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TV Cultura completa 55 anos com reprises de clássicos, novos programas e foco em infantis

 





No último sábado (15), a TV Cultura completou 55 anos. Mantida pela Fundação Padre Anchieta, a emissora prepara uma série de comemorações. Haverá a estreia de novos programas no segundo semestre e reprises para celebrar a data.

Na última segunda-feira (17), voltaram à grade da emissora, por três meses, os maiores sucessos da emissora. As atrações foram digitalizadas por meio de recursos de IA, com qualidade de som e imagem compatíveis com o 4K.

A exibição de programas infantis será em horário nobre, das 19h às 20h, e contará com "O Mundo de Beakman", "As Aventuras de Tintim", "Mundo da Lua", "Confissões de Adolescente" e "Castelo Rá-Tim-Bum". Já na madrugada, à 0h, atrações feitas para o público adulto ganham reprises, como MPB Especial, Provocações com Antônio Abujamra (1932-2015), Eureka! e Quem Sabe, Sabe!, entre outros.

É uma oportunidade para as crianças e adolescentes dos anos 90 matarem a saudade e para as novas gerações conhecerem esses clássicos da TV.


RELEMBRE (OU CONHEÇA) OS PROGRAMAS:
 
- "O Mundo de Beakman" - horário: segunda a sexta, às 19h
 
O excêntrico cientista Beakman, por meio de experimentos químicos bizarros e divertidos, ilustra conceitos básicos da ciência e da natureza.

Foto: Divulgação/TV Cultura

 
- "Confissões de Adolescente" - horário: segunda, às 19h30
 
A série narra a história e vivências de quatro irmãs: Diana, Bárbara, Natália e Carol, que vivem no bairro de Ipanema, na capital carioca, e têm hábitos e descobertas característicos de adolescentes. A série é baseada no livro Confissões de Adolescente, de Maria Mariana, e foi escrita pela própria autora em parceria com Daniel Filho e Euclydes Marinho. Fizeram parte do elenco nomes como Maria Mariana, Georgiana Góes, Deborah Secco, Dani Valente, Malu Rodrigues, Bella Camero e Luis Gustavo.
 
Foto: Divulgação/TV Cultura


- "Mundo da Lua" - horário: terça, às 19h30
 
Produzido e exibido pela TV Cultura, o seriado narra a história de Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral). Com o gravador que ganhou de seu avô, usa sua superimaginação para criar a realidade que gostaria que existisse. O elenco ainda conta com Gianfrancesco Guarnieri, Antonio Fagundes, Lucinha Lins e Laura Cardoso.

Foto: Divulgação/TV Cultura

 
 - "As Aventuras de Tintim"  - horário: quinta, às 19h30
 
A série de animação As Aventuras de Tintim, uma produção franco-canadense, deu vida aos quadrinhos de Hergé em 1991 e conta com 39 episódios. O jovem repórter ficou na tela da TV Cultura por quase 20 anos e volta em 2024.
 
Foto: Divulgação/TV Cultura
 
 
- "Castelo Rá-Tim-Bum" - horário: sexta, às 19h30
 
A série traz as aventuras de Nino, um menino de 300 anos, vindo de uma grande dinastia de feiticeiros, que mora com seus tios, os bruxos Victor e Morgana em um grande castelo. Mesmo tendo a companhia de seus tios e de animais e seres mágicos que habitam sua casa (como Mau e Gato Pintado), o menino sente falta de amigos mais normais, o que muda quando faz amizade com Pedro, Biba e Zequinha. Além das três crianças, outros personagens surgem na vida de Nino, como o entregador de pizza Bongô, a repórter Penélope e o extraterrestre Etevaldo.
 
Foto: Divulgação/TV Cultura



Em Pernambuco você sintoniza a @tvcultura através de sua afiliada no estado, a @tvnovanordeste, canal 22.2 no Grande Recife.
 

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Por que as Tartarugas Ninjas têm nomes de artistas do Renascimento?


 

Que as Tartarugas Ninjas são parte de uma franquia de sucesso todos já sabem. O que pouca gente sabe, no entanto é o motivo pelo qual seus personagens principais acabaram recebendo nomes de artistas clássicos famosos. A razão é mais simples do que se poderia imaginar: eram os artistas favoritos de seus criadores. Ou pelo menos três dos quatro eram.

 

O grupo de tartarugas mutantes nasceu de um jeito bastante inusitado e diferente. Dois amigos começaram a desenhar tartarugas humanizadas por brincadeira e, no fim, acabaram com uma história em quadrinhos delas em mãos que vendeu mais de mil cópias da edição produzida em 1984.

 

Os amigos Kevin Eastman e Peter Laird queriam, inicialmente, dar às quatro tartarugas nomes que soassem como próprios de ninjas nipônicos, mas nenhum nome japonês em que pensavam soava bom o bastante. Foi então que nomearam os personagens com o nome de seus artistas favoritos da renascença: Michelangelo, Leonardo e Rafael, em homenagem à Raffaello Sanzio (via Carpe Diem Rome).

 

Donatello, originalmente, iria se chamar Bernini em referência a Gian Lorenzo Bernini, artista barroco do século XVI. Porém, seu nome não soava bem e não terminava em “o” como os demais, prejudicando a rima. Dessa forma os criadores descartaram Bernini e batizaram a quarta tartaruga de Donatello, preferindo homenagear Donato di Niccoló di Betto Bardi, escultor renascentista italiano.

 

Na história, as quatro tartarugas recebem seus nomes de Mestre Splinter que, assim como os criadores da trama, deseja homenagear artistas que ele aprecia. A diferença é que Splinter conheceu as figuras clássicas através de um livro de artes que ele encontrou no esgoto.

 

Mas e você? Sabia sobre isso? Divida com a gente nos comentários!


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7 games que podem te ajudar a estudar para o Enem



É comum, na juventude, gostar de experimentar jogos eletrônicos. Mas, o que pouco se sabe sobre isso é que eles vão além do entretenimento, também podem proporcionar aprendizado.

Isso porque muitos jogos são embasados em fatos históricos ou falam sobre situações que podem ser correlacionadas com as disciplinas cobradas no Exame Nacional do Ensino médio (Enem).

Para ajudar os estudantes que estão se preparando para o Enem 2023, reunimos alguns jogos que podem te auxiliar a estudar assuntos importantes abordados na prova, como Segunda Guerra Mundial, História do Brasil, Revolução Francesa e até a Tabela Periódica.

Confira:

Medal of Honor
Idealizado por Steven Spielberg, Medal of Honor foi lançado em 1999, e leva os jogadores para a Segunda Guerra Mundial. No game, o tenente Jimmy Patterson, do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos, tem a missão de destruir estruturas e matar soldados dos exércitos rivais, entre eles, os nazistas.

Durante o game, os participantes são levados para eventos históricos como o “Dia D”, o desembarque na Normandia e a Batalha das Ardenas, na Bélgica.

God of War
Lançado em 2005, o jogo tem por base a mitologia grega, na qual o protagonista Kratos (ex-combatente do exército de Esparta) deseja vingança contra Ares (Deus da Guerra), que prometeu falsamente vencer uma batalha, induzindo-o a aniquilar toda a família.

O game fez tanto sucesso que foi transformado em livro de mesmo nome (lançado no ano de 2010), proporcionando a criação de uma sequência de jogos, nos quais os participantes podem conhecer mais detalhes sobre a Grécia Antiga, além de seus mitos, deuses e a relação entre homens e as divindades da Antiguidade.

Geografia Mundial
O jogo de perguntas ajuda o jogador a compreender informações importantes sobre diversos países a partir de diferentes opções de quiz, como localização no mapa, população, capital, moeda, chefe de estado e densidade demográfica.

Xenubi - Tabela Periódica
Destinado para quem deseja aprender sobre as propriedades da tabela periódica, o Xenubi permite que o jogador exercite seus conhecimentos a partir da análise da posição dos elementos. O jogo está disponível para Android e iOS.

A Pequena Grande Crise
Neste game, o jogador assume o papel de presidente do Banco Central e da União Europeia, sendo responsável por salvar a economia global. Por conta dos desafios da plataforma, é possível treinar habilidades de história, geografia e matemática durante o jogo.
 
Enem Wars
O game combina o estilo do clássico Space Invaders com interpretação de texto. Durante a partida, o jogador precisa fortalecer sua nave na luta contra os meteoros que caem, e pelo caminho, encontra alguns livros e, ao pegá-los, deve responder uma questão sobre literatura. Se acertar, fortalece sua nave para conseguir fazer mais pontos.

StopotS
“StopotS” é uma versão digital do clássico jogo de “Stop”, chamado também “Adedonha” ou “Adedanha”. Ele está disponível para Android e iOS, mas também é possível jogar através do site, em um navegador, pelo PC. Assim como a versão analógica do jogo, é necessárias ao menos duas pessoas para disputar uma partida (Dá até para você convidar aquele amigo que também está precisando de uma força nos estudos). É um excelente jogo para exercício de vocabulário, raciocínio lógico e treino de digitação rápida, seja nos celulares ou computadores, além de testar diversos conhecimentos gerais.

Equilíbrio é tudo
A pedagoga Erica Viana, aponta alguns benefícios trazidos através dos jogos digitais. Para ela, os jogos ajudam, de certa forma, no desenvolvimento de habilidades muito úteis para o ser humano como um todo.

“O jogo desenvolve habilidades cognitivas, sociais, emocionais e éticas. Você aprende a planejar, tomar decisões, saber resolver problemas, usar a criatividade na resolução desses problemas, coisas exigidas pelo mundo moderno”, afirmou. 

Erica, no entanto, aponta alguns ajustes necessários para que se tenha qualidade de estudo ao utilizar esses games como ferramenta de estudo. “Para utilizar jogos a seu favor no seu aprendizado e se dar bem numa prova como o Enem, eu tenho que ter equilíbrio para organizar meus estudos, trabalhar o meu emocional para que se tenha foco e resultados. Quando trabalhamos essas habilidades humanas, o seu cérebro funciona melhor, e isso ajuda você a entender o por quê das coisas, que é hoje o que o Enem pede, uma interpretação da vida real”, disse.

Apesar dos benefícios, a pedagoga alerta em relação ao tempo de exposição a esse jogos eletrônicos. Segundo ela, deve se tomar cuidado para não confundir tempo de estudo com uma simples competição entre amigos.

“Tem que haver um limite de tempo que seja confortável, até porque não se trata de uma olimpíada, é um tempo de estudo, e deve ser utilizado como qualquer outro material de estudo. Se você estuda, por exemplo, quatro horas por dia, estude duas horas com materiais físicos e duas horas através desses jogos digitais” orienta.
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"Super Mario Bros" estreia nos cinemas brasileiros nesta quarta-feira (5); confira a crítica

 


Adaptar um jogo de videogame se provou um campo de minas explosivas. É difícil lembrar de cabeça algum título que tenha rendido uma boa experiência como obra da sétima arte, seja para os fãs de longa data, o público mais casual, ou ambos. Logo vem à mente o recente “The Last of Us”, aclamada série da HBO adaptando o jogo homônimo da Naughty Dog - mas este por si só já trazia consigo uma cinematografia inerente.

Como adaptar um tradicional jogo de plataforma, que não é exatamente conhecido por ter um roteiro ou personagens com arcos pré-estabelecidos, e sem manchar a imagem de uma das propriedades intelectuais mais amadas de todos os tempos? É com essa bagagem que o novo “Super Mario Bros” chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quarta-feira (5) - e ele até consegue carregá-la.

Quem for aos cinemas esperando uma grande história, está indo ao filme errado. A franquia dos irmãos encanadores da Nintendo nunca foi realmente conhecida por seus roteiros, sendo até hoje uma resistência dos formatos mais tradicionais de jogo, ainda que traga inovações no gênero com títulos como “Mario Odyssey”, do Nintendo Switch.

E o longa se apropria desse mesmo fio condutor narrativo simples para guiar sua aventura. Após descobrir um cano que leva a outros mundos, Mario se encontra no Reino dos Cogumelos, e precisa da ajuda da princesa Peach para salvar seu irmão, Luigi, perdido no Reino das Sombras, dominado pelo conquistador Bowser. Peach, por sua vez, também está à procura de aliados para salvar seu reino, o que coloca ambos no mesmo caminho.

O filme conhece seu público, o que não é de se espantar pela escolha da Nintendo de se juntar ao estúdio responsável por sucessos como a série “Meu Malvado Favorito” e “Minions”. Até para manter os enxutos 90 minutos de duração, o filme não investe muitos esforços ou tempo para unir os heróis ou até criar conflitos além do superficial entre os personagens que todos já conhecem e esperam ver juntos.

Bowser é o único que chacoalha essa noção, ganhando uma camada cômica além do sequestrador de princesa (surpreendentemente preocupado com consentimento), e roubando a cena com números musicais - afinal, não é para menos que o ator e cantor Jack Black tenha sido escalado para dar vida ao vilão no idioma original.

Os personagens não apenas terem personalidade, mas também uma dinâmica divertida de se acompanhar é um entre os dois principais méritos do longa, sendo o outro o de incorporar as mecânicas e elementos dos múltiplos jogos da franquia a um mundo vivo, se tornando ainda mais encantador por não ser apenas cenário, acertadamente se permitindo abraçar sua própria fantasia - uma vantagem de se optar por animação ao invés de live-action. Cada cena parece um nível diferente do game, com cenários cheios de plataformas, ‘power-ups’ e criaturas familiares da franquia, raramente sem propósito.

Os heróis estão constantemente em movimento, pulando de uma sequência de aventura para a outra sem muito respiro. Esse ritmo tão acelerado é uma consequência da história rasa, mas é proposital. O longa não parece querer muito mais além de emular a mesma experiência obtida com os videogames da franquia.

“Super Mario Bros” não é um espetáculo, mas está muito longe de ser o desastre que foi a sua primeira adaptação para live-action nos anos 1990, ou até outros filmes mais recentes inspirados em games. O longa mira no público infantil, e deve acertar em cheio, mas sendo também uma ida agradável ao cinema para o restante da família.

E quem é fã também já sabe que não deve esperar uma revolução no ‘storytelling’, mas apenas se deixar levar pela experiência. A mitologia tomando vida aliada às versões orquestradas da trilha sonora original e várias outras homenagens certamente vão lacrimejar os olhos dos mais nostálgicos.

 

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Fonte: Folha de Pernambuco

Por Guilherme Anjos