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sexta-feira, 26 de abril de 2024

26 de Abril: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão.



Veja como cuidar e prevenir à Hipertensão Arterial.


O que causa e como prevenir?


Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a hipertensão arterial é um mal que atinge 25% da população brasileira. Por causa de sua frequência alarmante e das consequências que pode causar, o problema é lembrado no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, instituído por lei para o dia 26 de abril.


Essa data tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre os males da hipertensão e os cuidados necessários para evitá-la. Promovida pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a campanha deste ano tem como tema “Meça sua Pressão”, no intuito de estimular as pessoas a medirem sua pressão arterial regularmente.


Também conhecida como pressão alta, a hipertensão é caracterizada pela elevação da pressão do sangue. Alguns sintomas que indicam o aumento dessa pressão são a tontura, a falta de ar, as palpitações no coração e alteração na visão. Mas o que causa a hipertensão arterial?


Os fatores são diversos. Pode ser por causa do sedentarismo, de uma alimentação rica em produtos com sódio e até por causa da genética. Ela também está associada a outros problemas, como doenças renais, hormonais e uso indevido de medicamentos.


As consequências são inúmeras. Além de deteriorar a qualidade de vida da pessoa, a falta de tratamento da pressão alta pode levar aos infartos do miocárdio, aos derrames cerebrais e à insuficiência renal. É importante lembrar que a hipertensão arterial não tem cura e, por isso, deve ser tratada.


Mas como prevenir a pressão alta? Seguem algumas dicas:

• Pratique exercícios físicos. Caminhadas são muito recomendadas;


- Alimente-se bem. Evite as comidas gordurosas e dê preferência a alimentos saudáveis e ricos em nutrientes;


- Diminua a ingestão de bebidas alcoólicas;


- Evite ficar estressado.


Caso você sinta algum dos sintomas, não se automedique e procure um cardiologista. Previna-se e cuide do seu corpo!

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Fique atento aos sinais de depressão


Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar você. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

CANAL PODE FALAR
O Pode Falar, canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, nasceu da parceria do UNICEF com organizações da sociedade civil e empresas com expertise em tecnologia, e funciona de forma anônima e gratuita por meio de um chatbot batizado de Ariel por adolescentes, acessado pelo site podefalar.org.br ou pelo WhatsApp.

O “Pode falar” possui três sessões. Na primeira, “Quero me cuidar”, os usuários encontram materiais com orientação para o autocuidado. Na segunda, “Quero me inspirar”, deixam depoimentos sobre como superaram situações difíceis. E a sessão “Quero falar” direciona para o atendimento humano via chat, ofertada por pessoas formadas para trabalhar com as adolescências e juventudes num modelo multidisciplinar. O atendimento individual funciona em regime de plantão.

JESUS AMA VOCÊ!
"Nunca desista da vida, tudo é possível ao que crê. Sempre existe uma saída, Deus não se esqueceu de você!"

"Por isso não tema, pois estou com você;
não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa."
(Isaías 41:10)

 

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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Campanha "De olho nos olhinhos" alerta para o Retinoblastoma em crianças!

 


Daiana Garbin e o marido Tiago Leifert promovem a campanha "De olho nos olhinhos" para alertar sobre o retinoblastoma, um tumor ocular que acomete crianças entre 0 e 5 anos. A filha do casal, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com retinoblastoma quando tinha 11 meses e ainda está em tratamento. A falta de informação sobre a doença levou o casal a criar a campanha com o intuito de promover o diagnóstico precoce e a saúde ocular na infância.

Tiago e Daiana descobriram o retinoblastoma quando ele já estava num grau considerado avançado. “O que mais gostaríamos era de estar navegando na internet e ter tido acesso a um vídeo de um casal dizendo o que está acontecendo com a filha deles”. O vídeo postado pela família no Instagram, em janeiro de 2022, comoveu milhões de brasileiros.

No próximo fim de semana, profissionais de saúde estarão em shoppings para orientar a população sobre a doença.

“Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental divulgar informação e ficar de olho nos olhinhos”, afirma Tiago.

Daiana Garbin alerta: “Ficar atento a sinais como um reflexo branco, o "olho de gato”, e estrabismo é fundamental para ajudar a detectar não só o retinoblastoma, mas várias outras doenças. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida dos nossos filhos”.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) há entre 200 a 250 casos novos por ano no Brasil, 7.500 a 8 mil no mundo, e a grande preocupação é o diagnóstico tardio.

No Hospital do GRAACC há de 12 a 15% de retinoblastoma extraocular, o que significa um tumor avançado. A Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC explica: "Quando diagnosticado precocemente, e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%, mas a grande preocupação é quando o câncer já saiu do olho, o que chamamos de metástase. Quanto mais cedo identificar a doença, maior é a chance de cura".

Segundo o Ministério da Saúde, o SUS oferece atendimento, assistência, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.

 

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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Tantas lutas pelo comércio de especiarias e você usando tempero artificial!



Definição (o que são) e exemplos

As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram e ainda são utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz-moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.

 

As especiarias na História

Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima. O surgimento e crescimento da burguesia também aumentou a demanda por produtos considerados de luxo na época, como, por exemplo, as especiarias.

No século XV, os comerciantes de Gênova e Veneza, cidades italianas, tinham o monopólio destas especiarias. Compravam no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendiam com alta porcentagem de lucro no mercado europeu. Estas especiarias eram levadas para Europa através da rota do Mar Mediterrâneo, dominada pelos comerciantes italianos.

No século XVI, os portugueses descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos italianos. As caravelas portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias, que eram vendidas com altas taxas de lucro. Portugal se tornou uma potência econômica da época.

 

Quais riscos os temperos industrializados representam à saúde?

Os temperos industrializados são um dos alimentos mais consumidos pelo brasileiro e representam uma forma prática e rápida para serem utilizados durante o preparo das refeições. Contudo, essa praticidade pode comprometer à saúde, como aponta a nutricionista  Caroline Gargantini. “Temperos industrializados são muito práticos, além de realçarem o sabor da comida, porém, os consumidores não sabem o que ingerem - quando consomem esse tipo de produto. Normalmente, eles contém excesso de sódio, glutamato monossódico (GSM), aromatizantes e conservantes artificiais. É muito comum as pessoas relatarem mal-estar depois de ingerirem uma comida com essa substância", afirma.

 De acordo com a nutricionista, ao longo dos anos, segundo o FDA (agência regulatória para alimentos, medicamentos e cosméticos dos Estados Unidos), alguns sintomas foram relacionados ao seu consumo como dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço, asma, palpitações e sudorese. “ Por isso, é importante evitar o consumo desses caldos de legumes em cubos e temperos prontos em pó”, pontua.

O nutricionista Rubens Gomes também enfatiza que esses produtos estimulam “doenças silenciosas” ao organismo humano. “Quando se fala em glutamato monossódico, fala-se de uma substância que causa reações adversas como as alergias cutâneas, náuseas, vômitos, enxaquecas, asma, taquicardia, tonturas e depressão”, declara. 

Mas, contudo, será que isso significa optar por comida sem sal? A educadora física Dora Rodrigues discorda. Para ela, não é preciso preciso abolir o sal, mas tomar cuidado quanto ao exagero. “Claro que o excesso do sal não é bem-vindo, aumenta a retenção de líquidos no organismo e pode elevar a pressão arterial, mas o que a maioria das pessoas não leva em consideração é que o sal entrega todos os dias um mineral fundamental e essencial para a ativação do metabolismo,  que é o Iodo”, afirma. Dora destaca ainda que o equilíbrio entre o uso do sal, a variação e abundância de temperos naturais ressaltam os sabores dos alimentos e favorecem o fornecimento de micronutrientes fundamentais para a saúde. 

 

Alhos fritos vendidos em supermercados

Além dos temperos industrializados, alhos fritos encontrados em supermercados também devem ser evitados, de acordo com os especialistas. “A primeira vista, esses produtos parecem inocentes e muito práticos, mas ao verificar o rótulo, notamos que também tem sódio. Contudo, o mais preocupante, é perda do valor nutricional. Logo de início, 90% da alicina [agente antibacteriano, dentre outros benefícios] existente no alho cru, é perdida. E depois de 45 dias de armazenamento essa substância é inexistente”, pontua a nutricionista Caroline Gargantini.

A especialista ainda ressalta que todo tipo de preparação com o alho, leva a perdas nutricionais e funcionais, mas a situação se agrava, de fato, quando ocorre a fritura. “O mais recomendado é colocar o tempero junto com a comida para cozinhar”, complementa. 

 

Substituir o tempero industrializado por opções naturais 

O nutricionista Rubens Gomes orienta optar pelo sal (sem exageros), além de temperos naturais que incluem opções como: coentro, salsa, cebolinha, manjericão, cardamomo, orégano, alho, etc. “Essas alternativas conferem  sabor inigualável e podem fornecer micronutrientes importantes à saúde, ao contrário dos temperos industriais artificiais”, afirma. 

Já Carolina Gargantini também cita especiarias como alecrim, orégano, dentre outros. “Então, a dica é que sempre que possível, cozinhe com alimentos frescos, naturais e saudáveis. Planeje sua refeição. Invista na sua qualidade de vida e sua saúde agradecerá”, finaliza.

 

 

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domingo, 31 de julho de 2022

Vírus Sincicial Respiratório (VSR): pouco conhecido, mas pode ser muito perigoso!

 


Ele é um vírus que pode ocasionar uma infecção aguda nas vias respiratórias e pulmões de bebês e crianças. É um vírus comum e ao longo da vida todas as pessoas serão infectadas ao menos uma vez por ele, mas requer atenção e cuidados especiais.


O VSR causa a bronquiolite, uma das doenças que mais provoca internações em bebês com menos de um ano.


Apesar das infecções respiratórias poderem ocorrer em qualquer período do ano, o início do outono e inverno devido às baixas temperaturas, tornam-se a época em que essas infecções são mais frequentes.


SINTOMAS

Começa com coriza e talvez febre baixa, como um início de gripe, e pode originar outros sintomas, sendo eles:

  • Dificuldade para respirar
  • Chiado no peito
  • Dificuldades para mamar
  • Dor de cabeça e garganta
  • Perda de apetite
  • Cansaço
  • Tons azulados na pele


QUEM ESTÁ SUJEITO?

As crianças, especialmente recém-nascidos são mais propensos a manifestar a infecção, pois ainda não possuem um sistema imunológico completamente desenvolvido.


A contaminação pode acontecer de um adulto com um quadro leve para uma criança, de uma criança para outra e assim por diante, é comum principalmente em crianças que já vão à escolinha.


SAZONALIDADE




DIAGNÓSTICO

O médico, quando suspeitar de infecção por VSR, deve fazer exame físico e, dependendo dos sintomas apresentados, pedir alguns exames laboratoriais ou de imagem.


PREVENÇÃO

É importante sempre manter cuidado com a saúde e higiene das crianças, principalmente em épocas mais frias. Alguns cuidados:

  • Lavar a mão sempre que for pegar bebês e crianças
  • Evitar aglomerações com crianças
  • Evitar contato com outras pessoas gripadas
  • Amamentar até, pelo menos, um ano devido à presença de anticorpos no leite materno


TRATAMENTO

O médico vai determinar o tratamento medicamentoso recomendado para cada criança, levando em consideração os sintomas apresentados.


Além disso é fundamental que a criança se hidrate e coma bem, fique em repouso e evite contato com outras crianças. Também é muito importante manter o ambiente em que a criança está sempre limpo, desinfetado e higienizado.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Doença Mão-Pé-Boca



A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.




São sinais característicos da doença:

– febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
– aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
– erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
– mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
– por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.

Tratamento:

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Recomendações:

– nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes;
– alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir;
– bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
– lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada;
– evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
– cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
– manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
– não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
– afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas);
– lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa);
– descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.


IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
 


Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 10 de maio de 2022

10 de Maio: Dia Mundial da Luta Contra o Lúpus


O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune que acomete principalmente mulheres jovens e em idade fértil

O lúpus eritematoso sistêmico ou LES é uma doença muito heterogênea e causada por um distúrbio de autoimunidade. Pesquisadores acreditam que ele aparece em uma pessoa que tem predisposição genética quando exposta a determinados agentes do meio ambiente que “despertam” a doença (luz do sol, certos medicamentos, uso de hormônios e algumas infecções).

É uma doença de autoimunidade, ou seja, está associada à formação de anticorpos que, em vez de proteger a pessoa, agridem o seu organismo. Anticorpos são nossos “soldados de defesa” contra infecções e no lúpus, eles causam um motim… Esses anticorpos formam uma reação com componentes dos tecidos da pessoa (e esse conjunto é chamado de complexo imune) que se depositam na parede dos vasos sanguíneos causando inflamação. É por isso que o lúpus é considerado como sendo uma vasculite.

Existem vários anticorpos numa pessoa com lúpus; o mais reconhecido é o FAN ou fator antinuclear que é detectado por exames de sangue. Todavia, é bom saber que uma pessoa pode ter este FAN e vários outros tipos de doença que não são o lúpus ou, até mesmo, nem estar doente. Sozinho, um FAN positivo não quer dizer nada…. A pessoa tem que ter a clínica da doença associada para que seja LES – doença pouco comum que atinge principalmente as mulheres jovens, em idade fértil. Este mal tende a evoluir em períodos de atividade alternados com períodos de remissão. As queixas mais comuns são as de manchas na pele que pioram quando a pessoa toma sol e dores e/ou inchaços nas articulações. As manchas de pele aparecem principalmente na região do rosto (nariz e bochechas) e são chamadas de erupção em borboleta por causa do seu formato. Feridas na boca também são comuns.

Outras queixas são: cansaço, febre, anemia e perda de cabelos. Em casos mais graves podem aparecer sangramentos por diminuição das plaquetas, inchaço no corpo, pressão alta, perda função dos rins, alterações psíquicas, convulsões etc. Esta é, portanto, uma doença com gravidade muito variável. Pode ter um curso suave e não incomodar o seu portador. Existem casos, inclusive, em que fica restrito à pele. Entretanto, quando envolve órgãos nobres como coração, pulmão, cérebro e rins pode tomar uma forma bem mais agressiva. Nesses casos, o tratamento precoce e o acompanhamento pelo médico especialista (reumatologista) é muito importante.

O uso dos medicamentos é intensificado em fases em que a doença está ativa, mas com o seu controle, pode diminuir bastante. Já o tipo de medicamento a ser usado varia conforme a gravidade da doença e conforme o tipo de órgão que está sendo afetado.

 

Se você tem lúpus é bom saber algumas coisas que podem ajudar:

  1. É muito importante evitar a exposição à luz do sol ou fontes de irradiação de luz ultravioleta. Por isso use sempre o bloqueador solar várias vezes ao dia, mesmo que o tempo esteja nublado ou que fique dentro de casa. É importante que ele seja aplicado várias vezes no dia porque ele tende a sair com o suor e isso pode deixar a pessoa desprotegida. Bonés, roupas com mangas compridas e sombrinhas podem auxiliar nesta proteção.
  2. Mantenha a sua carteirinha de vacinas em dias. O lúpus pode facilitar algumas infecções e vacinas como as da pneumonia podem evitar problemas futuros. Entretanto, discuta isso com o seu médico antes de tomar qualquer iniciativa neste sentido. Não é toda vacina que um paciente com lúpus pode tomar. Existem as de vírus vivo como a de sarampo ou poliomielite (a de gotinhas) que devem ser evitadas.
  3. Mantenha-se em forma. Procure não ganhar peso, ter uma dieta saudável e fazer exercícios. O lúpus, assim como outras doenças reumáticas crônicas e inflamatórias, pode predispor a pessoa a ter mais arteriosclerose. Mantendo-se em forma a pessoa ajuda a evitar as suas consequências. De maneira geral, não existem dietas especiais a serem seguidas a não ser que você tenha envolvimento dos rins. Muita verdura e muitas frutas; pouca gordura, pouco refrigerante e menos doces são recomendados para todo mundo.
  4. Não fume. Além de outros problemas já bem conhecidos do uso do cigarro como doenças respiratórias, câncer de boca, garganta e pulmões, o fumo piora algumas manifestações da doença, principalmente as de pele. Além disso, prejudica a atuação de certos medicamentos como os antimaláricos (cloroquina e hidroxicloroquina) e favorece a arteriosclerose.
  5. Não tome remédios por conta. Às vezes, remédios que parecem relativamente “simples” como antiinflamatórios, podem causar problemas se você tiver pressão alta ou lúpus nos rins. Por outro lado, em outras situações, em que a doença é suave, eles podem ser usados. Hormônios femininos como os estrógenos, muito encontrados em certos anticoncepcionais, podem provocar a doença. Por isso, não se medique sem que o médico dê o seu aval.
  6. Uma mulher com lúpus pode ter filhos, mas a gravidez no lúpus deve ser planejada. A doença deve estar controlada por pelo menos 6 meses antes de engravidar e certos medicamentos devem ser continuados durante a gestação para evitar um surto agudo da doença neste período.
  7. Mantenha sempre os seus exames em dia e consulte regularmente o seu reumatologista.

 

Fonte: Sociedade Paranaense de Reumatologia


Entendendo o Processamento Auditivo Central (PAC)




 O que é Processamento Auditivo Central (PAC)?

É a habilidade do Sistema Auditivo Nervoso Central em utilizar a informação auditiva. Isto é, “é aquilo que o cérebro é capaz de fazer com o que ouvimos”. O Processamento Auditivo Central envolve não somente a percepção dos sons, mas mais importante do que isso, envolve como nós identificamos, localizamos,  temos atenção, analisamos, memorizamos e recuperamos a informação auditiva.

Alterações no Processamento Auditivo Central pode ser confundido com TDAH, já que dificuldades no processamento do som podem ocasionar desatenção e, consequente agitação. Ao não conseguir processar o som no tempo ou de forma adequada, a pessoa deixa de compreender a mensagem auditiva, ou fica “atrasada” no entendimento do que esta sendo dito. Facilmente esta condição leva à desatenção e agitação, especialmente em sala de aula, onde o conteúdo auditivo tem grande importância.

O que é o Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC)?

É quando a pessoa tem a queixa de não ouvir bem, mas tem audição normal, ou seja, a dificuldade está em processar auditivamente a informação recebida.

Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) é a alteração ou falta de habilidade na recepção, análise e processamento da informação que chega pela via auditiva. Há uma dificuldade em localizar, discriminar, reconhecer, memorizar e compreender a fala, mesmo quando a audição periférica está normal e outras funções cognitivas estão preservadas. Isto é, o indivíduo não consegue analisar e/ou interpretar o que ouve em situações de vida diária, de aprendizagem e durante a aquisição de linguagem.

O TPAC pode ocorrer juntamente com outras alterações tais como o Transtorno de Aprendizagem, Transtorno Específico de Linguagem (DEL) e TDAH.

O TPAC pode causar sérios impactos psicoemocionais, educacionais e sociais. Pode afetar a compreensão de fala, o desenvolvimento das habilidades lingüísticas e a capacidade de percepção dos sons, prejudicando desta forma o aprendizado escolar, já que com o TPAC o processo cognitivo se inicia com alteração.

Quais pessoas podem apresentar o TPAC?

As dificuldades no Processamento Auditivo Central podem ocorrer em crianças e adultos

Como é feita o diagnóstico do TPAC?

A avaliação é multiprofissional contando com avaliação fonoaudiológica, neuropsicológica, neurológica e psiquiátrica. No entanto, a avaliação específica do processamento auditivo é realizada por uma fonoaudióloga que realiza testes em cabine acústica, onde o indivíduo é colocado com fones auriculares através dos quais são aplicados os testes. Podem ser avaliados pessoas a partir da idade mínima de 6 anos.

Qual é o tratamento?

Todas as dificuldades que aparecem no TPAC podem ser revertidas se tratadas adequadamente por equipe multiprofissional.

O trabalho específico da fonoaudióloga é feito com mudanças no ambiente, com intervenção direta denominada Treinamento Auditivo. Este treinamento se baseia no fato de que o cérebro humano é um órgão capaz de mudar e reorganizar suas conexões neurais, e para isso ele necessita de exercícios práticos e estimulação, com estímulos verbais e não verbais em vários contextos. A intervenção indireta refere-se à orientação aos pais e aos educadores quando a adaptações na rotina diária.

Quais as manifestações no comportamento de uma pessoa com TPAC?
  • Fala muito “Hã?”, “O que?”
  • Tem dificuldades em entender piadas ou duplo sentido
  • Os problemas de matemática são difíceis de interpretar
  • Tem dificuldade em contar um fato ou história
  • Possui dificuldade em seguir uma seqüência de tarefas que lhe foi falada
  • Tem fala diferente de outras crianças da mesma idade
  • Tem dificuldades para ler ou escrever ou outras dificuldades escolares
  • Faz inversões de grafemas (letras)
  • Tem alterações na noção de lateralidade
  • Tem agitação, hiperatividade ou apatia
  • Há dificuldade em compreender a mensagem acústica em ambientes ruidosos
  • Dificuldades quanto à comunicação oral e escrita, do comportamento social
  • Na criança há dificuldade de manter a atenção durante explicações verbais
  • Dificuldades de memorizar nomes e frases
  • Atrasos no desenvolvimento da linguagem

 

Fonte: https://tdahcampinas.com.br/transtorno-do-processamento-auditivo-central-tpac/

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Arteriosclerose, aterosclerose, arteriolosclerose e esclerose calcificante da média de Monckeberg: qual a diferença?

Esta fotografia mostra uma placa aterosclerótica (ateroma; veja seta) visível em uma artéria.


 A aterosclerose é um quadro clínico no qual depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) se desenvolvem nas paredes das artérias de médio e grande porte, levando a um fluxo sanguíneo reduzido ou bloqueado. 

  • A aterosclerose é causada por lesão repetida nas paredes das artérias.
  • Muitos fatores contribuem para essa lesão, incluindo hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e níveis elevados de colesterol no sangue.
  • A obstrução dos vasos sanguíneos resultante de aterosclerose é uma causa comum de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
  • Muitas vezes, os primeiros sintomas são dores ou cãibras quando o fluxo sanguíneo não consegue suprir as demandas de oxigênio dos tecidos.
  • Para prevenir a aterosclerose, as pessoas precisam parar de fumar, melhorar sua dieta, praticar exercícios físicos regularmente e manter o controle de sua pressão arterial, nível de colesterol e diabetes.
  • A progressão da aterosclerose para essas complicações de risco à vida, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, requer tratamento emergencial.


Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países desenvolvidos, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte. Em 2016, a doença cardiovascular, principalmente doença arterial coronariana (aterosclerose que afeta as artérias que fornecem sangue ao coração) e acidente vascular cerebral (aterosclerose que afeta as artérias que se dirigem ao cérebro), causou quase 18 milhões de mortes no mundo inteiro, tornando a aterosclerose a causa principal de morte em âmbito mundial.


A aterosclerose pode afetar as artérias de médio e grande porte do cérebro, coração, rins, outros órgãos vitais e pernas. Trata-se do tipo mais importante e mais comum de arteriosclerose.
 

Arteriosclerose

Arteriosclerose, que significa endurecimento (esclerose) das artérias, é um termo geral para várias doenças em que a parede de uma artéria torna-se mais espessa e menos elástica. Existem três tipos:

  1. Aterosclerose
  2. Arteriolosclerose
  3. Arteriosclerose de Mönckeberg


Aterosclerose, o tipo mais comum, significa endurecimento relacionado a placas, que são depósitos de materiais gordurosos. Ela afeta as artérias de médio e grande porte.

Arteriolosclerose significa endurecimento das arteríolas, que são pequenas artérias. Ela afeta principalmente as camadas internas e intermediárias das paredes das arteríolas. As paredes engrossam, estreitando as arteríolas. Como resultado, os órgãos abastecidos pelas arteríolas afetadas não recebem sangue suficiente. Os rins são afetados frequentemente. Esse distúrbio ocorre principalmente em pessoas que têm hipertensão arterial ou diabetes. Qualquer uma destas doenças pode afetar as paredes de arteríolas, resultando em espessamento.

A arteriosclerose de Mönckeberg afeta artérias de pequeno a médio porte. Ocorre o acúmulo de cálcio dentro das paredes das artérias, o que as torna rígidas, mas sem estreitamento. Esse distúrbio essencialmente inofensivo geralmente afeta homens e mulheres com mais de 50 anos.

 


Causas da aterosclerose

O desenvolvimento da aterosclerose é complicado, mas o evento primário parece estar relacionado a lesões sutis e repetidas no revestimento interno das artérias (endotélio) através de vários mecanismos. Esses mecanismos incluem

  • Tensões físicas decorrentes de fluxo sanguíneo turbulento (como o que ocorre no local em que as artérias se ramificam, principalmente em pessoas que têm hipertensão)
  • Tensões inflamatórias envolvendo o sistema imunológico (como quando as pessoas fumam cigarros)
  • Anormalidades químicas na corrente sanguínea (como colesterol alto ou nível alto de açúcar no sangue como ocorre no diabetes mellitus)
  • Infecções por algumas bactérias ou vírus (como Chlamydia pneumoniae ou citomegalovírus) também podem aumentar a inflamação no revestimento interno da artéria (endotélio) e levar à aterosclerose.


Formação de placas
A aterosclerose começa quando a parede da artéria lesionada cria sinais químicos que fazem com que certos tipos de leucócitos (monócitos e células T) se adiram à parede da artéria. Essas células se movem para a parede da artéria. Nessa região, elas são transformadas em células espumosas que coletam colesterol e outros materiais gordurosos e desencadeiam o crescimento de células do músculo liso na parede da artéria. Com o tempo, essas células espumosas carregadas de gordura se acumulam. Elas formam depósitos irregulares (ateromas, também chamados de placas) com uma cobertura fibrosa no revestimento da parede da artéria. Com o passar do tempo, há o acúmulo de cálcio nas placas. As placas podem se espalhar por todas as artérias médias e grandes, mas elas geralmente começam onde as artérias se ramificam.

Fatores de risco para aterosclerose

Alguns fatores de risco para a aterosclerose podem ser modificados (consulte também Prevenção de doença arterial coronariana).

Os fatores de risco modificáveis incluem

  •     Tabagismo
  •     Níveis altos de colesterol no sangue
  •     Hipertensão arterial
  •     Diabetes
  •     Obesidade
  •     Sedentarismo
  •     Baixo consumo diário de frutas e legumes


Os fatores de risco que não podem ser modificados incluem

  •     Ter histórico familiar de aterosclerose precoce (ou seja, ter um parente próximo do sexo masculino que desenvolveu a doença antes dos 55 anos ou uma parente próxima que desenvolveu a doença antes dos 65 anos)
  •     Idade avançada
  •     Ser do sexo masculino


Há muitos fatores de risco que ainda estão sendo estudados, como níveis elevados de proteína C reativa (uma proteína inflamatória) no sangue, níveis elevados de alguns componentes do colesterol, como apolipoproteína B ou lipoproteína (a), e fatores psicossociais (como ansiedade ou baixo nível socioeconômico).

Sintomas de aterosclerose

Os sintomas dependem

  1.     De onde a artéria afetada está localizada
  2.     De a artéria afetada ter sido estreitada gradualmente ou bloqueada subitamente


Sintomas de estreitamento gradual

Com o estreitamento gradual, a aterosclerose geralmente não causa sintomas até que o interior de uma artéria esteja estreitado em mais de 70%.

O primeiro sintoma de uma artéria estreitada pode ser dor ou cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue não pode suprir a necessidade de oxigênio dos tecidos. Por exemplo, durante o exercício, uma pessoa pode sentir dor ou desconforto no tórax se o suprimento de oxigênio para o coração for insuficiente. Esta dor torácica (angina) desaparece dentro de minutos após a pessoa interromper o esforço. Enquanto caminha, uma pessoa pode sentir cãibras nas pernas (claudicação intermitente), pois o fornecimento de oxigênio para os músculos da perna é inadequado. Se as artérias que fornecem sangue a um ou ambos os rins sofrerem estreitamento, podem ocorrer insuficiência renal ou pressão arterial perigosamente elevada.
  

Sintomas de bloqueio arterial súbito

Se as artérias que irrigam o coração (artérias coronarianas) forem bloqueadas repentinamente, pode ocorrer um ataque cardíaco. A obstrução das artérias que irrigam o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral. A obstrução das artérias das pernas pode causar gangrena de um dedo do pé, do pé ou da perna.

 

Diagnóstico de aterosclerose

  1.     Exames de sangue para pesquisar fatores de risco para aterosclerose
  2.     Exames de imagem para detectar a presença de placas perigosas


A forma como a aterosclerose é diagnosticada depende de a pessoa estar tendo sintomas.
  

Pessoas com sintomas

As pessoas que têm sintomas que sugerem uma artéria bloqueada devem realizar testes para identificar a localização e a extensão do bloqueio. São utilizados testes diferentes, dependendo do órgão que parece estar envolvido. Por exemplo, se os médicos suspeitam de um bloqueio de uma artéria no coração, eles costumam fazer um eletrocardiograma (ECG), exames de sangue para verificação da presença de substâncias (marcadores cardíacos) que indicam lesão cardíaca e, às vezes, um teste de esforço ou cateterismo cardíaco.

As pessoas com artérias ateroscleróticas em um órgão muitas vezes têm aterosclerose em outras artérias. Portanto, quando os médicos descobrem um bloqueio aterosclerótico em uma artéria — por exemplo, na perna — eles costumam fazer testes para procurar bloqueios em outras artérias, como as do coração.

Os médicos também testam certos fatores de risco em pessoas que têm uma obstrução aterosclerótica. Por exemplo, eles medem os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.

Como algumas placas nas artérias são mais propensas a se desprenderem e desencadearem a formação de um coágulo do que outras, os médicos às vezes fazem testes para procurar essas placas perigosas. Nenhum teste é definitivo, mas os médicos estão usando angiografia por tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia intravascular (que usa uma sonda de ultrassom instalada na ponta de um cateter inserido dentro de uma artéria) durante os procedimentos de cateterismo cardíaco e angiografia coronariana, bem como uma série de outros exames por imagem e exames de sangue.

 

Pessoas sem sintomas (triagem)

Em pessoas que têm alguns fatores de risco para aterosclerose, mas não apresentam sintomas, os médicos costumam realizar exames de sangue para medir os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.

Alguns médicos recomendam exames de imagem para procurar obstrução aterosclerótica em pessoas que apresentam fatores de risco, mas não apresentam sintomas, como parte de uma estratégia de prevenção. Esses testes incluem uma TC de feixe de elétrons do coração e ultrassonografia das artérias no pescoço (carótidas). A TC também pode ser usada para detectar placas endurecidas (calcificadas) nas artérias coronarianas. O resultado desse exame é, às vezes, chamado de pontuação de cálcio. Uma ultrassonografia das artérias carótidas pode detectar espessamento da parede arterial, o que sugere aterosclerose. No entanto, muitos médicos acreditam que esses testes raramente influenciam o aconselhamento que eles dariam com base em outros testes mais facilmente reconhecidos e nos fatores de risco da pessoa.

 

Prevenção e tratamento de aterosclerose

  •     Alterações no estilo de vida reduzem o risco de complicações
  •     Às vezes medicamentos


Para ajudar a prevenir aterosclerose, as pessoas precisam

  •     Seguir uma dieta saudável
  •     Exercício
  •     Perder peso
  •     Parar de fumar
  •     Reduzir os níveis de colesterol LDL
  •     Reduzir a pressão arterial
  •     Reduzir os níveis de glicose no sangue
  •     Às vezes, tomar medicamentos, tais como uma estatina


Manter uma dieta saudável pode ajudar a diminuir o risco de aterosclerose. Uma dieta pobre em gorduras saturadas, carboidratos refinados e álcool e rica em frutas, legumes, verduras e fibras diminui o risco de doença cardiovascular. Dieta saudável e exercícios podem promover a perda de peso se uma pessoa estiver com sobrepeso ou obesa.

As pessoas que fumam devem parar. As pessoas que param de fumar têm apenas metade do risco das pessoas que continuam fumando, independentemente de quanto tempo elas fumaram antes de pararem de fumar.

As pessoas que têm hipertensão arterial devem reduzir sua pressão arterial recorrendo a mudanças no estilo de vida e medicamentos. As pessoas que têm diabetes devem manter um controle rigoroso de seu açúcar (glicose) no sangue.

As pessoas que têm alto risco de desenvolverem aterosclerose também podem se beneficiar de certos medicamentos. Entre os medicamentos úteis estão as estatinas, que diminuem o colesterol (mesmo se os níveis de colesterol estiverem normais ou apenas discretamente elevados) e, em alguns casos, aspirina ou outros medicamentos antiplaquetários (medicamentos que impedem que as plaquetas se agrupem e formem bloqueios nos vasos sanguíneos). A aspirina e outros medicamentos antiplaquetários podem causar sangramento; portanto, esses medicamentos devem ser tomados apenas se os pacientes estiverem em alto risco de aterosclerose. Alguns medicamentos usados ​​para tratar a hipertensão arterial e alguns usados para tratar diabetes também ajudam a reduzir o risco de aterosclerose.

 

Tratamento das complicações da aterosclerose

Quando a aterosclerose se torna grave o suficiente para causar complicações, as próprias complicações devem ser tratadas. As complicações incluem

  •     Angina
  •     Ataque cardíaco
  •     Arritmias cardíacas
  •     Insuficiência cardíaca
  •     Doença renal crônica
  •     Acidente vascular cerebral
  •     Cãibras nas pernas (claudicação intermitente)
  •     Gangrena


Fonte: MSD

terça-feira, 26 de abril de 2022

26 de Abril: Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

 


 

A doença já atinge mais de 35% da população brasileira, além de ser responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no país

Nesta terça-feira, 26 de abril, acontece o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Para conscientizar a população sobre a importância da data, devido à relevância do problema no Brasil, o cardiologista do HCor, Dr. Celso Amodeo, alerta que a doença já atinge 35% da população brasileira, além de ser responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no país.

Prevenir e controlar os índices de hipertensão é de suma importância, já que, segundo dados do Ministério da Saúde, os problemas cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 300 mil mortes por ano no Brasil. Além disso, 50% dos hipertensos no Brasil ainda não sabem que têm o problema.

Também conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial pode acometer crianças, adolescentes, adultos e idosos de ambos os sexos. Silenciosa, a doença provoca o estreitamento das artérias e faz com que o coração precise bombear o sangue com cada vez mais força para impulsioná-lo por todo organismo e depois recebê-lo de volta.

“Esse processo dilata o coração, danifica as artérias e, consequentemente, favorece a ocorrência de ataques cardíacos e derrames cerebrais. Uma pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg)”, esclarece Dr. Amodeo.

Há fatores ambientais, comportamentais e genéticos que possuem grande participação no desenvolvimento da hipertensão durante toda a vida. A obesidade, o sedentarismo, tabagismo, estresse e hábitos alimentares inadequados como ingestão elevada de álcool, sal e gordura estão no topo dos principais fatores de risco que favorecem o aumento da pressão arterial.

De acordo com a nutricionista e gerente de Nutrição Assistencial do HCor, Rosana Perim, a maior parte das modificações de estilo de vida está relacionada ao controle alimentar tanto quantitativo como qualitativo, por meio de medidas dietéticas específicas visando não apenas a redução dos níveis da pressão arterial, mas também a incorporação de hábitos alimentares permanentes.

 Mais sabor, menos sal: o sal de cozinha é um tempero universal e muito importante na culinária brasileira, mas também considerado um dos vilões para a nossa saúde quando consumido em excesso. Na alimentação, o sal é a principal fonte de sódio, presente naturalmente em alguns alimentos ou acrescido nas preparações para dar sabor e auxiliar na conservação. A população brasileira consome em média 12g de sal/dia, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Guia Alimentar do Ministério da Saúde é de 5g de sal/dia (= 1 colher de chá) o que corresponde aproximadamente 2,0 gramas de sódio.

“O sódio não está presente somente nos alimentos salgados, mas também em enlatados, embutidos (salame, mortadela, presunto, salsicha), conservas, pipoca de microondas, macarrão instantâneo, pão francês, refrigerantes diet e zero, adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), e até mesmo em alguns doces. A informação da quantidade de sódio está presente nos rótulos, portanto fique atento e leia sempre antes de comprar ou consumir algum produto industrializado”, esclarece Rosana Perim.

Prefira o consumo de alimentos naturais: para se adaptar a essa recomendação de 5g/dia de sal, a nutricionista do HCor sugere as ervas aromáticas e especiarias como manjericão, tomilho, hortelã, salsa, erva-doce, louro, coentro, açafrão ou sálvia, assim como temperos do tipo pimenta do reino, curry, páprica, noz-moscada, canela, gengibre e cravo sejam utilizadas no preparo dos alimentos, a fim de melhorar o paladar da refeição sem comprometer a saúde.

Para substituir o sal de cozinha, prepare uma mistura de várias ervas aromáticas e especiarias que pode ser colocada no saleiro e utilizada à vontade na preparação e finalização de pratos. “A adoção de um plano de vida saudável é a principal conduta para prevenir e tratar a hipertensão arterial. Prefira o consumo de alimentos naturais como frutas, verduras, legumes e cereais integrais, carnes magras, aves sem pele e peixes”, sugere Rosana Perim.

Diagnóstico: diagnóstico da hipertensão é feito basicamente por meio da medida da pressão. As maneiras mais comuns são aquelas realizadas nos consultórios com aparelhos manuais ou automáticos. “Alguns casos de hipertensão são identificados por meio de aparelhos capazes de realizar aproximadamente 100 medidas de pressão em um período de 24 horas”, explica o cardiologista.

Tratamento: o tratamento da hipertensão deve ser feito, principalmente, por meio da correção de hábitos alimentares pouco-saudáveis e do combate ao sedentarismo. Porém, na maioria dos casos, também é necessário que o paciente faça uso de medicamentos vasodilatadores. “Ao tratarmos casos de pressão de alta, o objetivo é fazer com que a pressão arterial do indivíduo não ultrapasse os valores de 12 por 8”, diz o cardiologista.

Prevenção: para prevenir a hipertensão, é importante medir a pressão regularmente, principalmente na terceira idade. Afinal, a pressão também aumenta, conforme o indivíduo envelhece. Além disso, é importante praticar atividades físicas e adotar um estilo de vida saudável.

 Grupos de risco: os grupos de risco da hipertensão são diversos. Após os 65 anos, as mulheres são as mais atingidas pela doença. Já entre os jovens, o problema é mais comum em homens. Em função de fatores genéticos, o risco aumenta no caso de negros e latinos. De maneira geral, indivíduos que convivem com altos níveis de estresse, dormem pouco ou que abusam do consumo de substâncias como álcool e sal têm grandes chances de desenvolver a doença”, finaliza Dr. Amoedo.

 

Fonte: HCor 

 

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

25 de Abril: Dia Mundial de Luta Contra a Malária

 


A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

 

Agentes causadores

No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano: P. falciparum, P. vivax e P. malariae. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave. Além disso, os glóbulos vermelhos parasitados pelo P. falciparum sofrem alterações em sua estrutura que os tornam mais adesivos entre si e às paredes dos vasos sanguíneos, causando pequenos coágulos que podem gerar problemas como tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Porisso, a malária por P. falciparum é considerada uma emergência médica e o seu tratamento deve ser iniciado nas primeiras 24h do início da febre.

Já o P. Vivax, de modo geral, causa um tipo de malária mais branda, que não atinge mais do que 1% das hemácias, e é raramente mortal. No entanto, seu tratamento pode ser mais complicado, já que o P. vivax se aloja por mais tempo no fígado, dificultando sua eliminação. Alem disso, pode haver diminuição do número de plaquetas (plaquetopenia), o que poderia confundir esta infecção com outra doença bastante comum, a Dengue, retardando o diagnóstico.

A doença provocada pela espécie P. malariae possui quadro clínico bem semelhante ao da malária causada pelo P. vivax. É possível que a pessoa acometida por este parasita tenha recaídas a longo prazo, podendo desenvolver a doença novamente anos mais tarde.

 

Sintomas

Após a picada do mosquito transmissor, o P. falciparum permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por pelo menos uma semana. A seguir, surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no início, contínua, e depois com frequência de três em três dias), sudorese e dor de cabeça. Podem ocorrer também dor muscular, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Na malária cerebral, além da febre, pode aparecer dor de cabeça, ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos, podendo o paciente chegar ao coma.

Se o agente causador da malária for da espécie P. vivax os sintomas incluem mal-estar, calafrios, febre inicialmente diária (com o tempo, a febre apresenta um padrão de intervalo a cada dois dias), seguida de suor intenso e prostração. O quadro clínico da infecção por P. malariae é bem semelhante, mas geralmente com febre mais baixa que se repete a cada três dias.

 

Diagnóstico

A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região endêmica. No Brasil, por exemplo, ocorrem cem vezes mais óbitos nas áreas fora da Região Amazônica do que na região endêmica propriamente.

Por isso é importante que, pessoas com suspeita de malária que residam fora da região endêmica procurem um serviço especializado no diagnóstico e tratamento da malária, como é o caso do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro, que oferece plantão 24h, durante os sete dias da semana.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos (rapid diagnostic tests - RDTs). O diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.

 

Tratamento

O tratamento da malária visa eliminar o mais rapidamente possível o parasita da corrente sanguínea do indivíduo e deve ser iniciado o mais rapidamente possível. O tratamento imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre – é fundamental para prevenir as complicações. Se o teste de diagnóstico não estiver acessível nas primeiras duas horas de atendimento, o tratamento com antimaláricos deve ser administrado com base no quadro clínico e epidemiológico do paciente.

A OMS recomenda combinações terapêuticas à base de artemisinina (ACTs) para o tratamento da malária causada pelo parasita P. falciparum. A combinação de dois ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação faz das ACTs o antimalárico disponível mais eficaz.

A artemisinina e os seus derivados não podem ser utilizados como monoterapia oral. Formulações de dose fixa (combinação de dois ingredientes ativos diferentes em um único comprimido) são mais recomendadas do que o uso de vários comprimidos ou cápsulas, uma vez que facilitam a adesão ao tratamento.

Infecções por P. vivax devem ser tratadas com cloroquina em áreas onde o medicamento ainda é eficaz, como a maior parte do Brasil, associado à primaquina para a eliminação das formas hepáticas latentes. Em áreas resistentes à cloroquina, deve ser utilizado um ACT, combinado a outro de meia-vida longa.

O tratamento para quadros graves de malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou intravenosa), seguido de um tratamento à base de ACTs assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos orais. Na impossibilidade de tratamento injetável, o paciente deve receber imediatamente artesunato via intra-rectal e ser encaminhado o mais rapidamente possível para um local adequado para o tratamento parenteral completo.

A OMS recomenda que os programas nacionais de controle da malária acompanhem com regularidade a eficácia dos medicamentos antimaláricos.

 

Prevenção

A prevenção da malária consiste no controle/eliminação do mosquito transmissor e pode se dar por meio de medidas individuais, com uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, repelentes. Medidas coletivas incluem drenagem de coleções de água, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.

Programas coletivos de quimioprofilaxia não têm sido adotados devido à resistência do P. falciparum à cloroquina e a outros antimaláricos e à toxicidade e custo mais elevado de novas drogas. Porém, em situações especiais, como missões militares, religiosas, diplomáticas, viagens de turismo e outras, em que haja deslocamento para áreas maláricas dos continentes africano e asiático, recomenda-se entrar antecipadamente, (idealmente um mês antes da viagem), em contato com os os setores responsáveis pelo controle da malária, nas secretarias municipais e estaduais de saúde, e do Ministério da Saúde. No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) oferece serviço de aconselhamento médico a viajantes.

Tipo de doença: 
  • Doenças febris agudas
  • Doenças infecciosas
  • Doenças negligenciadas
  • Doenças parasitárias
  • Doenças tropicais
 
Agente causador: 
  • Plasmodium vivax
  • Plasmodium falciparum
  • Plasmodium malariae
 
Agente transmissor: 
  • Anopheles
  • Anófeles
 
Doenças e problemas relacionados: 
  • Câncer
  • Câncer de colo de útero
  • Câncer na região genital

 

Fonte: FioCruz