Definição (o que são) e exemplos
As especiarias são temperos
(condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes
nas comidas. Algumas especiarias também eram e ainda são utilizadas na
fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos. As principais são:
pimenta, gengibre, cravo, canela, noz-moscada, açafrão, cardamomo e
ervas aromáticas.
As especiarias na História
Na época das Grandes Navegações e
Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na
Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do
clima. O surgimento e crescimento da burguesia também aumentou a demanda
por produtos considerados de luxo na época, como, por exemplo, as
especiarias.
No século XV, os comerciantes de Gênova e
Veneza, cidades italianas, tinham o monopólio destas especiarias.
Compravam no Oriente, principalmente na Índia e China, e vendiam com
alta porcentagem de lucro no mercado europeu. Estas especiarias eram
levadas para Europa através da rota do Mar Mediterrâneo, dominada pelos
comerciantes italianos.
No século XVI, os portugueses
descobriram uma rota alternativa para chegar ao oriente, através da
navegação pela costa africana. Passaram a comprar as especiarias
diretamente na fonte e tiraram o monopólio dos italianos. As caravelas
portuguesas chegavam à Europa carregadas de especiarias, que eram
vendidas com altas taxas de lucro. Portugal se tornou uma potência
econômica da época.
Quais riscos os temperos industrializados representam à saúde?
Os temperos industrializados são
um dos alimentos mais consumidos pelo brasileiro e representam uma forma
prática e rápida para serem utilizados durante o preparo das refeições.
Contudo, essa praticidade pode comprometer à saúde, como aponta a
nutricionista Caroline Gargantini. “Temperos industrializados são muito
práticos, além de realçarem o sabor da comida, porém, os consumidores
não sabem o que ingerem - quando consomem esse tipo de produto.
Normalmente, eles contém excesso de sódio, glutamato monossódico (GSM),
aromatizantes e conservantes artificiais. É muito comum as pessoas
relatarem mal-estar depois de ingerirem uma comida com essa substância",
afirma.
De acordo com a nutricionista, ao longo dos anos,
segundo o FDA (agência regulatória para alimentos, medicamentos e
cosméticos dos Estados Unidos), alguns sintomas foram relacionados
ao seu consumo como dores de cabeça, aceleração dos batimentos
cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço,
asma, palpitações e sudorese. “ Por isso, é importante evitar o consumo
desses caldos de legumes em cubos e temperos prontos em pó”, pontua.
O
nutricionista Rubens Gomes também enfatiza que esses produtos estimulam
“doenças silenciosas” ao organismo humano. “Quando se fala em glutamato
monossódico, fala-se de uma substância que causa reações adversas como
as alergias cutâneas, náuseas, vômitos, enxaquecas, asma, taquicardia,
tonturas e depressão”, declara.
Mas, contudo, será que
isso significa optar por comida sem sal? A educadora física Dora
Rodrigues discorda. Para ela, não é preciso preciso abolir o sal, mas
tomar cuidado quanto ao exagero. “Claro que o excesso do sal não é
bem-vindo, aumenta a retenção de líquidos no organismo e pode elevar a
pressão arterial, mas o que a maioria das pessoas não leva em
consideração é que o sal entrega todos os dias um mineral fundamental e
essencial para a ativação do metabolismo, que é o Iodo”, afirma. Dora
destaca ainda que o equilíbrio entre o uso do sal, a variação e
abundância de temperos naturais ressaltam os sabores dos alimentos
e favorecem o fornecimento de micronutrientes fundamentais para a
saúde.
Alhos fritos vendidos em supermercados
Além
dos temperos industrializados, alhos fritos encontrados em
supermercados também devem ser evitados, de acordo com os especialistas.
“A primeira vista, esses produtos parecem inocentes e muito práticos,
mas ao verificar o rótulo, notamos que também tem sódio. Contudo, o mais
preocupante, é perda do valor nutricional. Logo de início, 90% da
alicina [agente antibacteriano, dentre outros benefícios] existente no
alho cru, é perdida. E depois de 45 dias de armazenamento essa
substância é inexistente”, pontua a nutricionista Caroline Gargantini.
A
especialista ainda ressalta que todo tipo de preparação com o alho,
leva a perdas nutricionais e funcionais, mas a situação se agrava, de
fato, quando ocorre a fritura. “O mais recomendado é colocar o tempero
junto com a comida para cozinhar”, complementa.
Substituir o tempero industrializado por opções naturais
O
nutricionista Rubens Gomes orienta optar pelo sal (sem exageros), além
de temperos naturais que incluem opções como: coentro, salsa, cebolinha,
manjericão, cardamomo, orégano, alho, etc. “Essas alternativas conferem
sabor inigualável e podem fornecer micronutrientes importantes à
saúde, ao contrário dos temperos industriais artificiais”, afirma.
Já
Carolina Gargantini também cita especiarias como alecrim, orégano,
dentre outros. “Então, a dica é que sempre que possível, cozinhe com
alimentos frescos, naturais e saudáveis. Planeje sua refeição. Invista
na sua qualidade de vida e sua saúde agradecerá”, finaliza.
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