como cirrose hepática e o acúmulo de gordura no órgão.
"Muitas pessoas também misturam o oxi com o álcool, o que é ainda pior. A mistura forma uma substância chamada cocaetileno, que é altamente tóxica para o fígado. Por isso, vê-se usuários com lesões sérias no fígado em pouco tempo", diz Pablo Roig.
Quem consome oxi também está sujeito a falhas nos rins, que também ficam sobrecarregados pela alta quantidade de toxinas resultantes da combinação química da droga.
A dificuldade dos rins em eliminar as toxinas faz com que elas permaneçam circulando no sangue, causando náuseas, diarreia e problemas gastrointestinais.
Além disso, o usuário também está vulnerável aos problemas causados pelo princípio ativo da cocaína, como o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Como o oxi chegou no Brasil?
Especialistas e investigadores afirmam que o oxi começou a entrar no país pela fronteira com a Bolívia, que é o terceiro produtor de cocaína do mundo, segundo dados da ONU.
Há relatos de que o uso do oxi começou em Estados como Acre e Pará há cerca de 20 anos, mas, ao que tudo indica, começou a se espalhar pelo país nos últimos sete anos.
Um dos primeiros estudos brasileiros a mencionar a droga foi conduzido pela psicóloga e especialista em saúde pública Helena Lima, no Acre, em 2003.
"A pesquisa foi publicada em 2005 e fui muito procurada para falar sobre o oxi. No entanto, era uma droga desconhecida em um Estado pequeno no Norte do país. Por isso, ela foi ficando em segundo e terceiro plano na medida que o problema do crack cresceu", diz a pesquisadora.
Nos últimos anos, o oxi passou a ser produzido no Brasil utilizando a pasta base de cocaína conseguida através do narcotráfico e os produtos químicos locais, como cal, querosene, gasolina e solvente.
"Acho que o fator estrutural do crescimento do oxi é a fragilidade do controle dos insumos químicos. A facilidade de acesso a essas substâncias acontece no país todo", afirma Helena Lima.
Tráfico do oxi
A psicóloga diz ainda que, no Acre, a droga se espalhou através dos usuários. "O oxi passa de mão em mão, mas também podem haver criminosos e até policiais envolvidos na distribuição."
O diretor do Denarc, Walter Gíldice, avalia que há uma grande possibilidade de que organizações de narcotráfico estejam diretamente envolvidas na proliferação do oxi.
"São os grandes traficantes que detém a pasta base, então eles podem estar por trás disso. Mas o que foi apreendido aqui já está sendo produzido aqui", diz.
Mas Gíldice também alerta para o fato de que, por ser produzida artesanalmente, a droga tem características diferentes em cada Estado. "As pedras que estão sendo vendidas no Pará são diferentes das de São Paulo, por exemplo. Aqui, elas são mais parecidas com o crack do que lá."
O que está sendo feito em relação à proliferação do oxi?
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está realizando uma pesquisa de campo sobre o oxi no Brasil, a pedido da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
De acordo com Helena Lima, a pesquisa é essencial para entender como a droga está sendo produzida e a quem está atingindo em cada região do país.
"Apesar da idéia de que o oxi é uma droga mais comum entre as classes mais baixas e entre os usuários de crack, entrevistei desde analfabetos até pessoas com formação universitária usando oxi no Acre", diz a pesquisadora.
"Só é possível combater o oxi sabendo como ele penetrou em cada Estado do Brasil, e isso depende das demandas do mercado de drogas em cada região."
O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Walter Maierovich afirma que, além de campanhas que alertem sobre os perigos da droga, é preciso realizar um controle mais rígido da venda de produtos químicos de uso mais corrente, como a cal e os solventes.
As fronteiras do país, segundo Maierovich, também precisam de mais vigilância.
"Ninguém está indo nos municípios da fronteira e verificando o aumento da renda nestes municípios. Estes lugares geralmente são pequenos e têm uma movimentação de dinheiro limitada. Se, de repente, há mais dinheiro circulando do que a capacidade desse lugar, há algo errado", disse.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Skank

Droga Skank. 

Skank (também conhecida como supermaconha e skunk) é uma droga mais potente que a maconha, ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidro-canabinol).

O que torna o Skank uma forma mais concentrada de entorpecente? 

A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação em água).

Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor.

Ações no organismo: A droga começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor.

Efeitos colaterais: como já foi dito, a espécie Skank é mais entorpecente que a maconha, seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, e fazem o indivíduo ter dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios. Provoca também lapsos de memória e afeta a coordenação motora.

Em geral, os efeitos da droga Skank são semelhantes aos da maconha: excitação, aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Haxixe


Haxixe é uma substância extraída das folhas da Cannabis sativa, uma planta herbácea da família das Canabiáceas – a mesma planta usada para produzir maconha. Porém enquanto a maconha tem 4% de THC (tetrahidrocannabinol), o Haxixe concentra até 14%. No Brasil a Cannabis se adapta perfeitamente, por causa doclima tropical. O Haxixe se classifica em três tipos:
  • a erva que se obtém das folhas, caules e sementes secas da planta;
  • a resina que é feita do liquido que sai da planta;
  • e o óleo, que é a parte mais forte do Haxixe.
O consumo é feito através do fumo em cachimbos ou também ingerido sozinho ou com água em uma espécie de chá. É uma droga ilícita, sendo proibida de ser produzida, comercializada e consumida. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. O haxixe também é alucinógeno (causa alucinações aos que ingerem).

Como a maioria das drogas, o jovem além de ficar condicionado pelas reações que é causada no organismo, também ajuda a ser aceito pelo grupo de amigos que frequenta o que muitas vezes é o motivo que levam os jovens a usarem drogas para se ter um bom convívio no grupo.

O Haxixe causa muitos efeitos e alguns até variados dependendo do organismo daquele que ingere a droga. Se assemelham aos efeitos da maconha, porém muitos mais intensos devido a grande diferença de THC. Alguns dos efeitos são:
  • boca seca;
  • aumento de apetite;
  • aumento da libido;
  • sorriso involuntário;
  • perda de interesse pelos estudos ou trabalho;
  • náuseas;
  • cefaléias (dores de cabeça)
  • euforia;
  • sensação de relaxamento;
  • queda da tensão arterial;
  • noção de tempo e espaço alteradas;
  • aumento da freqüência cardíaca;
  • prejuízo da memória recente.
A Europa é o maior consumidor do mundo, sendo que o mercado domina em Portugal e Irlanda, os dois com 90%. No caso da América do Sul o Paraguai é o primeiro, seguido da Colômbia e do Brasil.

A faixa de população que usa o haxixe é a mesma que usa a maconha, porém o haxixe é mais usado entre os que já iniciaram o consumo da maconha por causar efeitos mais intensos.

Referências:
http://www.mildagarrido.hpg.com.br/maconha.htm
http://dialogodegeracoes.wordpress.com/2007/11/23/drogas-fumar-haxixe/
http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/maconha.htm
http://www2.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/alunos/drogas/haxixe.htm
http://jpn.icicom.up.pt/2005/05/06/efeitos_do_consumo_de_haxixe.html

Fonte: InfoEscola

sábado, 1 de outubro de 2011

Merla


A junção das folhas da planta Erythroxylon coca, popularmente conhecida como coca ou epadú, com alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, entre outras substâncias, formam uma consistência pastosa, com odor forte e coloração entre amarelo e marrom, chamada de merla.


Numa pasta de merla existe cerca de 40 a 70% de cocaína presente, sendo considerada uma droga altamente perigosa, que causa dependência física e psicológica em seus usuários, além de provocar diversos danos ao organismo.

A merla pode ser fumada pura ou adicionada a cigarros de tabaco ou até mesmo de maconha, sendo absorvida rapidamente pelo pulmão. Assim que chega a este órgão, a merla atinge a circulação cerebral, e seus efeitos aparecem em torno de 10 a 15 segundos depois.

Os efeitos da droga são muito rápidos e intensos. Uma sensação intensa de prazer e euforia toma conta do indivíduo, que para sentir novamente estas sensações, volta a usar a droga inúmeras vezes. O nome para essa vontade constante e repetida de utilizar a droga chama-se “fissura”, que é um desejo avassalador de sentir os efeitos do “prazer” provocados pela droga novamente.

As inalações de quantidades elevadas de merla levam o indivíduo a comportamentos violentos, aumento da irritabilidade, tremores, insegurança, alucinações e delírios. Além disto, nota-se que há um aumento das pupilas (midríase), o que prejudica a visão do usuário, como também dores no peito, contrações musculares, convulsões, taquicardia, coma e pode levar o indivíduo até mesmo a um óbito, devido à diminuição de atividade dos centros cerebrais que controlam a respiração.

Os efeitos da droga duram cerca de quinze minutos, sendo a primeira sensação a do bem-estar intenso e energia revigorada. Uma característica predominante no usuário da merla é a presença do cheiro forte de querosene, éter e outras substâncias, que o corpo exala na eliminação (pela transpiração intensa). Isto acontece devido aos produtos químicos adicionados durante a preparação da droga.

Geralmente a droga é consumida em grande parte por usuários com a faixa etária de 16 a 18 anos, prevalecendo mais em rapazes, onde o consumo é de cerca de 80%, e em 20% por mulheres. Devido a estes dados o uso da merla é relativamente fácil de ser identificado.

Infelizmente, o tratamento para os dependentes da droga é muito difícil e requer vigilância constante. Muitos não aguentam a síndrome de abstinência ou até mesmo a depressão causada pelo uso contínuo, o que leva cerca de 20% dos usuários ao suicídio.

Fonte: InfoEscola
Autora: Marina Martinez

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

LSD


LSD é uma abreviação usada para dietilamida do ácido lisérgico. Trata-se de uma droga alucinógena, sintética, isto é, fabricada em laboratório, de uso oral (é ingerida), que não possui odor, sabor ou cor, é mais comumente utilizada, por adolescentes e jovens.



Pequenas doses do LSD, em torno de 20 à 50 microgramas já produzem alterações mentais, provocando sérias distorções no funcionamento cerebral do usuário, ou melhor, alucinações, além de várias outras reações conforme veremos mais adiante.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde e as Nações Unidas o LSD é uma droga proscrita, ou seja, proibida. No Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece o uso médico, portanto, ficam proibidas a sua produção, o uso e o comércio, considerando-se crime, e caso a pessoa enquadre-se em alguma(s) dessas situações, estará sujeita às penas da lei.

Efeitos
Como acontece com todas as outras drogas, devemos considerar as condições físicas e mentais do indivíduo e a quantidade ingerida, mas de um modo geral os efeitos do LSD surgem de30 à 90 minutos após a ingestão de uma dose, durando em média 6 (seis) horas. Eles podem ser divididos em efeitos físicos e psíquicos, como seguem:

Físicos
Tremores, aumento da temperatura corporal , da freqüência cardíaca, e da pressão arterial, pupilas dilatadas, aumento da glicemia, suores, perda de apetite, náuseas, tontura, parestesia (queimação da pele), boca seca, insônia e convulsão.
O uso crônico pode resultar em fadiga e tensão podendo perdurar por vários dias.

Psíquicos
Durante o efeito do alucinógeno são produzidos fenômenos alucinatórios que envolvem alterações nas percepções: auditivas, visuais, gustativa, olfativa, táctil, perda do limite entre o espaço e o próprio corpo, podendo causar diversos tipos de acidentes: domésticos, de trabalho, automobilísticos, etc., despersonalização, sensações de pânico e medo, ou ainda sinestesias, que é uma confusão de informações sensoriais,onde as sensações auditivas,traduzem-se em imagens e estas em sons , delírio, sensações alternadas e simultâneas de alegria e tristeza, e de relaxamento e tensão, perda da coordenação do pensamento, apreensão constante.

As sensações produzidas pelo LSD, ao usuário, são “reais”, provocando medo, prazer, ansiedade, dor, e com seu uso continuado estes efeitos poderão tornar-se crônicos, causando: depressão profunda, surtos de esquizofrenia, reflexos exaltados e perda da memória.

O perigo
Apesar do LSD comumente não causar comportamentos compulsivos para sua obtenção, poderá causar uma dependência psicológica, visto que algumas pessoas não conseguem viver mais sem a droga.

No entanto, o seu maior risco não encontra-se na toxicidade ao organismo mas nos efeitos psíquicos que ela causa, pois o usuário torna-se incapaz de avaliar situações de perigo, julga-se com capacidade de força irreal, podendo envolver-se em acidentes em geral; por exemplo em uma alucinação, pretender voar e cair de uma janela, ou ignorando os perigos do mar e avançando pelas suas águas!

Além disso o uso crônico do LSD pode causar um fenômeno “perigosíssimo” de causa desconhecida, denominado de “flashback”, o qual, repentinamente, leva o indivíduo a ter todos os sintomas psíquicos do uso, porém sem tê-lo feito, podendo ocorrer à qualquer momento, inclusive durante a condução de algum tipo de veículo (carro, moto, etc.), causando acidentes graves com conseqüências muitas vezes irreversíveis, causando a sua morte e/ou invalidez ou pior ainda prejuízos à terceiros!

Alguns estudos presumem que este fenômeno possa ser desencadeado por intoxicação alcoólica, pelo uso abusivo da maconha ou por cansaço físico.

Tratamento
De longe o melhor tratamento contra as drogas é a prevenção, a busca do conhecimento, da informação, dos efeitos que causam a curto e a longo prazo na vida individual e familiar do usuário e de suas famílias, na comunidade, enfim, conhecer um pouco das conseqüências.

Atualmente vários segmentos da sociedade, como por exemplo, governamentais, religiosos, estudantis (universidades), saúde e ONGs (Organizações Não Governamentais) mobilizam-se em busca de ajudar à salvar jovens, adolescentes, adultos e crianças que entram num túnel onde na maioria da vezes precisam de outros para enxergar a luz!

Se após todas estas etapas, ainda houver um envolvimento é possível procurar um tratamento auxiliar. 

Autora: Marlene Amariz
Fonte: InfoEscola